Boletim diário de Notícias do Movimento Espírita São Paulo, SP, sábado, 18 de outubro de 2025. Compiladas por Ismael Gobbo |
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Notas |
1. Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento. 2. Este e-mail é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes diversas via e-mail e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos de e-mail. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec. Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.
3. Este trabalho é pessoal e totalmente gratuito, não recebe qualquer tipo de apoio financeiro e só conta com ajuda de colaboradores voluntários. (Ismael Gobbo).
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Publicação em sequência Revista Espírita – Ano 6 - 1863 |
Revista Espírita Publicada sob a direção de ALLAN KARDEC Tradução de Evandro Noleto Bezerra- FEB - Federação Espírita Brasileira
(Continuação da postagem anterior)
(Texto copiado do site Febnet) |
François-Nicolas-Madeleine Morlot (1795-1862) foi um arcebispo católico francês de Paris Imagem/fonte:
Biografia: Nasceu já no final do chamado Período do Terror da Revolução Francesa e início do Diretório. Sua formação eclesiástica foi realizada no Seminário de Dijon. Sua ordenação presbiteral deu-se a 27 de maio de 1820, aos 24 anos, já sob o reinado de Luís XVIII. Foi vigário da Catedral de Paris, vigário geral da Arquidiocese de Paris e cônego da catedral. Foi indicado para ser bispo de Orléans no dia 10 de março de 1839, pelo rei Luís Filipe e confirmado pelo Papa Gregório XVI no dia 8 de julho do mesmo ano. Recebeu a ordenação episcopal no dia 18 de agosto de 1839, em Paris, pelas mãos de Alexis-Basile Menjaud, bispo de Nancy e Toul. Foi promovido à sé metropolitana de Tours em 27 de janeiro de 1843. No pontificado de Pio IX foi criado Cardeal presbítero no consistório de 7 de março de 1853, recebendo o chapéu vermelho no dia 27 de junho de 1853, com o título dos Santos Nereu e Aquileu. Sua eminência foi designado Arcebispo de Paris em 1857, sua entrada solene na Catedral de Paris deu-se a 25 de abril de 1857. Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Fran%C3%A7ois_Nicholas_Madeleine_Morlot
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François-Nicolas-Madeleine Morlot (1795-1862) foi um arcebispo católico francês de Paris. Atuou na Catedral Notre-Dame. É um dos partícipes da Codificação Kardequiana. Após sua desencarnação ditou mensagens como a que abaixo está reproduzida, “A felicidade não é deste mundo” datada de 1863, publicada em O Evangelho Segundo o Espiritismo.
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A felicidade não é deste mundo
20. Não sou feliz! A felicidade não foi feita para mim! — exclama geralmente o homem em todas as posições sociais. Isso, meus caros filhos, prova, melhor do que todos os raciocínios possíveis, a verdade desta máxima do Eclesiastes: “A felicidade não é deste mundo.” Com efeito, nem a riqueza, nem o poder, nem mesmo a florida juventude são condições essenciais à felicidade. Digo mais: nem mesmo reunidas essas três condições tão desejadas, porquanto incessantemente se ouvem, no seio das classes mais privilegiadas, pessoas de todas as idades se queixarem amargamente da situação em que se encontram. Diante de tal fato, é inconcebível que as classes laboriosas e militantes invejem com tanta ânsia a posição das que parecem favorecidas da fortuna. Neste mundo, por mais que faça, cada um tem a sua parte de labor e de miséria, sua cota de sofrimentos e de decepções, donde facilmente se chega à conclusão de que a Terra é lugar de provas e de expiações. Assim, pois, os que pregam que ela é a única morada do homem e que somente nela e numa só existência é que lhe cumpre alcançar o mais alto grau das felicidades que a sua natureza comporta, iludem-se e enganam os que os escutam, visto que demonstrado está, por experiência arquissecular, que só excepcionalmente este globo apresenta as condições necessárias à completa felicidade do indivíduo. Em tese geral pode afirmar-se que a felicidade é uma utopia a cuja conquista as gerações se lançam sucessivamente, sem jamais lograrem alcançá-la. Se o homem ajuizado é uma raridade neste mundo, o homem absolutamente feliz jamais foi encontrado. O em que consiste a felicidade na Terra é coisa tão efêmera para aquele que não tem a guiá-lo a ponderação, que, por um ano, um mês, uma semana de satisfação completa, todo o resto da existência é uma série de amarguras e decepções. E notai, meus caros filhos, que falo dos venturosos da Terra, dos que são invejados pela multidão. Conseguintemente, se à morada terrena são peculiares as provas e a expiação, forçoso é se admita que, algures, moradas há mais favorecidas, onde o Espírito, conquanto aprisionado ainda numa carne material, possui em toda a plenitude os gozos inerentes à vida humana. Tal a razão por que Deus semeou, no vosso turbilhão, esses belos planetas superiores para os quais os vossos esforços e as vossas tendências vos farão gravitar um dia, quando vos achardes suficientemente purificados e aperfeiçoados. Todavia, não deduzais das minhas palavras que a Terra esteja destinada para sempre a ser uma penitenciária. Não, certamente! Dos progressos já realizados, podeis facilmente deduzir os progressos futuros e, dos melhoramentos sociais conseguidos, novos e mais fecundos melhoramentos. Essa a tarefa imensa cuja execução cabe à nova doutrina que os Espíritos vos revelaram. Assim, pois, meus queridos filhos, que uma santa emulação vos anime e que cada um de vós se despoje do homem velho. Deveis todos consagrar-vos à propagação desse Espiritismo que já deu começo à vossa própria regeneração. Corre-vos o dever de fazer que os vossos irmãos participem dos raios da sagrada luz. Mãos, portanto, à obra, meus muito queridos filhos! Que nesta reunião solene todos os vossos corações aspirem a esse grandioso objetivo de preparar para as gerações porvindouras um mundo no qual já não seja vã a palavra felicidade. – François-Nicolas-Madeleine, cardeal Morlot. (Paris, 1863.)
(O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. V, 20. Copiado do site FEBNET)
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Catedral Notre-Dame. Paris, França. Foto: Laura Emilia Michelin Gobbo François-Nicolas-Madeleine Morlot (1795-1862), foi Arcebispo de Paris ingressando na Catedral Notre Dame no dia 25 de abril de 1857 |
Catedral Notre-Dame. Paris, França. Foto: Ismael Gobbo Catedral Notre-Dame. Paris, França. Foto: Laura Emilia Michelin Gobbo François-Nicolas-Madeleine Morlot (1795-1862), foi Arcebispo de Paris ingressando na Catedral Notre Dame no dia 25 de abril de 1857 |
Hugues Felicité Robert de Lamennais em óleo sobre tela por Ary Scheffer Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Hugues_Felicit%C3%A9_Robert_de_Lamennais.PNG
Hughes Félicité Robert de Lamennais (Saint-Malo, 19 de junho de 1782 - Paris, 27 de fevereiro de 1854), foi um filósofo e escritorpolítico francês.[1] Nascido em uma família de armadores de Saint-Malo, foi educado por seu irmão João e tornou-se padre[1] escritor brilhante, tornou-se uma figura influente e controversa na história da Igreja católica francesa. Juntamente com seu irmão Jean, concebeu a ideia de reviver o Catolicismo Romano como uma chave para a regeneração social. Chegaram a esboçar um programa de reforma, sob o título "Reflexão do estado da Igreja…", no ano de 1808. .............................. ..................... ................
Leia mais: https://pt.wikipedia.org/wiki/Lamennais
Lamennais é um dos partícipes da Codificação Kardequiana. Após sua desencarnação no ano de 1854 ditou mensagens que foram publicadas por Allan Kardec em O Evangelho Segundo o Espiritismo e em O Livro dos Espíritos.
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Paris vista do Cemitério Père Lachaise, à leste da cidade. Óleo sobre telapor Louise-Joséphine Sarazin de Belmont Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Belmont_-_Paris_vu_des_hauteurs_du_P%C3%A8re_Lachaise.jpg
O Papa Gregório XVI desautorizou as opiniões de Lamennais na Encíclica "Mirari vos", em Agosto de 1831. Não houve uma citação específica a ele e nem a seu jornal, mas tão somente uma censura implícita a ambos. Inicialmente, Lamennais suspendeu a distribuição do jornal, submetendo-se; mais tarde deixou a Igreja e defendeu a própria posição na obra "Paroles d'un croyant" (Palavras de um crente), condenada explícitamente na Encíclica "Singulari nos", em Julho de 1834, sendo citados tanto o autor quanto a obra. Incansável, ele se devotou à causa do povo, colocando sua pena a serviço do Republicanismo e do Socialismo. Escreveu obras como "O Livro do Povo" (1838), "Os afazeres de Roma" e "Esboço de uma Filosofia". Chegou a ser condenado à prisão mas, já em 1848 foi eleito para a Assembleia Nacional, aposentando-se em 1851. Por ocasião de sua morte, não desejando se reconciliar com a Igreja, foi sepultado em uma cova de indigente. Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Lamennais
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Imagem do livro Lamennais D`Àpres des Documents Inédits. Autor Alfred Roussel Acesse edição em francês: https://gallica.bnf.fr/ark:/12148/bpt6k2208803/f4.image |
Allan Kardec. Óleo sobre tela por Nair Camargo. Foto Ismael Gobbo. |
COM ESTA POSTAGEM CONCLUIMOS O REPASSE EM SEQUÊNCIA DO VOLUME 6 DA REVISTA ESPÍRITA RELATIVO AO ANO DE 1863, INICIADO NO DIA 11-06-2025, A PARTIR DA EDIÇÃO DA FEB-FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA, COLOCADA GRATUITAMENTE À DISPOSIÇÃO NO SITE FEBNET. A PARTIR DE AMANHÃ INICIAREMOS O REPASSE DO VOLUME 7, DO ANO 1864. ISMAEL GOBBO.
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Revista Espírita Publicada sob a direção de ALLAN KARDEC Tradução de Evandro Noleto Bezerra- FEB - Federação Espírita Brasileira
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O Evangelho segundo o Espiritismo. Por Allan Kardec. Tradução de Evandro Noleto Bezerra. FEB – Federação Espírita Brasileira |
CAPÍTULO XIII ---------- Não saiba a vossa mão esquerda o que dá a vossa mão direita
– Fazer o bem sem ostentação – Os infortúnios ocultos – O óbolo da viúva – Convidar os pobres e os estropiados. Dar sem esperar retribuição – Instruções dos Espíritos: A caridade material e a caridade moral – A beneficência – a piedade – Os órfãos – Benefícios pagos com ingratidão – Beneficência exclusiva
Instruções dos Espíritos A caridade material e a caridade moral
9. “Amemo-nos uns aos outros e façamos aos outros o que gostaríamos que eles nos fizessem.” Toda a religião, toda a moral se acham encerradas nesses dois preceitos. Se fossem observados na Terra, todos seríeis perfeitos: nada de ódios, nem de ressentimentos. Direi ainda: nada de pobreza, porque, do supérfluo da mesa de cada rico, muitos pobres se alimentariam e não mais veríeis, nos quarteirões sombrios onde habitei durante a minha última encarnação, pobres mulheres arrastando consigo miseráveis crianças a quem tudo faltava. Ricos! Pensai nisto um pouco. Auxiliai os infelizes o melhor que puderdes. Daí, para que Deus, um dia, vos retribua o bem que houverdes feito, para que encontreis, ao sair do vosso envoltório terreno, um cortejo de Espíritos agradecidos, que vos receberão no limiar de um mundo mais feliz. Se pudésseis saber a alegria que experimentei ao encontrar no Além aqueles a quem pude servir na minha última existência!... Amai, portanto, o vosso próximo; amai-o como a vós mesmos, pois já sabeis, agora, que repelindo um infeliz, estareis, talvez, afastando de vós um irmão, um pai, um amigo, que repelis para longe de vós; e, então, qual será o vosso desespero ao reconhecê-lo no mundo dos Espíritos! Desejo que compreendais bem o que seja a caridade moral, que todos podem praticar, que nada custa, do ponto de vista material e que, no entanto, é a mais difícil de praticar. A caridade moral consiste em vos suportardes uns aos outros e é o que menos fazeis nesse mundo inferior, onde, no momento, vos achais encarnados. Crede-me que há grande mérito em um homem saber calar-se para deixar falar outro mais tolo do que ele. É um gênero de caridade isso. Saber ser surdo quando uma palavra zombeteira escapa de uma boca habituada a encarnecer; não ver o sorriso de desdém com que vos recebem pessoas que, muitas vezes erradamente, se julgam acima de vós, quando na vida espiritual, a única real, estão, não raro, muito abaixo; eis aí o merecimento, não do ponto de vista da humildade, mas do da caridade, porque não dar atenção ao mau proceder alheio é caridade moral. Entretanto, essa caridade não deve impedir a outra; cuidai, sobretudo, de não desprezar o vosso semelhante. Lembrai-vos sem cessar de tudo o que já vos tenho dito; ao repelirdes um pobre, talvez repilais um Espírito que vos foi caro e que se acha momentaneamente em posição inferior à vossa. Encontrei aqui um dos pobres da Terra, a quem, por felicidade, eu pudera auxiliar algumas vezes, e ao qual, por minha vez, tenho agora de implorar auxílio. Lembrai-vos de que Jesus disse que todos somos irmãos e pensai sempre nisso, antes de repelirdes o leproso ou o mendigo. Adeus. Pensai nos que sofrem e orai.- Irmã Rosália. (Paris, 1860.) 10. Meus amigos, já ouvi muitos de vós a se perguntarem: “Como poderei fazer a caridade, se muitas vezes não possuo nem mesmo o necessário?”. A caridade, meus amigos, se faz de muitas maneiras. Podeis fazê-la por pensamentos, por palavras e por ações. Por pensamentos, orando pelos pobres abandonados, que morreram sem sequer ter visto a luz. Uma prece feita de coração os alivia. Por palavras, dirigindo aos vossos companheiros de todos os dias alguns bons conselhos; dizei aos que o desespero, as privações azedaram o ânimo e levaram a blasfemar o nome do Altíssimo: “Eu era como vós; sofria, era infeliz, mas acreditei no Espiritismo e, vede, agora sou feliz”. Aos velhos que vos disserem: “É inútil; estou no fim da minha jornada; morrerei como vivi”, dizei: “A Justiça de Deus é a mesma pra todos nós; lembrai-vos dos trabalhadores da última hora”. Às crianças, já viciadas pelas más companhias e que vagam pelo mundo, prestes a sucumbir às más tentações, dizei: “Deus vos vê, meus caros pequenos”, e não temais lhes repetir essas brandas palavras. Elas acabarão por lhes germinar nas inteligências infantis e, em vez de pequenos vagabundos, fareis deles homens. Isso também é caridade. Muitos dentre vós também dizem: “Ora! Somos tão numerosos na Terra que Deus não nos pode ver a todos”. Escutai bem isto, meus amigos: Quando estais no cume da montanha não abrangeis com o olhar os bilhões de grãos de areia que a cobrem? Pois bem! Deus vos vê do mesmo modo. Ele vos deixa usar do vosso livre-arbítrio, como vós deixais que esses grãos de areia se movam ao sabor do vento que os dispersa. Apenas, Deus, em sua infinita misericórdia, vos pôs no fundo do coração uma sentinela vigilante, que se chama consciência. Escutai-a; ela só vos dará bons conselhos. Às vezes conseguis entorpecê-la, apondo-lhe o espírito do mal. Ela, então, se cala. Mas ficai sertos de que a pobre escorraçada se fará ouvir, logo que lhe deixardes aperceber-se da sombra do remorso. Ouvi-a, interrogai-a, e com frequência vos achareis consolados com o conselho que dela houverdes recebido. Meus amigos, a cada regimento novo o general entrega um estandarte. Eu vos dou por divisa está máxima do Cristo: “Amai-vos uns aos outros”. Praticai essa máxima, reuni-vos todos em torno dessa bandeira e tereis felicidade e consolação.- Um Espírito proteror. (Lyon, 1860.)
------------------------------- Próximo Instruções dos Espíritos A beneficência
(Copiado de O Evangelho segundo o Espiritismo. Por Allan Kardec. Tradução de Evandro Noleto Bezerra. FEB – Federação Espírita Brasileira) |
Caridade Autor François Bonvin (1817–1887) wikidata:Q1357683 Descrição Francês: La Charité Data 1851 Coleção: Museu de Belas Artes de Niort Fonte/Fotógrafo: Literatura do Século XIX - Coleção Henri Mitterand - Edição Nathan - p. 16 Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:La_charite_francois_bonvin.jpeg
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Jesus e o jovem rico. Pintura de Heinrich Hoffmann. Imagem/fonte : https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Hoffman-ChristAndTheRichYoungRuler.jpg
O Jovem Rico16 Eis que alguém se aproximou de Jesus e lhe perguntou: “Mestre, que farei de bom para ter a vida eterna?” 17 Respondeu-lhe Jesus: “Por que você me pergunta sobre o que é bom? Há somente um que é bom. Se você quer entrar na vida, obedeça aos mandamentos”. 18 “Quais?”, perguntou ele. Jesus respondeu: “‘Não matarás, não adulterarás, não furtarás, não darás falso testemunho, 19 honra teu pai e tua mãe’[a] e ‘Amarás o teu próximo como a ti mesmo’[b]”. 20 Disse-lhe o jovem: “A tudo isso tenho obedecido. O que me falta ainda?” 21 Jesus respondeu: “Se você quer ser perfeito, vá, venda os seus bens e dê o dinheiro aos pobres, e você terá um tesouro nos céus. Depois, venha e siga-me”. 22 Ouvindo isso, o jovem afastou-se triste, porque tinha muitas riquezas. 23 Então Jesus disse aos discípulos: “Digo-lhes a verdade: Dificilmente um rico entrará no Reino dos céus. 24 E lhes digo ainda: É mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no Reino de Deus”. 25 Ao ouvirem isso, os discípulos ficaram perplexos e perguntaram: “Neste caso, quem pode ser salvo?” Leia mais: https://www.biblegateway.com/passage/?search=Mateus+19%3A16-30%2CLucas+18%3A18-30&version=NVI-
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A esmola de um mendigo. Óleo sobre tela de Gustave Courbet. Imagem/fonte:
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O óbulo da viúva em aquarela de James Tissot. Brooklyn Museum Imagem/fonte:
"Ele sentou-se em frente ao cofre e observou como a multidão depositava dinheiro no cofre. Muitos ricos depositavam grandes somas. Uma viúva pobre também veio e depositou duas pequenas moedas, no valor de alguns centavos. Chamando seus discípulos, disse-lhes: 'Em verdade vos digo: esta viúva pobre depositou mais do que todos os outros contribuintes no cofre. Pois todos eles contribuíram com o que lhes sobrava, mas ela, da sua pobreza, contribuiu com tudo o que tinha, com todo o seu sustento. ' " [ 4 ] Copiado de: https://en.wikipedia.org/wiki/Lesson_of_the_widow%27s_mite
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Visitando os doentes. Óleo sobre tela de Charles de Groux Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Charles_de_Groux_-_Visiting_the_sick.JPG
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O Bom Samaritano. Pintura de John Runciman. Imagem/fonte:
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Caridade. Óleo sobre tela por Walter Gay. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Walter_Gay_-_Charity.jpg
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A Caridade. Óleo sobre tela de João Zeferino da Costa. Museu Nacional de Belas Artes. Rio de Janeiro, Brasil. Foto Ismael Gobbo.
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Distribuição de sopa aos necessitados na antiga estação ferroviária. Assunção, Paraguai. Foto Ismael Gobbo
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Ilustração de Caridade. Do livro. Needham, Geo C. "Street Arabs and Gutter Snipes" Copiado de: https://en.wikipedia.org/wiki/Charity_(practice)
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Sermão da Montanha. Óleo sobre tela Carl Heinrich Bloch Imagem: http://en.wikipedia.org/wiki/File:Bloch-SermonOnTheMount.jpg
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Cristo Ensinando Humildade - Robert Scott Lauder Fonte: http://www.nationalgalleries.org/media_collection/6/NG%20221.jpg Autor: Robert Scott Lauder (1803–1869) wikidata:Q2158799. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Christ_Teacheth_Humility.jpg |
O Sermão das Bem-Aventuranças. Aquarela por James Tissot Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Beatitudes#/media/File:TissotBeatitudes.JPG
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Allan Kardec (1804- 1869). Codificador do Espiritismo Imagem/fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/1/12/Hippolyte_L%C3%A9on_Denizard
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A grandeza da humildade |
O jovem magro, de rosto ossudo e um penteado de seda de milho assistia à conferência da Sociedade Alemã de Física, em Leipzig. Corria o ano de 1930. Depois do ótimo discurso de Albert Einstein, explodiram os aplausos. Então, o presidente da Associação tomou a palavra, elogiou profundamente a oratória do convidado ilustre e perguntou se alguém teria uma pergunta a fazer. O silêncio tomou conta do salão. Afinal, quem ousaria questionar um dos físicos mais respeitados do mundo? Mas o rapaz russo, sentado na última fileira, levantou sua voz juvenil e deixou o público fascinado ao observar: O que o professor Einstein disse não é tolice, mas a segunda equação que ele escreveu não decorre da primeira. Na verdade, requer outras suposições que não foram feitas e, o que é pior, não satisfaz um critério de invariância, como deveria ser. As cabeças se voltaram para a voz ousada e desafiadora que submergiu todos em descrença. Naquele momento, somente imaginavam quem poderia ser o ousado interlocutor. Einstein ficou quase paralisado, enquanto sua mão coçava, mecanicamente, seu bigode. Imergiu profundamente seu pensamento na dita equação errônea no quadro-negro. Depois de uns sessenta segundos ou mais, ele se virou, admitiu o erro e disse: A observação desse jovem está perfeitamente correta. Peço que esqueçam tudo o que eu disse. Naquele dia, dessa maneira, Albert Einstein demonstrou o tipo de humildade que o conhecimento genuíno confere a qualquer recipiente de carne que o abrigue. Foi a mais extraordinária lição do dia. Embora a plateia não soubesse, aquele jovem se chamava Lev Davidovich Landau. Tornou-se um físico renomado por suas contribuições em diversas áreas da Física teórica, especialmente na Mecânica Quântica e na Física de baixas temperaturas. Recebeu o Prêmio Nobel de Física em 1962 por sua teoria sobre a superfluidez do hélio líquido. * * * O ocorrido nos remete a duas grandes reflexões. A primeira é o respeito que devemos a quem está ao nosso lado. Sua aparência, sua maneira de vestir podem não falar da sua grandeza. Nunca sabemos se essa criatura é ou se tornará muito importante para o mundo. Aprendamos, portanto, a olhar mais a essência e menos a superficialidade que nossos olhos veem. A segunda e mais excepcional é a humildade, que nos deve vestir todas as ações, jamais nos acreditando os portadores da verdade, aqueles que tudo sabem e que, de maneira alguma, podem ser analisados, questionados ou corrigidos. Humildade é palavra de ordem para quem se propõe a crescer, até alcançar as estrelas. Ela se identifica pela meiguice. Oferece plenitude quando tudo conspira contra a paz. Com ela, o homem adquire grandeza interior e se eleva, levando consigo a Humanidade inteira. Na humildade, descobrimos que a verdadeira grandeza não está em dominar, mas em servir. Não em aparecer, mas em ser. Quem se esvazia de si, enche-se do divino. Assim, a humildade nos aproxima de Deus, e nos torna mais plenos e serenos, em paz com nosso lugar no Universo. Redação do Momento Espírita com base
em texto
(Copiado de https://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=7533&stat=0)
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Rabindranath Tagore e Albert Einstein em 1930. Imagem copiada de: https://pt.wikipedia.org/wiki/Rabindranath_Tagore
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Descrição Inglês: Lev Landau Russo: Lev Davidovich Landau Data: 1962 Fonte: http://nobelprize.org/nobel_prizes/physics/laureates/1962/landau-bio.html Autor: Fundação Nobel. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Landau.jpg |
Descrição Português: Carlos Chagas e médicos do Instituto Oswaldo Cruz, em recepção a Albert Einstein Alemão: Albert Einsteins Südamerika-Reise März-Juni 1925 Data abril de 1925 Fonte Biblioteca Virtual Carlos Chagas 11/02/2007 Autor Autor desconhecido. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Carlos_chagas_e_albert_einstein.jpg |
A caridade maior |
Pelo Espírito Irmão X (Humberto de Campos). Psicografia de Francisco Cândido Xavier. Livro: Cartas e Crônicas. Lição nº 27. Páginas 117.
Ao homem que alcançara o Céu, pedindo orientação sobre as tarefas de benemerência social que pretendia estender na Terra, o Anjo da Caridade falou compassivo: - Volta ao mundo e cumpre de boa vontade, as obrigações que o destino te assinalou!... Para que te sintas de pé, cada dia, milhões de vidas microscópicas esforçam-se em tua carne, garantindo-te o bem-estar... Cada órgão e cada membro de teu corpo amparam-te, abnegadamente, para que te faças abençoado discípulo da civilização. Os olhos identificam as imagens que já podes perceber, livrando-te da desordem interior. Os ouvidos selecionam sons e vozes para que não vivas desorientado. A língua auxilia-te a expressar os pensamentos, enriquecendo-te de sabedoria. As mãos realizam-te os sonhos, engrandecendo-te o caminho na ciência e na arte, no progresso e na indústria. Os pés sustentam-te a máquina física para que te não arrojes à inércia. A boca mastiga os alimentos para que te não condenes à inação. Os pulmões asseguram-te o ar puro contra a asfixia. O estômago digere as peças com que nutrirás o próprio sangue. O fígado gera forças vitais que te entretêm a harmonia orgânica. O coração movimenta-se sem parar, escorando-te a existência. Vives da caridade de inúmeras vidas inferiores que te obedecem a mente. Torna, pois, ao lugar em que o Senhor te situou e satisfaze as tarefas imediatas que o mundo te reserva!... Caridade é servir sem descanso, ainda mesmo quando a enfermidade sem importância te convoque ao repouso; é cooperar espontaneamente nas boas obras, sem aguardar o convite dos outros; é não incomodar quem trabalha; é aperfeiçoar-se alguém naquilo que faz para ser mais útil; é suportar sem revolta a bílis do companheiro; é auxiliar os parentes, sem reprovação ; é rejubilar-se com a prosperidade do próximo; é resumir a conversação de duas horas em três ou quatro frases ; é não afligir quem nos acompanha ; é ensurdecer-se para a difamação; é guardar o bom-humor, cancelando a queixa de qualquer procedência ; é respeitar cada pessoa e cada coisa na posição que lhes é própria... E por que o homem ensaiasse inoportunas indagações, o Anjo da Caridade concluiu: - Volta ao corpo e age incessantemente no bem!... Não percas um minuto em descabidas inquirições. Conduze os problemas que te atormentam o espírito ao teu próprio trabalho e o teu próprio trabalho liquidá-los-á. A experiência aclara o caminho de quantos lhe adquirem o tesouro de luz. Recolhe as crianças desvalidas, ampara os doentes, consola os infelizes e socorre os necessitados. Não olvides, pois, que a execução de teus deveres para com o próximo será sempre a tua Caridade Maior.
(Texto recebido em email de Antonio Sávio, Belo Horizonte, MG) |
Estátua “O Pensador”, de Auguste Rodin. Praça do Congresso. Buenos Aires, Argentina. Foto Ismael Gobbo |
Safo e Alceu. Óleo no painel por Sir Lawrence Alma-Tadema. Imagem/fonte: |
Monumento à “Mãe Preta” com os versos de Cyro Costa. Bronze de Júlio Guerra. Largo do Paissandú, São Paulo, Brasil. Fotos Ismael Gobbo.
Mãe Preta – O símbolo exalta a figura da babá negra, que criou os filhos dos senhores de engenho, nos tempos coloniais. O monumento de Júlio Guerra, inaugurado no aniversário de São Paulo em 1955, é uma homenagem à raça negra radicada no Brasil. http://www.monumentos.art.br/monumento/mae_preta |
O lenhador. Óleo sobre tela por Ferdinand Hodler. Exposto no MASP- Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand. São Paulo, Brasil. Foto Ismael Gobbo |
Dama da Caridade em pintura de Jean-Baptiste Greuze. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Jean-Baptiste_Greuze_-_La_Dame_de_charit%C3%A9.jpg
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A Caridade. Tela de Arturo Michelena Imagem/fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Caridade#/media/File:Arturo_Michelena_46.JPG
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Nota: Verdadeira pureza e mãos não lavadas |
Na reunião pública da tarde do dia 14 de outubro, Cesar Perri abordou o tema “verdadeira pureza e mãos não lavadas” (Cap. VIII de “O evangelho segundo o espiritismo”, itens 8-10). A reunião foi dirigida por Inês Bareia e contou com apresentação de violão e canto com Helson Lever Camilli. Acesse pelo link: https://www.youtube.com/watch?v=cVEZeo98S9U
(Recebido em emails de Antonio Cesar Perri de Carvalho [[email protected]] e do GEECX) |
Lançamento de livro sobre o Movimento Espírita Internacional |
O livro “Movimento espírita internacional. Origens, ideais e experiências”, dos autores Antonio Cesar Perri de Carvalho (Brasil), Charles Kempf (França), Elsa Rossi (Reino Unido), edição do Centro de Cultura, Documentação e Pesquisa do Espiritismo (CCDPE-ECM), será lançado presencialmente na sede desta Instituição (Alameda dos Guaiases, 16 – Planalto Paulista, São Paulo). O evento às 10h do dia 26 de outubro, domingo, contará com exposição pelos autores sobre a obra e autógrafos. O CCDPE estará divulgando a programação completa para o dia do lançamento do livro. O livro conta com prefácios de Júlia Nezu Oliveira (CCDPE, São Paulo) e de Jean-Paul Évrard (LMSF, Bélgica). Os autores, que atuaram como dirigentes de instituições, de entidades federativas nacionais e do Conselho Espírita Internacional, reúne depoimentos e informações fundamentadas em documentos e registros fotográficos sobre suas vivências em momentos prévios e principalmente durante o desenvolvimento do Conselho Espírita Internacional nas gestões de Nestor João Masotti e de Charles Kempf como secretários-gerais do CEI. Em função dessas vivências, fazem análises, reflexões e apresentam ideias para se repensar o movimento espírita de forma diferente, tirando as lições do passado para construir um futuro melhor. Informações: https://ccdpe.org.br/ Pré-venda promocional: https://ccdpe.org.br/produto/movimento-espirita-internacional-origens-ideais-e-experiencias/
(Recebido em emails de Antonio Cesar Perri de Carvalho [[email protected]] e do GEECX) |
50% off | Todos os livros do nosso catálogo Casa Editora O Clarim. Matão, SP |
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[870-JornalMundoMaior] ORAÇÃO DA MANHÃ. |
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*ORAÇÃO DA MANHÃ.* Senhor da vida, Deus de amor e misericórdia.
Neste instante de oração, elevo o meu pensamento a Ti e peço que a Tua Luz envolva o meu coração e o coração de todos aqueles que cruzam o meu caminho.
Ampara Senhor os que ainda não compreenderam o valor do amor e da bondade, ilumina aqueles que, por ignorância ou dor, alimentam sentimentos de inveja, mágoa ou rancor.
Não os afasto com revolta, mas te peço que os ampares e os conduzas ao entendimento para que encontrem a paz que ainda não descobriram em si mesmos.
Protege-me, Senhor, com o teu manto de luz, afasta de mim toda vibração de discórdia, maldade e desequilíbrio, permitindo que apenas o bem, a serenidade e o amor encontrem morada em meu lar e em meu espírito.
Que meus passos sigam firmes, guiados por teus mensageiros de luz, e que minha fé seja escudo diante das sombras do mundo.
Aos que me desejam mal, envio o meu perdão e minhas preces, porque sei que um dia também despertarão para a verdade e o amor. Que assim seja. *LAR FABIANO DE CRISTO.*
Se você gostou, repasse. Ou escreva para [email protected], faça sua sugestão ou crítica ou assinale ( )apagar meu endereço.
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(Recebido em email de [email protected]; em nome de; jornal_mundomaior@ hotmail.com [[email protected]]) |
Emmanuel, mentor espiritual de Chico Xavier, ganha cinebiografia |
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Fwd: Informe Luz Espírita N° 282 – quarta-feira, 15 de outubro, 2025 |
ACESSE AQI: https://www.luzespirita.org.br/informe/informe.html
(Recebido em email de Domingos B. Rodrigues [[email protected]]) |
Jornal AGENDA CRISTÃ - Rancharia (SP) - Outubro.2025 |
(Recebido em email de Francisco Atilio Arcoleze [[email protected]])
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Correio Espírita - Jornal de outubro de 2025 |
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Jornal Momento Espírita - Edição de outubro. Centro Espírita Amor e Caridade. Bauru, SP. Acesse abaixo: |
ACESSE CLICANDO AQUI: https://ceac.org.br/wp-content/uploads/2025/10/Jornal-Momento-Esp-out.pdf
(Recebido em email de Leopoldo Zanardi [[email protected]]) |
Informes outubro – GEPAR Acesse abaixo |
CLIQUE AQUI: https://gepar.org.br/so/e8PcRlmfj?languageTag=pt&cid=97238337-5521-4257-a902-bdb74c6f5aaf
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O ambicioso projeto editorial de Kardec antes de partir (leia agora!) |
Olá! Bom dia! Tudo bem com você? Espero que sim!
Ele desejava criar uma editora e livraria própria, que seria a responsável pela publicação das obras do espiritismo e a distribuição de um catálogo trazendo nomes de obras para os estudiosos do espiritismo. Leia agora: www.bit.ly/ProjetoEditorialKardec
“Este último empreendimento representava a concretização de um sonho antigo do codificador do espiritismo”, escreve Adair Ribeiro Jr., curador do Museu AKOL – AllanKardec.online. A Livraria Espírita e de Ciências Psicológicas foi concebida para ser mais do que um mero ponto de venda. Kardec idealizou-a como um espaço para conter obras de todas as épocas, funcionando como um centro de aquisição de materiais destinados à formação de uma biblioteca espírita. Você vai ficar sabendo o que Kardec pretendia com a seleção e catalogação de outros títulos de variados gêneros da literatura, além das obras fundamentais, por ele considerados necessários para a complementação dos estudos dos espíritas. Não deixe de ler. Vale muito conhecer esses bastidores da história de Kardec e do espiritismo: www.bit.ly/ProjetoEditorialKardec
Um abraço,
Editora Correio Fraterno
(Recebido em email de Editora Correio Fraterno [[email protected]]) |
Palestras outubro 2025 IB Nosso lar São Paulo, capital |
Caro Ismael, paz do Mestre Jesus. Segue em anexo a programação de palestras do mês de outubro de 2025 da Instituição Beneficente Nosso Lar - IBNL Abraço fraterno, Clodoaldo de Lima Leite Presidente voluntário
"Ao levantar-se. Agradeça a Deus a bênção da vida, pela manhã. Se você não tem o hábito de orar, formule pensamentos de serenidade e otimismo, por alguns momentos, antes de retomar as próprias atividades. Levante-se com calma. Se deve acordar alguém, use bondade e gentileza, reconhecendo que gritaria ou brincadeiras de mau gosto não auxiliam em tempo algum. Guarde para com tudo e para com todos a disposição de cooperar para o bem. Antes de sair para a execução de suas tarefas, lembre-se de que é preciso abençoar a vida para que a vida nos abençoe."
Pelo espírito de André Luiz, psicografia Francisco Cândido Xavier, livro Sinal Verde.
(Recebido em email de Clodoaldo Leite [[email protected]]) |
Pozvánka na semináře – Hodnota života Convite para seminários – O valor da vida. |
Drazí přátelé,
těší nás, že se nám znovu pro naše semináře Medicína věda a spiritualita - Nové horizonty v lékařství a ve vědě, podařilo získat brazilské lékařky z lékařsko-spiritistické asociace AME Brazil, a že opět přijedeme do Čech a na Slovensko. Témata, co jsou nemoci, proč nás Sužují a jak vznikají? Jakou úlohu zde mají naše emoce a mezilidské vztahy, jsou bezpochybně aktuální pro každého z nás. Tyto otázky a mnohé další příčiny onemocnění nám objasní naši hosté a lektorky z Brazílie. Plicní lékařka Dr. Maria Cristina Alochio Paiva a nefroložka Dr. Ana Catarina Loureiro, ve svých výkladech o příčině a vzniku nemocí a o důležitosti odpuštění k dosažení celistvého zdraví. Obě lékařky jsou členky Brazilské lékařské spiritistické asociace AME Brasil. Členové AME jsou mezinárodně uznávaní badatelé, vědci a lékaři, jejichž cílem je vybudovat propojení mezi vědou, filozofií a nesmrtelnou podstatou lidské bytosti; ve svém úsilí jsou vedeni univerzálním, etickým a morálním křesťanským ideálem, v němž je láska, vzájemná úcta a tolerance základem. PRAHA: 21.10.2025 18:00 - 20:00 h. Český svaz vědeckotechnických spol. Novotného lávka 5 | sál č. 219 Staré město
BRNO: 22.10.2025 18:00 - 20:00 h. Stará radnice – Prosklený sál, Radnická 8
Batislava: 23.10.2025 18:00 - 20:00 hod. Cultus Ružinov, a.s. Ružinovská 28, sál č. 275
Těšíme se na Vaši účast a prosíme o pomoc při oznámení naší akce v sociálních sítích (Facebook, WhatsApp, Instagram aj.) Srdečně zdraví Přátelé ze spolku Allan Kardec – Vídeň Tradução ao Portugues no GOOGLE TRADUTOR Caros amigos,
Estamos felizes por termos conseguido recrutar novamente médicos brasileiros da associação médico-espiritual AME Brasil para nossos seminários Medicina, Ciência e Espiritualidade - Novos Horizontes em Medicina e Ciência, e por nossa visita à República Tcheca e à Eslováquia novamente. Os temas sobre o que são as doenças, por que elas nos afligem e como surgem? Qual o papel de nossas emoções e relacionamentos interpessoais nisso são, sem dúvida, relevantes para cada um de nós. Essas e muitas outras causas de doenças serão explicadas por nossos convidados e palestrantes do Brasil. A pneumologista Dra. Maria Cristina Alochio Paiva e a nefrologista Dra. Ana Catarina Loureiro, em suas explicações sobre a causa e a origem das doenças e a importância do perdão para alcançar a saúde integral. Ambos os médicos são membros da Associação Médico-Espírita Brasileira AME Brasil. Os membros da AME são pesquisadores, cientistas e médicos reconhecidos internacionalmente, cujo objetivo é construir uma conexão entre ciência, filosofia e a essência imortal do ser humano; Em seus esforços, eles são guiados pelo ideal cristão universal, ético e moral, no qual o amor, o respeito mútuo e a tolerância são a base. PRAGA: 21/10/2025 18:00 - 20:00 h. União Tcheca de Sociedades Científicas e Técnicas. Novotného lávka 5 | Pavilhão nº 219, Cidade Velha
BRNO: 22/10/2025 18:00 - 20:00 h. Pavilhão da Cidade Velha – Pavilhão de Vidro, Radnická 8
Batislava: 23/10/2025 18:00 - 20:00 h. Cultus Ružinov, a.s. Ružinovská 28, Pavilhão nº 275
Aguardamos sua participação e pedimos sua colaboração para divulgar nosso evento nas redes sociais (Facebook, WhatsApp, Instagram, etc.). Atenciosamente, Amigos da Associação Allan Kardec – Viena
(Recebido em email de Regina Bachega [[email protected]]) |
Convite 14º Encontro Espirita AFA e Gp Espirita Irmão Gabriel Pirassununga, SP |
É com grande
alegria que convidamos a todos para o no
dia 08 de novembro de 2025, sábado, das 08h às 17h.
Serão
disponibilizadas apenas 200 vagas.
(Recebido em email de Ademir Mendess [[email protected]]) |
Revista digital Dirigente Espírita, órgão da União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo. Acesse abaixo: |
CLIQUE AQUI:
Ismael, boa tarde! segue a edição #208, setembro/outubro 2025, da revista digital Dirigente Espírita, órgão da União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo, que está completando 35 anos de contínua divulgação. Abs.
A.J.Orlando Editor da revista digital Dirigente Espírita
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Edição 123 da Folha Espírita Francisco Caixeta Araxá, MG |
ACESSE AQUI: http://www.espiritacaixeta.org.br/folha/Fol123.pdf
(Recebido em email de Folha Espírita Francisco Caixeta [[email protected]]) |
Site da Federação Espírita Brasileira Brasília, DF |
Clique
aqui:
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Família e os desafios do cuidados com o idoso / Lives AFam CFN ACESSE AQUI: https://www.febnet.org.br/portal/2025/10/17/familia-e-os-desafios-do-cuidados-com-o-idoso/
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Família e os desafios do cuidados com o idoso / Lives AFam CFN |
O projeto de Lives da Área da Família do Conselho Federativo Nacional da FEB (AFam/CFN) realiza a terceira transmissão ao vivo do ano na FEBlives.com, em 18 de outubro, das 16h às 17h30. Desta vez, a Comissão Regional Nordeste é a organizadora da conversa com a participação de Sandra Borba Pereira para pensar juntos no subtema “Família e os desafios do cuidado com o idoso”. A Área de Família das Comissões Regionais do CFN — Centro, Nordeste, Sul e Norte —, organiza anualmente quatro transmissões ao vivo com convidados especiais para comentar temas selecionados. A interação e participação do público é fundamental para o diálogo. Em 2025, o grupo elegeu o tema central “Família, as dores da alma e a Justiça Divina” em homenagem aos 160 anos de lançamento da obra organizada por Allan Kardec, O céu e o inferno. Agende-se Lives “Família e
os desafios do cuidado com o idoso” | Comissão Regional Nordeste Assista ao vivo
(Fonte: https://www.febnet.org.br/portal/2025/10/17/familia-e-os-desafios-do-cuidados-com-o-idoso/) |
FEP- Federação Espírita do Paraná Curitiba |
Clique
aqui:
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UEP- União Espírita Paraense Belém |
Clique aqui: https://www.facebook.com/uniaoespiritaparaense/?locale=pt_BR
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FEAP- Federação Espírita do Amapá Macapá |
Clique aqui: https://www.facebook.com/federacaoespiritadoamapa/?locale=pt_BR
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Abrigo Ismael Araçatuba, SP |
Quer ajudar o Abrigo e não sabe como? Doando sua nota fiscal paulista, você estará ajudando nossas vovós. Faça a doação on line de seu cupom fiscal para o Abrigo Ismael! É fácil, rápido, você ajuda a entidade e ainda tem 2,5 vezes mais chances de ser sorteado!
(Copiado de https://web.facebook.com/abrigoismael/?locale=pt_BR&_rdc=1&_rdr)
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Reflexão, extraída do livro “Richard Simonetti – O Pensamento” - Vol 1 |
Reflexão, extraída do livro “Richard Simonetti - O Pensamento” - Vol.1 Organizado por Álvaro Pinto de Arruda. https://www.editoraceac.com.br/loja/produto/o-pensamento WhatsApp- Editora 14 99164-6875
(Recebido em email de Tânia Simonetti [[email protected]]) |
Henri Bergson (18-10-1859 / 04-01-1941) |
Henri Bergson (Paris, 18 de outubro de 1859 — Paris, 4 de janeiro de 1941) foi um filósofo e diplomata francês, laureado com o Nobel de Literatura de 1927.[1] Conhecido principalmente por Ensaios sobre os dados imediatos da consciência, Matéria e Memória, A evolução criadora e As duas fontes da moral e da religião, sua obra é de grande atualidade e tem sido estudada em diferentes disciplinas - cinema, literatura, neuropsicologia, bioética, entre outras. Bergson procurou construir uma "metafísica positiva" e fazer da filosofia uma ciência baseada na intuição como um método, cujos resultados viriam da experiência e seriam tão rigorosos quanto as ciências baseadas na inteligência, como a matemática. Ao contrário de Platão e René Descartes, que usavam a geometria como modelo para fazer da metafísica uma ciência, Bergson adotou a biologia, a psicologia e a sociologia como fundamentos de seu pensamento filosófico.[2]
LEIA MAIS: https://pt.wikipedia.org/wiki/Henri_Bergson
Filósofo francês Henri Bergson (1859-1941) Imagem da Biblioteca do Congresso dos EUA Copiada de: https://pt.wikipedia.org/wiki/Henri_Bergson |
Vista de Paris, França, com Les Invalides no centro. Foto Ismael Gobbo. Paris, França. Terra natal do filósofo francês Henri Bergson
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Walter do Amaral (1921 / 18-10-2005) |
Walter do Amaral Presidente: 1987 - 1988
Desencarnou, no dia 18 de outubro de 2005, aos 84 anos de idade, uma das figuras mais importantes do Movimento Espírita do Paraná, Walter do Amaral, natural de Tijucas, Estado de Santa Catarina.
Teve, com sua dedicada esposa, a estimada confreira, Sra. Mercedes Amaral, quatro filhos.
"Doutor Walter" - como era mais conhecido - desde cedo começou a estudar a Doutrina Espírita, passando a pautar sua vida pelos seus ensinamentos.
Após cursar História Natural, ingressou no Magistério (contando-se aos milhares seus ex-alunos, com os quais sempre cultuou sólidos laços de amizade).
Graduou-se em Direito, pela Faculdade de Direito de Curitiba, tendo por muitos anos, acumulado o Magistério com o exercício da Advocacia.
Concursado, ingressou no cargo de Procurador do Estado do Paraná, quando, por longos anos, militou na Procuradoria, prestando seus serviços à antiga LBA, até sua aposentadoria.
Walter do Amaral foi Poeta, Conferencista e notável Expositor, quando se revelava árduo propagador do Espiritismo, a cuja divulgação prestou inestimáveis serviços.
No Movimento Espírita, exerceu vários cargos e cumpriu várias tarefas e missões, desde o de Presidente do Centro Espírita "Dr. Leocádio José Correia", em Curitiba, por várias gestões.
Em 1954 ingressou no antigo Conselho Federativo da Federação Espírita do Paraná - FEP, como representante do Centro Espírita "Leocádio José Correia".
Em 1961 foi designado para compor a Equipe da FEP, por ocasião do Seminário voltado para o estudo da "Infância e Juventude", momento em que as suas qualidades de Educador se fizeram notar. Ao Evento compareceu o Senhor Vice-Presidente da Federação Espírita Brasileira - FEB, juntamente com diversas delegações representativas dos Estados do Sul.
Em 1962, integrou a Equipe do Paraná, presidida pelo Presidente da FEP, Sr. João Ghignone, no Evento denominado "Simpósio Centro-Sulino", realizado em nossa cidade, Curitiba, quando a sua presença foi marcante nas diversas "Comissões de Estudo" (Doutrina, Unificação, Mocidade Espírita e Assistência Social). O Evento contou com a presença de várias representações, entre as quais destacamos: do Estado da Guanabara, de São Paulo, de Minas Gerais, de Santa Catarina, do Rio de Janeiro e do Rio Grande do Sul , além - naturalmente - do Estado do Paraná.
Em 1963, foi incluído no Conselho Deliberativo da FEP (juntamente com dois dos seus maiores amigos, João de Mattos Lima e Alceu Coelho Martins - ambos seus auxiliares 25 anos depois, quando exerceu o cargo de Presidente da FEP - Mattos Lima, 1º. Vice-Presidente e Alceu, Diretor Administrativo).
No mesmo ano - face a sua qualificação de Professor - foi designado para presidir o "1º. Encontro de Educadores Espíritas - Centro Sulino".
Ainda em 1963, foi nomeado pela Direção da FEP, primeiro Diretor do "Instituto Lins de Vasconcellos".
A sua presença na equipe representativa da FEP, sob a Direção de João Ghignone e Abibe Isfer, por ocasião da 1ª. Reunião da 4ª. Zonal, do Conselho Federativo Nacional - CFN, da FEB, realizada em Curitiba, quando os Temas: "Dinamização do Movimento Espírita" e "Assistência Social", foram discutidos e outros assuntos de interesse do Movimento Espírita, analisados, examinados e debatidos, e a sua participação foram marcantes, o que permitiu à FEP, a elaboração de excelente trabalho conclusivo, posteriormente apresentado à Sessão Plenária do CFN/FEB.
O confrade Walter exerceu várias funções e ocupou diversos cargos, com muita dedicação e competência. Em todas as ocasiões, sempre que solicitado ou convocado - particularmente no Conselho Deliberativo (hoje Federativo), com especial ênfase nos assuntos concernentes à sua especialidade profissional - pela sua experiência de excelente renomado Causídico - além de possuidor de privilegiada Cultura - sempre prestou serviços de valor inestimável.
Durante mais de dez anos (até 1980), foi o titular da 1ª. Secretaria da FEP.
Na gestão de Presidente da FEP, embora em apenas dois anos - 1987 - 1988 - pôde realizar grandes feitos; inclusive implantando três Uniões Regionais Espíritas - UREs (9ª., 13ª. e 14ª. Região), tendo como sedes, as cidades de Umuarama, Foz do Iguaçu e Pato Branco. Fez-se presente às suas instalações, fazendo-se acompanhar dos seus auxiliares mais diretos. Viagens de visitas e de apoio às UREs foram realizadas, bem como Palestras, especificamente voltadas para o interior.
Muito mais se poderia dizer neste sucinto perfil, quando tratamos de uma figura que, embora detentora da mais invejável Cultura, conseguiu deixar um exemplo digno de vida simples e edificante, capaz de servir de modelo àqueles que o conheceram e que hão, por certo, de se considerar gratos à sua memória.
A FEP e o Movimento Espírita como um todo, guardam a certeza da feliz recepção a que teve direito o grande amigo e companheiro Walter do Amaral, ao chegar à Pátria Espiritual. Fica aqui registrado o seu sentimento da mais profunda admiração e gratidão, ao distinto trabalhador da Grande Causa, pelos serviços prestados à Federação e ao Movimento Espírita, a par da sua solidariedade à sua família e aos seus amigos.
Com a devida vênia, não poderíamos encerrar este breve relato, sem antes agradecer a colaboração do Professor Dr. Rubens Correia (seu companheiro de trabalho profissional por muitos anos e seu grande amigo), uma vez que, quando por nós procurado, prontamente atendeu, permitindo-nos alguns dados biográficos - de que carecíamos - para finalizar a presente homenagem que a nossa FEP presta ao seu ilustre e nobre Trabalhador, Walter do Amaral.
Resta-nos apenas, dizer: até breve, companheiro "Doutor Walter!"...
(Copiado de http://www.feparana.com.br/topico/?topico=581) |
José Pedro de Freitas (Zé Arigó) (18-10-1921 / 11-01-1971) |
Biografia de Zé Arigó: Zé Arigó era uma mistura de trabalhador rural com caminhoneiro. Seria difícil imaginá-lo como cirurgião. Arigó, um dos oito filhos de um sitiante, nasceu em 18 de outubro de 1921. Embora tenha tido uma infância normal, afirma ter sido perseguido por uma luz muito brilhante, que quase o cegava. Depois começou a ouvir uma voz que falava uma língua estrangeira. Com 25 anos, casou-se com Arlete André, sua prima de 4º grau, e deixou a casa paterna, indo trabalhar numa mina de ferro. Enquanto os filhos chegavam, um atrás do outro, Arigó começou a ter muitos pesadelos dores de cabeça muito fortes. Nos sonhos, sempre ouvia a mesma voz gutural, num idioma que não entendia. Certa noite, teve um sonho nítido. Estava numa sala de cirurgia, entre médicos e enfermeiras, usando trajes antigos, reunidos em torno de um paciente. Quem dirigia a operação era um homem robusto e calvo, cuja voz era muito familiar a Arigó. Noite após noite, repetiu-se o mesmo sonho, e, depois de algum tempo, a figura central do pesadelo se apresentou como o Dr. Adolpho Fritz, médico alemão desencarnado durante a 1ª Guerra Mundial, sem completar sua obra na Terra. E ele disse a Arigó que o escolhera como médium que deveria levar a cabo sua obra. Outros espíritos, que tinham sido médicos encarnados, também o ajudariam. Arigó deveria dedicar-se a tarefa de curar os enfermos e aflitos. Acordando assustado, Arigó pulou da cama e saiu correndo para a rua, aos gritos, nu em pelo. Os parentes e vizinhos o levaram para casa, com muito cuidado, vendo-o chorar copiosamente. Os médicos solicitaram exames clínicos e psicológicos, cujos resultados apontaram para uma situação de plena normalidade, mas os pesadelos e as dores de cabeça continuavam. O pároco da cidade tentou ajudá-lo com sessões de exorcismo (achava o padre que Arigó estivesse endemoninhado), mas não obteve nenhum resultado. Pressionado pela desagradável situação, Arigó resolveu atender, para experiência, aos pedidos feitos em sonho pelo médico alemão. Tendo encontrado um amigo aleijado, que era obrigado a usar muletas para andar, Arigó se viu de repente gritando: - Já é tempo de você largar estas muletas! E arrancando-as, ordenou ao homem que caminhasse, o que ele fez, e continuou a andar perfeitamente deste dia em diante. Aconteceu que, naquela ocasião, um senador brasileiro, Lúcio Bittencourt, estava fazendo campanha naquele distrito eleitoral, para tentar a reeleição, e também para a eleição de Getúlio Vargas, candidato a Presidente da República, pelo partido trabalhista do Brasil. Os médicos haviam diagnosticado que Lúcio Bittencourt sofria de câncer pulmonar, aconselharam-no a operar-se imediatamente, de preferência nos Estados Unidos. Tinham, na verdade, pouca esperança de êxito na operação. Resolveu adiar a cirurgia para depois da campanha eleitoral e quando foi a Congonhas do Campo, ficou conhecendo Arigó, que já fora dirigente sindical, e, impressionado com o seu magnetismo convidou-o para participar de um comício em Belo Horizonte, onde ficaram hospedados no mesmo hotel. Mais tarde, estando Lúcio Bittencourt estendido na cama, pensativo, preocupado com sua moléstia, viu a porta do quarto abrir-se vagarosamente. Um vulto escuro, que lhe parecia ser de Arigó, entrou no quarto a acendeu a luz. Era realmente Arigó, de pé, imóvel, com uma navalha aberta na mão. Estarrecido, o senador tentou sentar-se mas uma estranha fraqueza dominou-o e ele caiu deitado de costas. Tudo se tornou confuso e afinal escureceu de todo. Na manhã seguinte, ao acordar, verificou que o paletó de seu pijama estava rasgado nas costas e coberto de sangue já coagulado. O câncer fora removido, e, como se confirmou mais tarde, o senador ficou completamente curado. Apesar da perseguição da Igreja e das autoridades, Arigó fundou uma clínica, onde tratava gratuitamente até duzentas pessoas por dia. Dois cientistas norte-americanos (Dr. Puahrich e Dr. Belk) vieram especialmente para estudar e testar os fenômenos com Arigó, acompanhados de dois intérpretes da Universidade do Rio de Janeiro. Jorge Rizzini, conhecido pesquisador espírita brasileiro se ofereceu para filmar qualquer coisa que os americanos julgassem ser uma prova conclusiva. Como, porém, encontrar algo de imediatamente verossímil, que convencesse mesmo os espectadores mais céticos? O Dr. Puahrich era portador de um tumor, sem caráter maligno, um lipoma, há mais de sete anos, dentro do cotovelo esquerdo, que, apesar de indolor, incomodava um tanto. Uma cirurgia normal levaria cerca de 20 minutos para removê-lo. Depois de angustiosa indecisão, o Dr. Puahrich resolveu pedir a Arigó para extirpar o lipoma. Foram feitos todos os preparativos para a filmagem do evento. Quando Puahrich chegou a clínica, na manhã seguinte, Arigó virou-se para os pacientes, que já enchiam a sala e perguntou: - Alguém aí tem um bom canivete brasileiro para usar neste americano? Embora horrorizado, Puahrich não podia mais recuar. De todos os lados apareceram canivetes. Arigó escolheu um e voltou-se para o paciente: - Arregace a manga, doutor. Nervosamente, o americano verificou a colocação da câmera. Rizzini posicionou-se para a filmagem. - Olhe para lá! - recomendou Arigó. Alguns segundos depois, Puahrich sentiu na palma da mão algo macio, juntamente com o canivete. Era o lipoma. Olhou para seu braço e notou a parte onde ficava o tumor totalmente desinchada. Havia apenas uma pequena incisão, de menos de cinco centímetros de comprimento e uma pequena quantidade de sangue. O americano experimentou apenas uma vaga sensação e declarou mais tarde: - Nada senti. Não podia acreditar no que aconteceu e, entretanto, acontecera pois, quanto a isso, não pode haver mais dúvida. A cirurgia não foi seguida de qualquer infecção e o ferimento cicatrizou completamente. O filme de Rizzini ficou muito nítido e mostrou que a operação durara apenas cinco segundos. Os americanos não tiveram mais dúvidas e ficaram totalmente convencidos da veracidade dos fenômenos. Arigó continuou a exercer a medicina, sem jamais aceitar pagamento pelos seus serviços. Muitas pessoas famosas tiveram contato com Arigó, entre elas, a filha de Juscelino Kubitschek. Apesar de todos os benefícios que Arigó levou aos seus semelhantes, foi preso duas vezes acusado de charlatanismo, mas prosseguiu em sua missão. Arigó teve um sonho em que previa para breve a sua passagem para o plano espiritual, através de uma morte violenta. No dia 11 de janeiro de 1971, ele esteve na clínica, como de costume, mas avisou aos seus pacientes que teria que ir a uma cidade vizinha, a fim de apanhar um carro de segunda mão, que acabava de comprar. E, às 12h23 do dia 11 de janeiro de 1971, o médium Zé Arigó, ao voltar de um sítio perto de Congonhas do Campo - MG, foi acometido por um mal súbito que o fez perder repentinamente o controle de seu carro Opala que, passando a contramão, bateu de frente num veículo do DNER. Na violência do choque, perdeu a vida por traumatismo cerebral. O valoroso Arigó que, durante duas décadas curou ou amenizou enfermidades e males de milhares de pacientes, passava assim para o mundo dos espíritos. Fontes: Médiuns, Espíritas e Videntes de Frank Renault - Ed. Ediouro
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Imagem/fonte: |
O médium de cura “Zé Arigó” (José Pedro de Freitas) Imagem/fonte: http://www.d.umn.edu/cla/faculty/troufs/anth4616/Arigo.html
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Zé Arigó na prisão Imagem http://www.memoriaviva.com.br/ocruzeiro/12121964/121264_1.htm |
Túmulo de José Pedro de Freitas, o “Zé Arigó” (1921 – 1971), no Cemitério N.S. da Conceição, em Congonhas, MG. No dia 21/11/2014 foi sepultada sua esposa Arlete Freitas, com 97 anos de idade. Foto Ismael Gobbo |
Homenagem |
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César Lombroso (1835 – 1909) |
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O Professor Cesare Lombroso, é natural da Itália, da cidade de Verona, onde reencarnou, no dia 06 de Novembro de 1835; seu desencarne ocorreu em Turim, Itália, no dia 19 de Outubro de 1909, com 74 anos incompletos. Era descendente, pelo lado materno, de judeus espanhóis, que foram expulsos, em 1492, pelos Reis Católicos. Sua família, que desfrutava de recursos financeiros, passou por vicissitudes, e, não obstante, então de relativa pobreza, manteve-se unida. Sua educação fundou-se na crença judaica. Médico, antropólogo e criminologista italiano investigou os fenômenos espíritas estudando os grandes médiuns do seu tempo, em sessões muitas das quais realizadas em Milão, com a companhia de ilustres cientistas. Na condição de articulista, num diário de Verona, aos 15 anos de idade, em 1850, critica a obra de Paolo Marzolo - “Monumenti storici rivelati dall´analisi della parola” - que, se surpreendeu o autor, pela inteligência do artigo, mais o fez, ao conhecer o articulista, Cesare Lombroso, então um jovem, quem supunha ser um provecto articulista. - Foi esta, segundo narra Ceccarei, em sua “Vita di Marzolo”, a maior emoção de Marzolo, por ser o autor um jovem e o primeiro a reconhecer o seu gênio. Marzolo tornou-se o grande orientador de Lombroso, iniciando-o no estudo das ciências e das artes, e possibilitando-lhe o conhecimento de idiomas, como o caldeu, o chinês, o hebreu, e outros idiomas europeus, e, persuadido e inspirado, ainda por seu protetor, decide-se ao estudo da Medicina e da Antropologia. Lombroso estudou Medicina nas Universidades de Pavia, Pádua e Viena, nos anos de 1852 a 1857. Formou-se em 13 de março de 1858, pela Real Universidade de Pavia, porém foi na Universidade de Viena, ao lado de grandes mestres da psiquiatria, que foi levado ao aprofundamento desse estudo. Na sua juventude, com 17 anos, em 1852, já publicara trabalhos literários que mereceram destaque no jornal de Verona, como “Saggio sulla storia della Republica Romana” e “Schizzi di un quadro storico dell´antica agricoltura in Itália” notando-se, nelas, Marzollo com influencia. Nos anos seguintes publica vários trabalhos que assinalam seu posicionamento e preocupações doutrinárias no campo das aplicações práticas da Medicina, levando-o a revalidar o seu diploma de médico, em 1859, na Real Universidade de Genova, então anexada ao Piemonte, para obter láurea em cirurgia. Em 1859, antes de estalar a guerra franco-italiana, a que se alistou para servir como médico do Corpo de Saúde Militar, publicou a monografia “Ricerche sul cretinismo in Lombardia”. Em 1861, o Supremo Conselho Militar de Saúde distingue-o por sua publicação “Sobre Feridas de Armas de Fogo” e, em 6 de março desse ano é promovido ao posto de médico de batalhão 1ª. Classe e agraciado com a medalha francesa da campanha de 1859, que libertou a Lombardia. Em 1862 assinala sua presença no campo do magistério, ministrando um curso livre e gratuito, de Psiquiatria, na Universidade de Pávia; em 1863 é “privatdocent” da Clinica das Doenças Mentais e Antropologia; e, em 1864, é nomeado professor “incaricato” (substituto ou temporário) pelo Governo, de Clinica de Doenças Mentais e Antropologia. O seu currículo é vasto, e próprio para um livro à parte, levando o Professor Sergio Sighele a declarar que, Lombroso, o criador da Antropologia Criminal, demonstrando ser o criminoso mais doente do que culpado, “fez pelos delinqüentes o que Pinel fez pelos loucos”. No campo cientifico, Lorenzo Ellero, escreveu que Lombroso teve “a coragem dos inovadores geniais, profundamente convencidos, ao afrontar, sozinho, o mundo das idéias secularmente esteriotipadas, mas teve, também, a coragem de afrontar a si mesmo e contradizer-se, tudo por insaciável ardor pela verdade”. O padre Agostinho Gemelli, reitor da Universidade Católica de Milão, e presidente da Academia Pontifícia das Ciências, que combateu as doutrinas de Lombroso, declararia, mais tarde, em 1951, conforme narrou o Professor Leonidio Ribeiro, que “ninguém mais poderá negar hoje que a Antropologia Criminal realizou conquistas importantes, no campo da ciência”. A célebre obra, de sua autoria, “L´Uomo delinqüente in rapporto all´antropologia, giusrisprudenza e discipline carcararie”, publicada em Milão, em 1876, é um tratado elaborado, com pacientes estudos, realizados entre os soldados durante a guerra, entre presos e enfermos mentais, fundamentando seus conceitos de que o criminoso tanto quanto o delito decorrem de um produto atávico, herança da idade selvagem, da idade animal e até da idade da infância, e o delito é uma conseqüência da organização física e moral do criminoso, e o leva à concepção ousada e original do “homem delinqüente”, o “criminoso nato”, ser humano incorrigível e irresponsável. Lombroso, referem-se os Doutores Natonini e Tirelli, por seu trabalho sobre o problema pelagrógico, merece “ser aclamado como pai da pelagrogia (Pelagra) moderna”. Segundo Ferri, a descoberta da causa específica da pelagra, sua profilaxia e tratamento, a gênese natural do delito e a natureza do homem de gênio, entre outras, são as mais importantes. Essa obra, publicada em inúmeros idiomas, foi reproduzida por incontáveis edições, que, só por si, mereceria um enorme espaço. Mas, Lombroso tinha um encontro marcado com o Espiritismo. Em seu opúsculo “Studi sull ipnotismo” (Turim, 1882), ele ridiculariza e insulta os espíritas. Em 1888, porém, em artigos, já se revela menos agressivo, salientando, com raciocínio lógico e de bom senso: “quem sabe se eu e meus amigos, que rimos do Espiritismo, não laboramos em erro”. E aconteceu o encontro com o Conde Ercole Chiaia, que através de longa
carta, convidou Lombroso para um encontro - que fosse em Roma, Nápoles ou
Turim - para conhecer uma “doente” extraordinária, com a qual se produziam os
mais estranhos fenômenos, para comprovar-lhes ou negar-lhes a realidade,
convite que foi aceito com a condição de que o encontro se realiza-se à luz
do dia, no apartamento do hotel em que se hospedasse. Os participantes de tais sessões eram personalidades importantes e professores ilustres, como Augusto Tamburini, Vizioli, Ascensi, Leonardo Bianchi, Verdinois, Limoncelli, Penta, De Amicis, Ciolfi, Finzi, bem como grandes pesquisadores como Richet, Schiaparelli, Du Prel, Aksakoff, e outros. Lombroso, leal e verdadeiro, numa carta dirigida ao professor Ciolfi, publicada na “Tribuna Giudiziaria”, em data de 15 de Julho de 1891, com a sua autorização, confessava: “Estou muito envergonhado e desgostoso por haver combatido com tanta persistência a possibilidade dos fatos chamados espiríticos; digo fatos, porque continuo ainda contrário à teoria. Mas os fatos existem, e eu me orgulho deles ser escravo”. Foi em 1902, após tantas reuniões com as mais ilustres personalidades, que, numa dessas sessões, na casa da Condessa Celésia, com a médium Eusápia Paladino, emocionado e surpreso, Lombroso vê, materializado, o Espírito de sua mãe. Ouve-lhe a voz e sente o seu contato, o que se repete anos depois. Fatos que nunca mais esqueceu, e que repetia sempre aos seus amigos. Sua produção bibliográfica, no campo cientifico, relaciona-se, principalmente, com a Medicina Legal, a Psiquiatria, a Criminologia, com as disciplinas carcerárias, a justiça penal, a profilaxia do deliro, etc., a fora memórias e artigos científicos. No Brasil, foi vertido para o português, do original italiano, “Richerche sui fenomini hipnotici e spiritici”, edição 1909, com o título “Hipnotismo e Mediunidade”, por Almerindo Martins de Castro, editado pela FEB, Rio de Janeiro, 1945, 1ª. Edição, e por Carlos Imbassahy, com o título “Hipnotismo e Espiritismo”, editado pela LAKE, São Paulo. Fontes: Revista ICESP
(Copiado do site |
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Vista panoramica de Turim, Itália. Cidade onde desencarnou César Lombroso. No centro da foto A Mole Antonelliana e à esquerda o rio Pó. Foto Ismael Gobbo
A Mole Antonelliana (pronuncia-se "môle", IPA: [/mole/]) é uma estrutura em alvenaria localizada na cidade de Turim, Itália, cuja construção se deu entre 1863 e 1897. Projetada pelo arquiteto Alessandro Antonelli, de onde seu nome provém, possui 167 metros de altura e deveria, originalmente, abrigar uma sinagoga. https://pt.wikipedia.org/wiki/Mole_Antonelliana
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Gina e Paola Lombroso com os pais Nina e Cesare. Imagem/fonte: https://it.wikipedia.org/wiki/Paola_Lombroso_Carrara#/media/File:Famiglia_Lombroso.jpg |
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Monumento a Cesare Lombroso. Verona, Itália. Foto Ismael Gobbo |
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Eusápia Paladino |
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A bem preservada arena romana em Verona, Itália. Foto Ismael Gobbo. Em Verona nasceu César Lombroso.
Arena de Verona
Controvérsias sobre a data da construção: A falta de fontes escritas sobre a inauguração do anfiteatro dificulta a atribuição de uma data certa para a construção da Arena. No passado, diversos estudos estabeleciam datas muito diferentes no período compreendido entre os séculos I e III, e atualmente ficou demonstrado que a Arena não poderia ter sido construída em um período posterior ao século I. O historiador Pirro Marconi acredita que a construção se deu entre a segunda e a terceira década do século I, ou seja, entre o fim do período Augustino e o inicio do período Tiberiano; já Luigi Beschi, mais recentemente, acredita que a construção foi realizada na metade do mesmo século.vdshjc\usgy https://pt.wikipedia.org/wiki/Arena_de_Verona
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Homenagem |
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Edwiges Perri de Oliveira Camargo |
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Edwiges Perri de Oliveira Camargo Imagem do livro Obra de Vultos, volume 2.
Biografia
elaborada por Edwiges Perri de Oliveira Camargo, filha de Gaetano Perri e Rosanna Casale Perri, nasceu em São Carlos-SP, no dia 18 de outubro de 1915. Naquela cidade, onde residiu com a família, se formou professora primária em 1935, profissão na qual se aposentou no ano de 1965, em Araçatuba. A par da sua vida profissional, Dona Biju, como era conhecida por amigos, colegas de trabalho e parentes, encantava a todos pela sua disposição, fibra e dedicação com que trabalhava os problemas do dia-a-dia, que não eram poucos. Casada com Honório de Oliveira Camargo Jr., em 1942, sempre foi uma companheira exemplar, apoiando-o nas diversas atividades que exerceu como dono da “Escola de Comércio”de Guararapes, do Jornal “A Cidade de Guararapes” e na Gráfica Araçatubense, estabelecida em Araçatuba desde 1955. Ingressou no Espiritismo logo que chegou a Araçatuba, em 1955, e passou a freqüentar reuniões mediúnicas e de estudo no lar do casal Irma Ragazzi Martins, a quem assistiu na doença até a desencarnação, e do Sr. Francisco Martins Filho, ao qual deu valiosa contribuição na organização do Abrigo Ismael. Participou de reuniões, também, nos lares de Dona Ruth e Sr. Lauro Bittencourt; de Dona Yolanda e Sr. João Antônio e de Dona Maria Belks Gomes Perri e Sr. Pedro Perri, este último, seu irmão. Além de freqüentar aquelas reuniões habitualmente, foi grande sua contribuição em publicações para o movimento espírita, como as mensagens distribuídas mensalmente pela UME, a coletânea de pensamentos que deu origem ao livro “Gotas Espirituais”, cuja renda reverteu em fundos para construção da Casa da Sopa “Emília Santos”, e outros impressos gentilmente feitos por ela na Gráfica Araçatubense. Juntamente com Honório, Biju fez parte, durante muito tempo, de grupo de trabalhos na Aliança Espírita “Varas da Videira”, entidade na qual o esposo ocupou a presidência no período 1961/1962. Dona Biju participava, semanalmente, com seu irmão Pedro Perri, das reuniões de um grupo do qual faziam parte Dr. Orlando Rosa e “Nini”, Dr. João Antônio Ferreira e Cidinha, Sr. Costa e Atenéia, Antônio Romano, Nilza Bardi, Edson Silos, Sônia Rosa, D. Elisa, dentre outros. Este grupo foi mudando de participantes com o tempo, e após a desencarnação de Pedro, passou a ser liderado por Biju, Fernando Gomes Perri, Edson Silos, Maria Belks Gomes Perri, Kerma, Marisa, Mirtes, Cláudio, Valcir, D. Elisa, Valéria, Mônica, etc, que se reúnem até hoje, às quartas-feiras, no Centro “Irmã Angélica”, com amplo trabalho de assistência a famílias necessitadas. A dedicação de Biju à doutrina era plena, tanto que continuou ligada a Dona Yolanda Antônio em grupo que se reunia aos sábados à noite e prestigiou, nos últimos anos, os trabalhos de Valmir e Takashi, no Centro Espírita “Caminho de Jesus”, juntamente com Eliana, sua inseparável e dedicada amiga. No grande rol de amigos que Biju soube cultivar neste mundo, com todo o carisma que lhe era peculiar, não podemos olvidar as figuras incansáveis que sempre souberam lhe recender amor, casos de Tieko, Fátima, Rosa, Rosely e dos doutores Arnaldinho e Hélio, que jamais se descuidaram de sua saúde.. Após a desencarnação do esposo Honório, D. Biju se dedicou mais firmemente a dar aulas no COEM (Centro de Orientação e Educação Mediúnica) do Centro Espírita “Bezerra de Menezes”, no qual formou uma série de discípulos, que têm por ela um carinho muito especial. Logo após o retorno de Biju ao plano espiritual, todos os seus livros, caderno de anotações e apostilas (grifadas e resumidas) foram doados, por seus filhos Rosana e José Luís, a esse grupo representado por Flávio e Lúcia, seus ex-alunos. Por ter tido uma encarnação pautada na luta, na fé incondicional à Doutrina Espírita e a Deus, D. Biju se destacou como uma pessoa humilde, caridosa, dando exemplos para todos aqueles que tiveram oportunidade de conviver com ela, tanto em família, como na comunidade. Deixou claro para sobrinhos, filhos e netos que “o pensamento é força, por ele podemos chegar onde queremos, é precioso policiá-lo, pois, perante Deus, somos responsáveis por ele” ou “A dor é a alavanca para o progresso, devemos aceitá-la com amor se quisermos progredir”, “Coloquemos na mão de Deus os recursos de nossa mente e convençamo-nos que o bem que oferecemos aos outros é o bem que fazemos a nós mesmos”. Essas frases resumem um pouco da personalidade desta irmã, que, ao nascer gêmea e frágil, a ponto de receber de seus irmãos o apelido de Biju, deu mostra diferente disto na atual encarnação, sendo firme e forte como uma rocha e singela como uma flor, dando exemplos de uma grandeza de alma que só os que desfrutaram de sua presença podem opinar. Depois de dois meses hospitalizada em São Paulo, onde novamente encantou com sua humildade, gentileza, demonstração incondicional de fé na vida após a morte e em todos os ensinamentos do Cristo apregoados pelo Espiritismo e vividos por ela na atual existência, desencarnou em paz, no dia 15 de dezembro de 1999, cercada pelo amor dos filhos, netos, demais parentes e profissionais da área médica que puderam atendê-la na ocasião.
(Copiado de: http://www.universoespirita.org.br/catalogo/literatura/textos/ISMAEL%20GOBI/obras_de_vultosII/edwiges_perri_oliveira_camargo.htm ) |
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Edwiges Perri de Oliveira Camargo Imagem do livro Obra de Vultos, volume 2. |
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Estação da Cia. Paulista em São Carlos no ano de 1918. Imagem copiada de https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Esta%C3%A7%C3%A3o_Paulista.jpg
Na cidade de São Carlos nasceu Edwiges Perri de Oliveira Camargo no ano de 1915.
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Bijú, na companhia de amigas. Dentre as de pé, Bijú é a terceira a partir da esquerda. Imagem copiada do livro Obra de Vultos, volume 2. |
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Honório de Oliveira Camargo Júnior. Esposo de dona Edwiges Perri de Oliveira Camargo (1915-1999) Imagem copiada do livro Obra de Vultos, volume 2. |
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Dona Irma Ragazzi Martins, já enferma, com os filhos e o esposo Francisco Martins Filho.
O Casal Francisco e Irma Martins foram muito amigos do casal Honório Oliveira Camargo e sua esposa Edwiges. Logo que chega- ram em Araçatuba Edwiges e Honório participavam de reuniões mediúnica na casa de Francisco e Irma, esta uma das mais conhe- cidas e respeitada médium espírita de Araçatuba.
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Aliança Espírita Varas da Videira. Araçatuba, SP. Foto Ismael Gobbo O Casal Honório e Edwiges Oliveira Camargo tiveram grande participação na casa. |
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Casal João Antônio e dona Yolanda. Foto de Clarice Antônio Ribeiro.
O casal João Antonio e dona Yolanda vultos muito conhecidos do movimento espírita de Araçatuba iniciaram realizando reuniões espíritas em seu próprio lar com grande participação dentre as quais a do casal Edwiges e Honório de Oliveira Camargo. |
Amor Infinito A religião de Jesus |
(Recebido em email de Leopoldo Zanardi [[email protected]]) |
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