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Boletim diário de Notícias do Movimento Espírita São Paulo, SP, sábado, 04 de outubro de 2025. Compiladas por Ismael Gobbo |
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Notas |
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1. Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento. 2. Este e-mail é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes diversas via e-mail e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos de e-mail. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec. Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.
3. Este trabalho é pessoal e totalmente gratuito, não recebe qualquer tipo de apoio financeiro e só conta com ajuda de colaboradores voluntários. (Ismael Gobbo).
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Atenção |
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Publicação em sequência Revista Espírita – Ano 6 - 1863 |
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(Continua na próxima postagem)
(Texto copiado do site Febnet) |
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Julien Offray de La Mettrie. Gravação. Artista Achille Ouvré (1872-1951) d'après G.-F. Schmidt Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Julien_Offray_de_La_Mettrie.jpg
Julien Offray de La Mettrie (Saint-Malo, 25 de dezembro de 1709 - Potsdam, 11 de novembro de 1751) foi um médico e filósofo francês e um dos primeiros escritores a escrever sobre o materialismo na era do iluminismo. É considerado como um fundador da ciência cognitiva. Leia mais: https://pt.wikipedia.org/wiki/Julien_Offray_de_La_Mettrie
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Livro L´Homme Machine de La Mettrie Acesse aqui: https://gallica.bnf.fr/ark:/12148/bpt6k10558389.image
La Mettrie considera que todos os filósofos do passado foram enganados por seu raciocínio sobre o homem a priori . Somente o método empírico lhe parece legítimo. A mente deve ser considerada como uma continuação da organização sofisticada da matéria no cérebro humano: o homem é, portanto, apenas um animal superior (como o autômato de Vaucanson ). A Mettrie estende ao homem o princípio da máquina animal de Descartes e rejeita qualquer forma de dualismo em favor do monismo . Seu determinismo mecanicista naturalmente o leva a rejeitar qualquer idéia de Deus , mesmo a dos panteístas com quem ele se recusa a confundir a natureza. La Mettrie é particularmente conhecido na história da filosofia, graças ao título sugestivo deste livro. |
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O Que é o Espiritismo?. Allan Kardec. Edição em francês. Acesse: https://gallica.bnf.fr/ark:/12148/bpt6k200941x.texteImage
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Cartão postal
antigo editado por GF, n ° 53: |
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Parábola da ovelha perdida. Uma gravura de Jan Luyken ilustrando Mateus 18:12 na Bíblia Bowyer, Bolton, Inglaterra. |
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Jesus e Kardec, Jesus: quadro de Maria Tereza Braga e Kardec: copiado da Wikipedia |
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O Evangelho segundo o Espiritismo. Por Allan Kardec. Tradução de Evandro Noleto Bezerra. FEB – Federação Espírita Brasileira |
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CAPÍTULO XI ---------- Amar o próximo como a si mesmo
- o mandamento maior. Fazermos aos outros o que gostaríamos que os outros nos fizessem. Parábola dos Credores e dos Devedores - Daí a César o que é de César – Instruções dos Espíritos: A lei de amor – O egoísmo – A fé e a caridade – Caridade para com os criminosos- Deve-se expor a vida por um malfeitor?
Deve-se expor a vida por um malfeitor?*
15. Um homem se acha em perigo de morte; para o salvar, outro tem que expor a vida por ele. Sabe-se, porém, que aquele homem é um malfeitor e que, se escapar, poderá cometer novos crimes. Apesar disso, o outro deve arriscar-se para o salvar? Esta é uma questão muito grave e que naturalmente se pode apresentar ao espírito. Responderei, de acordo com o meu adiantamento moral, já que se trata de saber se se deve expor a vida, mesmo por um malfeitor. O devotamento é cego; socorre-se um inimigo; deve-se, portanto, socorrer o inimigo da sociedade, numa palavra, a um malfeitor. Julgais que é somente à morte que se arranca esse infeliz? É, talvez, a toda a sua vida passada. Imaginai que nos rápidos instantes que lhe arrebatam os derradeiros minutos de vida, o homem perdido volta ao seu passado ou que, antes, este se ergue diante dele. A morte, talvez, lhe chegue cedo demais; a reencarnação poderá ser terrível. Lançai-vos, então, ó homens, vós a quem a ciência espírita esclareceu; lançai-vos, arrancai-o à sua danação e, talvez esse homem, que teria morrido a blasfemar, se lançará nos vossos braços. Todavia, não deveis indagar se o fará, ou não; socorrei-o, porque, salvando-o, obedeceis a essa voz do coração, que vos diz: “Podes salvá-lo, salva-o!” – Lamennais. (Paris, 1862.)
------------------------------- Concluido o Capítulo XI Amar o próximo como a si mesmo Próximo Capítulo XII Amai os vossos inimigos
(Copiado de O Evangelho segundo o Espiritismo. Por Allan Kardec. Tradução de Evandro Noleto Bezerra. FEB – Federação Espírita Brasileira) |
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Hugues Felicité Robert de Lamennais em óleo sobre tela por Ary Scheffer Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Hugues_Felicit%C3%A9_Robert_de_Lamennais.PNG
Hughes Félicité Robert de Lamennais (Saint-Malo, 19 de junho de 1782 - Paris, 27 de fevereiro de 1854), foi um filósofo e escritorpolítico francês.[1] Nascido em uma família de armadores de Saint-Malo, foi educado por seu irmão João e tornou-se padre[1] escritor brilhante, tornou-se uma figura influente e controversa na história da Igreja católica francesa. Juntamente com seu irmão Jean, concebeu a ideia de reviver o Catolicismo Romano como uma chave para a regeneração social. Chegaram a esboçar um programa de reforma, sob o título "Reflexão do estado da Igreja…", no ano de 1808. .............................. ..................... ................
Leia mais: https://pt.wikipedia.org/wiki/Lamennais
O Papa Gregório XVI desautorizou as opiniões de Lamennais na Encíclica "Mirari vos", em Agosto de 1831. Não houve uma citação específica a ele e nem a seu jornal, mas tão somente uma censura implícita a ambos. Inicialmente, Lamennais suspendeu a distribuição do jornal, submetendo-se; mais tarde deixou a Igreja e defendeu a própria posição na obra "Paroles d'un croyant" (Palavras de um crente), condenada explícitamente na Encíclica "Singulari nos", em Julho de 1834, sendo citados tanto o autor quanto a obra. Incansável, ele se devotou à causa do povo, colocando sua pena a serviço do Republicanismo e do Socialismo. Escreveu obras como "O Livro do Povo" (1838), "Os afazeres de Roma" e "Esboço de uma Filosofia". Chegou a ser condenado à prisão mas, já em 1848 foi eleito para a Assembleia Nacional, aposentando-se em 1851. Por ocasião de sua morte, não desejando se reconciliar com a Igreja, foi sepultado em uma cova de indigente. Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Lamennais
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Dirk Willems salva seu perseguidor nesta gravura da edição de 1685 do Martyrs Mirror Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Dirk_Willems
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Fé, Esperança e Caridade Artista Adèle Kindt (1804–1884) wikidata:Q2825435 Editar no Wikidata Imagem da obra de arte listada no parâmetro título desta página Título Fé, Esperança e Caridade Editar no Wikidata Tipo de objeto: pintura Editar no Wikidata Data: 1840 Editar no Wikidata Médio: óleo sobre tela Editar no Wikidata Coleção Museu de Belas Artes de Boston wikidata:Q49133 Número de acesso 1980.89 (Museu de Belas Artes de Boston) Edite isto no Wikidata Referências Museu de Belas Artes de Boston ID do objeto: 34345 Edite isto no Wikidata Fonte/Fotógrafo https://www.mfa.org/collections/object/faith-hope-and-charity-34345. Imagem/fonte: |
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Sermão da Montanha. Óleo sobre tela Carl Heinrich Bloch Imagem: http://en.wikipedia.org/wiki/File:Bloch-SermonOnTheMount.jpg
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Quadro “A ressurreição de Lázaro”. Óleo sobre tela por Léon Bonnat. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Bonnat01.jpg
Na visão Espírita o fenômeno da ressurreição de Lázaro se enquadra como possível caso de catalepsia, letargia ou morte aparente.
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Cristo Ensinando Humildade - Robert Scott Lauder Fonte: http://www.nationalgalleries.org/media_collection/6/NG%20221.jpg Autor: Robert Scott Lauder (1803–1869) wikidata:Q2158799. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Christ_Teacheth_Humility.jpg |
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O Sermão das Bem-Aventuranças. Aquarela por James Tissot Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Beatitudes#/media/File:TissotBeatitudes.JPG
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Allan Kardec (1804- 1869). Codificador do Espiritismo Imagem/fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/1/12/Hippolyte_L%C3%A9on_Denizard
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Brandura e violência |
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Há quem julgue que a brandura seja ausência de firmeza de caráter. Na realidade não é assim. Alguns a vemos como inatividade, passividade, estagnação. No entanto, serenidade é entendimento e visão. Observemos como a água branda vence a pedra dura. E o cais, parado e silencioso, contém o oceano que se move, terrível, na maré alta. Em contraposição à brandura, temos a violência e a precipitação, que causam complicações e agravam problemas. O final da história dos impulsivos, muitas vezes, é narrado por seus próprios personagens, nas penitenciárias onde se recolhem. E a biografia dos imprudentes é contada por eles mesmos, nos acidentes em que se envolvem, quando não sucumbem nas doenças que criam para si. Isso acontece, porque a irritabilidade compra cólera, a qualquer preço, na sucata das tendências inferiores que trazemos de vidas passadas. Ao realizar tal compra, ela se converte em projétil fulminante, aliando-se à impaciência, sendo incapaz de atender qualquer sinalização de prevenção ou mínimo cuidado. A brandura é a faculdade de recolher dificuldades extraindo-lhes o ensinamento. É aceitar os calhaus, transformando-os em material valioso de construção íntima. Assim como a violência, a brandura também propõe uma reação, um caminho de volta ao que recebeu. No caso da primeira, como já entendido, temos um novo projétil na direção contrária, uma explosão de volta. Na proposta da brandura, há uma devolutiva calma e inteligente. Dessa maneira, ser brando não quer dizer que não devamos enxergar perigos, ou que não os enfrentemos com seriedade. Pelo contrário, os Espíritos brandos permanecem tranquilos nas grandes perturbações como quem veste amianto em hora de incêndio, e se dirige para apagar o fogo. As criaturas serenas agem com reflexão e tolerância, sofrem sem reclamar e suportam pancadas por amor à paz dos outros. Sobretudo, sabem aguardar. Sabem aguardar o tempo claro para examinar os enigmas que se apresentam nos dias de sombra, sem a mínima intenção de se sobreporem ao interesse geral. Foi por essas razões que Jesus considerou bem-aventurados os brandos de coração. Eles possuirão a vida mais longa e melhores recursos, pois sabem cultivar a bondade, a esperança, a paciência e a brandura. Os que ainda não possuímos a virtude da brandura nos irritamos com os que a possuem. De um modo geral, os brandos não são bem quistos, nem bem aceitos. Passam, aos olhos do mundo, por tolos, indiferentes, fracos. Para os irritadiços, os brandos são ingênuos e incomodam, porém, no fundo, esses sabem que um dia precisarão alcançar também tal virtude fundamental. Desdenham, criticam, invejam, pois ainda não conseguem agir dessa forma. Que os brandos tenham paciência e que aqueles que ainda não o somos, percebamos quanto é mais seguro, mais fácil, mais inteligente, viver com brandura. Construamos um pouco de brandura todos os dias. Desaceleremos a mente. Acalmemos a alma. Cultivemos a fé e o respeito ao semelhante. A brandura nascerá sem que percebamos. Redação do Momento Espírita, com base
no cap. 53,
(Copiado de https://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=7524&stat=0) |
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Dirk Willems salva seu perseguidor nesta gravura da edição de 1685 do Martyrs Mirror Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Dirk_Willems
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O Bom Samaritano. Pintura de Joost Cornelisz. Droochsloot. Imagem/fonte:
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O mundo e o mal |
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Pelo Espírito Emmanuel. Psicografia de Francisco Cândido Xavier. Livro: Caminho, Verdade e Vida. Lição nº 30. Página 75.
“Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal”. Jesus (João, 17:15.)
Nos centros religiosos, há sempre grande número de pessoas preocupadas com a idéia da morte. Muitos companheiros não creem na paz, nem no amor, senão em planos diferentes da Terra. A maioria aguarda situações imaginárias e injustificáveis para quem nunca levou em linha de conta o esforço próprio. O anseio de morrer para ser feliz é enfermidade do espírito. Orando ao Pai pelos discípulos, Jesus rogou para que não fossem retirados do mundo, e, sim, libertos do mal. O mal, portanto, não é essencialmente do mundo, mas das criaturas que o habitam. A Terra, em si, sempre foi boa. De sua lama brotam lírios de delicado aroma, sua natureza maternal é repositório de maravilhosos milagres que se repetem todos os dias. De nada vale partirmos do planeta, quando nossos males não foram exterminados convenientemente. Em tais circunstâncias, assemelhamo-nos aos portadores humanos das chamadas moléstias incuráveis. Podemos trocar de residência; todavia, a mudança é quase nada se as feridas nos acompanham. Faz-se preciso, pois, embelezar o mundo e aprimorá-lo, combatendo o mal que está em nós.
(Recebido em email do pesquisador e divulgador espírita Antonio Sávio, Belo Horizonte, MG) |
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Uma família feliz. Óleo sobre tela de Eugenio Zampighi Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Eugenio_Zampighi_-_A_happy_family.jpg
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Velha orando. Óleo sobre tela por Theophile M. Lybaert. 1915. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Theophile_Lybaert_-_Old_Flanders.jpeg |
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Parabéns, Allan Kardec. Feliz Aniversário! Lião, França, 03-10-1804/ Paris, França 31-03-1869 |
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Ao nobre espírito Hippolyte Léon Denizard Rivail “Allan Kardec”, Codificador do Espiritismo, o nosso “muito obrigado” pelo seu trabalho incansável em prol do aperfeiçoamento da humanidade. Fiel discipulo de Jesus, alma impoluta, você foi um grande vencedor. Receba nosso ósculo respeitoso.
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Retrato de Allan Kardec apareceu na revista L'Illustration em 1869. Este artigo de imprensa comentava a morte do espírito filósofo. Data 10 de abril de 1869 Origem "World Illustration", nº 19, 3 de maio de 1869. URL: http://elib.shpl.ru/ru/nodes/13918-19-3-maya-s-289-304#page/16/mode/ inspecionar /zoom/9 Autor Charles-Jules Robert (1843–1898) wikidata:Q15407021 Depois Wikidata de A. Gilbert: Q104731908 Imagem/fonte: https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Allan_Kardec_L%27Illustration_10_avril_1869.jpg |
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Saudações a Kardec |
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(Ismael Gobo)
Ressurge a aurora, é novo sol
que se agiganta,
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Allan Kardec. Óleo sobre tela de Nair Camargo. Foto de Ismael Gobbo. |
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Placa em avenida de Lião, França, homenageando Allan Kardec. Foto Ismael Gobbo |
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O Mestre e o Apóstolo |
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Pelo Espírito Emmanuel. Psicografia de Francisco Cândido Xavier. Livro: Opinião Espírita. Lição nº 02. Página 23.
O Evangelho Segundo o Espiritismo - Cap. 1. Item 7.
Luminosa, a coerência entre o Cristo e o Apóstolo que lhe restaurou a palavra. Jesus, o Mestre. Kardec, o professor. Jesus refere-se a Deus, junto da fé sem obras. Kardec fala de Deus, rente às obras sem fé. Jesus é combatido, desde a primeira hora do Evangelho, pelos que se acomodam na sombra. Kardec é impugnado desde o primeiro dia do Espiritismo, pelos que fogem da luz. Jesus caminha sem convenções. Kardec age sem preconceitos. Jesus exige coragem de atitudes Kardec reclama independência mental. Jesus convida ao amor. Kardec impele à caridade. Jesus consola a multidão. Kardec esclarece o povo. Jesus acorda o sentimento. Kardec desperta a razão. Jesus constrói Kardec consolida. Jesus revela. Kardec descortina. Jesus propõe. Kardec expõe. Jesus lança as bases do Cristianismo, entre fenômenos mediúnicos. Kardec recebe os princípios da Doutrina Espírita, através da mediunidade. Jesus afirma que é preciso nascer de novo. Kardec explica a reencarnação. Jesus reporta-se a outras moradas. Kardec menciona outros mundos. Jesus espera que a verdade emancipe os homens; ensina que a justiça atribui a cada um pelas próprias obras e anuncia que o Criador será adorado, na Terra, em espírito. Kardec esculpe na consciência as leis do Universo. Em suma, diante do acesso aos mais altos valores da vida, Jesus e Kardec estão perfeitamente conjugados pela Sabedoria Divina. Jesus, a porta. Kardec, a chave.
Antônio Sávio de Resende – Tonhão Email’s: [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected];
“Certa feita convidou-nos o Divino Mestre: - "Vinde a mim, todos vós que sofreis e vos aliviarei..." E através do tempo, todos nós, os que nos consideramos imperfeitos e infelizes, fomos a Ele, a fim de ouvir-lhe as instruções. Os oprimidos e aflitos, os doentes, os cansados, os sedentos de justiça, os desarvorados, os desvalidos, os desamparados, os perseguidos, os caluniados, os tristes, os desesperados, os fracos, os irritadiços, os incompreendidos e toda uma legião de sofredores, buscamo-lo, avidamente, aguardando-lhe os ensinamentos e promessas. E o Divino Mestre respondeu-nos com as instruções da Boa Nova, cuja validade é definitiva para todos os tempos. Amparou-nos o Senhor, reconfortou-nos, esclareceu-nos, traçando-nos os caminhos para chegarmos até Ele e conhecermos a nós mesmos, expressando-se claramente, com vistas a todos os povos. Reergueu-nos o ânimo e guiou-nos para a Verdade e para o Bem, iluminando-nos o coração e a inteligência”. Emmanuel - Chico Xavier - Prefácio do Livro Perante Jesus. Uberaba, 19 de janeiro de 1990.
(Texto recebido em email do pesquisador e divulgador Antonio Sávio, de Belo Horizonte, MG) |
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Jesus em tela bordada por Alexandra Herrmann (imagem cedida por Oceano Vieira de melo)
(Colaboração recebido em email de Leopoldo Zanardi |
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Rua de Lião, França. Em Lião nasceu Hippolyte Léon Denizard Rivail, o Allan Kardec, Codificador do Espiritismo, aos 3 de outubro de 1804. Foto Ismael Gobbo. |
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Estação ferroviaria Gare de Lyon Part-Dieu em Lião, França, cidade natal de Allan Kardec. Foto Ismael Gobbo |
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Monumento a Allan Kardec em rua de Lião, França. Foto Ismael Gobbo |
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Nesse cruzamento da rua Sala com a Quai Docteur Gailleton, Lião, França, ficava a casa onde nasceu Allan Kardec. Estava edificada mais ou menos onde esta´o carro parado. O monumento a Kardec fica na seta amarela. A casa não mais existe. Foto Ismael Gobbo. |
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Placa afixada pela Prefeitura de Paris na parte posterior do túmulo de Allan Kardec e de sua esposa Amélie Gabriele Boudet. Cemitério Pére Lachaise, Paris, França. Foto Ismael Gobbo |
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Boulevard de Ménilmontant com o Cemitério Père Lachaise à esquerda. . Paris, França. Foto Ismael Gobbo. |
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Turista orando com a mão sobre o busto em bronze de Allan Kardec. Cemitério Père Lachaise. Paris, França. Foto Ismael Gobbo |
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Obras de arte relembrando Kardec e Amélie. Acervo do CEI Recebido de Elsa Rossi |
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Foto da Villa de Ségur. Paris, França. Allan Kardec cogitava mudar-se para a região quando desencarnou a 31 de março de 1869. Foto Ismael Gobbo |
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Placa indicativa da Villa de Ségur. Paris, França. Foto Ismael Gobbo |
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Paris, França, a cidade berço do Espiritismo, onde foi lançado “O Livro dos Espíritos” em 18/4/1857. Foto Ismael Gobbo. A trajetória do Rio Sena desde a região de Bercy, no alto, até a Ponte das Almas, abaixo, á esquerda |
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Biografia de Allan Kardec |
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Nascido em Lyon, a 3 de outubro de 1804, de uma família antiga que se distinguiu na magistratura e na advocacia, Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail) não seguiu essas carreiras. Desde a primeira juventude, sentiu-se inclinado ao estudo das ciências e da filosofia.
Educado na Escola de Pestalozzi, em Yverdun (Suíça), tornou-se um dos mais eminentes discípulos desse célebre professor e um dos zelosos propagandistas do seu sistema de educação, que tão grande influência exerceu sobre a reforma do ensino na França e na Alemanha.
Dotado de notável inteligência e atraído para o ensino, pelo seu caráter e pelas suas aptidões especiais, já aos catorze anos ensinava o que sabia àqueles dos seus condiscípulos que haviam aprendido menos do que ele. Foi nessa escola que lhe desabrocharam as idéias que mais tarde o colocariam na classe dos homens progressistas e dos livre-pensadores.
Nascido sob a religião católica, mas educado num país protestante, os atos de intolerância que por isso teve de suportar, no tocante a essa circunstância, cedo o levaram a conceber a idéia de uma reforma religiosa, na qual trabalhou em silêncio durante longos anos com o intuito de alcançar a unificação das crenças. Faltava-lhe, porém, o elemento indispensável à solução desse grande problema.
O Espiritismo veio, a seu tempo, imprimir-lhe especial direção aos trabalhos.
Concluídos seus estudos, voltou para a França. Conhecendo a fundo a língua alemã, traduzia para a Alemanha diferentes obras de educação e de moral e, o que é muito característico, as obras de Fénelon, que o tinham seduzido de modo particular.
Era membro de várias sociedades sábias, entre outras, da Academia Real de Arras, que, em o concurso de 1831, lhe premiou uma notável memória sobre a seguinte questão: Qual o sistema de estudos mais de harmonia com as necessidades da época?
De 1835 a 1840, fundou, em sua casa, à rua de Sèvres, cursos gratuitos de Química, Física, Anatomia comparada, Astronomia, etc., empresa digna de encômios em todos os tempos, mas, sobretudo, numa época em que só um número muito reduzido de inteligências ousava enveredar por esse caminho.
Preocupado sempre com o tornar atraentes e interessantes os sistemas de educação, inventou, ao mesmo tempo, um método engenhoso de ensinar a contar e um quadro mnemônico da História de França, tendo por objetivo fixar na memória as datas dos acontecimentos de maior relevo e as descobertas que iluminaram cada reinado.
Entre as suas numerosas obras de educação, citaremos as seguintes: Plano proposto para melhoramento da Instrução pública (1828); Curso prático e teórico de Aritmética, segundo o método Pestalozzi, para uso dos professores e das mães de família (1824); Gramática francesa clássica (1831); Manual dos exames para os títulos de capacidade; Soluções racionais das questões e problemas de Aritmética e de Geometria (1846); Catecismo gramatical da língua francesa (1848); Programa dos cursos usuais de Química, Física, Astronomia, Fisiologia, que ele professava no Liceu Polimático; Ditados normais dos exames da Municipalidade e da Sorbona, seguidos de Ditados especiais sobre as dificuldades ortográficas (1849), obra muito apreciada na época do seu aparecimento e da qual ainda recentemente eram tiradas novas edições.
Antes que o Espiritismo lhe popularizasse o pseudônimo de Allan Kardec, já ele se ilustrara, como se vê, por meio de trabalhos de natureza muito diferente, porém tendo todos, como objetivo, esclarecer as massas e prendê-las melhor às respectivas famílias e países.
Pelo ano de 1855, posta em foco a questão das manifestações dos Espíritos, Allan Kardec se entregou a observações perseverantes sobre esse fenômeno, cogitando principalmente de lhe deduzir as conseqüências filosóficas. Entreviu, desde logo, o princípio de novas leis naturais: as que regem as relações entre o mundo visível e o mundo invisível. Reconheceu, na ação deste último, uma das forças da Natureza, cujo conhecimento haveria de lançar luz sobre uma imensidade de problemas tidos por insolúveis, e lhe compreendeu o alcance, do ponto de vista religioso.
Suas obras principais sobre esta matéria são: O Livro dos Espíritos, referente à parte filosófica, e cuja primeira edição apareceu a 18 de abril de 1857; O Livro dos Médiuns, relativo à parte experimental e científica (janeiro de 1861); O Evangelho segundo o Espiritismo, concernente à parte moral (abril de 1864); O Céu e o Inferno, ou A justiça de Deus segundo o Espiritismo (agosto de 1865); A Gênese, os Milagres e as Predições (janeiro de 1868); A Revista Espírita, jornal de estudos psicológicos, periódico mensal começado a 1º de janeiro de 1858. Fundou em Paris, a 1º de abril de 1858, a primeira Sociedade espírita regularmente constituída, sob a denominação de Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, cujo fim exclusivo era o estudo de quanto possa contribuir para o progresso da nova ciência. Allan Kardec se defendeu, com inteiro fundamento, de coisa alguma haver escrito debaixo da influência de idéias preconcebidas ou sistemáticas. Homem de caráter frio e calmo, observou os fatos e de suas observações deduziu as leis que os regem. Foi o primeiro a apresentar a teoria relativa a tais fatos e a formar com eles um corpo de doutrina, metódico e regular.
Demonstrando que os fatos erroneamente qualificados de sobrenaturais se acham submetidos a leis, ele os incluiu na ordem dos fenômenos da Natureza, destruindo assim o último refúgio do maravilhoso e um dos elementos da superstição.
Durante os primeiros anos em que se tratou de fenômenos espíritas, estes constituíram antes objeto de curiosidade, do que de meditações sérias. O Livro dos Espíritos fez que o assunto fosse considerado sob aspecto muito diverso. Abandonaram-se as mesas girantes, que tinham sido apenas um prelúdio, e começou-se a atentar na doutrina, que abrange todas as questões de interesse para a Humanidade.
Data do aparecimento de O Livro dos Espíritos a fundação de Espiritismo que, até então, só contara com elementos esparsos, sem coordenação, e cujo alcance nem toda gente pudera apreender. A partir daquele momento, a doutrina prendeu a atenção de homens sérios e tomou rápido desenvolvimento. Em poucos anos, aquelas idéias conquistaram numerosos aderentes em todas as camadas sociais e em todos os países. Esse êxito sem precedentes decorreu sem dúvida da simpatia que tais idéias despertaram, mas também é devido, em grande parte, à clareza com que foram expostas e que é um dos característicos dos escritos de Allan Kardec.
Evitando as fórmulas abstratas da Metafísica, ele soube fazer que todos o lessem sem fadiga, condição essencial à vulgarização de uma idéia. Sobre todos os pontos controversos, sua argumentação, de cerrada lógica, poucas ensanchas oferece à refutação e predispõe à convicção. As provas materiais que o Espiritismo apresenta da existência da alma e da vida futura tendem a destruir as idéias materialistas e panteístas. Um dos princípios mais fecundos dessa doutrina e que deriva do precedente é o da pluralidade das existências, já entrevisto por uma multidão de filósofos antigos e modernos e, nestes últimos tempos, por João Reynaud, Carlos Fourier, Eugênio Sue e outros. Conservara-se, todavia, em estado de hipótese e de sistema, enquanto o Espiritismo lhe demonstrara a realidade e prova que nesse princípio reside um dos atributos essenciais da Humanidade. Dele promana a explicação de todas as aparentes anomalias da vida humana, de todas as desigualdades intelectuais, morais e sociais, facultando ao homem saber donde vem, para onde vai, para que fim se acha na Terra e por que aí sofre.
As idéias inatas se explicam pelos conhecimentos adquiridos nas vidas anteriores; a marcha dos povos e da Humanidade, pela ação dos homens dos tempos idos e que revivem, depois de terem progredido; as simpatias e antipatias, pela natureza das relações anteriores. Essas relações, que religam a grande família humana de todas as épocas, dão por base, aos grandes princípios de fraternidade, de igualdade, de liberdade e de solidariedade universal, as próprias leis da Natureza e não mais uma simples teoria.
Em vez do postulado: Fora da Igreja não há salvação, que alimenta a separação e a animosidade entre as diferentes seitas religiosas e que há feito correr tanto sangue, o Espiritismo tem como divisa: Fora da Caridade não há salvação, isto é, a igualdade entre os homens perante Deus, a tolerância, a liberdade de consciência e a benevolência mútua.
Em vez da fé cega, que anula a liberdade de pensar, ele diz: Não há fé inabalável, senão a que pode encarar face a face a razão, em todas as épocas da Humanidade. A fé, uma base se faz necessária e essa base é a inteligência perfeita daquilo em que se tem de crer. Para crer, não basta ver, é preciso, sobretudo, compreender. A fé cega já não é para este século. É precisamente ao dogma da fé cega que se deve o ser hoje tão grande o número de incrédulos, porque ela quer impor-se e exige a abolição de uma das mais preciosas faculdades do homem: o raciocínio e o livre-arbítrio.
Trabalhador infatigável, sempre o primeiro a tomar da obra e o último a deixá-la, Allan Kardec sucumbiu, a 31 de março de 1869, quando se preparava para uma mudança de local, imposta pela extensão considerável de suas múltiplas ocupações. Diversas obras que ele estava quase a terminar, ou que aguardavam oportunidade para vir a lume, demonstrarão um dia, ainda mais, a extensão e o poder das suas concepções.
Morreu conforme viveu: trabalhando. Sofria, desde longos anos, de uma enfermidade do coração, que só podia ser combatida por meio do repouso intelectual e pequena atividade material. Consagrado, porém, todo inteiro à sua obra, recusava-se a tudo o que pudesse absorver um só que fosse de seus instantes, à custa das suas ocupações prediletas. Deu-se com ele o que se dá com todas as almas de forte têmpera: a lâmina gastou a bainha.
O corpo se lhe entorpecia e se recusava aos serviços que o Espírito lhe reclamava, enquanto este último, cada vez mais vivo, mais enérgico, mais fecundo, ia sempre alargando o círculo de sua atividade.
Nessa luta desigual não podia a matéria resistir eternamente. Acabou sendo vencida: rompeu-se o aneurisma e Allan Kardec caiu fulminado. Um homem houve de menos na Terra; mas, um grande nome tomava lugar entre os que ilustraram este século; um grande Espírito fora retemperar-se no Infinito, onde todos os que ele consolara e esclarecera lhe aguardavam impacientemente a volta!
A morte, dizia, faz pouco tempo, redobra os seus golpes nas fileiras ilustres!... A quem virá ela agora libertar?
Ele foi, como tantos outros, recobrar-se no Espaço, procurar elementos novos para restaurar o seu organismo gasto por um vida de incessantes labores. Partiu com os que serão os fanais da nova geração, para voltar em breve com eles a continuar e acabar a obra deixada em dedicadas mãos.
O homem já aqui não está; a alma, porém, permanecerá entre nós. Será um protetor seguro, uma luz a mais, um trabalhador incansável que as falanges do Espaço conquistaram. Como na Terra, sem ferir a quem quer que seja, ele fará que cada um lhe ouça os conselhos oportunos; abrandará o zelo prematuro dos ardorosos, amparará os sinceros e os desinteressados e estimulará os mornos. Vê agora e sabe tudo o que ainda há pouco previa! Já não está sujeito às incertezas, nem aos desfalecimentos e nos fará partilhar da sua convicção, fazendo-nos tocar com o dedo a meta, apontando-nos o caminho, naquela linguagem clara, precisa, que o tornou aureolado nos anais literários.
Já não existe o homem, repetimo-lo. Entretanto, Allan Kardec é imortal e a sua memória, seus trabalhos, seu Espírito estarão sempre com os que empunharem forte e vigorosamente o estandarte que ele soube sempre fazer respeitado.
Uma individualidade pujante constituiu a obra. Era o guia e o fanal de todos. Na Terra, a obra subsistirá o obreiro. Os crentes não se congregarão em torno de Allan Kardec; congregar-se-ão em torno do Espiritismo, tal como ele o estruturou e, com os seus conselhos, sua influência, avançaremos, a passos firmes, para as fases ditosas prometidas à Humanidade regenerada.
Extraída de Obras Póstumas
(Copiado do site http://www.feparana.com.br/biografia.php?cod_biog=11)
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O rio Saône e a colina de Fourviére no século XVIII. Lião, França. Imagem: http://en.wikipedia.org/wiki/File:Lyon_la_Saone_et_fourviere.JPG
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Ponte sobre o Rio Ródano (Rhône em francês) na cidade de Lyon, França. Foto Ismael Gobbo |
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Kardec e Napoleão |
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Busto de Allan Kardec Cemitério Père Lachaise, Paris, França. Foto Ismael Gobbo Irmão X Logo após o 18 Brumário (9 de novembro de 1799) quando Napoleão se fizera o Primeiro-Cônsul da República Francesa, reuniu-se, na noite de 31 de dezembro de 1799, no coração da latinidade, nas Esferas Superiores, grande assembleia de Espíritos sábios e benevolentes, para marcarem a entrada significativa do novo século. Antigas personalidades de Roma imperial, pontífices e guerreiros das Gálias, figuras notáveis da Espanha, ali se congregavam à espera do expressivo acontecimento. Legiões dos Césares, com os seus estandartes, falanges de batalhadores do mundo gaulês e grupos de pioneiros da evolução hispânica, associados a múltiplos representantes das Américas, guardavam linhas simbólicas de posição de destaque. Mas não somente os latinos se faziam representados no grande conclave. Gregos ilustres, lembrando as confabulações da Acrópole gloriosa, israelitas famosos, recordando o Templo de Jerusalém, deputações eslavas e germânicas, grandes vultos da Inglaterra, sábios chineses, filósofos hindus, teólogos budistas, sacrificadores das divindades olímpicas, renomados sacerdotes da Igreja Romana e continuadores de Maomé ali se mostravam, como em vasta convocação de forças da ciência e da cultura da Humanidade. No concerto das brilhantes delegações que aí formavam, com toda a sua fulguração representativa, surgiam Espíritos de velhos batalhadores do progresso que voltariam à liça carnal ou que a seguiriam, de perto, para o combate à ignorância e à miséria, na laboriosa preparação da nova era da fraternidade e da luz. No deslumbrante espetáculo da Espiritualidade Superior, com a refulgência de suas almas, achavam-se Sócrates, Platão, Aristóteles, Apolônio de Tiana, Orígenes, Hipócrates, Agostinho, Fénelon, Giordano Bruno, Tomás de Aquino, S. Luís de França, Vicente de Paulo, Joana D’Arc, Teresa d’Avila, Catarina de Siena, Bossuet, Spinoza, Erasmo, Milton, Cristóvão Colombo, Gutenberg, Galileu, Pascal, Swedenborg e Dante Alighieri, para mencionar apenas alguns heróis e paladinos da renovação terrestre; e, em plano menos brilhante, encontravam-se, no recinto maravilhoso, trabalhadores de ordem inferior, incluindo muitos dos ilustres guilhotinados da Revolução, quais Luiz XVI, Maria Antonieta, Robespierre, Danton, Madame Roland, André Chenier, Bailly, Camille Desmoulins e grandes vultos como Voltaire e Rousseau. Depois da palavra rápida de alguns orientadores eminentes, invisíveis clarins soaram na direção do plano carnal e, em breves instantes, do seio da noite, que velava o corpo ciclópico do mundo europeu, emergiu, sob a custódia de esclarecidos mensageiros, reduzido cortejo de sombras, que pareciam estranhas e vacilantes, confrontadas com as feéricas irradiações do palácio festivo. Era um grupo de almas, ainda encarnadas, que, constrangidas pela Organização Celeste, remontavam à vida espiritual, para a reafirmação de compromissos. À frente, vinha Napoleão, que centralizou o interesse de todos os circunstantes. Era bem o grande corso, com os seus trajes habituais e com o seu chapéu característico. Recebido por diversas figuras da Roma antiga, que se apressavam em oferecer-lhe apoio e auxílio, o vencedor de Rivoli ocupou radiosa poltrona que, de antemão, lhe fora preparada. Entre aqueles que o seguiam, na singular excursão, encontravam-se respeitáveis autoridades reencarnadas no Planeta, como Beethoven, Ampère, Fulton, Faraday, Goethe, João Dalton, Pestalozzi, Pio VII, além de muitos outros campeões da prosperidade e da independência do mundo. Acanhados no veículo espiritual que os prendia à carne terrestre, quase todos os recém-vindos banhavam-se em lágrimas de alegria e emoção. O Primeiro-Cônsul da França, porém, trazia os olhos enxutos, não obstante a extrema palidez que lhe cobria a face. Recebendo o louvor de várias legiões, limitava-se a responder com acenos discretos, quando os clarins ressoaram, de modo diverso, como se se pusessem a voar para os cimos, no rumo do imenso infinito... Imediatamente uma estrada de luz, à maneira de ponte levadiça, projetou-se do Céu, ligando-se ao castelo prodigioso, dando passagem a inúmeras estrelas resplendentes. Em alcançando o solo delicado, contudo, esses astros se transformavam em seres humanos, nimbados de claridade celestial. Dentre todos, no entanto, um deles avultava em superioridade e beleza. Tiara rutilante brilhava-lhe na cabeça, como que a aureolar-lhe de bênçãos o olhar magnânimo, cheio de atração e doçura. Na destra, guardava um cetro dourado, a recamar-se de sublimes cintilações... Musicistas invisíveis, através dos zéfiros que passavam apressados, prorromperam num cântico de hosanas, sem palavras articuladas. A multidão mostrou profunda reverência, ajoelhando-se muitos dos sábios e guerreiros, artistas e pensadores, enquanto todos os pendões dos vexilários arriavam, silenciosos, em sinal de respeito. Foi então que o grande corso se pôs em lágrimas e, levantando-se, avançou com dificuldade, na direção do mensageiro que trazia o báculo de ouro, postando-se, genuflexo, diante dele. O celeste emissário, sorrindo com naturalidade, ergueu-o, de pronto, e procurava abraçá-lo, quando o Céu pareceu abrir-se diante de todos, e uma voz enérgica e doce, forte como a ventania e veludosa como a ignorada melodia da fonte, exclamou para Napoleão, que parecia eletrizado de pavor e júbilo, ao mesmo tempo: – Irmão e amigo, ouve a Verdade, que te fala em meu espírito! Eis-te à frente do apóstolo da fé, que, sob a égide do Cristo, descerrará para a Terra atormentada um novo ciclo de conhecimento... César ontem, e hoje orientador, rende o culto de tua veneração, ante o pontífice da luz! Renova, perante o Evangelho, o compromisso de auxiliar-lhe a obra renascente!... Aqui se congregam conosco lidadores de todas as épocas. Patriotas de Roma e das Gálias, generais e soldados que te acompanharam nos conflitos da Farsália, de Tapso e de Munda, remanescentes das batalhas de Gergóvia e de Alésia aqui te surpreendem com simpatia e expectação... Antigamente, no trono absoluto, pretendias-te descendente dos deuses para dominar a Terra e aniquilar os inimigos... Agora, porém, o Supremo Senhor concedeu-te por berço uma ilha perdida no mar, para que te não esqueças da pequenez humana e determinou voltasses ao coração do povo que outrora humilhaste e escarneceste, a fim de que lhe garantas a missão gigantesca, junto da Humanidade, no século que vamos iniciar. Colocado pela Sabedoria Celeste na condição de timoneiro da ordem, no mar de sangue da Revolução, não olvides o mandato para o qual foste escolhido. Não acredites que as vitórias das quais foste investido para o Consulado devam ser atribuídas exclusivamente ao teu gênio militar e político. A Vontade do Senhor expressa-se nas circunstâncias da vida. Unge-te de coragem para governar sem ambição e reger sem ódio. Recorre à oração e à humildade para que te não arrojes aos precipícios da tirania e da violência!... Indicado para consolidar a paz e a segurança, necessárias ao êxito do abnegado apóstolo que descortinará a era nova, serás visitado pelas monstruosas tentações do poder. Não te fascines pela vaidade que buscará coroar-te a fronte... Lembra-te de que o sofrimento do povo francês, perseguido pelos flagelos da guerra civil, é o preço da liberdade humana que deves defender, até o sacrifício. Não te macules com a escravidão dos povos fracos e oprimidos e nem enlameies os teus compromissos com o exclusivismo e com a vingança!... Recorda que, obedecendo a injunções do pretérito, renasceste para garantir o ministério espiritual do discípulo de Jesus que regressa à experiência terrestre, e vale-te da oportunidade para santificar os excelsos princípios da bondade e do perdão, do serviço e da fraternidade do Cordeiro de Deus, que nos ouve em seu glorificado sólio de sabedoria e de amor! Se honrares as tuas promessas, terminarás a missão com o reconhecimento da posteridade e escalarás horizontes mais altos da vida, mas, se as tuas responsabilidades forem menosprezadas, sombrias aflições amontoar-se-ão sobre as tuas horas, que passarão a ser gemidos escuros em extenso deserto... Dentro do novo século, começaremos a preparação do terceiro milênio do Cristianismo na Terra. Novas concepções de liberdade surgirão para os homens, a Ciência erguer-se-á a indefiníveis culminâncias, as nações cultas abandonarão para sempre o cativeiro e o tráfico de criaturas livres, e a religião desatará os grilhões do pensamento que, até hoje, encarceram as melhores aspirações da alma no inferno sem perdão!... Confiamos, pois, ao teu espírito valoroso a governança política dos novos eventos e que o Senhor te abençoe!... Cânticos de alegria e esperança anunciaram nos céus a chegada do século XIX e, enquanto o Espírito da Verdade, seguido por várias coortes resplandecentes, voltava para o Alto, a inolvidável assembleia se dissolvia... O apóstolo que seria Allan Kardec, sustentando Napoleão nos braços, conchegou-o de encontro ao peito e acompanhou-o, bondosamente, até religá-lo ao corpo de carne, no próprio leito. Em 3 de outubro de 1804, o mensageiro da renovação renascia num abençoado lar de Lião, mas o Primeiro-Cônsul da República Francesa, assim que se viu desembaraçado da influência benéfica e protetora do Espírito de Allan Kardec e de seus cooperadores, que retomavam, pouco a pouco, a integração com a carne, confiantes e otimistas, engalanou-se com a púrpura do mando, e, embriagado de poder, proclamou-se Imperador, em 18 de maio de 1804, ordenando a Pio VII viesse coroá-lo em Paris. Napoleão,
contudo, convertendo celestes concessões em aventuras sanguinolentas, foi
apressadamente situado, por determinação do Alto, na solidão curativa de
Santa Helena, onde esperou a morte, enquanto Allan Kardec, apagando a própria
grandeza, na humildade de um mestre-escola, muita vez atormentado e
desiludido, como simples homem do povo, deu integral cumprimento à divina
missão que trazia à Terra, inaugurando a era espírita-cristã, que,
gradativamente, será considerada em todo os quadrantes do orbe como a sublime
renascença da luz para o mundo inteiro. Do livro Cartas e Crônicas, de Irmão X, obra psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier. (Texto copiado do site http://www.oconsolador.com.br/ano5/230/correiomediunico.html) |
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Napoleão na Ponte de Arcole. Óleo sobre Tela de Antoine- Jean Gros. Imagem: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:1801_Antoine-Jean_Gros_-_Bonaparte_on_the_Bridge_at_Arcole.jpg |
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Sarcófago de Napoleão Bonaparte em Les Invalides, Paris, França. Foto Ismael Gobbo |
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Estátua e lápide tumular da rainha Maria Antonieta na Catedral de St. Denis, subúrbio de Paris, França. Fotos Ismael Gobbo
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Turista orando no sempre florido túmulo de Allan Kardec. Cemitério Pére Lachaise, Paris, França. Foto Ismael Gobbo |
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Kardec – vida e obras marcantes |
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Antonio Cesar Perri de Carvalho (*) O dia 3 de outubro é tradicionalmente recordado no movimento espírita para se evocar a data de nascimento de Allan Kardec, ocorrida no ano de 1804, em Lyon. É fato sabido que Hipppolyte Léon Denizard Rivail apenas nasceu naquela cidade francesa. Na realidade, nunca lá residiu e foi criado com a família de sua genitora em Bourg en Bresse e Saint Denis les Bourg, duascidades do Departamento de Ain, próximas a Lyon; depois estudou em Yverdon(Suíça) e atuou como professor em Paris, onde veio a executar seu papel como Codificador do Espiritismo. Em outubro de 2004 efetivou-se o 4o Congresso Espírita Mundial, em Paris,promovido pelo Conselho Espírita Internacional com apoio da União Espírita Francesa e Francofônica, para se comemorar em terras francesas o Bicentenário de nascimento de Kardec. Com objetivo de bem registrar o local onde nasceu o nobre vulto, em abril de 2005, houve a inauguração de monumento em homenagem a Kardec, próximo ao local onde ele nasceu, rua Sala, em Lyon. Comparecemos no evento em que houve a presença de autoridades de Lyon, dirigentes espíritas franceses, da FEB e do CEI. Em 2019 foi exibido nos cinemas brasileiros o filme “Kardec”, produzido por Wagner de Assis e fundamentando-se no livro Kardec, de autoria de Marcel Souto Maior (Editora Record, 1ª edição em 2013). Atualmente disponível em canais a cabo. Na mesma época veio a lume o documentário “Em Busca de Kardec”, elaborado pelo roteirista e diretor de nacionalidade francesa Karim AkadiriSoumaïla. Comenredo muito interessante focaliza lances das repercussões da obra de Kardec na França e principalmente no Brasil, com vários entrevistados franceses e brasileiros, inclusive com nossa participação. Foi exibido pela TV Cultura de São Paulo (TV aberta) e atualmente está acessível em canais a cabo. Passados mais de um século e meio após a publicação dos livros do Codificador é sempre oportuno e necessário que sejam valorizadas as chamadas obras básicas, de sua autoria, e que representam a base do Espiritismo. As obras de Kardec contêm os princípios do Espiritismo e ele define na Revista espírita de 1866: “Inscrevendo no frontispício do Espiritismo a suprema lei do Cristo, abrimos o caminho para o Espiritismo cristão; assim, dedicamo-nos a desenvolver os seus princípios, bem como os caracteres do verdadeiro espírita sob esse ponto de vista”.1 Há uma importante proposta do Codificador:“A bandeira que desfraldamos bem alto é a do Espiritismo cristão e humanitário, em torno da qual já temos a ventura de ver, em todas as partes do globo, congregados tantos homens, por compreenderem que aí é que está a âncora de salvação, a salvaguarda da ordem pública, o sinal de uma era nova para a humanidade.”2 Registro significativo de Kardec é seu conceito de que o Espiritismo é uma religião diferente das tradicionais: "Qual é, pois, o laço que deve existir entre os espíritas? Eles não estão unidos entre si por nenhum contrato material, por nenhuma prática obrigatória. Qual o sentimento no qual se deve confundir todos os pensamentos? É um sentimento todo moral, todo espiritual, todo humanitário..."3 Na obra Viagem espírita em 1862, importante repositório de informações sobre os pioneiros intercâmbios que Kardec empreendeu com lideranças e interessados em Espiritismo que estavam surgindo em dezenas de cidades francesas, há também contendo as anotações de seus valorosos pronunciamentos.O tradutor Wallace Rodrigues comenta no seu prefácio que “entretanto tudo começa, não exatamente em 1862, como o título sugere, mas, dois anos antes. O Novo ‘Atos’ se inicia nos derradeiros dias do outono de 1860”.4 A nosso ver, entendemos que com essas viagens e significativos contatos doutrinários, Kardec deu início ao movimento espírita. A leitura dos seus registros de viagem nos enriquece com anotações da experiência de vida nos albores do trabalho do Codificador. Vale a pena nos dedicarmos ao estudo do conteúdo do livro Viagem espírita em 1862.4 As obras básicas de autoria de Kardec, precisam ser divulgadas, estudadas e valorizadas na seara espírita. A continuada e necessária propagação das obras de Allan Kardec conta com a já cinquentenária “Campanha Comece pelo Começo”. Marco importante implantado pela União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo no ano de 1972, a partir de proposta do publicitário Merhy Seba. Em novembro de 2014, durante nossa presidência, a Campanha foi aprovada pelo Conselho Federativo Nacional da FEB. Portanto há 50 anos, desde a USE-SP, é divulgada a Campanha: “Conheça o Espiritismo através das Obras Básicas da Codificação”.5 É importante o bom senso para se divulgar o Espiritismo com base nas obras de Allan Kardec! Referências: 1) Kardec, Allan.Trad. Abreu Filho, Júlio. Revista espírita. Ano IX, V.4. Abril de 1866. São Paulo: Edicel. 2) Kardec, Allan. Trad. Ribeiro, Guillon. O livro dos médiuns. 80.ed. Parte 2: Cap. XVII, item 200; Cap. XXIX, itens 220, 331, 332, 348, 350; Cap. XXX. Brasília: FEB. 3) Kardec, Allan.Trad. Abreu Filho, Júlio. Revista espírita. Ano XI. V.12. Dezembro de 1868. São Paulo: Edicel. 4) Kardec, Allan. Trad. Rodrigues, Wallace Leal Valentim. Viagem espírita em 1862. Matão: O Clarim. 128p. 5) Carvalho, Antonio Cesar Perri. Pelos caminhos da vida. Memórias e reflexões. Araçatuba: Cocriação. 2021. 632p. DE: https://grupochicoxavier.com.br/kardec-vida-e-obras-marcantes/
RS- Kardec
Monumento. Lyão, 2005.
(Recebidos em emails de Antonio Cesar Perri de Carvalho [[email protected]] e do GEECX) |
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Nota: Preparo espiritual de Kardec para sua missão |
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No dia 30 de setembro, no estudo virtual sobre o livro “A caminho da luz”, Cesar Perri completou os comentários sobre o capítulo XXII – A Revolução Francesa, focalizando o item sobre Allan Kardec. Este vulto também será analisado no capítulo seguinte. A reunião foi dirigida por Pedro Nakano com apoio técnico de Kátia Golinelli. Trata-se de programa anual do Centro de Cultura, Documentação e Pesquisa do Espiritismo-CCDPE (São Paulo). A reunião foi dirigida por Pedro Nakano. Esse estudo anual é coordenado por Perri, como reuniões virtuais desenvolvidas às 3as feiras, 20 horas. Trata-se de estudo do livro de autoria do espírito Emmanuel, psicografia de Chico Xavier. Ficha de inscrição no link: http://bit.ly/A-Caminho-da-Luz
(Recebido em email de Antonio Cesar Perri de Carvalho [[email protected]]) |
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Jornal Momento Espírita - Edição de outubro. Centro Espírita Amor e Caridade. Bauru, SP. Acesse abaixo: |
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ACESSE CLICANDO AQUI: https://ceac.org.br/wp-content/uploads/2025/10/Jornal-Momento-Esp-out.pdf
(Recebido em email de Leopoldo Zanardi [[email protected]]) |
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O adolescente em conflito com a lei, e outros destaques da RIE de outubro |
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ACESSE AQUI: https://www.facebook.com/casaeditoraoclarim/?locale=pt_BR
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Informes outubro – GEPAR Acesse abaixo |
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CLIQUE AQUI: https://gepar.org.br/so/e8PcRlmfj?languageTag=pt&cid=97238337-5521-4257-a902-bdb74c6f5aaf
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O ambicioso projeto editorial de Kardec antes de partir (leia agora!) |
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Olá! Bom dia! Tudo bem com você? Espero que sim!
Ele desejava criar uma editora e livraria própria, que seria a responsável pela publicação das obras do espiritismo e a distribuição de um catálogo trazendo nomes de obras para os estudiosos do espiritismo. Leia agora: www.bit.ly/ProjetoEditorialKardec
“Este último empreendimento representava a concretização de um sonho antigo do codificador do espiritismo”, escreve Adair Ribeiro Jr., curador do Museu AKOL – AllanKardec.online. A Livraria Espírita e de Ciências Psicológicas foi concebida para ser mais do que um mero ponto de venda. Kardec idealizou-a como um espaço para conter obras de todas as épocas, funcionando como um centro de aquisição de materiais destinados à formação de uma biblioteca espírita. Você vai ficar sabendo o que Kardec pretendia com a seleção e catalogação de outros títulos de variados gêneros da literatura, além das obras fundamentais, por ele considerados necessários para a complementação dos estudos dos espíritas. Não deixe de ler. Vale muito conhecer esses bastidores da história de Kardec e do espiritismo: www.bit.ly/ProjetoEditorialKardec
Um abraço,
Editora Correio Fraterno
(Recebido em email de Editora Correio Fraterno [[email protected]]) |
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Palestras outubro 2025 IB Nosso lar São Paulo, capital |
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Caro Ismael, paz do Mestre Jesus. Segue em anexo a programação de palestras do mês de outubro de 2025 da Instituição Beneficente Nosso Lar - IBNL Abraço fraterno, Clodoaldo de Lima Leite Presidente voluntário
"Ao levantar-se. Agradeça a Deus a bênção da vida, pela manhã. Se você não tem o hábito de orar, formule pensamentos de serenidade e otimismo, por alguns momentos, antes de retomar as próprias atividades. Levante-se com calma. Se deve acordar alguém, use bondade e gentileza, reconhecendo que gritaria ou brincadeiras de mau gosto não auxiliam em tempo algum. Guarde para com tudo e para com todos a disposição de cooperar para o bem. Antes de sair para a execução de suas tarefas, lembre-se de que é preciso abençoar a vida para que a vida nos abençoe."
Pelo espírito de André Luiz, psicografia Francisco Cândido Xavier, livro Sinal Verde.
(Recebido em email de Clodoaldo Leite [[email protected]]) |
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Pozvánka na semináře – Hodnota života Convite para seminários – O valor da vida. |
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Drazí přátelé,
těší nás, že se nám znovu pro naše semináře Medicína věda a spiritualita - Nové horizonty v lékařství a ve vědě, podařilo získat brazilské lékařky z lékařsko-spiritistické asociace AME Brazil, a že opět přijedeme do Čech a na Slovensko. Témata, co jsou nemoci, proč nás Sužují a jak vznikají? Jakou úlohu zde mají naše emoce a mezilidské vztahy, jsou bezpochybně aktuální pro každého z nás. Tyto otázky a mnohé další příčiny onemocnění nám objasní naši hosté a lektorky z Brazílie. Plicní lékařka Dr. Maria Cristina Alochio Paiva a nefroložka Dr. Ana Catarina Loureiro, ve svých výkladech o příčině a vzniku nemocí a o důležitosti odpuštění k dosažení celistvého zdraví. Obě lékařky jsou členky Brazilské lékařské spiritistické asociace AME Brasil. Členové AME jsou mezinárodně uznávaní badatelé, vědci a lékaři, jejichž cílem je vybudovat propojení mezi vědou, filozofií a nesmrtelnou podstatou lidské bytosti; ve svém úsilí jsou vedeni univerzálním, etickým a morálním křesťanským ideálem, v němž je láska, vzájemná úcta a tolerance základem. PRAHA: 21.10.2025 18:00 - 20:00 h. Český svaz vědeckotechnických spol. Novotného lávka 5 | sál č. 219 Staré město
BRNO: 22.10.2025 18:00 - 20:00 h. Stará radnice – Prosklený sál, Radnická 8
Batislava: 23.10.2025 18:00 - 20:00 hod. Cultus Ružinov, a.s. Ružinovská 28, sál č. 275
Těšíme se na Vaši účast a prosíme o pomoc při oznámení naší akce v sociálních sítích (Facebook, WhatsApp, Instagram aj.) Srdečně zdraví Přátelé ze spolku Allan Kardec – Vídeň Tradução ao Portugues no GOOGLE TRADUTOR Caros amigos,
Estamos felizes por termos conseguido recrutar novamente médicos brasileiros da associação médico-espiritual AME Brasil para nossos seminários Medicina, Ciência e Espiritualidade - Novos Horizontes em Medicina e Ciência, e por nossa visita à República Tcheca e à Eslováquia novamente. Os temas sobre o que são as doenças, por que elas nos afligem e como surgem? Qual o papel de nossas emoções e relacionamentos interpessoais nisso são, sem dúvida, relevantes para cada um de nós. Essas e muitas outras causas de doenças serão explicadas por nossos convidados e palestrantes do Brasil. A pneumologista Dra. Maria Cristina Alochio Paiva e a nefrologista Dra. Ana Catarina Loureiro, em suas explicações sobre a causa e a origem das doenças e a importância do perdão para alcançar a saúde integral. Ambos os médicos são membros da Associação Médico-Espírita Brasileira AME Brasil. Os membros da AME são pesquisadores, cientistas e médicos reconhecidos internacionalmente, cujo objetivo é construir uma conexão entre ciência, filosofia e a essência imortal do ser humano; Em seus esforços, eles são guiados pelo ideal cristão universal, ético e moral, no qual o amor, o respeito mútuo e a tolerância são a base. PRAGA: 21/10/2025 18:00 - 20:00 h. União Tcheca de Sociedades Científicas e Técnicas. Novotného lávka 5 | Pavilhão nº 219, Cidade Velha
BRNO: 22/10/2025 18:00 - 20:00 h. Pavilhão da Cidade Velha – Pavilhão de Vidro, Radnická 8
Batislava: 23/10/2025 18:00 - 20:00 h. Cultus Ružinov, a.s. Ružinovská 28, Pavilhão nº 275
Aguardamos sua participação e pedimos sua colaboração para divulgar nosso evento nas redes sociais (Facebook, WhatsApp, Instagram, etc.). Atenciosamente, Amigos da Associação Allan Kardec – Viena
(Recebido em email de Regina Bachega [[email protected]]) |
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Convite 14º Encontro Espirita AFA e Gp Espirita Irmão Gabriel Pirassununga, SP |
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É com grande
alegria que convidamos a todos para o no
dia 08 de novembro de 2025, sábado, das 08h às 17h.
Serão
disponibilizadas apenas 200 vagas.
(Recebido em email de Ademir Mendess [[email protected]]) |
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[863-JornalMundoMaior] RESPOSTA EM JESUS. |
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*RESPOSTA EM JESUS.*
Magali Inês Brum - Colaboradora.
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(Recebido em email de [email protected]; em nome de; jornal_mundomaior@ hotmail.com [[email protected]] |
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Informe Luz Espírita N° 281 – Sexta-feira, 19 de setembro, 2025 |
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ACESSE AQUI: https://www.luzespirita.org.br/informe/informe.html
(Informação em email de Domingos B. Rodrigues [[email protected]]) |
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Revista digital Dirigente Espírita, órgão da União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo. Acesse abaixo: |
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Ismael, boa tarde! segue a edição #208, setembro/outubro 2025, da revista digital Dirigente Espírita, órgão da União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo, que está completando 35 anos de contínua divulgação. Abs.
A.J.Orlando Editor da revista digital Dirigente Espírita
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6º Encontro Amigos da Boa Nova em Sorocaba! |
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Vem aí o 6º Encontro Amigos da Boa Nova em Sorocaba! Um dia de acolhimento, reflexões e inspiração sobre um dos temas mais importantes da vida: a família. 4 de outubro | Das 9h às 16h Instituto Maria Claro – Sorocaba/SP - Rua João Wagner Wey, 1240 Com o tema “Laços que curam – Família no caminho da evolução”, o evento traz palestras e vivências sobre saúde mental, perdão, reconciliação, missão dos pais, adoção e muito mais! Presenças confirmadas: Adeilson Salles, Adriana Morales, Raquel Bacchiega, Celina Sobral, Rafael Papa, Nando Garcia, Priscila de Paula, palestra musicada de André Gandolfo e apresentação musical de Kethelin Cocchi. Garanta já o seu ingresso em: mundomaior.com.br Vamos juntos fortalecer os laços que curam?
(Recebido em email de Erika Silveira - FEAL [[email protected]]) |
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Jornal AGENDA CRISTÃ - Rancharia (SP) - Setembro.2025 |
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(Recebido em email de Francisco Atilio Arcoleze [[email protected]]) |
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Edição 123 da Folha Espírita Francisco Caixeta Araxá, MG |
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ACESSE AQUI: http://www.espiritacaixeta.org.br/folha/Fol123.pdf
(Recebido em email de Folha Espírita Francisco Caixeta [[email protected]]) |
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Site da Federação Espírita Brasileira Brasília, DF |
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Nascimento de Allan Kardec/ 3 de outubro de 1804 |
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Hippolyte Léon Denizard Rivail (3 de outubro de 1804, Lyon-FR, 31 de março de 1869, Paris-FR) foi um educador e pesquisador francês. Com o pseudônimo de Allan Kardec, é conhecido como o codificador do Espiritismo. Educado na Escola de Pestalozzi, em Yverdun (Suíça), tornou-se um dos mais eminentes discípulos do método de ensino. Mais tarde tornou-se membro da sociedade europeia erudita da época. De 1835 a 1840, fundou, em sua casa, à rua de Sèvres, cursos gratuitos de Química, Física, Anatomia comparada, Astronomia, entre outros, em um tempo em que poucos tinham a oportunidade de receber este nível de educação. Foi em 1855 que Allan Kardec passou a vivenciar experiências com os espíritos e adotou seu pseudônimo que teve origem em encarnações anteriores. Realizou a tarefa missionária de codificar, isto é, apresentar em livros, metódica, didática e logicamente organizados, comentados e explicados, os postulados da Doutrina Espírita. Entreviu o princípio de novas leis naturais: as que regem as relações entre o mundo visível e o mundo invisível. Reconheceu, na ação deste último, uma das forças da Natureza, cujo conhecimento haveria de lançar luz sobre uma imensidade de problemas tidos por insolúveis, e lhe compreendeu o alcance do ponto de vista religioso. Fundou em Paris, a 1º de abril de 1858, a primeira Sociedade espírita regularmente constituída, sob a denominação de Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, cujo objetivo era o estudo e a contribuição para o progresso da nova ciência. Suas obras principais sobre esta matéria são: · O livro dos espíritos (1857), referente à parte filosófica; · O livro dos médiuns (1861), relativo à parte experimental e científica; · O evangelho segundo o Espiritismo (1864), concernente à parte moral; · O céu e o inferno (1865), a justiça de Deus segundo o Espiritismo; · A gênese, os Milagres e as Predições (1868), a tese; · A Revista Espírita, jornal de estudos psicológicos, periódico mensal começado a 1º de janeiro de 1858, entre outros. Leia mais sobre sua história: Biografia de Allan Kardec. Clique aqui e faça o download das obras básicas e da Revista Espírita no portal da FEB. Confira ainda o programa Biografias na FEBtv com a participação da vice-presidente da FEB, Marta Antunes, comentando sobre a vida e obra de Allan Kardec: Assista também ao programa Minha nada mole encarnação na FEBtv e conheça 10 fatos sobre Allan Kardec:
(Copiado de https://www.febnet.org.br/portal/2025/10/03/nascimento-de-allan-kardec-3-de-outubro-de-1804/)
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FEP- Federação Espírita do Paraná Curitiba |
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CEERJ- Conselho Espírita do Estado do Rio de Janeiro Rio de Janeiro, capital |
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FEEES- Federação Espírita do Estado do Espírito Santo Vitória |
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Abrigo Ismael Araçatuba, SP |
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Quer ajudar o Abrigo e não sabe como? Doando sua nota fiscal paulista, você estará ajudando nossas vovós. Faça a doação on line de seu cupom fiscal para o Abrigo Ismael! É fácil, rápido, você ajuda a entidade e ainda tem 2,5 vezes mais chances de ser sorteado!
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Reflexão, extraída do livro “Richard Simonetti – O Pensamento” - Vol 1 |
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Reflexão, extraída do livro “Richard Simonetti - O Pensamento” - Vol.1 Organizado por Álvaro Pinto de Arruda. https://www.editoraceac.com.br/loja/produto/o-pensamento WhatsApp- Editora 14 99164-6875
(Recebido em email de Tânia Simonetti [[email protected]]) |
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Luar. Foto: Ismael Gobbo |
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Deus
Eurípedes Barsanulfo (Texto copiado na internet do site http://www.forumespirita.net/fe/poesia/deus-euripedes-barsanulfo/)
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The Rose Garden. Hyde Park. Londres, Reino Unido.Foto Matheus Gobbo. |
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Crepúsculo em Auriflama, SP. Foto Ismael Gobbo |
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Hugo Gonçalves ( O Paizinho) (06-10-1913 / 15-10- 2013) |
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A partir da esquerda: Joaquim Camargo, Ismael Gobbo, Hugo Gonçalves “Paizinho” e Orson Peter Carrara. Foto: Cidinha Michelin |
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Paizinho participando de festa com as crianças no Lar Infantil Marília Barbosa. Foto Ismael Gobbo
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Paizinho na entrada do C.E. Allan Kardec, Cambé, PR. Foto Ismael Gobbo |
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HOMENAGEM AO SR. HUGO GONÇALVES (06-10-1913 / 15-10- 2013) |
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Hugo Gonçalves – O “Paizinho de Cambe” Entrevista Folha Espírita. Publicada em agosto de 2010. |
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“Paizinho”. Foto Ismael Gobbo
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Hugo e Dulce. “Paizinho” e “Mãezinha” de Cambe. Arquivo LIMB
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O primeiro presente aos treze anos. Foto Ismael Gobbo
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“Paizinho” com as crianças. Acervo LIMB |
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As crianças repousando no Lar Infantil Marília Barbosa. Cambe, PR. Foto de Nery de Lima Pereira
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Paizinho participando de festa com as crianças no Lar Infantil Marília Barbosa. Foto Ismael Gobbo
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Festa para as crianças no Lar Marília Barbosa., em Cambe, PR, com a presença de Hugo Gonçalves (Paizinho). Foto Ismael Gobbo |
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Retrato de d. Marília Barbosa, esposa de Leopoldo Machado exposto LIMB em Cambé. Foto: Ismael Gobbo. |
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Português: Foto P&B de Leopoldo Machado, a meia idade, sorrindo e vestindo um terno. Foto de uma foto. Autor: Billyriobr Copiado de: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Leopoldo_Machado.JPG
LEIA A BIOGRAFIA COM FOTOS DE LEOPOLDO MACHADO https://www.noticiasespiritas.com.br/2022/SETEMBRO/30-09-2022.htm
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Dolores Bacelar (10-11-1914 / 06-10-2006) |
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Dolores Bacelar
De família católica, Maria Dolores de Araújo Bacelar, ou simplesmente Dolores Bacelar como ficou conhecida, tornou-se figura querida dentro das lides espíritas, sobretudo por sua humildade.
Era natural de Pernambuco, onde nasceu no dia 10 de novembro de 1914, passando a residir na cidade do Rio de Janeiro.
Levada a um Centro Espírita pelo saudoso esperantista Ismael Gomes Braga - que descobriu nela grandes recursos mediúnicos -, aproximou-se da Doutrina e ao lado do esposo, o também pernambucano Luiz Gonzaga da Silveira Bacelar, trabalhou com afinco em prol da divulgação do Espiritismo, sobretudo a partir de 1949, na Casa Espírita do Coração, no bairro de Ipanema, zona sul do Rio.
Nessa instituição, então denominada Sociedade Espiritualista Cabana de Canagé, atuou por muitos anos, sempre desfrutando da amizade e do carinho de todos.
Mais tarde, com o esposo, fundou a Seara dos Servos de Deus, em Copacabana, a qual posteriormente transferiu-se para Botafogo, onde permanece ainda em atividade.
Dolores Bacelar criou também, com o marido, a Casa Assistencial Lar Amigo, destinada ao amparo de meninas órfãs, conduzindo as tarefas sempre com sua característica abnegação, de forma silenciosa, no anonimato.
O casal colaborou muito com o coronel Jaime Rolemberg de Lima, no Lar Fabiano de Cristo, na implantação de uma unidade para atendimento de famílias carentes, a Casa de Alfredo, em Copacabana.
Com o regresso de Luiz Gonzaga à Espiritualidade, em 18 de junho de 1988, a viúva Dolores Bacelar, mãe então de quatro filhos - Fernando Antônio, Rômulo, Ana Cristina e Primavera, esta ainda muito jovem - e avó de oito netos, assumiu a presidência da Seara dos Servos de Deus, integrando também o Conselho da Instituição.
Da mesma forma permaneceu, sem esmorecer, na execução das atividades assistenciais e espirituais da Casa Assistencial Lar Amigo.
Como médium psicógrafa, Dolores recebeu dezenas de livros, dentre os quais: A mansão Renoir, A canção do destino, Novos cânticos, O alvorecer da espiritualidade, Os guardiães da verdade, Veladores da luz, O vôo do pássaro azul, A rosa imortal e À sombra do olmeiro.
Dolores Bacelar desencarnou em 6 de outubro de 2006 e o enterro do seu corpo ocorreu no dia seguinte, às 14 horas no Cemitério São João Batista, em Botafogo, com expressivo acompanhamento.
Antonio Lucena Revista Reformador de dezembro de 2006, ed. FEB- (Copiado de http://www.feparana.com.br/topico/?topico=626) |
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Publicação do Correio Fraterno São Bernardo do Campo, SP Relembrando a vida, a obra e a mediunidade de Dolores Bacelar. ACESSAR: www.bit.ly/IzabelSobreDolores
Dolores Bacelar e o Marido |
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Obra mediúnica: “ A Mansão Renoir”. Médium: Dolores Bacelar. Espírito: Alfredo. Imagem copiada de https://www.candeia.com/mansao-renoir-a/p |
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Amor Infinito Oração do dinheiro
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(Recebido em email de Leopoldo Zanardi [[email protected]]) |
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