Notícias do Movimento Espírita

São Paulo, SP, sábado, 19 de abril de 2014

Compiladas por Ismael Gobbo

Agradecemos àqueles que gentilmente repassam este email

Parcerias

 

 

http://ismaelgobbo.blogspot.com.br/

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Nota 1

Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento.

 

 

Nota 2

Este email é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes  diversas e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec.  Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas. (Ismael Gobbo)

 

 

Atenção

Se você tiver dificuldades em abrir o arquivo, recebê-lo incompleto ou cortado e fotos que não abrem, clique aqui: http://www.noticiasespiritas.com.br/2014/ABRIL/19-04-2014.htm

 

 

Abaixo os links dos  últimos emails de Noticias enviados

 

Se você não recebeu algum deles é só clicar na data correspondente:

 

18-04-2014   http://www.noticiasespiritas.com.br/2014/ABRIL/18-04-2014.htm

17-04-2014   http://www.noticiasespiritas.com.br/2014/ABRIL/17-04-2014.htm

16-04-2014   http://www.noticiasespiritas.com.br/2014/ABRIL/16-04-2014.htm

15-04-2014   http://www.noticiasespiritas.com.br/2014/ABRIL/15-04-2014.htm

14-04-2014   http://www.noticiasespiritas.com.br/2014/ABRIL/14-04-2014.htm

 

 

 

Nota: Todas as notícias deste e de emails anteriores estão postadas no blog: http://ismaelgobbo.blogspot.com . O trabalho é totalmente gratuito e desenvolvido com o concurso de colaboradores voluntários. 

 

 

 

Sesquicentenário de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”

04-1864 / 04-2014

                          Allan Kardec Codificador do Espiritismo  e  Edição francesa de O Evangelho Segundo o Espiritismo

Artigo especial

 

Evangelho e Espiritismo

 

Marcus de Mario

Rio de Janeiro, RJ

[email protected]

 

 

O trabalho de Kardec na elaboração de O Evangelho segundo o Espiritismo e a transformação do pensamento religioso da humanidade

 

Marcus De Mario

 

Após o lançamento de O Livro dos Espíritos (1857) e O Livro dos Médiuns (1861), um novo desafio surgia no horizonte, convidando Allan Kardec para mais uma empreitada de vulto: analisar, interpretar e dar vida aos ensinos de Jesus por meio da visão espírita sobre o ser e a vida. Era, em verdade um desafio, desentranhar o pensamento vivo do modelo e guia da humanidade dos textos evangélicos, sem cair na tentação de fazer teologia, ou seja, um estudo formal, acadêmico, da religião.

 

Mais ainda, pois Kardec estaria defendendo a face religiosa do Espiritismo, desdobrando as consequências morais de sua filosofia, mas sem, com isso, criar uma nova religião, apenas destacando que a doutrina espírita também é religião, não no sentido formal de dogmas, formalismos e rituais, mas no amplo sentido da religiosidade que apresenta o parâmetro da fé raciocinada.

 

Estudioso igualmente das questões religiosas, tendo escrito diversos artigos e análises críticas através da Revista Espírita sobre as religiões católica e protestante, em textos que mostravam seu amplo conhecimento, sua argúcia, e municiado por amplas abordagens dos Espíritos Superiores, deu então início à obra que teria sua edição definitiva no ano de 1864, e que obteve por título O Evangelho segundo o Espiritismo.

 

Inicialmente teve que escolher a tradução francesa mais fiel aos originais, a mais aceita pelo clérigo católico, assim como pelos pastores protestantes. Escolheu a tradução de Sacy, muito conhecida e utilizada na época. Mas esse foi apenas o início do projeto. A vida e obra de Jesus é vasta. Muitos estudos já haviam sido publicados. As interpretações variavam. As discussões teológicas eram intermináveis. Por onde começar? O que destacar? Seguindo as orientações dos benfeitores espirituais, elegeu por conteúdo da obra o que é universal, inatacável e essencial para o progresso do homem: os ensinos morais de Jesus.

 

Como informa na apresentação do livro, evitava assim entrar no terreno das polêmicas, dedicando-se exclusivamente a mostrar a visão espírita sobre os ensinos morais do Mestre e sua aplicação às diversas circunstâncias da vida. Não ia escrever um livro de discussão teórica, mas um manual prático, um roteiro muito útil para que o homem conseguisse, através do entendimento mais profundo do Evangelho, encontrar respostas para as causas das aflições e o melhor caminho para encontrar a paz e a felicidade, tanto nesta existência quanto na continuidade da vida após a morte.

 

Advertido pelos Espíritos, Allan Kardec sabia que céus e terras iriam tremer. Que seu nome seria excomungado pelas lideranças católicas, que o livro seria colocado no índice de livros proibidos, que muitos espíritas não compreenderiam a faceta religiosa da doutrina, mas nada disso importava, pois sabia que O Evangelho segundo o Espiritismo era obra inadiável, necessária, um marco na transformação da cultura religiosa da humanidade. Então, colocou-se em ação.

 

Leu e releu os Evangelhos. Classificou as passagens por temas. Juntou as narrativas dos evangelistas. Os capítulos foram surgindo e os textos explicativos, sempre alicerçados nos princípios da existência de Deus, da imortalidade da alma, do intercâmbio entre desencarnados e encarnados e da lei de evolução através da reencarnação, foram sendo elaborados. Ao mesmo tempo, Kardec recebia de centenas de grupos espíritas espalhados pela França e demais países, mensagens dos espíritos sobre os mais diversos temas dos ensinos de Jesus. Teve então início uma segunda etapa da elaboração do livro: escolher dentre essas mensagens as que melhor se encaixavam nos temas de cada capítulo.

 

Foram horas, dias, semanas e meses consumidos na elaboração do projeto. Pelo menos dois anos exaustivos de trabalho regular, isso em meio a correspondências, edições mensais da Revista Espírita, viagens de propaganda do Espiritismo através de palestras, reuniões semanais da Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, numa gama variada de tarefas que absorviam boa parte de seu precioso tempo, mas que ele organizava com método, extraindo de cada hora o máximo possível em produção.

 

Assim surgiu o esquema do livro, seguido em cada capítulo: primeiro, a(s) passagem(s) evangélica; segundo, os comentários e explicações de Kardec; terceiro, as mensagens dos amigos espirituais. Tudo ordenado e concatenado com lógica e, ao mesmo tempo, envolvido pelo sentimento sublime do amor, numa obra que faz vibrar as fibras mais íntimas da alma.

 

O lançamento de O Evangelho segundo o Espiritismo, conforme informações de ordem espiritual, representava o golpe de misericórdia nas falsas ideias teológicas, que haviam colocado Jesus como um ser místico, inacessível à compreensão da maioria, envolto em mistérios divinos. O livro vinha esclarecer muitas passagens de seus ensinos, que somente com a chave da imortalidade da alma e da reencarnação podiam ficar compreensíveis. Uma obra de fôlego, ao mesmo tempo de fácil leitura, onde o “amai-vos uns aos outros” e o “fazei ao próximo somente o que quereis que o próximo vos faça” ficam ao alcance de todas as inteligências.

 

Então Kardec proclama a bandeira de todo espírita: “fora da caridade não há salvação”, e demonstra que o espírita deve sempre utilizar da fé raciocinada, afinal “fé inabalável é somente aquela que pode encarar a razão face a face em todas as épocas da humanidade”.

 

Nada querendo para si, reconhecendo que apenas havia feito o trabalho por assim dizer material de organizar o livro, proclama Allan Kardec na introdução da obra:

 

“Não será pela opinião de um homem que se produzirá a união, mas pela unanimidade da voz dos Espíritos. Não será um homem, e muito menos nós que qualquer outro, que fundará a ortodoxia espírita. Nem será tampouco um Espírito, vindo impor-se a quem quer que seja. É a universalidade dos Espíritos, comunicando-se sobre toda a Terra, por ordem de Deus. Este é o caráter essencial da doutrina espírita, nisto está a sua força e a sua autoridade. Deus quis que a sua lei fosse assentada sobre uma base inabalável, e foi por  isso que não a fez repousar sobre a cabeça frágil de um só”.

 

O Cristianismo é universal, impondo-se a todas as épocas, a todos os homens e a todas as circunstâncias. É a verdade que transcende as culturas humanas, a qual tende a ser reconhecida por todos os povos, até porque os mestres locais, como Buda, Confúcio, Maomé e outros, foram emissários da grande verdade, consubstanciada pelos ensinos de Jesus. E o Espiritismo, que é o Consolador Prometido, vem avivar esses ensinos e esclarecer muitos deles, até então mal interpretados. Portanto, Cristianismo e Espiritismo se conjugam, se harmonizam, se completam.

 

Com O Evangelho segundo o Espiritismo o pensamento religioso da humanidade entra numa nova etapa, a era do espírito que as clarinadas dos Espíritos, por toda a Terra, anunciam. O homem, o ser no mundo, vem sendo preparado, geração a geração, para colocar o amor em ação, superando atavismos pretéritos, na realização da transformação moral de si mesmo e da humanidade. Com o Espiritismo tudo fica mais fácil, e com essa monumental obra que completa 150 anos de existência, não temos mais desculpas para dar no adiamento dessa missão, pois reconhecemos, em definitivo, que “a cada um é dado segundo as suas obras”, e que depois da morte, que é apenas do corpo, seremos responsabilizados pelos rumos da sociedade humana, pois dela fazemos parte e nela temos o dever de viver da forma mais moralizada e espiritualizada que nos seja possível.

 

Marcus De Mario é Educador, Escritor. Palestrante. Colaborador da Rádio Rio de Janeiro. Diretor do Instituto Brasileiro de Educação Moral.

 

Jesus,  em quadro de Maria Tereza Braga, e,  Allan Kardec, Codificador do Espiritismo

 

Retrato de Louis-Isaac Le Maistre de Sacy (1613- 1684)  por Philippe de Champaigne

Imagem:  http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Louis-Isaac_Le_Maistre_de_Sacy.jpg

 

Página do Novo Testamento publicada por Louis-Isaac Lemaistre de Sacy em 1667. Allan Kardec se utilizou da

tradução de Sacy no trabalho para elaborar  “O Evangelho Segundo o Espiritismo”.

Imagem: http://fr.wikipedia.org/wiki/Louis-Isaac_Lemaistre_de_Sacy

 

Edição francesa (7ª) de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec,

lançado em abril de 1864. Imagem: internet

Sócrates e Platão. Museu do Louvre, Paris, França. Fotos Ismael Gobbo

Logo na introdução de O Evangelho segundo o Espiritismo, Allan Kardec coloca um

 resumo da doutrina de Sócrates e de Platão,  precursores da idéia cristã e do Espiritismo. 

Edição brasileira de O Evangelho segundo o Espiritismo

Ponte das Artes, sobre o Rio Sena com o  Instituto de França ao fundo. Paris. Foto Ismael Gobbo

Em Paris Allan Kardec  codificou o Espiritismo.

 

 

Advertência aos médiuns

 


Allan Kardec afirmou com sabedoria que a mediunidade é “apenas uma aptidão para servir de instrumento mais ou menos dúctil aos Espíritos em geral.”

Por essa e outras razões, os médiuns não se podem vangloriar de haverem sido eleitos como missionários da Nova Era, deixando-se sucumbir aos tormentos da fascinação sutil ou extravagante.

A atividade mediúnica, por isso mesmo, constitui oportunidade abençoada para o aperfeiçoamento intelecto-moral do indivíduo, que se permitiu dislates em reencarnações anteriores, comprometendo-se em lamentáveis situações espirituais.

A mediunidade é, portanto, um ensejo especial para a autorrecuperação, devendo ser utilizada de maneira dignificante, em cujo ministério de amor e de caridade será encontrada a diretriz de segurança para o reequilíbrio.

Quando se trata de mediunidade ostensiva, com mais gravidade devem ser assumidos os deveres que lhe dizem respeito, porquanto maior se apresenta a área de serviço a ser desenvolvido.

Em qualquer tipo de realização nobilitante sempre se enfrentam desafios e lutas, em face do estágio evolutivo em que se encontram os seres humanos e o planeta terrestre. É natural que haja alguma indiferença pelo que é bom e elevado, quando não se apresentam hostilidades em trabalho impeditivo da sua divulgação.

Sendo a mediunidade um recurso que possibilita o intercâmbio entre o mundo físico e o espiritual, as mentes desprevenidas ou ainda arraigadas na perversidade tudo investem para impedir que o fenômeno ocorra de maneira saudável, proporcionando, assim, os meios para restabelecer-se a ordem moral e confirmar-se a imortalidade do ser, propondo-lhe equilíbrio e venturas no porvir.

Não são poucos os obstáculos a serem transpostos por todo aquele que se candidata ao relevante labor mediúnico. Os primeiros encontram-se no seu mundo íntimo, nos hábitos doentios a que se acostumou no pretérito, quando permaneceu distanciado dos deveres morais, criando problemas para o próximo, que resultaram em inquietações para si mesmo. A luta a ser travada, para a superação do desafio, ninguém vê, exceto aquele que está empenhado no combate em favor da autolibertação, impondo-se a necessidade de rigorosas disciplinas que possam proporcionar-lhe novas condutas saudáveis, capazes de facilitar-lhe a execução das tarefas espirituais sob a responsabilidade e comando dos Mensageiros do Senhor.

O estudo consciente da faculdade mediúnica e a vivência dos requisitos morais são, a seguir, outro grande desafio, por imporem condições de humildade no desempenho das tarefas, tomando sempre para si as informações e advertências que lhe chegam do Mais Além, ao invés de transferi-las para os outros.

O médium sincero, mais do que outro lidador laborioso em qualquer área de ação, encontra-se em constante perigo, necessitando aplicar a vigilância e a oração com frequência, de modo a manter-se em paz ante o cerco das Entidades ociosas e vingadoras da erraticidade inferior. Isto porque, comprazendo-se na prática do mal, a que se dedicam, as mesmas transformam-se em inimigos gratuitos de todos aqueles que lhes parecem ameaçar a situação em que se encontram.

Por isso mesmo, a prática mediúnica reveste-se de seriedade e de entrega pessoal, não dando espaço para o estrelismo, as competições doentias e as tirânicas atitudes de agressão a quem quer que seja...

Devendo ser passivo o médium, a fim de bem captar o pensamento que verte das Esferas superiores, o seu comportamento há de caracterizar-se pela jovialidade, pela compreensão das dificuldades alheias, pela compaixão em favor de tudo e de todos que encontre pelo caminho.

As rivalidades entre médiuns, que sempre existiram e continuam, defluem da inferioridade moral dos mesmos, porque a condição mais relevante a ser adquirida é a de servidor incansável, convidado ao trabalho na Seara por Aquele que é o Senhor .

Examinar com cuidado as comunicações de que se faz portador, evitando a divulgação insensata, de temas geradores de polêmica, a pretexto de revelações retumbantes, e defendê-los, constitui inadvertência e presunção, por considerar-se como o vaso escolhido para as informações de alto coturno, que o mundo espiritual libera somente quando isso se faz necessário. Jamais esquecer, quando incluído nessa categoria, que o caráter da universalidade do ensino, conforme estabelecer o mestre de Lyon, é fundamental para demonstrar a qualidade e a origem do ensinamento, se pertencente a um Espírito ou se, em chegando o momento da sua divulgação entre as criaturas humanas, procede da Espiritualidade superior.

Quando se sente inspirado a adotar comportamentos esdrúxulos, informações fantasiosas e de difícil confirmação, materializando o mundo espiritual como se fosse uma cópia do terrestre e não ao contrário, certamente está a desserviço do Bem e da divulgação do Espiritismo.

O verdadeiro médium espírita é discreto, como corresponde em relação a todo cidadão digno, evitando, quanto possível, o empenho em impor as revelações de que se diz instrumento.

De igual maneira, quando o médium passa a defender-se, a criticar os outros, a autopromover-se demais, encontra-se enfermo espiritualmente, a caminho de lamentável transtorno obsessivo ou emocional.

A sua sensibilidade é considerada não apenas pelo fato de receber os Espíritos superiores, mas pela facilidade de comunicar-se com todos os Espíritos, conforme acentua o insigne Codificador.

Assim deve considerar, porque a mediunidade é, em si mesma, neutra, podendo ser encontrada em todos os tipos humanos, razão pela qual não se trata de uma faculdade espírita, porém, humana, que sempre existiu em todas as épocas da sociedade, desde os tempos mais remotos até os atuais.

No trabalho silencioso e discreto do atendimento aos sofredores, seja no seu cotidiano em relação aos companheiros da romagem carnal, seja nas abençoadas reuniões de atendimento aos desencarnados em agonia, assim como àqueles que se rebelaram contra as Leis da Vida, encontrará o medianeiro sincero inspiração e apoio para a desincumbência da tarefa que abraça.

Dedicando-se ao labor da caridade sem jaça, granjeia o afeto dos Espíritos elevados, que passam a protegê-lo sem alarde e a inspirá-lo nos momentos de dificuldades e de sofrimentos, consolando-o nos testemunhos e na solidão que, não raro, dominam-lhe as paisagens íntimas.Consciente da responsabilidade que lhe diz respeito, não se preocupa com as louvaminhas e os aplausos da leviandade, em agradar os poderosos e os insensatos que o buscam, por compreender que está a serviço da Verdade, que, infelizmente, ainda, como no passado, não existe lugar para a sua instalação. Dessa forma, mantém-se fiel à sua implantação interna, vivendo-a de maneira jovial e enriquecedora, dando mostras de que o Reino de Deus instala-se a princípio no coração, de onde se expande para o mundo transcendente.

Tem cuidado na maneira pela qual exterioriza as informações recebidas, dando-lhes sempre o tom de naturalidade e de equilíbrio, evitando o deslumbramento que a ignorância em torno da sua faculdade sempre reveste com brilho falso os seus portadores.

Jamais se deve permitir a presunção, acreditando-se irretocável, herdeiro da memória e dos valores dos missionários do passado próximo ou remoto, tendo em Jesus Cristo, e não em pessoa alguma, o seu guia e modelo.

Despersonalizar-se para que nele se reflita a figura incomparável do Mestre de Nazaré, eis uma das metas a conquistar, recordando-se de João Batista, que informou sobre a necessidade de diminuir-se para que Ele crescesse, considerando-se indigno de atar as amarras das Suas sandálias...

A mediunidade é instrumento que se pode transformar em vínculo de luz entre a Terra e o Céu, ou furna de perturbação e sofrimento onde se homiziam os invigilantes e desalmados, em conflitos e pugnas contínuas.

A faculdade, em si mesma, é portadora de grande potencialidade para proporcionar a felicidade, quando o indivíduo que a aplica no Bem procura servir com bondade e alegria, evitando a disputa das glórias mentirosas do mundo físico, assim como os desvios de conduta responsáveis pelas quedas morais da sua aplicação indevida.

As trombetas do mundo espiritual ressoam hoje, como em todos os tempos, nas consciências alertas, convocando os corações afetuosos para o grande empreendimento de iluminação de vidas e de sublimação de sentimentos, atenuando as dores expressivas deste momento de transição de mundo de provas e expiações para mundo de regeneração.

Aos médiuns dignos e sinceros cabe a grande tarefa de preparar o advento da Era Nova, conforme o fizeram aqueles que se tornaram instrumento das mensagens libertadoras que foram catalogadas por Allan Kardec, nos seus dias, elaborando a Codificação Espírita, e que se mantêm atuais ainda hoje, prosseguindo certamente pelos dias do futuro.

Que os médiuns, pois, se desincumbam do compromisso e não da missão, como alguns levianamente a interpretam, gerando simpatia e solidariedade, unindo as pessoas numa grande família, que a constituem, e sustentando-lhes a sede e a fome de luz e de paz, de esperança e de amor, como somente sabem fazer os Guias da Humanidade a serviço de Jesus.

Manoel Philomeno de Miranda
Página psicografada por Divaldo Pereira Franco,
na tarde de 16 de abril de 2009, na Mansão do Caminho, Salvador, Bahia, Brasil.

 

(Texto recebido em email da divulgadora Ana Maria Spranger Luiz, RJ)

O Livro dos Médiuns. Imagem internet

 

 

 

Registro. Divaldo Pereira Franco no Rio Grande do Sul

Ijuí

 

17 Abril 2014

 

Após três horas de viagem sob forte chuva torrencial em vários pontos do trajeto, Divaldo chegou à Ijuí, concedendo de imediato uma coletiva para a imprensa. A TV Ijuí; o Portal de Notícias Ijuí.com; a Rádio Progresso, entre outros órgãos de comunicação estiveram presentes indagando sobre as questões que afligem o homem moderno e seus possíveis equacionamentos à luz do cristianismo, da lei Divina

Às 20h00min, no Complexo Poliesportivo de Ijuí, ao lado do Ginásio Municipal de Esportes, Divaldo Franco foi recebido por cerca de três mil pessoas. Como o evento foi ao ar livre, havia a preocupação com o clima, que se apresentava instável e com previsão de chuva. Mesmo assim o público se fez presente, dando mostras do grande interesse em buscar uma compreensão maior da vida.

Divaldo narrou a história envolvendo o Bispo Anglicano James Pike e seu filho Jim, desencarnado vítima do uso de tóxicos. A narrativa emocionante, apoiada no livro The Other Side, escrito pelo Bispo Pike, apresenta a experiência do relacionamento dos pais com o filho, as inúmeras indagações de James Pike a respeito da educação, do destino do ser humano após a morte, da imortalidade da alma, da existência de Deus, das consequências relativas ao suicídio, o quê sucederia ao seu filho. O contato do Bispo com a mediunidade e as manifestações de seu filho desencarnado, ofereceu ao prelado uma nova dimensão da vida, bem como o seu significado.

Com vibrantes aplausos, o publico de pé agradeceu o excelente trabalho apresentado pelo médium e conferencista baiano. No final, Divaldo foi agraciado com um presente ofertado pela municipalidade de Ijuí.


    Texto: Paulo Salerno

    Fotos: Jorge Moehlecke

 

 

 

 

3º. Encontro Espírita da AFA e G.E. Irmão Gabriel

Pirassununga, SP

Prezados Amigos;

 É com imensa alegria que venho até cada um de vocês

para convidá-los para a terceira edição do nosso encontro:

 

3° Encontro Espírita da Academia da Força Aérea e

Grupo Espírita Irmão Gabriel

Com o tema: “Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho”

Este ano acontecerá em dois dias, 26 e 27 de abril (Sábado e domingo)

 

Acesse o site: www.encontroespiritaafa.com.br/

e faça já a sua inscrição!!

 

Acessem também nossa página no facebook e confirme sua presença:

https://www.facebook.com/events/242795979178022

 

Repassem aos seus companheiros da doutrina e nos auxiliem na

divulgação da doutrina em cada coração!

 

Meu sincero e afetuoso abraço!

Fraternalmente;

 

Renato Batista

Brasil!!

 

 

(Informação recebida em emails de Renato Pereira Batista [[email protected]] e de Aliança Espirita de Propaganda e Caridade AEPC [[email protected]])

Foto do 2º. Encontro realizado no ano de 2013

 

 

 

Comemoração do Sesquicentenário de

“O Evangelho Segundo o Espiritismo”. Nova Friburgo, RJ

 

 

(Informação recebida em email de Gutemberg Paschoal [[email protected]])

 

 

IV Jornada da AME-ABC

Santo André, SP

 

 

(Informações recebidas em emails  de Giovana Campos e de [email protected])

 

 

Encontros com Herculano Pires. Mais uma Conferência comemorativa na programação do seu centenário. São Paulo, SP

 

Queridos amigos,

 

Na próxima quarta-feira (dia 23/04), às 20:15h,  teremos mais um ENCONTRO COM HERCULANO PIRES,  em comemoração de 100º aniversário.

 

O Tema será:  A CIENCIA DOS ESPÍRITOS: CONSIDERAÇÕES EM TORNO DA CIÊNCIA ESPÍRITA E SUAS IMPLICAÇÕES TERAPÊUTICAS.

 

Local: Grupo Espírita Cairbar Schutel, Rua Dr. Pinto Ferraz, 70, Vila Mariana.

 

Haverá transmissão ao vivo pelo portal www.herculanopires100anos.com.br.

 

Um grande abraço

 

 

Antonio Carlos Molina

+55(11)3032-1683

+55(11) 99213-2505

Email: [email protected]

 

 

(Informação recebida em email de Antonio C. Molina [[email protected]])

 

 

Palestra com Dr. Luiz Carlos Formiga no NEU-UERJ

Rio de Janeiro, RJ

 

 

(Informação recebida em email de LUIZ CARLOS FORMIGA [[email protected]])

 

 

Palestra pública no C.E. Allan Kardec

Penápolis, SP

 

Centro Espírita "Allan Kardec"
AV. LUIZ OSORIO 1262 PENAPOLIS

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CONVITE PARA PALESTRA.

DIA 21/04/14 – SEGUNDA-FEIRA AS 20:00 HORAS.

PALESTRANTE:- DR. VALDERI CALLILI.

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TEMA:- TENTAÇÕES, AS DE JESUS E AS NOSSAS.

 

OBS.:- A transmissão dos passes inicia às 19:30 horas.

 

(Informações recebidas em email de João Marchesi Neto)

 

 

 

Palestra no C.E. Capitão Vendramini

Três Corações, MG

 

 

(Informações recebidas em email de Centro Espírita Capitão Vendramini [[email protected]])

 

 

Informações do Centro Espírita Bezerra de Menezes

Miami, Flórida, EUA

 

Acesse aqui:

http://campaign.r20.constantcontact.com/render?ca=4bdd28c4-77a3-4ad8-8bf0-d5677d8c9fd2&c=400f3980-57ba-11e3-a749-d4ae5275dbc8&ch=40135830-57ba-11e3-a749-d4ae5275dbc8

 

 

 

Notícia do SEI – Serviço Espírita de Informações

Divaldo na cidade do Rio de Janeiro.

 

Acesse aqui:

http://boletimsei.blogspot.com/2014/04/divaldo-no-estado-do-rio.html

 

 

 

Almoço de domingo do C.E. Zilda Gama

São Paulo, SP

 

 

(Informação recebida em email de Zilda Gama [[email protected]])

 

 

 

 

(Informação recebida em email de Luiz Henrique Presidente [[email protected]])

 

 

Garimpando na literatura espírita

A bênção da boa leitura

Raymundo Espelho

 

Ao realizarmos em casa O evangelho no Lar, temos por hábito ler O evangelho segundo o espiritismo e a seguir alguma outra mensagem nas obras subsidiárias, normalmente as que foram psicografadas pelo querido médium Chico Xavier. 

Aberta ‘por acaso’, no livro O espírito da verdade, a página lida naquela noite, ditada por  Emmanuel, transmitiu-nos um refrigério à alma, uma lição que a todos emocionou.

É a bênção da boa leitura, com o apoio da espiritualidade superior a nos fortalecer sempre nos nossos desafios de cada dia.

Vale a pena ler:

 

Na viagem da vida

 

 Evitas a compra do fruto deteriorado, defendendo a saúde.

 Varres o lixo doméstico, purificando o ambiente.

 Lavas a roupa suja, garantindo a limpeza.

 Usas o remédio preciso, conjurando a enfermidade.

 Livra-te também das palavras que desçam da informação à maledicência, preservando o equilíbrio. 

 

              *

 

 Bloqueias o fogo.

 Diriges a força elétrica.

 Isolas o veneno. 

 Governas a explosão.

 Controla igualmente as palavras suscetíveis de converter energia em crueldade, resguardando a segurança.

 

              *

 

 Verbo deprimente gera a viciação.

 Verbo desvairado cria a loucura.

 A existência terrestre pode ser comparada à laboriosa viagem.

 O corpo é a embarcação.

 O pensamento é a força.

 A língua é o leme. 

 

Navio no Porto de Cagliari, Sardegna, Itália. Foto Ismael Gobbo

 

 

Livro Espírita

 

Livro espírita, farol

Brilhando na tempestade...

Divino clarão de sol

Nas sombras da humanidade.

 

Livro espírita, alimento

A estender-se nobre e puro,

Redimindo o pensamento,

Em marcha para o futuro.

 

Livro espírita, conforto

Às lutas da multidão,

Surgindo a feição de um porto

De paz e renovação.

 

Livro espírita, verdade

Sem qualquer tisna de engano.

Roteiro da caridade,

Que eleva o destino humano.

 

Livro espírita, mensagem

Que verte do Grande Além...

Incitando à coragem

Para a vitória do bem.

 

Livro espírita, alvorada

Em que a dor cala e descansa,

Procurando nova estrada

De harmonia e de esperança.

 

Livro espírita, lição

Do Plano Superior

Acordando o coração

Para a riqueza do amor.

 

Livro espírita, tesouro

De princípios sublimados

Alegria, pão e ouro

De todos os deserdados.

 

Livro espírita, semente

Da Celeste Primavera,

Evangelho renascente

No rumo da Nova Era...

 

Buscando o bem de Jesus,

Espíritas, estudai!

Que o livro espírita é luz

Da benção de Nosso Pai!

 

                        Espírito: Abel Gomes

(Versos psicografados pelo médium Francisco Cândido Xavier)

 

(Texto recebido em email de Benedito C.O. Cruz)

Livros espíritas.  Foto Ismael Gobbo

 

 

 

A criação de Jesus divinizado levou ao Deus antropomorfizado

José Reis Chaves

Belo Horizonte, MG

 

       A nossa visão de Deus está sempre avançando, à proporção que vamos evoluindo. E muitas coisas que nos foram ensinadas sobre as religiões não cristãs não são verdadeiras. Por exemplo: é uma meia verdade a afirmação de que o politeísmo é uma religião de vários deuses, já que ele não deixa de ser também, de algum modo monoteísta, pois ele crê que há um chefe supremo dos seus deuses, o Brâman, que equivale ao Deus verdadeiro e único do monoteísmo. (1 Timóteo 2: 5). “Deus é o Pai dos espíritos” (Hebreus 12: 9), quer dizer, o chefão dos espíritos.

      Os politeístas até superam o monoteísmo dos teólogos cristãos, que pregam um único Deus verdadeiro, o Pai, mas eles complicaram as coisas, pois criaram três pessoas para Deus, quando uma só já seria demais! E os próprios teólogos reconhecem que a doutrina cristã trinitária de três pessoas divinas é mesmo um mistério. E eles julgaram que é Deus o responsável por esse mistério, como se fosse Ele que o criou e ensinou, quando na verdade, tal mistério foi imaginado e criado pelos teólogos. Assim, esse mistério é dos teólogos e não de Deus! E os teólogos ainda divinizaram Jesus, no Concílio Ecumênico de Niceia (325), e depois, o Espírito Santo, ensinando que os dois são iguais ao Deus Único em onipotência, onisciência, onipresença, onividência etc. Isso deixa o cristianismo com uma característica de politeísmo, que não iguala nenhum dos seus vários deuses com o seu Deus Único e chefe de todos os demais deuses, o qual é denominado pelo bramanismo de Brâman, que não deve ser confundido com Brama.

     O Deus verdadeiro e Único, para o qual Jesus orava e nos ensinou a orarmos, e que o mesmo Jesus chamou de Pai Dele e de todos nós, é maior do que Ele, segundo o próprio Jesus. (João 14: 28). Ora, se o Deus Pai é maior do que Jesus Cristo, o Deus Filho não pode ser tão onipotente, tão onisciente etc. tal qual o Deus Único e verdadeiro. (1 Timóteo 2: 5). Sobre a doutrina do Espírito Santo, que respeito, nem vou falar nada, a não ser que, na Bíblia, o Espírito Santo é uma espécie de coletivo de todos os espíritos humanos. (Daniel 13: 45 da Bíblia Católica). E “Nosso corpo é santuário “de um” Espírito Santo”, como está no original em grego, e não “do” Espírito Santo. (1 Coríntios 6: 19).

     Você, que me honra com a leitura desta coluna, pode discordar de mim, e eu respeito o seu ponto de vista e o de todos os que pensam diferente de mim. Mas numa coisa eu creio que todos nós concordamos: os teólogos complicaram mesmo as coisas, criando ideias mitológicas a respeito de Deus, as quais constituem os maiores erros que eles cometeram.

     O Judaísmo do Antigo Testamento antropomorfizou Deus, O confundindo com os espíritos manifestantes. Isso influenciou os teólogos do recém-criado cristianismo, os quais antropomorfizaram também Deus. E o que mais pesou nisso foi a divinização de Jesus, o qual temos certeza de que é um homem. E foi realmente com essa divinização que os teólogos abriram as portas para que o Deus cristão se antropomorfizasse de vez.  Além disso, o cristianismo tornou-se realmente uma religião de características meio politeístas, embora os seus teólogos sempre tenham ensinado com insistência que Deus é um só!

 

Estátua do Padre José de Anchieta,  chamado  Apóstolo do Brasil.,  na Praça da Sé, em São Paulo. 

. Anchieta foi canonizado pelo Papa Francisco no dia 3 de abril de 2014.  Foto Ismael Gobbo

 

 

Editoração e envio: Ismael Gobbo, São Paulo,  SP. Gislaine Pascoal Yokomizo e Leonardo Yokomizo, Jacareí, SP

 

 

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