Notícias do Movimento Espírita

São Paulo, SP, sábado, 04 de abril de 2015

Compiladas por Ismael Gobbo

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Nota 2

Este email é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes  diversas e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec.  Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.  O trabalho é totalmente gratuito e conta com ajuda de colaboradores voluntários (Ismael Gobbo)

 

 

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ESTAMOS PRESTES A RESTABELECER O ENVIO DE EMAILS COM TODO CONTEÚDO DO BOLETIM DE NOTICIAS DO MOVIMENTO ESPÍRITA ESTAMPADO NO PRÓPRIO CORPO DO E  MAIL NA FORMA COMO SEMPRE FIZEMOS. ULTIMAMENTE PASSAMOS POR PROBLEMAS TÉCNICOS DE VÁRIAS ORDENS QUE DE CERTA FORMA PREJUDICARAM O BOM ANDAMENTO DOS  NOSSOS TRABALHOS.  ISMAEL  GOBBO 

 

 

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03-04-2015     http://www.noticiasespiritas.com.br/2015/ABRIL/03-04-2015.htm

02-04-2015     http://www.noticiasespiritas.com.br/2015/ABRIL/02-04-2015.htm

01-04-2015     http://www.noticiasespiritas.com.br/2015/ABRIL/01-04-2015.htm

31-03-2015     http://www.noticiasespiritas.com.br/2015/MARCO/31-03-2015.htm

30-03-2015     http://www.noticiasespiritas.com.br/2015/MARCO/30-03-2015.htm

 

 

 

 

 

O Evangelho Segundo o Espiritismo- Cap. XXIII,  7-8

Estranha moral

 

 

Não vim trazer a paz, mas a divisão

 

     9. Não penseis que Eu tenha vindo trazer paz à Terra; não vim trazer a paz, mas a espada; porquanto vim separar de seu pai o filho, de sua mãe a filha, de sua sogra a nora; e o homem terá por inimigos os de sua própria casa. (Mateus, 10:34 a 36.)

     10. Vim para lançar fogo à Terra; e que é o que desejo senão que ele se acenda? Tenho de ser batizado com um batismo e quanto me sinto desejoso de que ele se cumpra! Julgais que Eu tenha vindo trazer paz à Terra? Não, Eu vos afirmo; ao contrário, vim trazer a divisão; pois, doravante, se se acharem numa casa cinco pessoas, estarão elas divididas umas contra as outras: três contra duas e duas contra três. O pai estará em divisão com o filho e o filho com o pai, a mãe com a filha e a filha com a mãe, a sogra com a nora e a nora com a sogra. (Lucas, 12:49 a 53.)

     11. Será mesmo possível que Jesus, a personificação da doçura e da bondade, que não cessou de pregar o amor do próximo, haja dito: “Não vim trazer a paz, mas a espada; vim separar do pai o filho, do esposo a esposa; vim lançar fogo à Terra e tenho pressa de que ele se acenda”? Não estarão essas palavras em contradição flagrante com os seus ensinos? Não haverá blasfêmia em lhe atribuírem a linguagem de um conquistador sanguinário e devastador? Não, não há blasfêmia, nem contradição nessas palavras, pois foi mesmo Ele quem as pronunciou, e elas dão testemunho da sua alta sabedoria. Apenas, um pouco equívoca, a forma não lhe exprime com exatidão o pensamento, o que deu lugar a que se enganassem relativamente ao verdadeiro sentido delas. Tomadas à letra, tenderiam a transformar a sua missão, toda de paz, noutra de perturbação e discórdia, consequência absurda, que o bom senso repele, porquanto Jesus não podia desmentir-se. (Cap. XIV, item 6.)

     12. Toda ideia nova forçosamente encontra oposição e nenhuma há que se implante sem lutas. Ora, nesses casos, a resistência é sempre proporcional à importância dos resultados previstos, porque, quanto maior ela é, tanto mais numerosos são os interesses que fere. Se for notoriamente falsa, se a julgam isenta de consequências, ninguém se alarma; deixam-na todos passar, certos de que lhe falta vitalidade. Se, porém, é verdadeira, se assenta em sólida base, se lhe preveem futuro, um secreto pressentimento adverte os seus antagonistas de que constitui um perigo para eles e para a ordem de coisas em cuja manutenção se empenham. Atiram-se, então, contra ela e contra os seus adeptos.

     Assim, pois, a medida da importância e dos resultados de uma ideia nova se encontra na emoção que o seu aparecimento causa, na violência da oposição que provoca, bem como no grau e na persistência da ira de seus adversários.

     13. Jesus vinha proclamar uma doutrina que solaparia pela base os abusos de que viviam os fariseus, os escribas e os sacerdotes do seu tempo. Imolaram-no, portanto, certos de que, matando o homem, matariam a ideia. Esta, porém, sobreviveu, porque era verdadeira; engrandeceu-se, porque correspondia aos desígnios de Deus e, nascida num pequeno e obscuro burgo da Judeia, foi plantar o seu estandarte na capital mesma do mundo pagão, em face dos seus mais encarniçados inimigos, daqueles que mais porfiavam em combatê-la, porque subvertia crenças seculares a que eles se apegavam muito mais por interesse do que por convicção. Lutas das mais terríveis esperavam aí pelos seus apóstolos; foram inumeráveis as vítimas; a ideia, no entanto, avolumou-se sempre e triunfou, porque, como verdade, sobrelevava as que a precederam.

     14. É de notar-se que o Cristianismo surgiu quando o Paganismo já entrara em declínio e se debatia contra as luzes da razão. Ainda praticado pro forma; a crença, porém, desaparecera; apenas o interesse pessoal o sustentava. Ora, é tenaz o interesse; jamais cede à evidência; irrita-se tanto mais quanto mais peremptórios e demonstrativos de seu erro são os argumentos que se lhe opõem. Sabe ele muito bem que está errado, mas isso não o abala, porquanto a verdadeira fé não lhe está na alma. O que mais teme é a luz, que dá vista aos cegos. É-lhe proveitoso o erro; ele se lhe agarra e o defende.

     Sócrates, também, não ensinara uma doutrina até certo ponto análoga à do Cristo? Por que não prevaleceu naquela época a sua doutrina, no seio de um dos povos mais inteligentes da Terra? É que ainda não chegara o tempo. Ele semeou numa terra não lavrada; o Paganismo ainda se não achava gasto. O Cristo recebeu em propício tempo a sua missão. Muito faltava, é certo, para que todos os homens da sua época estivessem à altura das ideias cristãs, mas havia entre eles uma aptidão mais geral para as assimilar, pois que já se começava a sentir o vazio que as crenças vulgares deixavam na alma. Sócrates e Platão haviam aberto o caminho e predisposto os espíritos. (Veja-se, na Introdução, o § IV: Sócrates e Platão, precursores da idéia cristã e do Espiritismo.)

     15. Infelizmente, os adeptos da nova doutrina não se entenderam quanto à interpretação das palavras do Mestre, veladas, as mais das vezes, pela alegoria e pelas figuras da linguagem. Daí o nascerem, sem demora, numerosas seitas, pretendendo todas possuir, exclusivamente, a verdade e o não bastarem dezoito séculos para pô-las de acordo. Olvidando o mais importante dos preceitos divinos, o que Jesus colocou por pedra angular do seu edifício e como condição expressa da salvação: a caridade, a fraternidade e o amor ao próximo, aquelas seitas lançaram anátema umas sobre as outras, e umas contra as outras se atiraram, as mais fortes esmagando as mais fracas, afogando-as em sangue, aniquilando-as nas torturas e nas chamas das fogueiras. Vencedores do Paganismo, os cristãos, de perseguidos que eram, fizeram-se perseguidores. A ferro e fogo foi que se puseram a plantar a cruz do Cordeiro sem mácula nos dois mundos. É fato constante que as guerras de religião foram as mais cruéis, mais vítimas causaram do que as guerras políticas; em nenhumas outras se praticaram tantos atos de atrocidade e de barbárie.      Cabe a culpa à doutrina do Cristo? Não, decerto que ela formalmente condena toda violência. Disse Ele alguma vez a seus discípulos: Ide, matai, massacrai, queimai os que não crerem como vós? Não; o que, ao contrário, lhes disse, foi: Todos os homens são irmãos e Deus é soberanamente misericordioso; amai o vosso próximo; amai os vossos inimigos; Fazei o bem aos que vos persigam. Disse-lhes, outrossim: “Quem matar com a espada pela espada perecerá.” A responsabilidade, portanto, não pertence à doutrina de Jesus, mas aos que a interpretaram falsamente e a transformaram em instrumento próprio a lhes satisfazer as paixões; pertence aos que desprezaram estas palavras: “Meu reino não é deste mundo.”

     Em sua profunda sabedoria, Ele tinha a previdência do que aconteceria; mas essas coisas eram inevitáveis, porque inerentes à inferioridade da natureza humana, que não podia transformar-se repentinamente. Cumpria que o Cristianismo passasse por essa longa e cruel prova de dezoito séculos para mostrar toda a sua força, visto que, malgrado todo o mal cometido em seu nome, ele saiu dela puro. Jamais esteve em causa. As invectivas sempre recaíram sobre os que dele abusaram. A cada ato de intolerância, sempre se disse: Se o Cristianismo fosse mais bem compreendido e mais bem praticado, isso não se daria.

     16. Quando Jesus declara: “Não creais que Eu tenha vindo trazer a paz, mas sim a divisão”, seu pensamento era este:

     “Não creais que a minha doutrina se estabeleça pacificamente; ela trará lutas sangrentas, tendo por pretexto o meu nome, porque os homens não me terão compreendido, ou não me terão querido compreender. Os irmãos, separados pelas suas respectivas crenças, desembainharão a espada um contra o outro e a divisão reinará no seio de uma mesma família, cujos membros não partilhem da mesma crença. Vim lançar fogo à Terra para expungi-la dos erros e dos preconceitos, do mesmo modo que se põe fogo a um campo para destruir nele as ervas más, e tenho pressa de que o fogo se acenda para que a depuração seja mais rápida, visto que do conflito sairá triunfante a verdade. À guerra sucederá a paz; ao ódio dos partidos, a fraternidade universal; às trevas do fanatismo, a luz da fé esclarecida. Então, quando o campo estiver preparado, Eu vos enviarei o Consolador, o Espírito de Verdade, que virá restabelecer todas as coisas, isto é, que, dando a conhecer o sentido verdadeiro das minhas palavras, que os homens mais esclarecidos poderão enfim compreender, porá termo à luta fratricida que desune os filhos do mesmo Deus. Cansados, afinal, de um combate sem resultado, que consigo traz unicamente a desolação e a perturbação até o seio das famílias, reconhecerão os homens onde estão seus verdadeiros interesses, com relação a este mundo e ao outro. Verão de que lado estão os amigos e os inimigos da tranquilidade deles. Todos então se porão sob a mesma bandeira: a da caridade, e as coisas serão restabelecidas na Terra, de acordo com a verdade e os princípios que vos tenho ensinado.”

     17. O Espiritismo vem realizar, na época prevista, as promessas do Cristo. Entretanto, não o pode fazer sem destruir os abusos. Como Jesus, ele topa com o orgulho, o egoísmo, a ambição, a cupidez, o fanatismo cego, os quais, levados às suas últimas trincheiras, tentam barrar-lhe o caminho e lhe suscitam entraves e perseguições. Também ele, portanto, tem de combater; mas o tempo das lutas e das perseguições sanguinolentas passou; são todas de ordem moral as que terá de sofrer e próximo lhes está o termo. As primeiras duraram séculos; estas durarão apenas alguns anos, porque a luz, em vez de partir de um único foco, irrompe de todos os pontos do globo e abrirá mais de pronto os olhos aos cegos.

     18. Essas palavras de Jesus devem, pois, entender-se com referência às cóleras que a sua doutrina provocaria, aos conflitos momentâneos a que ia dar causa, às lutas que teria de sustentar antes de se firmar, como aconteceu aos hebreus antes de entrarem na Terra Prometida, e não como decorrentes de um desígnio premeditado de sua parte de semear a desordem e a confusão. O mal viria dos homens, e não dele, que era como o médico que se apresenta para curar, mas cujos remédios provocam uma crise salutar, atacando os maus humores do doente.

 

 (O Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec, FEB.  Texto copiado do site Febnet e da obra citada)

Jesus. Quadro de Maria Tereza Braga, Araçatuba, SP

 

 

 

Republicação

 

Visão Espírita da Páscoa

 

Marcelo Henrique Pereira*

Florianópolis, SC

Eis-nos, uma vez mais, às vésperas de mais uma Páscoa. Nosso pensamento e nossa emoção, ambos cristãos, manifestam nossa sensibilidade psíquica. Deixando de lado o apelo comercial da data, e o caráter de festividade familiar, a exemplo do Natal, nossa atenção e consciência espíritas requerem uma explicação plausível do significado da data e de sua representação perante o contexto filosófico-científico-moral da Doutrina Espírita.

Deve-se comemorar a Páscoa? Que tipo de celebração, evento ou homenagem é permitida nas instituições espíritas? Como o Espiritismo visualiza o acontecimento da paixão, crucificação, morte e ressurreição de Jesus? Em linhas gerais, as instituições espíritas não celebram a Páscoa, nem programam situações específicas para “marcar” a data, como fazem as demais religiões ou filosofias “cristãs”. Todavia, o sentimento de religiosidade que é particular de cada ser-Espírito, é, pela Doutrina Espírita, respeitado, de modo que qualquer manifestação pessoal ou, mesmo, coletiva, acerca da Páscoa não é proibida, nem desaconselhada.

O certo é que a figura de Jesus assume posição privilegiada no contexto espírita, dizendo-se, inclusive, que a moral de Jesus serve de base para a moral do Espiritismo. Assim, como as pessoas, via de regra, são lembradas, em nossa cultura, pelo que fizeram e reverenciadas nas datas principais de sua existência corpórea (nascimento e morte), é absolutamente comum e verdadeiro lembrarmo-nos das pessoas que nos são caras ou importantes nestas datas. Não há, francamente, nenhum mal nisso. Mas, como o Espiritismo não tem dogmas, sacramentos, rituais ou liturgias, a forma de encarar a Páscoa (ou a Natividade) de Jesus, assume uma conotação bastante peculiar. Antes de mencionarmos a significação espírita da Páscoa, faz-se necessário buscar, no tempo, na História da Humanidade, as referências ao acontecimento.

A Páscoa, primeiramente, não é, de maneira inicial, relacionada ao martírio e sacrifício de Jesus. Veja-se, por exemplo, no Evangelho de Lucas (cap. 22, versículos 15 e 16), a menção, do próprio Cristo, ao evento: “Tenho desejado ansiosamente comer convosco esta Páscoa, antes da minha paixão. Porque vos declaro que não tornarei a comer, até que ela se cumpra no Reino de Deus.” Evidente, aí, a referência de que a Páscoa já era uma “comemoração”, na época de Jesus, uma festa cultural e, portanto, o que fez a Igreja foi “aproveitar-se” do sentido da festa, para adaptá-la, dando-lhe um novo significado, associando-o à “imolação” de Jesus, no pós-julgamento, na execução da sentença de Pilatos.

Historicamente, a Páscoa é a junção de duas festividades muito antigas, comuns entre os povos primitivos, e alimentada pelos judeus, à época de Jesus. Fala-se do “pesah”, uma dança cultural, representando a vida dos povos nômades, numa fase em que a vinculação à terra (com a noção de propriedade) ainda não era flagrante. Também estava associada à “festa dos ázimos”, uma homenagem que os agricultores sedentários faziam às divindades, em razão do início da época da colheita do trigo, agradecendo aos Céus, pela fartura da produção agrícola, da qual saciavam a fome de suas famílias, e propiciavam as trocas nos mercados da época. Ambas eram comemoradas no mês de abril (nisan) e, a partir do evento bíblico denominado “êxodo” (fuga do povo hebreu do Egito), em torno de 1441 a.C., passaram a ser reverenciadas juntas. É esta a Páscoa que o Cristo desejou comemorar junto dos seus mais caros, por ocasião da última ceia. Logo após a celebração, foram todos para o Getsêmani, onde os discípulos invigilantes adormeceram, tendo sido o palco do beijo da traição e da prisão do Nazareno.

Mas há outros elementos “evangélicos” que marcam a Páscoa. Isto porque as vinculações religiosas apontam para a quinta e a sexta-feira santas, o sábado de aleluia e o domingo de páscoa. Os primeiros relacionam-se ao “martírio”, ao sofrimento de Jesus – tão bem retratado neste último filme hollyodiano (A Paixão de Cristo, segundo Mel Gibson) –, e os últimos, à ressurreição e a ascensão de Jesus. No que concerne à ressurreição, podemos dizer que a interpretação tradicional aponta para a possibilidade da mantença da estrutura corporal do Cristo, no post-mortem, situação totalmente rechaçada pela ciência, em virtude do apodrecimento e deterioração do envoltório físico. As Igrejas cristãs insistem na hipótese do Cristo ter “subido aos Céus” em corpo e alma, e fará o mesmo em relação a todos os “eleitos” no chamado “juízo final”. Isto é, pessoas que morreram, pelos séculos afora, cujos corpos já foram decompostos e reaproveitados pela terra, ressurgirão, perfeitos, reconstituindo as estruturas orgânicas, do dia do julgamento, onde o Cristo, separará justos e ímpios.

A lógica e o bom-senso espíritas abominam tal teoria, pela impossibilidade física e pela injustiça moral. Afinal, com a lei dos renascimentos, estabelece-se um critério mais justo para aferir a “competência” ou a “qualificação” de todos os Espíritos. Com “tantas oportunidades quanto sejam necessárias”, no “nascer de novo”, é possível a todos progredirem. Mas, como explicar, então as “aparições” de Jesus, nos quarenta dias póstumos, mencionadas pelos religiosos na alusão à Páscoa? A fenomenologia espírita (mediúnica) aponta para as manifestações psíquicas descritas como mediunidades. Em algumas ocasiões, como a conversa com Maria de Magdala, que havia ido até o sepulcro para depositar algumas flores e orar, perguntando a Jesus – como se fosse o jardineiro – após ver a lápide removida, “para onde levaram o corpo do Raboni”, podemos estar diante da “materialização”, isto é, a utilização de fluido ectoplásmico – de seres encarnados – para possibilitar que o Espírito seja visto (por todos). Igual circunstância se dá, também, no colóquio de Tomé com os demais discípulos, que já haviam “visto” Jesus, de que ele só acreditaria, se “colocasse as mãos nas chagas do  Cristo”.
E isto, em verdade, pelos relatos bíblicos, acontece. Noutras situações, estamos diante de uma outra manifestação psíquica conhecida, a mediunidade de vidência, quando, pelo uso de faculdades mediúnicas, alguém pode ver os Espíritos.

A Páscoa, em verdade, pela interpretação das religiões e seitas tradicionais, acha-se envolta num preocupante e negativo contexto de culpa. Afinal, acredita-se que Jesus teria padecido em razão dos “nossos” pecados, numa alusão descabida de que todo o sofrimento de Jesus teria sido realizado para “nos salvar”, dos nossos próprios erros, ou dos erros cometidos por nossos ancestrais, em especial, os “bíblicos” Adão e Eva, no Paraíso. A presença do “cordeiro imolado”, que cumpre as profecias do Antigo Testamento, quanto à perseguição e violência contra o “filho de Deus”, está flagrantemente aposta em todas as igrejas, nos crucifixos e nos quadros que relatam – em cores vivas – as fases da via sacra. Esta tradição judaico-cristã da “culpa” é a grande diferença entre a Páscoa tradicional e a Páscoa espírita, se é que esta última existe. Em verdade, nós espíritas devemos reconhecer a data da Páscoa como a grande – e última lição – de Jesus, que vence as iniqüidades, que retorna triunfante, que prossegue sua cátedra pedagógica, para asseverar que “permaneceria eternamente conosco”, na direção bussolar de nossos passos, doravante.

Nestes dias de festas materiais e/ou lembranças  do sofrimento do Rabi, possamos nós encarar a Páscoa como o momento de transformação, a Vera evocação de liberdade, pois, uma vez despojado do envoltório corporal, pôde Jesus retornar ao Plano Espiritual para, de lá, continuar “coordenando” o processo depurativo de nosso orbe. Longe da remissão da celebração de uma festa pastoral ou agrícola, ou da libertação de um povo oprimido, ou da ressurreição de Jesus, possa ela ser encarada por nós, espíritas, como a vitória real da vida sobre a morte, pela certeza da imortalidade e da reencarnação, porque a vida, em essência, só pode ser conceituada como o amor, calcado nos grandes  exemplos da própria existência de Jesus, de amor ao próximo e de valorização da própria vida. Nesta Páscoa, assim, quando estiveres junto aos teus mais caros, lembra-te de reverenciar os belos exemplos de Jesus, que o imortalizam e que nos guiam para, um dia, também estarmos na condição experimentada por ele, qual seja a de “sermos deuses”, “fazendo brilhar a nossa luz”. Comemore, então, meu amigo, uma “outra” Páscoa. A sua Páscoa, a da sua transformação, rumo a uma vida plena.

 * Diretor de Política e Metodologias de Comunicação, da Abrade (Associação Brasileira de Divulgadores do Espiritismo) e Delegado da CEPA (Confederação Espírita Pan-Americana) para a Grande Florianópolis-SC.

Fonte: http://ocandeeiroespirita.blogspot.com.br/2011/04/visao-espirita-da-pascoa.html

(Texto recebido na lista Abrade  que  repassamos  com autorização do autor Marcelo Henrique Pereira)

Local chamado de “Jardim da Tumba”, em Jerusalém, Israel. Esse túmulo datado do século I tem sido

associado ao da sepultura de Jesus. No interior da Igreja do Santo Sepulcro há um outro

simbolizando o mesmo acontecimento segundo a tradição católica. Fotos Ismael Gobbo

File:IVANOV YAV HRISTA MARI1.jpg

Jesus aparece a Maria Madalena. Pintura de Alexander  Ivanov,  de 1835

Imagem: http://en.wikipedia.org/wiki/File:IVANOV_YAV_HRISTA_MARI1.jpg

 

 

Registro. Divaldo Pereira Franco em

Los Angeles, Califórnia, EUA

 

 

26-03-2015

 

No último dia 26/03/2015, o médium e orador espírita Divaldo Franco realizou uma conferência na cidade de Los Angeles, Estado da Califórnia/EUA, com o tema “A Influência dos Espíritos em Nossas Vidas”. O evento ocorreu no Olympic Collection Conference Center e contou com a presença de mais de 300 pessoas.

 

O tema foi introduzido com a apresentação dos princípios básicos da Doutrina Espírita: a existência de Deus, a imortalidade da alma, a comunicabilidade dos Espíritos, a reencarnação, a pluralidade de mundos habitados e a base ético-moral do Evangelho de Jesus.

 

Com base em dados astrofísicos e na tese do astrônomo e matemático inglês Sir James Jeans, que asseverou que o “Universo é um grande pensamento”, Divaldo falou sobre a vida além da nossa dimensão física e da interconexão entre todas as dimensões e seres.

 

A abordagem do tema foi apoiada, especialmente, na resposta dos Espíritos nobres concedida a Allan Kardec para a pergunta de número 459 da obra O Livro dos Espíritos, que confirma a interferência constante e intensa dos Espíritos em nossos pensamentos e atos.

 

Divaldo recordou vários fatos históricos, bíblicos e de sua própria experiência a demonstrarem a influência dos Espíritos na vida dos encarnados e vice-versa, ressaltando que as influências e aproximações espirituais ocorrem de acordo com uma lei de sintonia, de afinidade fluídica e de pensamentos e ações, sendo, por isso, indispensável que todos realizemos em nós o processo de transformação moral para melhor, a fim de que atraiamos Espíritos nobres para a nossa convivência e para que eles nos inspirem e ajudem na jornada evolutiva.

 

O problema das obsessões espirituais também foi analisado na conferência, sendo bem esclarecido que a gênese dos processos obsessivos está na imperfeição moral da criatura humana.

 

Como proposta psicoterapêutica para o ser humano, Divaldo recordou a excelência do conteúdo do Evangelho de Jesus, que é a base ético-moral do Espiritismo. Conforme mencionou o palestrante, muitos cientistas, terapeutas, na atualidade, confirmam a grandiosidade dos ensinsamentos do Cristo como terapia de profundidade, como a Dra. Hanna Wolff, o Dr. Milton Erickson, Eckhart Tolle e outros.

 

Divaldo enfatizou que Jesus fez-nos 2 pedidos principais: que nos amássemos uns aos outros como Ele nos amou e que não fizéssemos aos outros o que não gostaríamos que nos fizessem. Com a observância dessas duas condutas básicas e o conhecimento que a Doutrina Espírita nos oferece, o ser humano estaria perfeitamente integrado à vida universal e preparado para a plena vivência de sua imortalidade, gozando de saúde integral.

 

Texto: Júlio Zacarchenco

Fotos: Akemi Adams.

 

(Recebido em email de Jorge Moehlecke)

 

 

Palestras programadas com Divaldo Pereira Franco

Campo Grande e Três Lagoas, MS

 

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www.fems.org.br - Federação Espírita de Mato Grosso do Sul

 

(Informação recebida em email de Francisco Atilio Arcoleze [[email protected]])

 

 

Palestra no C.E. Mário Fernandes Barreira

Cândido Mota, SP

 

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(Informação recebida em email de Francisco Atilio Arcoleze [[email protected]])

 

 

Lar Francisco de Assis – Evangelização Infanto-Juvenil

Macaé, RJ

 

 

(Informação recebida em email de Renê Magalhães [[email protected]])

 

 

Palestra/Seminário  no Centro Espírita Jesus e Kardec

São Paulo, SP

 

 

***       Participe   de   nossas  Atividades      ***

 

PASSES.............................:    Segunda 20:00 horas  /  Quarta 15:30 horas

 

 

Curso de Introdução ao Espiritismo    - Terça-feira  15:30 hs  ínicio 14-Abril

 

Curso da Doutrina Espírita (Módulo 2A)   - Terça-feira  20 hs 

 

Curso da Doutrina Espírita (Módulo 2B)   - Quarta-feira  20 hs 

 

Estudo livro “Memórias de um Suicida”    - Terça-feira   15:30 hs  

 

Estudo livro “A Gênese”    - Sabados 10:30 hs   

 

 

*** Visite nossa Livraria Espirita ***

Aberto diariamente das 10:00 hs às 18:00 hs - fone 11 3675-7205

 

www.cejk.org.br   e    https://www.facebook.com/centroespiritajesusekardec

 

(Informação recebida em email de

 

 

Seminário Liberta-Te do Mal - Encontro Fraterno 2.016 –

Divaldo Franco também em São Paulo/SP

 

Obs:Todo produto deste evento destina-se às obras sociais da Mansão do Caminho

 

Assunto: Encontro Fraterno 2.016 Também em São Paulo/SP

Fonte:https://www.facebook.com/terezinha.sardano?pnref=story

 

 

 

 (Informação recebida em email de Edward Cobem 7 [[email protected]])

 

 

Seminário Parapsicologia e Espiritismo com Leila Brandão

Macaé, RJ

 

 

(Informação recebida em email de Renê Magalhães [[email protected]])

 

 

Ciclo de palestras com Geraldo Lemos Neto

Pelotas, RS

 

 

(Informação recebida em email de Geraldo Lemos Neto)

 

 

VII Jornada Comemorativa dos 158 anos da

Codificação Espírita – 1857/2015. Rancharia, SP

 

  • Dia 6 de abril, 2ª feira, às 20 horas

Orador: LAUREANO DOS SANTOS - Registro/SP

Tema: “As três revelações”

 

*

  • Dia 11 de abril, sábado, às 20 horas

Oradores: RENATO ALEXANDRE e

ANDRÉ LUIZ ZANOLI - Pacaembu/SP

Tema: “Redescobrindo o perdão”

 

  • Dia 18 de abril, sábado, às 20 horas 

​(#)

Orador: FRANCISCO ATILIO ARCOLEZE  - Palmital/SP  

  Tema: “Obsessão”

 

 *

  • Dia 25 de abril, sábado, às 20 horas

Oradora: ESTER DE MATOS VEIGA - Assis/SP

Tema: “Felicidade: sinônimo de evolução”

 

 *

    As palestras dos dias 6, 11 e 25 serão no Centro Espírita “Joana D’Arc”, à Rua Allan Kardec, 828

 ​

(#) A palestra do dia 18 acontecerá na Casa Espírita “Antonio Luiz Sayão”, localizada à Av. Pedro de Toledo, nº 755, em comemoração ao 69º aniversário do Centro.

 Compareça! Participe! Divulgue o evento!

 Apoio: USE-

​União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo-​

Intermunicipal de Rancharia

 

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(Informação recebida em email de Francisco Atilio Arcoleze [mailto:[email protected]])

 

 

1.600 Partos Normais já foram realizados no Centro de Parto Normal da Mansão do Caminho. Salvador, BA

 

Fonte:www.blog.saude.gov.br

 

Centro de Parto Normal da Mansão:71-3409-8333

 

http://www.blog.saude.gov.br/index.php/570-destaques/35028-cerca-de-1600-partos-normais-ja-foram-realizados-na-mansao-do-caminho-em-salvador

 

https://www.youtube.com/watch?v=zS-FXKuOI00

 

 

 

 

 (Informação recebida em email de Ademir Mendes)

 

 

Filmagens de palestras do G.F.E. José Xavier

Três Lagoas, MS

 

Palestras do Grupo F.E.José Xavir

 

Queridos Irmãos

As palestras publicadas em meu canal no Youtube, agora poderão ser vistas através do Site do Grupo da Fraternidade Espírita "José Xavier".

Siga o link: 

 

http://www.gfejosexavier.org/#!vdeos/cbip 

 

A seguir clique em "PLAYLIST" para escolher qual palestra queira assistir.

 

Grato

 

--

Claudio Delbone

 

(Informação recebida em email de Claudio Delbone [[email protected]])

 

 

Jornal Ação Espírita

Marília, SP

 

Acesse a versão on line aqui:

http://www.mariliaespirita.jor.br/acaoespirita/acao111.pdf

 

 

 

MARÍLIA ESPÍRITA

REDE DE COMUNICAÇAO

ACESSE: http://www.mariliaespirita.jor.br/

 

 

(Com informações de Donizete Pinheiro)

 

 

Notícias do site Vinha de Luz

Belo Horizonte, MG

 

Amigo(a),

 

O site da Vinha de Luz Editora foi atualizado >> MENSAGEM DA SEMANA >> NOTÍCIAS.

 

Leia agora:

 

RECEBA NOSSAS ATUALIZAÇÕES 



Imagem holográfica reviverá Chico Xavier

02/04/2015

Boletim SEI | Serviço Espírita de Informações | 1 de abril de 2015

 

Imagem holográfica de Chico Xavier será atração em memorial a ser inaugurado em Uberaba

02/04/2015

Leia mais no O Globo | 01/04/15

 

Período para florescer...

02/04/2015

Por Hélio de Matos Corrêa Júnior | Araçatuba | SP

 

Allan Kardec é João Evangelista - Indícios consistentes na obra de Allan Kardec e Chico Xavier - conexões com personalidades de Platão, Francisco de Assis, João Huss e Francisco Cândido Xavier

02/04/2015

Por Nuno Emanuel | São Paulo

 

FEB Editora lança a segunda obra inédita de Chico Xavier

30/03/2015

Por Ismael Gobbo | SP

 

Eleito novo Presidente da FEB – Federação Espírita Brasileira

30/03/2015

Por Ismael Gobbo | SP

 

492º livro psicografado por Chico Xavier será lançado em abril, fruto de uma parceria entre a FEB Editora e CEU

25/03/2015

Por Nuno Emanuel | Via Facebook

 

Livro psicografado por Chico Xavier é premiado

25/03/2015

 

 

Atitudes que o orador espírita deve sempre evitar | Emmanuel - Chico Xavier

25/03/2015

Do livro "Estude e viva" | Cap. 37 | FEB | 1965

 

Espaço Espírita traz elo entre Espiritismo e meditação e celebra os 50 anos do CEJN

25/03/2015

Por Juvan de Souza Neto | SC

 

FEB tem novo presidente

25/03/2015

Boletim SEI | Serviço Espírita de Informações | 23 de março de 2015

 

Palestra de Juvan Neto, intitulada "Emmanuel e os nossos filhos", está no YouTube

25/03/2015

Assista agora!!!

 

Eleito novo presidente da Federação Espírita Brasileira

25/03/2015

 

 

Obra que reúne psicofonias de Chico Xavier no Centro Espírita Meimei nos anos de 1956 a 1958 é divulgada por seu organizador em palestras no interior do Estado de São Paulo

25/03/2015

O livro "Registros imortais" fecha a trilogia iniciada com "Instruções psicofônicas", seguido do "Vozes do Grande Além", obras organizadas na década de 50 por Arnaldo Rocha

 

 

Abs,

 

Célia Maria

 

(Informações em email de Geraldo Lemos Neto e Nuno Emanuel)

 

 

Ensejo ao bem

 

Pelo Espírito Emmanuel. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

Livro: Caminho, Verdade e Vida. Lição nº 90. Página 195.

 

"Jesus, porém, lhe disse: Amigo, a que vieste”? - Então, aproximando-se, lançaram mão de Jesus e o prenderam.  Mateus. 26:50.

 

É significativo observar o Otimismo do Mestre, prodigalizando Oportunidades ao Bem, até ao fim de sua Gloriosa Missão de Verdade e Amor, junto dos homens.

Cientificara-se o Cristo, com respeito ao desvio de Judas, comentara amorosamente o assunto, na derradeira reunião mais íntima com os discípulos, não guardava qualquer dúvida relativamente aos suplícios que o esperavam; no entanto, em se aproximando, o cooperador transviado beija-o na face, identificando-o perante os verdugos, e o Mestre, com Sublime Serenidade, recebe-lhe a Saudação Carinhosamente e indaga:

- Amigo, a que vieste?

Seu Coração Misericordioso proporcionava ao discípulo inquieto o Ensejo ao Bem, até ao derradeiro instante.

Embora notasse Judas em companhia dos guardas que lhe efetuariam a prisão, dá-lhe o Título de Amigo.

Não lhe retira a confiança do minuto primeiro, não o maldiz, não se entrega a queixas inúteis, não o recomenda à posteridade com acusações ou conceitos menos dignos.

Nesse gesto de Inolvidável Beleza Espiritual, ensinou-nos Jesus que é preciso oferecer Portas ao Bem, até a última hora das experiências terrestres, ainda que ao término da derradeira oportunidade, nada mais reste além do caminho para o martírio ou para a cruz dos supremos testemunhos.

 

(Texto recebido em email do divulgador Antonio Sávio, de Belo Horizonte, MG)

O beijo de Judas em aquarela de James Tissot.

Imagem/fonte: http://en.wikipedia.org/wiki/Kiss_of_Judas#/media/File:Brooklyn_Museum_-_The_Kiss_of_Judas_(Le_baiser_de_Judas)_-_James_Tissot.jpg

 

 

Uma definição necessária

 

Jesus veio à Terra em um período de grande impiedade e desesperança.

O domínio dos poderosos era cruel e implacável.

Segundo a narrativa evangélica, a palavra e a pessoa de Jesus representaram um lenitivo geral.

De repente havia esperança de cura e conforto.

Deus era anunciado como Pai amoroso e sábio, não como um Senhor terrível e vingativo.

Era possível confiar no futuro.

Mesmo o presente já se apresentava promissor, com a perspectiva de notáveis curas e transformações.

A canção da paz e da ventura soavam arrebatadoras naqueles lábios puros.

O povo ficou ébrio de esperança.

Todos se viam logo adiante saciados, socorridos, alimentados e felizes.

Entretanto, não se davam conta da contribuição pessoal que deveriam dar em favor da nova ordem social.

Mas Jesus em tempo sinalizou que a bem-aventurança tinha um preço.

Perante a incompreensão geral, disse não ter vindo trazer à Terra a paz, mas a espada.

Que poria em dissensão o filho contra seu pai, a filha contra sua mãe.

Que os inimigos do homem seriam os seus familiares.

Que quem não tomasse a sua cruz e O seguisse, dEle não seria digno.

Não se há de imaginar o Senhor da brandura e da bondade convertido em um guerreiro infeliz, um vassalo da loucura.

Essas singulares palavras sinalizaram a necessidade de separar-se a verdade da impostura.

Elas anunciaram que, em incontáveis famílias, alguns dos membros o amariam, enquanto outros o detestariam.

Jesus lançou ao futuro a advertência de ser necessário preferir Deus a Mamom.

Alertou que o dever e a transparência constituem requisitos indispensáveis para quem deseja a Sua paz.

Deixou claro que a condição de cristão é incompatível com a vivência corrupta e acomodada.

O Messias Divino ateou o fogo purificador da verdade, para desespero de muitos.

A linguagem era forte e anunciava um testemunho difícil.

A mensagem cristã implica a necessidade de uma definição de rumos.

Pelo bem ou contra ele, não sendo possível uma postura de hipocrisia e conivência.

A figura de Jesus permanece sedutora e a Sua mensagem segue atual.

Incontáveis se afirmam cristãos e anelam pela paz do Senhor.

Entretanto, hesitam no testemunho necessário.

Malgrado suas crenças, vivem de forma impiedosa, promíscua e desleal.

O Cristianismo representa a Boa Nova, o advento da paz e da ventura como consequência da vida reta e generosa.

Não se trata de um milagre ou de um favor.

Primeiro a criatura se define pelo bem e se esforça para vivê-lo.

A paz e a plenitude surgem como resultado natural.

Pense nisso.

 

Redação do Momento Espírita, com base no cap. 17, do livro 
A mensagem do amor imortal, pelo Espírito Amélia Rodrigues, 
psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. LEAL.
Em 3.4.2015
.

 

(Copiado do site Feparana)

 

File:Bloch-SermonOnTheMount.jpg

Sermão  da Montanha. Óleo sobre tela Carl Heinrich Bloch

Imagem: http://en.wikipedia.org/wiki/File:Bloch-SermonOnTheMount.jpg

 

 

Editoração: Ismael Gobbo, São Paulo,  SP.

Envio: Ismael Gobbo, SP, e, Wilson Carvalho Júnior, Araçatuba, SP

 

 

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