Notícias do Movimento Espírita

São Paulo, SP, terça-feira, 09 de junho de 2015

Compiladas por Ismael Gobbo

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Este email é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes  diversas e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec.  Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.  O trabalho é totalmente gratuito e conta com ajuda de colaboradores voluntários (Ismael Gobbo)

 

 

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O Evangelho Segundo o Espiritismo

Nota Explicativa 28

 

 

     Hoje creem e sua fé é inabalável, porque assentada na evidência e na demonstração, e porque satisfaz à razão. [...] Tal é a fé dos espíritas, e a prova de sua força é que se esforçam por se tornarem melhores, domarem suas inclinações más e porem em prática as máximas do Cristo, olhando todos os homens como irmãos, sem acepção de raças, de castas, nem de seitas, perdoando aos seus inimigos, retribuindo o mal com o bem, a exemplo do divino modelo. (KARDEC, Allan. Revista Espírita de 1868. 1. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. p. 28, janeiro de 1868.)

     A investigação rigorosamente racional e científica de fatos que revelavam a comunicação dos homens com os Espíritos, realizada por Allan Kardec, resultou na estruturação da Doutrina Espírita, sistematizada sob os aspectos científico, filosófico e religioso.

     A partir de 1854 até seu falecimento, em 1869, seu trabalho foi constituído de cinco obras básicas: O Livro dos Espíritos (1857), O Livro dos Médiuns (1861), O Evangelho segundo o Espiritismo (1864), O Céu e o Inferno (1865), A Gênese (1868), além da obra O Que é o Espiritismo (1859), de uma série de opúsculos e 136 edições da Revista Espírita (de janeiro de 1858 a abril de 1869). Após sua morte, foi editado o livro Obras Póstumas (1890).

     O estudo meticuloso e isento dessas obras permite-nos extrair conclusões básicas: a) todos os seres humanos são Espíritos imortais criados por Deus em igualdade de condições, sujeitos às mesmas leis naturais de progresso que levam todos, gradativamente, à perfeição; b) o progresso ocorre através de sucessivas experiências, em inúmeras reencarnações, vivenciando

necessariamente todos os segmentos sociais, única forma de o Espírito acumular o aprendizado necessário ao seu desenvolvimento; c) no período entre as reencarnações o Espírito permanece no Mundo Espiritual, podendo comunicar-se com os homens; d) o progresso obedece às leis morais ensinadas vivenciadas por Jesus, nosso guia e modelo, referência para todos os homens que desejam desenvolver-se de forma consciente e voluntária.

     Em diversos pontos de sua obra, o Codificador se refere aos Espíritos encarnados em tribos incultas e selvagens, então existentes em algumas regiões do Planeta, e que, em contato com outros polos de civilização, vinham sofrendo inúmeras transformações, muitas com evidente benefício para os seus membros, decorrentes do progresso geral ao qual estão sujeitas todas as etnias, independentemente da coloração de sua pele.

     Na época de Allan Kardec, as ideias frenológicas de Gall, e as da fisiognomonia de Lavater, eram aceitas por eminentes homens de Ciência, assim como provocou enorme agitação nos meios de comunicação e junto à intelectualidade e à população em geral, a publicação, em 1859 — dois anos depois do lançamento de O Livro dos Espíritos — do livro sobre a Evolução das Espécies, de Charles Darwin, com as naturais incorreções e incompreensões que toda ciência nova apresenta. Ademais, a crença de que os traços da fisionomia revelam o caráter da pessoa é muito antiga, pretendendo-se haver aparentes relações entre o físico e o aspecto moral.

     O Codificador não concordava com diversos aspectos apresentados por essas assim chamadas ciências. Desse modo, procurou avaliar as conclusões desses eminentes pesquisadores à luz da revelação dos Espíritos, trazendo ao debate o elemento espiritual como fator decisivo no equacionamento das questões da diversidade e desigualdade humanas.

     Allan Kardec encontrou, nos princípios da Doutrina Espírita, explicações que apontam para leis sábias e supremas, razão pela qual afirmou que o Espiritismo permite “resolver os milhares de problemas históricos, arqueológicos, antropológicos, teológicos, psicológicos, morais, sociais etc.” (Revista Espírita, 1862, p. 401.) De fato, as leis universais do amor, da caridade, da imortalidade da alma, da reencarnação, da evolução constituem novos parâmetros para a compreensão do desenvolvimento dos grupos humanos, nas diversas regiões do Orbe.

     Essa compreensão das Leis Divinas permite a Allan Kardec afirmar que:

O corpo deriva do corpo, mas o Espírito não procede do Espírito. Entre os descendentes das raças apenas há consanguinidade. (O Livro dos Espíritos, item 207, p. 176.) [...] o Espiritismo, restituindo ao Espírito o seu verdadeiro papel na Criação, constatando a superioridade da inteligência sobre a matéria, faz com que desapareçam, naturalmente, todas as distinções estabelecidas entre os homens, conforme as vantagens corporais e mundanas, sobre as quais só o orgulho fundou as castas e os estúpidos preconceitos de cor. (Revista Espírita, 1861, p. 432.)

Os privilégios de raças têm sua origem na abstração que os homens geralmente fazem do princípio espiritual, para considerar apenas o ser material exterior. Da força ou da fraqueza constitucional de uns, de uma diferença de cor em outros, do nascimento na opulência ou na miséria, da filiação consanguínea nobre ou plebeia, concluíram por uma superioridade ou uma inferioridade natural. Foi sobre este dado que estabeleceram suas leis sociais e os privilégios de raças. Deste ponto de vista circunscrito, são consequentes consigo mesmos, porquanto, não considerando senão a vida material, certas classes parecem pertencer, e realmente pertencem,

a raças diferentes. Mas se se tomar seu ponto de vista do ser espiritual, do ser essencial e progressivo, numa palavra, do Espírito, preexistente e sobrevivente a tudo cujo corpo não passa de um invólucro temporário, variando, como a roupa, de forma e de cor; se, além disso, do estudo dos seres espirituais ressalta a prova de que esses seres são de natureza e de origem idênticas, que seu destino é o mesmo, que todos partem do mesmo ponto e tendem para o mesmo objetivo; que a vida corporal não passa de um incidente, uma das fases da vida do Espírito, necessária ao seu adiantamento intelectual e moral; que em vista desse avanço o Espírito pode sucessivamente revestir envoltórios diversos, nascer em posições diferentes, chega-se à consequência capital da igualdade de natureza e, a partir daí, à igualdade dos direitos sociais de todas as criaturas humanas e à abolição dos privilégios de raças. Eis o que ensina o Espiritismo. Vós que negais a existência do Espírito para considerar apenas o homem corporal, a perpetuidade do ser inteligente para só encarar a vida presente, repudiais o único princípio sobre o qual é fundada, com razão, a igualdade de direitos que reclamais para vós mesmos e para os vossos semelhantes. (Revista Espírita, 1867, p. 231.)

Com a reencarnação, desaparecem os preconceitos de raças e de castas, pois o mesmo Espírito pode tornar a nascer rico ou pobre, capitalista ou proletário, chefe ou subordinado, livre ou escravo, homem ou mulher. De todos os argumentos invocados contra a injustiça da servidão e da escravidão, contra a sujeição da mulher à lei do mais forte, nenhum há que prime, em lógica, ao fato material da reencarnação. Se, pois, a reencarnação funda numa lei da Natureza o princípio da fraternidade universal, também funda na mesma lei o da igualdade dos direitos

sociais e, por conseguinte, o da liberdade. (A Gênese, cap. I, item 36, p. 42-43. Vide também Revista Espírita, 1867, p. 373.)

     Na época, Allan Kardec sabia apenas o que vários autores contavam a respeito dos selvagens africanos, sempre reduzidos ao embrutecimento quase total, quando não escravizados impiedosamente.

     É baseado nesses informes “científicos” da época que o Codificador repete, com outras palavras, o que os pesquisadores europeus descreviam quando de volta das viagens que faziam à África negra. Todavia, é peremptório ao abordar a questão do preconceito racial: Nós trabalhamos para dar a fé aos que em nada creem; para espalhar uma crença que os torna melhores uns para os outros, que lhes ensina a perdoar aos inimigos, a se olharem como irmãos, sem distinção de raça, casta, seita, cor, opinião política ou religiosa; numa palavra, uma crença que faz nascer o verdadeiro sentimento de caridade, de fraternidade e deveres sociais. (KARDEC, Allan. Revista Espírita de 1863 – 1. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. – janeiro de 1863.)  O homem de bem é bom, humano e benevolente para com todos, sem distinção de raças nem de crenças, porque em todos os homens vê irmãos seus. (O Evangelho

segundo o Espiritismo, cap. XVII, item 3, p. 348.)

     É importante compreender, também, que os textos publicados por Allan Kardec na Revista Espírita tinham por finalidade submeter à avaliação geral as comunicações recebidas dos Espíritos, bem como aferir a correspondência desses ensinos com teorias e sistemas de pensamento vigentes à época. Em Nota ao capítulo XI, item 43, do livro A Gênese, o Codificador explica essa metodologia:

     Quando, na Revista Espírita de janeiro de 1862, publicamos um artigo sobre a “interpretação da doutrina dos anjos decaídos”, apresentamos essa teoria como simples hipótese, sem outra autoridade afora a de uma opinião pessoal controvertível, porque nos faltavam então elementos bastantes para uma afirmação peremptória. Expusemo-la a título de ensaio, tendo em vista provocar o exame da questão, decidido, porém, a abandoná-la ou modificá-la, se fosse preciso. Presentemente, essa teoria já passou pela prova do controle universal. Não só foi bem-aceita pela maioria dos espíritas, como a mais racional e a mais concorde com a soberana justiça de Deus, mas também foi confirmada pela generalidade das instruções que os Espíritos deram sobre o assunto. O mesmo se verificou com a que concerne: à origem da raça adâmica. (A Gênese, cap. XI, item 43, Nota, p. 292.)

     Por fim, urge reconhecer que o escopo principal da Doutrina Espírita reside no aperfeiçoamento moral do ser humano, motivo pelo qual as indagações e perquirições científicas e/ou filosóficas ocupam posição secundária, conquanto importantes, haja vista o seu caráter provisório decorrente do progresso e do aperfeiçoamento geral. Nesse sentido, é justa a

advertência do Codificador:

     É verdade que esta e outras questões se afastam do ponto de vista moral, que é a meta essencial do Espiritismo. Eis por que seria um equívoco fazê-las objeto de preocupações constantes. Sabemos, aliás, no que respeita ao princípio das coisas, que os Espíritos, por não saberem tudo, só dizem o que sabem ou que pensam saber. Mas como há pessoas que poderiam tirar da divergência desses sistemas uma indução contra a unidade do Espiritismo, precisamente porque são formulados pelos Espíritos, é útil poder comparar as razões pró e contra, no interesse da própria doutrina, e apoiar no assentimento da maioria o julgamento que se pode fazer do valor de certas comunicações. (Revista Espírita, 1862, p. 38.)

     Feitas essas considerações, é lícito concluir que na Doutrina Espírita vigora o mais absoluto respeito à diversidade humana, cabendo ao Espírita o dever de cooperar para o progresso da Humanidade, exercendo a caridade no seu sentido mais abrangente (“benevolência para com todos, indulgência para as imperfeições dos outros e perdão das ofensas”), tal como a entendia Jesus, nosso Guia e Modelo, sem preconceitos de nenhuma espécie: de cor, etnia, sexo, crença ou condição econômica, social ou moral. A Editora

 

28 N.E.: Esta Nota Explicativa, publicada em face de acordo com o Ministério Público Federal, tem por objetivo demonstrar a ausência de qualquer discriminação ou preconceito em alguns trechos das obras de Allan Kardec, caracterizadas, todas, pela sustentação dos princípios de fraternidade e solidariedade cristãs, contidos na Doutrina Espírita.

    

(O Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec, FEB.  Texto copiado do site Febnet e da obra citada)

O Evangelho Segundo o Espiritismo lançado em abril de 1864

 

 

Republicação

Espíritas auxiliam na reconstrução de Angola

CEI visita a Angola espírita

 

Matéria publicada na Folha Espírita, outubro 2010

 

Amélia Carlos Cazalma e Elsa Rossi em frente à placa inaugural da Clínica Dr. Agostinho Neto

 

 

Antiga colônia de Portugal, com início da colonização no século XV, Angola, país do continente africano, permaneceu como colônia portuguesa até sua independência, em 1975. Desde então o país, hoje com 20 milhões de habitantes, viveu um período de 30 anos de guerra muito violento, com muitas vidas perdidas.

Castigado pelas lutas, com uma pobreza instalada, teve a manutenção de suas construções, assim como elas próprias, interrompidas. Minas espalhadas nos campos amputaram e mataram milhares de pessoas. Mesmo assim, o crescimento da população não parou.

Em 4 de abril de 2002 foi assinado acordo de paz e, a partir dessa data, nunca mais houve guerra em Angola, com estabelecimento de outra luta: para o crescimento, desenvolvimento do país e a paz.

Há apenas oito anos Angola se reconstrói das demolições físicas, sem perder as esperanças de liberdade e união. Ainda há muito a ser feito para se reconstruir esse país africano, que tem a quinta expectativa de vida mais baixa do mundo, e está em fase de expansão e assentamento de novas indústrias. Mas, graças ao trabalho de muitos, dentre eles o de algumas casas espíritas locais, esse cenário começa a mudar.

No mês passado, Elsa Rossi, segunda secretária do Conselho Espírita Internacional (CEI), esteve no país a convite da Sociedade Espírita Allan Kardec de Angola (Seaka), quando visitou a obra assistencial Casa de Caminho André Luiz e outras casas espíritas. Ela esteve acompanhada durante todo o tempo da presidente da Seaka e da Casa de Caminho, Amélia Carlos Cazalma, e do vice-presidente, Trajano Nankhova Trajanno, conhecendo as atividades assistenciais e doutrinárias diárias realizadas por ambas as entidades e outras existentes em Luanda.

Sobre o que viu, ela falou à Folha Espírita.

 

Folha Espírita – Elsa, como foi sua experiência com os angolanos?

Elsa Rossi – O angolano, na sua intimidade de coração, é uma pessoa de paz, de fraternidade, que me deixou emocionada a cada passo, a cada tarefa, a cada visita realizada.

 

FE – O que é a Casa de Caminho André Luiz?

Elsa – A Casa de Caminho André Luiz é a área assistencial da Seaka. Dentro dos seus objetivos sociais, filosóficos e espirituais, a Seaka, por meio dela, constrói e disponibiliza vários serviços de apoio para as comunidades de Angola, fundamentalmente as províncias de Luanda, Bengo e Kwanza Norte, em geral com os objetivos de assegurar a convivência afetiva e familiar da criança e do idoso; assistir, educar e amparar a criança das carências e enfermidades e incutir a observância de valores de justiça, moral, ético, filantrópico e espiritual; promover a família, através da formação acadêmica, profissional e científica; contribuir para a melhoria da saúde pública; e participar na redução da pobreza e delinquência.

A Casa de Caminho André Luiz está implantada no município de Viana, situado a 20 quilômetros de Luanda, onde está sendo implementado um grande projeto social. A localidade foi sempre considerada um grande polo industrial. Durante o período de conflito armado, várias das suas infraestruturas foram destruídas. Devido a sua localização (situada na linha rodoviária que liga Luanda e as províncias do Nordeste e Leste de Angola), a vila foi uma das localidades que mais acolheram populações deslocadas provenientes de várias províncias. Atualmente estima-se que residam nela cerca de 2 milhões de habitantes.

A Casa de Caminho iniciou as suas obras em 2004 e foi inaugurada em 4 de abril de 2008, pelo ministro da Reinserção e Assistência Social, em representação ao presidente da República Engenheiro José Eduardo dos Santos.

 

FE – Quem lidera a Casa?

Elsa – Amélia Cazalma, 49 anos, diretora do Intercâmbio Internacional do Ministério de Hotelaria e Turismo de Angola. Ela já foi diretora nacional da Formação de Hotelaria e Turismo durante 14 anos, é funcionária do Estado desde os 16 anos, a sua atividade e função possibilitam que a Seaka seja conhecida em quase todos os ministérios.

Foi ela e Trajanno que conseguiram do governo, em 1999, a doação de uma área de 42 hectares, onde já existe um planejamento total de infraestrutura e construções, com quadras poliesportivas, para atender ao plano piloto de assistência à criança, ao adulto, idoso, mães carentes, parturientes, escolas, enfim, um grande complexo que toma forma e se desenvolve a cada ano.

Amélia é uma mulher líder, com formação acadêmica em várias áreas: Química, Psicopedagogia, Gestão de Empresas, entre outros cursos universitários, e está terminando mais um doutorado em Ciências da Educação, em Granada, na Espanha. Em Psicopedagogia defendeu o “Amor como força motriz do equilíbrio psicoemocional e desenvolvimento da sociedade angolana”.

Os anos de guerra, sofrimento e o estudo da obra de André Luiz Nosso Lar foram motivos para impulsioná-la na criação do tão sonhado conglomerado assistencial, como é hoje o plano geral da obra Casa de Caminho André Luiz. Seu trabalho no Estado a ajuda não só no trabalho em Luanda e em outras províncias de Angola, mas também facilita visitas aos irmãos de outros países. Muito antes do conhecimento da Doutrina, Amélia e Trajanno já apoiavam a população, aliás foi o trabalho assistencial que os levou ao conhecimento das Obras Básicas.

 

FE – De onde vem o apoio para essa construção?

Elsa – Nada disso seria possível sem o apoio financeiro de certas áreas do governo e de entidades privadas, algumas da área petrolífera. As empresas Sonangol, o Porto de Luanda e pessoas singulares que se doam, material e amorosamente, são algumas delas.

 

FE – Qual o trabalho da Casa de Caminho André Luiz?

Elsa – O projeto prevê a construção de uma vila residencial, creche, jardim infantil, clube da saudade, áreas de formação acadêmica, de formação profissional, de saúde, fruticultura, autofinanciamento, administrativa e de estudos moral/espiritual, em curso.

A primeira etapa consistiu na construção da 1ª fase das áreas de saúde, formação profissional, residência de apoio e o centro espírita. Está em funcionamento um hospital com 45 leitos, serviços de urgência, análises clínicas, saúde pública e maternidade, onde já nasceram em torno de 2,4 mil crianças. E em dois anos de funcionamento foram atendidos 2 mil pacientes. A Clínica Dr. Agostinho Neto, em homenagem ao primeiro presidente da República, atende uma média de 300 pacientes por dia. Em um raio de oito quilômetros, é o único posto privado de saúde onde não existe a moeda em forma de pagamento. Cartazes com os dizeres “É proibido pagar pelo atendimento” estão espalhados em todas as recepções. Nas salas de espera são mostradas, permanentemente, em um circuito fechado de tevê, palestras com Raul Teixeira, Divaldo Franco, entre outros, para que todos possam se manter ligados ao bem e à orientação espírita, e, enquanto esperam, os doentes recebem fluidos através de passes.

No complexo da Casa, existe outra construção, uma área de formação profissional que homenageia a Rainha Nzinga, com muitas áreas e salas, divididas em panificação, onde são fabricados, assados e distribuídos pães e broas que abastecem o pequeno mercado da região, gerando renda para a entidade, que também é escola de panificação, com instrutor pago.

Informática, cantina, serralheria, carpintaria e serigrafia são alguns dos outros cursos profissionalizantes oferecidos na Casa, que ainda alfabetiza adultos. Quando lá estive, tive o privilégio de presenciar a comemoração pelos dois anos de inauguração da Clínica Dr. Agostinho Neto – que presta atendimento de enfermaria a pacientes da região –, com várias apresentações musicais e teatrais escritas pelas alunas recém-alfabetizadas, com passagens do Evangelho e da vida diária do povo. Na Casa de Caminho, todos os funcionários e voluntários, sem exceção, frequentam os estudos espíritas oferecidos em vários dias da semana e muitos participam no trabalho de campo, visitas à população mais carente, ao trabalho ambiental, etc.

Todos os sábados, mais de 500 crianças de famílias próximas à Casa de Caminho recebem pães e bolos. Uma equipe se desloca às aldeias para prestar assistência médica, distribuição de alimentos (cesta básica), sopas, roupas, livros e mensagens, entre outros, à população. A entidade distribui 2 mil pratos de sopas e 2 mil pães no dia a todos.

Em um mês começarão as obras da sua segunda etapa do projeto, que prevê a construção da segunda fase da Clínica Dr. Agostinho Neto, com as áreas de unidade cirúrgica com três blocos operatórios, maternidade mais moderna, imagiologia e laboratório mais condizente com o número de pessoas que procura a Casa de Caminho.

Em 17 de setembro, foi lançada a pedra para a construção de quadra poliesportiva pelo Ministério da Juventude e Desportos de Angola.

Também presenciamos a montagem de um telescópio para os estudos relacionados com os aspectos científico e espiritual, ligados à Terra e galáxias. O objetivo da Seaka é que as crianças e os adultos possam ter a oportunidade de observar e entender a mensagem de Cristo quando disse que “na Casa de meu Pai há muitas moradas”.

 

FE – Os colegas de governo de Amélia aceitam bem a filosofia espírita?

Elsa – Amélia contou que muitos colegas seus, diretores e funcionários, assim como vários ministros, aceitam a filosofia espírita, recebem as Obras Básicas e a procuram para conversar sobre os seus momentos difíceis. Em seus discursos, em oportunidades formativas, ela coloca os postulados da Doutrina Espírita de forma muito clara para todos, associados ao componente científico da psicologia transpessoal, física quântica, etc.

Segundo Amélia, não é difícil a aceitação da Doutrina Espírita em Angola, tudo depende da forma como é transmitida, pois seus princípios são utilizados no dia a dia, como educação de base, sem mesmo as pessoas saberem. Para ela, a Doutrina Espírita deve ser transmitida como uma doutrina filosófica, espiritual e científica e não como religião, a fim de não criar embaraços e mais inimigos.

Todos conhecem o tríplice aspecto da Doutrina Espírita, que é ciência, filosofia e religião, em Angola, mas a aceitação se faz mais pela ciência, filosofia e transformação moral. Assim, os assistidos da Casa de Caminho, funcionários e voluntários que são de diversas religiões, e que vão aos estudos, adquirem o conhecimento espírita.

 

FE – Algum outro trabalho lhe chamou a atenção na capital Luanda?

Elsa – No segundo dia de minha chegada, visitamos o Leprosário da Funda, onde sempre que possível são distribuídos sopas e pães, além de outros gêneros alimentícios, guloseimas às crianças, sacolas de roupas e a pomada fluídica “Vovô Pedro” a todos. As crianças aparecem de toda parte. Os moradores da vila de hansenianos, ao verem a caravana de carros chegando, já se dirigem para o alto, sob o coreto em círculo, e ali, com disciplina já implantada por Amélia e seus auxiliares, membros da Seaka, recebem os mimos e as conversas. Todos cantam hinos de louvor e agradecimento a Deus, alguns em língua nativa.

 

FE – Há outros centros espíritas na cidade?

Elsa – Sim, visitamos dois deles, levando informação e esclarecimento sobre o Movimento Espírita Mundial e a atuação do CEI no trabalho de unificação. Estivemos na sede do Grupo Espírita Fraternidade e Paz, dirigido por Pedro Aganian, que realiza um trabalho maravilhoso de distribuição de sopas e viveres aos carentes em hospitais e locais já determinados. Também visitamos a União Espiritual Cristã de Angola, dirigida por João Saraiva e Amélia Dalomba. Esses irmãos também levam assistência em instituições de outras religiões, onde o idioma geral é o amor.

Além de palestras e conversas com as lideranças em ambas as casas e na própria Seaka, nesta tivemos reunião administrativa e também reuniões mediúnicas, que nos deram um panorama geral de todas as atividades da casa.

Em outras províncias também existem várias pessoas que estudam a Doutrina Espírita, assim como em outros países africanos, como Moçambique, Cabo Verde, Gabão, África do Sul, Kinshasa, na República do Congo, e outros locais na África.

Para conhecer mais o trabalho desenvolvido pela Casa de Caminho André Luiz visite o site http://www.seakaangola.org

 

 

“Amélia Cazalma pede apoio a outros irmãos espíritas que possam contribuir voluntariamente como puderem, financeiramente ou na área da saúde, educação e desportos, entre outros”

 

Crianças da vila recebem bolos, semanalmente, em área da Casa do Caminho

 

Distribuição de gêneros alimentícios para as famílias de hansenianos do Leprosaria da Funda

 

Assine a Folha Espírita

www.folhaespirita.com.br

 

 

 

O Livro Divino

 

Escrito por Espírito: Castro Alves/Médium: Francisco Cândido Xavier   

 

Gemia a Terra humilhada;

A noite do cativeiro

Dominava o mundo inteiro

Sob o carro da opressão;

Como mandíbulas vorazes

De loba que se subleva,

Roma, encharcada de treva,

Estendia a escravidão.

Entre as águias poderosas,

Jazia Atenas vencida,

Carpia Cartago a vida

Ligada a grilhão cruel.

Na Capadócia, na Trácia,

Na Mauritânia e no Egito,

O povo chorava aflito,

Tragando cicuta e fel.

O frio invadira os templos,

Nem mais Eros de olhar brando,

Nem bela Afrodite amando,

Nem Apolo encantador;

O Olimpo dormira em sombra,

Cessara a graça de Elêusis,

Não surgiam outros deuses,

Que não fossem do terror.

Mas quando o mal atingira

O apogeu da indiferença,

Disse Deus na altura imensa:

“Faça-se agora mais luz!”

E um livro desceu brilhando,

Para a História envilecida:

Era o Evangelho da Vida,

Sob as lições de Jesus.

Tremeram dourados sólios,

O orgulho caiu de rastros;

Arcanjos vinham dos astros

Em cânticos de louvor.

Mas ao invés da vingança,

Contra o ódio, contra a guerra,

O livro pedia à Terra:

Bondade, perdão e amor...

Começara o novo Reino...

Horizontes infinitos

Descerraram-se aos aflitos,

Perdidos nos escarcéus;

Os fracos e os desditosos,

Os tristes e os deserdados,

Contemplaram deslumbrados,

Novos mundos, novos céus.

Desde então a Humanidade

Trabalha, cresce, porfia,

Ao clarão do novo dia,

Por escalar outros sóis;

E a mensagem continua,

Em sublimes resplendores,

Formando Renovadores,

Artistas, Santos e Heróis.

Espíritas, companheiros

Da grande Luz Restaurada,

Tracemos a nossa estrada,

Na glória do amor cristão;

E servindo, alegremente,

Na luta, na dor, na prova,

Busquemos na Boa-Nova

O Livro da Redenção.

 

(Copiado do site http://www.correiofraterno.com.br/nossas-secoes/101-arte-em-versos/799-o-livro-divino)

Divino Pastor. Trabalho em computador  por Marisa Cajado, Guarujá, SP

Bet She’an    é  um dos mais importantes sítios arqueológicos em território israelita. É a antiga Citópolis, da

Decápolis  helenista (dez cidades gregas).  Jesus pregou seu Evangelho pela região.  Foto Ismael Gobbo

Castro Alves 14/03/1847 – 06-07-1871

Figura de   Castro Alves  em placa  de bronze ao lado  da de  Paulo Eiró,  lembrados na

comemoração   do 1º. centenário de morte de ambos (1871- 1971).  A placa encontra-se

exposta no  saguão de  ingresso da   Faculdade  de  Direito do Largo  de São  Francisco,

em  São Paulo.  Foto Ismael Gobbo

 

 

Artigo da Superinteressante: “Os bastidores do Livro dos Espíritos”

e fotos de Paris do século XIX

 

Acesse aqui:

http://super.abril.com.br/religiao/bastidores-livro-espiritos-447680.shtml

 

 

FOTOS DE PARIS NO SÉCULO XIX

http://virgula.uol.com.br/inacreditavel/curiosidades/veja-incriveis-fotografias-da-paris-do-seculo-xix#image17

 

 

 

3º. Encontro Europeu dos Educadores Espíritas

para a Infância e Juventude. Dublin, Irlanda



(Informação recebida em emails de Claudia Werdine e de Elsa Rossi)

 

 

 

8º. Congresso Alemão de Medicina da Alma- AME Internacional

Bad Honnef, Alemanha

 

 

 

 

 

 

 

(Informações recebidas em email de Fernanda Marinho Gobel)

 

 

Informes do 3º. Congresso Sudamericano

Santiago, Chile

 

Estimados hermanos en las lides Espíritas:

 

¡Bendiciones y lindo día de trabajo!

Tenemos en la WebPag del 3er Congreso Espirita Sudamericano www.3congresoespiritasudamericano.com dos novidades que queremos compartir con todos:

 

1-- Presentamos la sección de Inscripción de Extranjeros también en Portugués
2-- Tenemos numero WhatsApp que es +56 9 59045857

 

Aprovechamos de pedir a todos que vayan al facebook del congreso y dejen su "me gusta" www.facebook.com/3ercongresoespiritasudamerica


¡Muchas Gracias!

 

Por favor divulgar a sus contactos!!

 

 

CEEBN Centro de Estudios Espirita Buena Nueva

www.espiritismo.cl

[email protected]

Comisión Organizadora del 3er Congreso Espirita Sudamericano

 

 

(Informações  recebidas em emails de Congreso Espirita 2015 [[email protected]] e de Simoni Privato Goidanich)

 

 

Palestra com Juselma Maria Coelho no Centro de Cultura Espírita

Caldas da Rainha, Portugal

 

 

Na sexta-feira, dia 12 de junho de 2015, às 21H00, irá decorrer uma conferência espírita subordinada ao tema RETOMA EVOLUTIVA DO SUICIDA.

 

O tema será apresentado pela convidada Juselma Maria Coelho, Professora, Pedagoga e Oradora espírita, é graduada em Magistério e em Pedagogia, ambos pela Faculdade de Educação da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) e Especialista em Administração, no movimento espírita é atualmente Presidente da Sociedade Espírita Maria Nunes (SEMAN), da Sociedade Espírita Joanna de Angelis (SEJA), Secretária do Conselho Espírita Municipal de Belo Horizonte (CEM) e Vice-presidente do Conselho de Administração do Hospital Espírita André Luiz (HEAL).


Esta palestra terá lugar na sede do Centro de Cultura Espírita, no Bairro das Morenas, em Caldas da Rainha, na Rua Francisco Ramos, nº 34, r/c.

As entradas são livres e gratuitas.

Este centro tem página na Internet em www.ccespirita.org e e-mail [email protected]

Fonte: CCE (C. Rainha)

Francisco Reis

laudas-avulso.com

 

(Informação recebida em email de Francisco Reis [[email protected]])

 

 

XXVII CONRESPU-

Confraternização Regional Espírita de Urubupungá. Andradina, SP

 

XXVII CONRESPU

CONFRATERNIZAÇÃO REGIONAL ESPÍRITA DE URUBUPUNGÁ

150 ANOS DO LIVRO “O CÉU E O INFERNO”

 

 1ª. Palestra: A JUSTIÇA DIVINA

http://api.ning.com/files/kY9puDXSBJY09ZcKVxpz1Oy7mzaJr1BKWvWAlDKcgSjpldgG-VeFcgW4D03RVHpVxI7uBBXMc9WgltHVwiODs3Hrpel7Laon/lobo.JPG?width=150

PEDRO DE ALMEIDA LOBO

2ª. Palestra: FOME E SEDE DE JUSTIÇA

http://api.ning.com/files/yI5mkdONmaJujTY-q8HUC7AkcxAc1P0BTTzCuhoGb2QTqzv170hoH-zcEDTcw33hSaz2GTvRBG9oVdG0YowigP3ansl67DeS/25.jpg

ANDRÉ SOBREIRO

 

Domingo - 21 de Junho - 8h às 12:30h

Centro Espírita Fé e Caridade

Rua Santa Terezinha, 340 - Andradina

 

         Promoção: USE Intermunicipal de Andradina e USE Regional de Ilha Solteira                     

Taxa de Inscrição: R$ 10,00 até 13 de Junho

Informações: Eurico: 18-3722-7235    [email protected]

Rocha: 18-3723-4764    [email protected]

Cido: 18-3742-3107   [email protected]

Sergio: 18-3742-3582   [email protected]

 

XXVII CONRESPU

Confraternização Regional Espírita de Urubupungá

 

Programa

8:00 - 8:30: Café

 

8:30: Abertura com números artísticos:

Grupo de Canto “A Voz do Cruzado Pantaneiro”

 

9:00:  1a. Palestra: “A Justiça Divina”

Pedro de Almeida Lobo - Campo Grande-MS

                        

10:10: Intervalo para café e confraternização

 

10:40: 2a. Palestra:  “Fome e Sede de Justiça”

André Sobreiro – Severínia-SP 

                       

11:50: Pinga fogo com os 2 expositores

 

12:30: Encerramento e Almoço

 

(Informação recebida em email de Pedro Lobo [[email protected]])

 

 

Dois eventos espíritas neste final de semana

Itanhaém, SP

 

2 EVENTOS ESPÍRITAS NO FINAL DE SEMANA

Convidamos você e os espíritas interessados para os eventos a seguir, com entrada franca.

Agende, se organize e venha participar conosco!!!

 

No dia 13 de junho 2015 (Sábado), às 14:30horas, o Encontro para Estudos Doutrinários organizado em conjunto pela USE Itanhaém e USE Peruíbe, sobre o tema: "Trabalhadores da Última Hora", na sede da Casa Espírita Caminho da Paz, na Rua Hermínia Dias de Matos, nº 51, Jardim Grandesp, Itanhaém-SP.

 

 

Dia 14 de junho 2015 (Domingo), às 14:30horas o Seminário com ROSEVELT ANDOLFATO com o tema “FIDELIDADE ESPÍRITA”, nas dependências do CENTRO ESPÍRITA ANDRÉ LUIZ, na Rua Júlio Pires, nº 275, Vila São Paulo, Itanhaém-SP.

 

 

 

USE – União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo

 

(Informações recebidas em email de Allan Kardec Pitta Veloso [[email protected]])

 

 

 

UNIFESP/NUSE: Ciclo de palestras sobre Saúde e Espiritualidade

São Paulo, SP

 

 

(Informação recebida em email de sandra claro [[email protected]])

 

 

Programação com Marcus de Mário

Araraquara, SP

 

Meus amigos, muita paz...Nesta sexta feira dia 12/6 às 20h, estaremos recebendo no Paschoal Grossi o educador, palestrante, escritor, Marcus de Mário da cidade do Rio de Janeiro para esclarecedora palestra. A abertura será com o Coral O Consolador, não percam esta grande oportunidade.

 

(Informação recebida em email de Sandra Fiore)

 

Palestra no Centro Espírita “Francisco Cândido Xavier”

São José do Rio Preto, SP

 

Meus amigos,

Convidamos para a palestra de 

 

ANDRÉ LUIZ I. SOBREIRO,

 

de Severínia, no Centro Espírita Francisco Cândido Xavier, situado à Av. Alfredo Theodoro de Oliveira, 2195 - Solo Sagrado, São José do Rio Preto - SP, nesta quarta-feira, 10 de Junho, 20:00 h, e também para o cafezinho fraterno.

Abraços.

 

Navarro
São José do Rio Preto - SP
(17) 3228-0111 e 99702-7066

Conheça o Esperanto
(www.esperanto.org.br)

 

 

(Informação recebida em email de Antonio Carlos Navarro)

 

 

Ame Paraná – palestra vai abordar “Envelhecimento”

Curitiba, PR

 

 

(Informação recebida em email de Giovana Campos)

 

 

Programação de palestras com Deusa Samú

Junho, 2015

 

 

 

 

(Informação recebida em email de Beto [[email protected]])

 

 

CVV Curso para novos voluntários

São Paulo, SP

 

Ola Caros(as) Amigos(as), Paz e Bem !

 

Solicitamos aos amigos a possibilidade de divulgarem.

 

O posto CVV da Bela Vista, Região Central  de São Paulo, vai realizar no mês de Junho, um novo curso para seleção e capacitação de novos voluntários. Abaixo segue o endereço,os dias e horário do curso, onde será apresentado a filosofia da entidade e a forma de conduta a ser seguida pelos voluntários.

 

 

LOCAl DO EVENTO

 

Posto CVV Abolição - Rua Abolição, 411 - Centro -SP

Dia :: 27 e 28/06//2015 das 13:30 hs às 18:30 hs

Fone Contato : 3242-4111 ou 9.8143-3611

Email : abolicao@cvv.org.br

 

É necessário Comparecer aos dois dias do evento.

 

INSTITUIÇÃO SEM FINS LUCRATIVOS.

 

Instituição sem fins lucrativos ou econômicos e mantida pelos próprios voluntários, os postos CVV, desenvolvem trabalhos de apoio emocional e valorização da vida, por meio de contatos telefônicos, atendimento pessoal, via correio, email, via chat,skype e também promove atividades que valorizem a vida, palestra, rodas de conversas, cine com debate e grupos de apoio.

 

ACESSEM O NOSSO SITE OU PAGINAS NAS REDES SOCIAIS.

 

www.cvv.org.br

 

https://www.facebook.com/cvv141?fref=ts

 

http://www.youtube.com/watch?v=cRMG7jSARSU

 

https://www.facebook.com/pages/CVV-A%C3%A7%C3%B5es-com-a-Comunidade-S%C3%A3o-Paulo/253706254770357?fref=t


(Informações recebidas em email de AMIGOS DO CVV [[email protected]])

 

 

Leia o jornal “Mensageiro Estrela”. Acesse nos links abaixo:

Espírito Santo do Pinhal, SP

 

Saudações,

Com satisfação estamos enviando a edição de Junho de 2015 do nosso "Mensageiro Estrela", com informações, mensagens, estudos, etc. O jornal pode ser lido no computador ou impresso.

Se houver interesse, as edições do “Mensageiro Estrela” em circulação desde 2003 estão disponíveis para visualização ou download de duas maneiras:

1) A partir do nosso site -> http://www.ophicinadigital.com/alls/

2) A partir do OneDrive (Nuvem de Hospedagem)

Colabore com a Doutrina Espírita na divulgação do nosso boletim informativo, repassando-o para seus contatos.

Atenciosamente,
Associação Espírita Estrela da Caridade

 

 

Quando tudo parece contra nós

 

 

Qual seria o destino de toda aquela gente? As oficinas do campo de Auschwitz haviam sido fechadas. Também o barracão trinta e um, com suas quase quinhentas crianças.

O que se haveria de esperar agora? Falava-se de uma seleção que os temidos oficiais da SS realizariam. Dita estava cansada. A esperança parecia fugir de sua alma adolescente como areia fina entre dedos entreabertos.

Seu pai morrera, vítima dos trabalhos forçados, de fome e de enfermidade. Nenhum medicamento lhe fora providenciado, quando a febre começara a devorá-lo e a pneumonia lhe destroçara os pulmões.

Ela nem pudera estar perto dele para assistir seus últimos momentos. Seu corpo fora se juntar ao de tantos outros, que morriam, diariamente, no campo de extermínio.

Sua mãe parecia um farrapo humano, com os ossos rasgando a pele, tal a magreza. Piolhos, pulgas, mau cheiro, fome, muita fome. Ela não aguentava mais.

Vamos rezar. – Convidou Margit, a amiga.

Rezar? Para quem? - Explodiu Dita.

Para quem mais poderia ser senão para Deus?

A raiva tomou conta de Dita. Há muito tempo tudo aquilo estava guardado dentro dela. Como um vulcão, ela expeliu a lava da sua amargura.

Centenas de milhares de judeus rezam a Deus, desde 1939. Ele não escutou ninguém.

Talvez não tenhamos rezado o suficiente, forte o bastante para que ele nos escute.

A amiga procurava os últimos fiapos de esperança, dentro de si, buscando apoio na companheira.

Ora, Margit. Deus sabe de tudo o que fazemos e não sabe que estão matando milhares de inocentes? Não sabe que outros milhares são mantidos como prisioneiros e tratados piores do que cães? Acha mesmo que Ele não sabe?

Embora a revolta que extravasava, Dita demonstrava que tinha certeza absoluta daquele Deus, cuja existência os pais lhe haviam ensinado.

Ele era onipresente. Onipotente. Por que não tomava uma atitude? Por que não fazia nada? Acaso os judeus não eram Seus filhos?

Não sei, foi a resposta de Margit. Sei que não se deve questionar Deus. Podemos ir para o inferno.

Não seja ingênua, Margit. Já estamos no inferno.

*   *   *

Ante as dores superlativas que nos visitam, por vezes, a desesperança nos abraça.

É que quando chega a madrugada, e as dificuldades do dia anterior voltam a nos assaltar, parece-nos que já não existe energia para fardo tão pesado.

É o momento do desespero. A oração parece perder sua força e seu poder.

Deus nos parece alguém distante e insensível. Alguém que talvez passeie pelos jardins do Éden, esquecido dos que padecem.

Jesus, na agonia da cruz, ante as dores que O dilaceravam, legou-nos o mais extraordinário ensino. Enquanto se debatiam os condenados, ao Seu lado, Ele orava ao Pai:

Senhor, concede o Teu perdão. Eles não sabem o que fazem.

Preocupava-se com os Seus irmãos.

E, sentindo se aproximar o momento da morte, rogou:

Senhor, em Tuas mãos entrego meu Espírito.

Nenhuma revolta. Nenhum desespero. Fortaleza na prece.

Aprendamos com o Modelo e Guia, porque, nesta Terra de tanta intranquilidade, tudo se finda.

Só o Espírito é eterno, indestrutível.

Pensemos nisso.

Redação do Momento Espírita, com base no cap. Julho de 1944, do 
livro 
A bibliotecária de Auschwitz, de Antonio G. Iturbe, ed. AGIR.
Em 8.6.2015.

 

 

(Copiado do site Feparana)

Estação XII da Via Sacra: Jesus morre na Cruz.

Quadro de Cândido Portinari exposto na Paróquia Bom Jesus da Cana Verde, em Batatais, SP.

Foto: Ismael Gobbo

 

 

Civilização e solidariedade

 

Emmanuel

 

Numerosos os companheiros que se creem modelos acabados de humanismo. São repositários vivos da cultura de todos os tempos. Descerram ilimitados horizontes à inteligência e, debruçados sobre publicações, falam de ciência e filosofia, dominando os mais altos conhecimentos.

 

*

Entretanto, não toleram o mínimo contato com os sofrimentos do próximo.

 

*

Nada sabem acerca das criaturas que se arrastam, em torno das peças primorosas que pronunciam.

 

Supõem-se líderes de educação e progresso, mas admitem como sendo indignidade para eles o trato pessoal com o homem calejado no trabalho que o alfabeto ainda não alcançou; julgam impropriedade, na altura em que se encontram, qualquer atenção caridosa para com as mães abandonadas em telheiros de angústia; acreditam que lhes é inconveniente assumir responsabilidade na proteção à criança que abordou o plano físico pelo renascimento considerado ilegal e categorizam por marginais pobres irmãos que tombam na estrada, enfermos e subnutridos...


*


Emitem conceitos profundos, em matéria de espiritualidade e religião, mas desconhecem totalmente os desesperados, os ignorantes, os obsessos, os toxicômanos, as vítimas do aborto, os desempregados, os descrentes, os velhos banidos do lar, os recalcados quase sempre no rumo de penitenciárias ou manicômios, os párias sociais de todas as procedências...


*

Exaltemos a técnica e desenvolvamos o saber, sem os quais a vida terrena jazeria indefinidamente na selva, mas inclinemo-nos na direção dos que carregam fardos mais pesados do que os nossos, honorificando a solidariedade.

 

*

Penetremos os recessos da psicologia da nossa época, auscultemos os problemas, as aflições, as provas e as necessidades que nos rodeiam, oferecendo o concurso de que sejamos capazes à solução e ao amparo de que carecem nossos irmãos ainda infelizes.

*

Não somos chamados tão-somente a viver e aprender, mas também a conviver e auxiliar.


*


Civilização sem amor é subida espetacular para salto nas trevas.


Cultura que não guia a retaguarda, por intermédio de compaixão e serviço, é comparável à indiferença do pastor que entrega o rebanho aos lobos da violência.

Emmanuel
Do livro:  Seguindo Juntos

Psicografia de Francisco Cândido Xavier

 

 

(Texto recebido em email de [email protected]; em nome de; .º.Jeff Severino.º. - www.colunaonline.com.br [[email protected]])

 

Divaldo Pereira Franco assiste apresentação das crianças na Mansão do Caminho,

entidade por ele fundada em Salvador, BA. Foto Jorge Moehlecke

 

 

Editoração: Ismael Gobbo, São Paulo,  SP.

Envio: Ismael Gobbo, SP, e, Wilson Carvalho Júnior, Araçatuba, SP

 

 

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