Notícias do Movimento Espírita

Araçatuba, SP, terça-feira, 10 de julho de 2012

Compiladas por Ismael Gobbo

Agradecemos àqueles que gentilmente repassam este email

 

 

 

Nota 1

Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento.

 

 

 

Nota 2

Este email é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes  diversas e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec.  Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas. (Ismael Gobbo)

 

 

 

 

 

Atenção

 

Se você tiver dificuldades em abrir o arquivo, recebê-lo incompleto ou cortado e fotos que não abrem, clique aqui: http://www.noticiasespiritas.com.br/2012/JULHO/10-07-2012.htm

 

 

 

 

Os últimos 5 (cinco) Noticias do Movimento Espírita já enviados

Se ainda não os leu acesse-os nos links abaixo:

 

Dia 09-07-2012 – http://www.noticiasespiritas.com.br/2012/JULHO/09-07-2012.htm

Dia 07-07-2012 – http://www.noticiasespiritas.com.br/2012/JULHO/07-07-2012.htm

Dia 06-07-2012 – http://www.noticiasespiritas.com.br/2012/JULHO/06-07-2012.htm

Dia 05-07-2012 – http://www.noticiasespiritas.com.br/2012/JULHO/05-07-2012.htm

Dia 04-07-2012 – http://www.noticiasespiritas.com.br/2012/JULHO/04-07-2012.htm

]

 

 

 

Terapia contra o medo

 

 

O medo, até certo ponto, é uma reação natural perante aquilo que desconhecemos e se expressa por variadas formas no dia a dia.

Causam-nos medo a expectativa de um acontecimento desagradável, a surpresa perante uma situação difícil que não sabemos como enfrentar, ao menos no primeiro momento.

Também a expectativa por uma resposta que talvez seja negativa pode nos provocar certo receio, que pode se transformar em ansiedade controlada.

Também existem os medos de fantasmas, de tormentas, do escuro, da água ou do fogo que, quase sempre, são resultado do período infantil e que ainda não conseguimos vencer.

Mas existe um outro tipo de medo. É esse receio que se agiganta e nos leva a um estado de grande ansiedade, por acontecimentos pequenos ou até de simples expectativas.

Tal estado gera taquicardias, calafrios ou suores abundantes. Tudo demonstrando um desequilíbrio psicológico.

O medo desfigura a realidade. Coisas insignificantes se agigantam e se avolumam, fazendo-nos ver muitas situações distorcidas.

No Rio de Janeiro, uma senhora muito rica precisou, certo dia, ir ao costureiro provar um vestido novo para uma festa. Seu carro estava na oficina. Ela telefonou ao marido e lhe disse:

Bem, estou saindo agora. São três horas da tarde. Vou chamar um táxi porque acho mais seguro. Deverei estar de volta em torno das seis horas. Se eu não estiver de volta até esse horário, por favor, me procure.

Ela vivia atemorizada pela violência. Temia ser assaltada, sequestrada, maltratada. Por isso, tinha todos esses cuidados.

Chamou o táxi, foi até o ateliê de alta costura, provou a roupa, conversou com amigas e retornou para casa em outro táxi.

Quando saltou do carro em frente à sua casa e deu alguns passos na direção do portão, percebeu que um homem a observava de forma estranha.

Seu coração começou a bater violentamente. Ela olhou para trás. O táxi já desaparecera na esquina. Deu mais uns passos e o indivíduo a seguiu.

Ela começou a sentir pavor. Deu meia volta, apressou o passo na direção da rua. Alguém, com certeza, haveria de vê-la e socorrê-la, salvá-la daquele homem que deveria ser um assaltante, um ladrão.

Percebeu que ele continuava atrás dela. Começou a correr. O homem também correu e gritou:

Ei, sua boba, onde é que você vai? Sou eu, seu marido!

* *  *

A mais excelente terapia contra o medo e a ansiedade é a confiança em Deus, que criou a vida com objetivos elevados.

Reflexionemos com calma a respeito do medo e busquemos as suas causas, passando-as pelo crivo da razão.

Sejam, porém, de que ordem forem as causas do medo, exercitemo-nos mentalmente, nos processos para a sua eliminação.

Oremos a Deus, entregando-nos a Ele, em atitude dinâmica e nos disponhamos a enfrentar qualquer situação com pensamento otimista.

Guardemos a certeza de que Deus vela e guarda as nossas vidas.

 

Redação do Momento Espírita, com base em relato de
Divaldo Pereira Franco, em palestra pública no cenáculo da
Federação Espírita Brasileira, em Brasília, no dia 11 de
novembro de 2000; no cap. 11 do livro
Momentos de felicidade
e no cap. 14 do livro Momentos de iluminação, pelo Espírito
Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed
Leal.
Em 5.7.2012.

(Texto recebido em email de Adriano dos Reis Barroso [[email protected]])

 

O amanhecer em  Guarujá, SP. Foto Ismael Gobbo

 

 

 

Homenagem a Jésus Gonçalves  (1902- 1947)

 

Jésus Gonçalves – O triunfo do espírito na falência da matéria

 

Jésus Gonçalves

Do livro

Flores de Outono

Da 4ª. Edição, agosto 2009.

Lake- Livraria Allan Kardec Editora

 

 

Apreciação de

J. Herculano Pires

 

      Estas “Flores de Outono”, de Jésus Gonçalves, representam uma contribuição valiosa para a nossa literatura, sob vários aspectos. É indiscutível que elas possuem qualidade literária, apesar das pequenas deficiências  de algumas composições. Do ponto de vista puramente artístico, excluído o material psicológico que fartamente nos proporciona, é uma coletânea interessante, revelando várias fases e aspectos de uma inteligência lúcida, dotada de grande sensibilidade poética, e prejudicada pela tremenda catástrofe da miséria e da doença, que conjugaram contra ela os seus malefícios.

      Basta  para se ter uma pálida idéia do que foi a vida de Jésus Gonçalves, numa luta permanente e desesperada com a adversidade, a leitura deste último terceto do seu impressionante soneto “Uma Vida”:


      “Da palhoça, passei para os salões,

      onde nasceram novas ilusões

      que vieram sucumbir num leprosário...

 

      Em três versos apenas, temos a síntese dolorosa de toda a sua existência. E por ela podemos compreender a extensão em que devemos perdoar as vacilações do poeta. Porque há, na verdade, metros falhos e momentos em que ele parece abandonado pelas divinas musas. Quem poderá saber, porém, o que se estava gestando na profundidade da sua alma e do seu corpo, por trás dessa aparente debilidade, nos instantes de eclipse do seu estro? Ou quem poderá medir o calor dos entrechoques íntimos, dos indizíveis abalos morais, criadores de momentâneas e dolorosas inibições, que lhe turbilhonavam no Espírito?

      Jésus Gonçalves, como todos os brasileiros pobres que se arriscaram a nascer dotados de inteligência e sensibilidade, teve de enfrentar, desde cedo, o problema do seu natural desajustamento, num ambiente contrário às manifestações da inteligência e do espírito.

      A vida de uma criatura refinada como ele nos meios humildes da nossa terra, é sempre uma caminhada de sacrifícios. O atrito permanente dos anseios de cultura e elevação espiritual, com o chamado “espírito-prático” da nossa gente, agravado este, nos ambientes humildes, pelo aguilhão cruciante da necessidade, é alguma coisa de dantesco. A incompreensão, a falta de recursos em todos os sentidos, o tempo malbaratado em atividades grosseiras, a carência de meios de instrução, a posição subalterna dos valores do Espírito e a predominância absoluta dos interesses materiais, são os terríveis torniquetes em que se encontra o desventurado portador de inteligência e sensibilidade, em meio da pobreza e incultura do nosso povo.

      Rodrigues de Abreu que, por uma coincidência curiosa, viveu também na cidade de Bauru, chegou mais cedo no sacrifício da tuberculose, mas nasceu e cresceu em condições muito favoráveis. Jésus Gonçalves passou a infância e a adolescência arcado ao peso de serviços rudes, como os de ajudante de pedreiro e trabalhador da roça.

      Aos vinte anos, quando contraiu as primeiros núpcias, havia conseguido uma posição melhor, ocupando, como por verdadeiro milagre, o cargo de tesoureiro da Prefeitura Municipal de Bauru. Mas, trazia as mãos calejadas e o espírito precocemente cansado.

      Seu primeiro casamento foi com uma viúva, que possuía duas filhas. Com vinte anos apenas, mal vencida a batalha áspera dos períodos de avassalantes pobreza, o poeta já se transformava em chefe de família! Do matrimônio, vieram-lhe quatro filhos. Ei-lo, pois, com a responsabilidade de sustento da mulher e seis crianças!

      Avaliemos mentalmente o que isso significa e compreenderemos de leve a vitória que representa, na vida sacrificada de Jésus Gonçalves, estas “Flores de Outono”.

      Mas, não é só. A mulher é atacada pela tuberculose, três anos após o nascimento do último filho. O poeta não conta nessa ocasião, mais de 36 ou 37 anos. É um homem que não pôde estudar, na infância, na adolescência e na mocidade, premido pelas tremendas necessidades de uma vida pobre, e que se vê a braços, na idade madura, com um lar desmantelado pela terrível moléstia.

      Em 1930, tomado pela lepra, abandona o cargo de tesoureiro da Prefeitura de Bauru e o de redator do “Correio da Noroeste”, dificilmente conquistados pela força exclusiva da sua inteligência, sem sequer o auxílio da cultura, que não pudera adquirir. Trinta e dois anos de idade, a via-crucis de uma vida de trabalho, miséria, sacrifícios, e o término da jornada mundana com a crucificação no calvário implacável da lepra!

      No entanto, nada conseguiu vencê-lo.

      Eu o conheci, no Asilo-Colônia Pirapitingui, nos seus últimos tempos.

      Era um pequeno farrapo humano, completamente deformado, de nariz e dedos comidos pela lepra. Nos olhos, um cansaço e uma desilusão indescritíveis. Não obstante, era o presidente-fundador do Centro Espírita “Santo Agostinho”, o organizador e dirigente da cozinha para os doentes sem recursos, colaborador assíduo de publicações espíritas de S. Paulo; dirigiu-nos, no Centro, uma saudação eloqüente, cheia de entusiasmo e de fé; e guardava consigo os originais destas “Flores de Outono”... Admirável triunfo do espírito sobre a falência da matéria!  Sublime vitória da inteligência sobre a  precariedade do corpo, sobre as deficiências culturais, a miséria e a desgraça de uma vida humilhada!

      Precisamos pensar em todas essas coisas, para podermos compreender o lugar que compete a Jésus Gonçalves na Poesia Brasileira. Trabalhos como “Tédio”, “João Ninguém”, “Teus quinze anos”, “Adão e Eva”, “A Grande Fábrica” e a “Grande Enferma” asseguram-lhe um lugar definitivo entre os nossos poetas. E além destas produções, em que a sua arte e o seu estro fulguram de maneira marcante, há o conjunto profundamente humano do livro, onde os defeitos de forma e de linguagem desaparecem, deixando-nos apenas a confissão de uma vida frustrada em todas as suas aspirações, e não obstante vitoriosa, cantando aos céus sobre as próprias ruínas, numa repetição moderna,   sem a recompensa terrena,   da tragédia bíblica de Jó.

      “Flores de Outono” não deve e não pode ficar circunscrito ao terreno da nossa literatura espírita. É um livro que tem o seu lugar no quadro geral da literatura brasileira e merece mais do que a atenção da crítica literária somente.

      Do ponto de vista psicológico e religioso, este livro de Jésus Gonçalves oferece farto material para estudo e vale por um lúcido testemunho. Vemos, por exemplo, na primeira parte, a fase mundana do poeta, que não chamarei propriamente de cética, em virtude das tendências místicas que já deixa entrever, e da atitude de resignação que a reveste. Há, nos versos desse período, momentos de profunda amargura. Nunca, porém, nos defrontamos com a revolta. A menos que Jésus Gonçalves tenha suprimido alguns poemas de indignação,  o que não parece provável, em face do conjunto da obra, que nos dá uma visão geral do seu temperamento,  vê-se que ele não foi jamais um rebelado, mesmo quando ferido nos seus mais profundos anseios. Sua amargura, embora de uma densidade por vezes wagneriana, é sempre submissa, um cantochão arrastado nas solidões do martírio, clamando entre as pedras em que se rasga, como um rio nas planícies áridas, sem espumar contra os céus.

      Ele sofre, geme, chora, desespera-se às vezes, mas ainda percebe a beleza da noite, dos pássaros, das flores. Não se chega a compreender como pôde ele enfrentar, dessa maneira, toda a desgraça que o esmaga. Falta-lhe uma base. Ei-lo, no entanto, sem cair, equilibrando-se na boca do abismo! Lembra a frágil e meiga velhinha de Guerra Junqueiro, n’”Os Simples”, atravessando serena o infinito dos espaços siderais, por cima do abismo da noite, por entra as constelações.

      Alguma coisa, porém, deve sustê-lo. Se em nada ele crê, se nada mais espera, - por que vive e por que sofre ?

      Em 1940, aos 42 anos de idade, escreve o soneto “Falta”, e clama:

     

      “Mas se esta vida é um sonho, a morte o nada,

      o amor um pesadelo, a fé receio,

      por que manter-se em luta desvairada?

 

      No entanto, eu sigo... acovardado, triste...

      a procurar, em tudo o que não creio,

      a coisa que me falta, e não existe!”    

 

     

      Esse fato, entretanto, existia. Essa coisa o mantinha e impulsionava, através de toda as adversidades. E essa coisa ele, finalmente, encontrou nas revelações do Espiritismo, doutrina que, pondo em bases racionas o problema doloroso da vida, era a única que podia falar ao seu coração desamparado e descrente, à sua inteligência perquiridora e lúcida.

      “Novos Rumos” surgem na sua vida. Ele é, desde então, “o homem que acordou do torpor da morte”. Corre o ano de 1943, e àquele soneto, “Falta”, de 1940, ele responde com outro, cujos tercetos exprimem a sua convicção final:

 

      “Pois nem a vida é sonho e a morte o nada.

      O amor é luz; a fé, o santo meio

      de tornar esta luta compensada!

      Por isso eu sigo, nos caminhos meus,

      a procurar em tudo quanto creio,

      a coisa que faltava e... que era Deus!”

 

      Deus, não o que castiga, mas o que se alegra com a conversão do pecador e procura favorecê-la através das oportunidades da reencarnação; esse Deus espírita que é um verdadeiro pai de todas as criaturas, e Jesus Cristo, o revelador da vida imortal, são os dois polos entre os quais se centraliza, dali por diante a vida, a obra e a arte de Jésus Gonçalves.

      Ele se transforma no Santo do Pirapitingui. Funda um Centro e cozinha dos enfermos pobres;  canta em versos sonoros a grandeza da imortalidade e os princípios da Doutrina; entrega-se de corpo e alma às pregações evangélicas; distribui consolações às almas avassaladas daquela colônia de dores. É um dispensador de conforto, procurando por todos os que se desesperaram. E nos dá, como em “A Grande Enferma”, poesias das mais expressivas de toda a literatura espírita.

      Não analisarei aqui o mérito e a beleza das mensagens mediúnicas de Jésus Gonçalves, recebidas pelo grande médium Francisco Cândido Xavier. Elas falam por si mesmas, a crentes e descrentes. Mas, direi apenas que o Espiritismo, se nenhuma conversão real até hoje produzido, nenhum benefício tivesse ainda prestado à humanidade, só com esta maravilhosa transformação de um poeta leproso, far-se-ia digno da admiração e respeito de todas as consciências capazes de compreender as angústias humanas.

 

“Flores de Outono”

Livro importante que traz poesias de Jésus Gonçalves

antes de ser espírita, depois que conheceu o Espiritismo

e após desencarnado pela psicografia de Chico Xavier.

Casa onde nasceu e viveu Jésus Gonçalves em Borebi, SP. Foto de Fevereiro de 1978

Imagem do livro:

A Extraordinária Vida de Jésus Gonçalves

USE/Madras- Eduardo Carvalho Monteiro

Representação teatral em Pirapitingui. Da direita para a esquerda:

Jésus Gonçalves, Lidia Tarsi, Zinda Anizini, Silvio Neto e Rita Romero.

 Foto do livro A Extraordinária Vida de Jésus Gonçalves. USE/Madras- Eduardo Carvalho Monteiro

Jésus Gonçalves e o seu verdadeiro “anjo da guarda”

Julinha Thekla Kobleisen

A jovem de Piracicaba que fez da vida um sacerdócio

em beneficio dos leprosos.

Imagem do livro:

A Extraordinária Vida de Jésus Gonçalves

USE/Madras- Eduardo Carvalho Monteiro

Texto original do soneto “Recordação Paternal” de Jésus Gonçalves,

psicografado por Francisco Cândido Xavier,

endereçado para Julinha.

Imagem do livro:

A Extraordinária Vida de Jésus Gonçalves

USE/Madras- Eduardo Carvalho Monteiro

Flagrante em Pirapitingui

Julinha Kobleisen abraçada a um menino hanseniano.

Ninita (de óculos escuro); Salviano Siqueira Martins

(de terno branco) e o casal Tardelli (em primeiro plano)

Imagem do livro:

A Extraordinária Vida de Jésus Gonçalves

USE/Madras- Eduardo Carvalho Monteiro

Grupo de hansenianos em frente à Sociedade Espírita “Santo Agostino”,

em Pirapitingui. Jésus Gonçalves está sentado, tendo ao seu lado Ninita (1946)

Imagem do livro:

A Extraordinária Vida de Jésus Gonçalves

USE/Madras- Eduardo Carvalho Monteiro

 

 

Visita de caravaneiros espíritas ao Sanatório de Pirapitingui

na década de 1940 sob a liderança de João Lopes.

Do livro: A Extraordinária Vida de Jésus Gonçalves.

Eduardo Carvalho Monteiro. USE/Madras

“A Extraordinária Vida de

Jésus Gonçalves”

Livro precioso de autoria do consagrado 

historiador Eduardo Carvalho Monteiro

 

Asilo-colônia de Pirapitingui, especializado no tratamento de portadores da hanseníase.

Jésus Gonçalves esteve aqui internado de 1937 à 1947, ano este em que desencarnou.

Foto do acervo do historiador Jaime Prado, Bauru, SP

 

 

 

 

15º. Movimento “Você e a Paz” com Divaldo Pereira Franco

Amélia Rodrigues, BA

 

 

(Informações recebidas em email de Ronaldo Grilo da Silva [[email protected]])

 

 

 

 

 

Registro. CEI- Conselho Espírita Internacional

Palestras e visitas em Cuba

 

Depois dos compromissos em Havana a vice-presidente da FEB Marta Antunes de Oliveira e diretor da FEB Roberto Versiani, estiveram na cidade de Bayamo (província de Granma), onde no dia 2 de julho de 2012 na centenária Sociedad Espírita Más Luz o Conselho Espírita Internacional participou e apoiou o terceiro Encontro com os Trabalhadores Espíritas Cubanos. Neste encontro foram abordados os temas: Mediunidade e Prática Mediúnica e Obsessão e Desobsessão, com a presença de mais de 120 pessoas.No dia seguinte, no mesmo local, houve um seminário sobre Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita, conduzido por Marta Antunes de Oliveira, com a presença de aproximadamente 80 pessoas. No dia 4 de julho, os dois expositores estiveram na Sierra Maestra na Província de Granma, fazendo duas conferências sobre "Provas e Expiações como mecanismo evolutivo" e 'Casamento à luz da Doutrina Espírita". Os trabalhos se realizaram na Sociedad Espirita Hacia La Verdad, inaugurada em 02 de junho de 1953, e estiveram presentes de mais de 120 pessoas. Em todos os locais os visitantes do CEI e da FEB sensibilizaram a população para o 7º Congresso Espírita Mundial, promovido pelo CEI, e que ocorrerá entre os dias 23 e 25 de março de 2013, em Havana. Informações: [email protected]; [email protected], www.febnet.org.br

 

Cuba-Bayamo-Sociedad Espirita Más Luz

Cuba-Bayamo-Soc.Esp.MásLuz.  Criança declamando.

Cuba-Soc.Esp.Hacia la Verdad; Sierra Maestra público, palestras por Roberto Versiani  e Marta Antunes

Cuba-Bayamo-Soc.Esp.MásLuz-GrupoMusical,dirig., expositores

 

 

 

Projeto Manoel Philomeno de Miranda

Porto Alegre, RS

 

08 de julho

 

Fotos: Jorge Moehlecke

Texto: Paulo Salerno

 

Projeto Manoel Philomeno de Miranda – Porto Alegre/RS – 08 de julho

A Equipe Mansão do Caminho, composta por José Ferraz, Nilo Calazans e João Neves, responsável pelo Projeto Manoel Philomeno de Miranda, está cada vez mais requisitada para apresentar seus trabalhos de qualificação na área mediúnica em todo o Brasil. Ontem, dia 07 de julho de 2012, a equipe esteve em Tramandaí/RS. No dia imediato, os integrantes da equipe apresentaram o seminário Qualidade na Prática Mediúnica, na Sociedade Beneficente Espírita Bezerra de Menezes, em Porto Alegre/RS, promotora do evento.

O Projeto Manoel Philomeno de Miranda foi criado no mês de maio de 1990, em Salvador/BA, com a finalidade de dar apoio e treinamento aos trabalhadores da Área Mediúnica dos Centros Espíritas, através de seminários, encontros e outras atividades correlatas.

O seminário é divido por módulos. No 1º módulo – Qualidade e Espiritismo – a visão de qualidade de Allan Kardec. O 2º módulo tem por título Qualidade no Desempenho Funcional. O 3º módulo é dedicado ao estudo sobre a Qualidade de Resultados.

No 1º módulo o trio de expositores destacou as informações contidas em O Livro dos Médiuns, notadamente em seu capítulo XXIX, de onde foram pinçadas diversas informações elucidativas sobre a preocupação de Allan Kardec sobre a qualidade das reuniões mediúnicas, bem antes de as organizações em geral despertarem para o fator qualidade.

A Qualidade no Desempenho Funcional no 2º módulo tratou os aspectos que envolvem as atividades do doutrinador/dirigente da reunião mediúnica, o médium e o assistente participante. Foram ressaltadas as condições necessárias que todos os médiuns participantes das reuniões mediúnicas devem possuir; a admissão de novos elementos sob critérios claros; quais as finalidades de uma reunião mediúnica; a facilidade de o médium dar boas comunicações; bem como a sua diversidade, o que pressupõe maleabilidade mediúnica. Sobre as comunicações foi destaque os aspectos de clareza, fluidez, filtragem, acolhimento, ritmo e entrosamento. Mais uma vez foi estimulado o estudo de O Livro dos Médiuns.

O 3º módulo foi dedicado ao estudo sobre a Qualidade de Resultados. O módulo foi estruturado para oferecer indicadores de desempenho objetivando facilitar a análise por parte de todos os integrantes de uma reunião mediúnica. Os subtemas foram: A Palavra e a Prece; O Choque Anímico; O Passe; e As Terapias Sugestivas.

Todo esse trabalho visa oferecer mecanismos e parâmetros para que os integrantes de uma reunião mediúnica possam proceder a avaliações judiciosas a fim de alcançarem uma melhor compreensão dos objetivos e a qualidade alcançada por cada um e pela equipe como um todo. As inúmeras perguntas realizadas aferiu o interesse que o assunto despertou, pois que cada uma delas visou ampliar a compreensão desse delicado assunto técnico de uma instituição espírita que deseja bem servir aos propósitos do Mestre dos Mestres. A equipe foi aplaudida em gratidão ao esforço e dedicação ao trabalho muito bem planejado e executado.

Um fraterno abraço
Paulo Salerno
(51) 3248-5084 / 9973-2224


(Informação recebida em email de Jorge Moehlecke)

 

 

 

 

Palestra com Noite de Autógrafos com Jayme Lobato

Niterói, RJ

 

(Informações recebidas em email de [email protected]; em nome de; ABRADE [[email protected]])

 

O Pão de Açúcar,  à esquerda ao fundo,  visto da cidade  de Niterói, RJ. Foto Ismael Gobbo

 

 

 

Palestra espírita no Centro Espírita União Fraterna

Florianópolis, SC

 

 

 

(Informação recebida em email de CEUF - Centro Espírita União Fraterna [mailto:[email protected]] repassado por [email protected]; em nome de; ABRADE [[email protected]])

 

 

 

Mini Seminário: O Dom da Mediunidade com Dra. Marlene Nobre

Bento Gonçalves, RS

 

 

(Informações recebidas em email de Geraldo Lemos Neto)

 

 

 

Seminário com Dra Marlene Nobre e Geraldo Lemos Neto

Caxias do Sul, RS

 

 

(Informações em email de Geraldo Lemos Neto)

 

 

 

Palestra na AME- Sergipe: “Educação, Medicina e Espiritualidade”

Aracajú, SE

 

(Informação recebida em email de Adriana L [[email protected]])

 

 

 

Curso livre de reciclagem para o mercado de trabalho

Bauru, SP

 

OBJETIVO: Auxiliar gratuitamente pessoas interessadas em ingressar no mercado de trabalho, reciclando seus conhecimentos em português, matemática e administração.

REALIZAÇÃO: Centro Espírita Vicente de Paulo e USE – União das Sociedades Espíritas - Bauru

1 – DIAS DA SEMANA: Segunda a Quinta a noite

 

2 – Horários:  Português – quinta feira, 19:00 às 21:30
                      Matemática – quarta feira,19:00 às 21:30
                      - terça feira,     20:00 às 21:30
            Assistente Administrativo - terça feira, 18:30 às 20:00

3 – Vagas: 25

 

4 – Inscrição:  de 11/07/12 à 06/08/12

 

5 – Avaliação e seleção: 06/08/12 – 19:00 horas

                                     

6 – Duração estimada: 06 meses                

7 – Local da inscrição e realização do curso:
 Use – União das Soc. Espíritas de Bauru 
 Rua Virgílio Malta 7-60, 2º andar
 Informações – Fone 3227.0770

 

(Informação recebida em email de Fatima Antunes)

 

 

 

XIII Jornada de Saúde e Espiritualidade do GEME

Santos, SP

 

 

(Informação recebida em email de Giovana Campos)

 

 

 

Visite o site do Grupo Espírita Paulo de Tarso

Belém, Pará

 

Acessar aqui:

http://www.grupoespiritapaulodetarso.com/

 

 

(Informação recebida em email de Edna Santos [[email protected]] e visita ao site )

 

 

 

Em julho de 1927 e de 1932

 

 

Orson Peter Carrara

 

            Foi em 8 de julho de 1927, portanto, há 85 anos, que Chico Xavier psicografou sua primeira mensagem. Igualmente, em julho de 1932, há 80 anos, era lançado o livro Parnaso de Além-túmulo, o primeiro da série de obras psicografadas pelo mesmo médium.

            Nem é preciso acrescentar outros dados ou informações sobre as obras trazidas pelo médium, seu exemplo pessoal de vida, plenamente caracterizada pela humildade e pela vivência autêntica do amor ao próximo , fartamente conhecida e divulgada pelas diversas mídias e que extrapolaram os limites do movimento espírita.

            Falecido há dez anos, em 2002, os exemplos de vida que inspiraram inclusive um filme e inúmeras obras biográficas, Chico Xavier tornou-se respeitado em todo o país e transformou-se em referência na vivência do Evangelho.  Como cidadão espírita, assimilou completamente a proposta do Espiritismo, vivendo-o em sua própria vida.

            Tendo recebido vários títulos e homenagens por todo país, sua participação no programa televisivo com o nome Pinga-Fogo, na década de 70, abriu caminho para a ampla divulgação espírita no país, graças à idoneidade e perfeita conexão de seu comportamento com o Evangelho de Jesus. Mas não foi só. Este foi apenas um detalhe de sua vida, repleta de dificuldades e ao mesmo tempo riquíssima de ensinos e exemplos de fidelidade ao bem.

            Humilhado, perseguido muitas vezes, caluniado, gradativamente tornou-se o mensageiro da esperança, no consolo oferecido a todos os que o buscavam em Pedro Leopoldo ou Uberaba. Recebeu muitas homenagens, foi alvo de programas de TV, foi indicado para o Premio Nobel da Paz, concedeu inúmeras entrevistas, nomeado com vários títulos que caracterizavam sua personalidade amorosa, mas nunca se distanciou do povo, permanecendo ao lado das aflições humanas, sem se separar de seu objetivo de vida.

            Uma frase que marcou muito sua trajetória, já quase ao final da existência, foi ter afirmado, entre tantas outras declarações valiosas, que “sentia-se como alguém que tinha um recado a transmitir e que agora aguardava o momento de retorno...”.

            Realmente veio com uma programação de vida que soube cumprir fielmente, colhendo agora os frutos do dever cumprido, com a consciência plena de alguém que aprendeu a amar, que soube assimilar completamente o sentido e a essência do Evangelho de Jesus, vivendo-o na seara espírita, onde situou com a tarefa mediúnica orientada pelo conhecido Emmanuel.

            Não há como ignorar as duas importantes datas, em números expressivos: 85 anos da primeira psicografia e 80 anos de lançamento de seu primeiro livro, que abriram caminho à sua expressiva e incomparável obra à disposição do planeta, com material valioso para ser conhecido e estudado ainda por muitos séculos vindouros.

 

 

Francisco Cândido Xavier, aos 25 anos, no C.E. Luiz Gonzaga, lendo mensagem por ele psicografada.

Foto do livro “Notáveis Reportagens com Chico Xavier”, IDE, Araras.

 

 

 

Nota: Todas as notícias deste e de emails anteriores estão postadas no blog: http://ismaelgobbo.blogspot.com e no

site www.noticiasespiritas.com.br

 

 

 

Em absoluto respeito à sua privacidade, caso não mais queira receber este boletim de notícias do movimento espírita, envie-nos um email solicitando a exclusão do seu endereço eletrônico de nossa lista. Nosso endereço: [email protected]

 

 

 

Editoração e envio:

Ismael Gobbo, Araçatuba, SP

Gislaine Pascoal Yokomizo e Leonardo Yokomizo, Jacareí, SP