Notícias do Movimento Espírita

São Paulo, SP, sexta-feira, 20 de abril de 2018

Compiladas por Ismael Gobbo

 

 

 

Notas

1. Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento.

2. Este e-mail é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes  diversas via e-mail  e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos de e-mail. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec.  Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.

 

3. Este trabalho é pessoal e totalmente gratuito, não recebe qualquer tipo de apoio financeiro e só conta com ajuda de colaboradores voluntários. (Ismael Gobbo).

 

 

 

Atenção

Se você tiver dificuldades em abrir o arquivo, recebê-lo incompleto ou cortado e fotos que não abrem, clique aqui:

http://www.noticiasespiritas.com.br/2018/ABRIL/20-04-2018.htm

 

No Blog onde é  postado diariamente:

http://ismaelgobbo.blogspot.com.br/

 

Ou no Facebook:

https://www.facebook.com/ismael.gobbo.1

 

   

   

     Os últimos 5 emails enviados

 

DATA                                        ACESSE CLICANDO NO LINK

 

19-04-2018     http://www.noticiasespiritas.com.br/2018/ABRIL/19-04-2018.htm

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16-04-2018     http://www.noticiasespiritas.com.br/2018/ABRIL/16-04-2018.htm

14-04-2018     http://www.noticiasespiritas.com.br/2018/ABRIL/14-04-2018.htm

 

 

Publicação em sequência

Revista Espírita – Ano 2 - 1859

 

 

 

 

 

 

(Texto copiado do site Febnet)

O Que é o Espiritismo?. Obra de  Allan Kardec. Acima capa da 4ª. edição.  O Livro foi lançado em 1859.

Imagem/fonte: http://gallica.bnf.fr/ark:/12148/bpt6k134964c

Galerias do Palais Royal.

Imagem/fonte: http://gallica.bnf.fr/ark:/12148/btv1b10303197r/f1.item

 

No Palais Royal foi lançado O Livro dos Espíritos na Livraria Dentu que ali funcionava.

 

Viver Kardec

 

 

“Kardec é o hífen de luz, unindo os repositórios sagrados de todas as gerações. O seu esforço ainda é o trabalho permanente da evolução de toda a cultura humana no Evangelho de Cristo”.

A citação destacada acima foi extraída da Lição “Discípulo Amado” na página 110 constante do Livro “Deus Conosco” da Editora Vinha de Luz. Mensagem pelo Espírito Emmanuel, psicografada por Francisco Cândido Xavier em sessão comemorativa ao desenlace de Allan Kardec, realizada em 31.03.1938, na União Espírita Mineira.

VIVER KARDEC

Pelo Espírito Bezerra de Menezes.

Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

Livro: Doutrina e Vida. Lição nº 07. Página 45.

 

Allan Kardec,

Nos estudos,

Nas cogitações,

Nas atividades,

Nas obras.

A fim de que a nossa fé não se faça hipnose, pela qual o domínio da sombra se estabelece sobre as mentes mais frágeis, acorrentando-as a séculos de ilusão e sofrimento.

Seja Allan Kardec:

Não apenas crido ou sentido,

Apregoado ou manifestado à nossa bandeira de fé.

Mas, suficientemente:

Vivido

Sofrido

Chorado

e realizado em nossas próprias vidas.

Sem essa base é difícil forjar o caráter espírita-cristão que o mundo espera de nós através de nossa própria unidade.

 

(Texto recebido em email do divulgador Antonio Sávio, de Belo Horizonte, MG)

Allan Kardec, Codificador do Espiritismo. Óleo sobre tela por Nair Camargo, São Paulo, Brasil. Foto Ismael Gobbo

 

Mensagem: O Livro Espírita

 

135a. Noite da Fraternidade  no G.E. Renovar

Paulinia, SP

 

(Informação recebida em email de Lilian Cristine Alves [[email protected]])

 

 Programação do GEE- 1o. Semestre 2018. AMEEES

Vitória, ES. 

 

(Informação recebida em email de Giovana Campos)

 

Palestra na Associação Espírita Fraternal

Nova Friburgo, RJ

 

(Informação recebida em email de Giovana Campos)

 

 Eventos Espíritas programados para

Marília, SP

 

 

 

Olá, amigos.

 

Seguem cartazes divulgando eventos promovidos pelas casas espíritas de

Marília.

 

Abraços fraternais,

 

Donizete

 

 







 

 




 

--

www.mariliaespirita.jor.br

 

 

 6ª Marcha Estadual da Cidadania pela Vida do Rio de Janeiro – por um Brasil sem Aborto

 

---------- Forwarded message ---------
From: Cidadania RJ <[email protected]>
Date: Ter, 17 de abr de 2018

 

Olá!

É com grande entusiasmo que convidamos todos os movimentos organizados e pessoas de bem a participar da nossa 6ª Marcha Estadual da Cidadania pela Vida do Rio de Janeiro – por um Brasil sem Aborto, no dia 6 de maio de 2018 (domingo), das 14 às 18 horas, conforme detalhes a seguir:

Concentração: 14h – Praia de Copacabana, em frente à Rua Miguel Lemos - RJ

Saída: 15h em direção ao Leme, intercalando falas de lideranças da sociedade civil com apresentação de artistas da nossa música popular.

Gostaríamos de contar com um pouco da sua generosidade!

Estamos captando recursos para uma campanha de divulgação (cartazes e panfletos coloridos, spots de rádio, etc) e para os custos da Marcha (carro de som, banners, etc).

Colabore com a vida:

 

1. CONFIRME PRESENÇA NO EVENTO PELO FACEBOOK:

https://www.facebook.com/events/977453722403861/

 

 

2. COMPARTILHE CONOSCO OS CUSTOS DO EVENTO:

Caso esteja dentro de suas possibilidades, deposite qualquer valor na conta:

Banco ITAÚ

Agência: 3820

Conta: 66.159-7

João Carlos Lima de Menezes

CPF: 032.505.887-33

(favor informar o depósito pelo e-mail [email protected] ou telefone 21-97954-1612).

 

Obs. No caso da arrecadação superar o necessário para a campanha de divulgação, todo o excedente será utilizado na impressão de mais material a ser distribuído durante a marcha e nos próximos eventos.

Na expectativa de contarmos com seu apoio, subscrevemo-nos

 

Um abraço pela VIDA!

 

JOÃO MENEZES 

Coordenador de Comunicação do Comitê RJ

Movimento Nacional da Cidadania pela Vida - Brasil sem Aborto

 

 

(Informação recebida em email de [email protected]; em nome de; [email protected])

Praia de Copacabana. Rio de Janeiro, Brasil. Foto Ismael Gobbo.

 

Teatro: “Quem ama renuncia”

Santos, SP

 

(Informação recebida em email de Giovana Campos)

 

 Programação especial na S.E. Antônio Gonçalves Batuira

Guarulhos, SP

 

 

 

(Informação recebida em email de Claudio Palermo)

 

16º. Encontro Amigos da Boa Nova

Guarulhos, SP

 

 

 

(Informação recebida em email de Claudio Palermo)

 

Palestra no C.E. Cairbar Schutel

Assis, SP

 

 

(Informação recebida em email de Francisco Atilio Arcoleze [[email protected]])

 

Programação de palestras na Flórida, EUA

ABRIL 2018

 

(Informação recebida em email de Geraldo Lemos Neto)

 

Jornal Mundo Maior

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Lançamento da Editora EME


Segue o lançamento do autor Antonio Cesar Perri de Carvalho


 

Qualquer dúvida estou à disposição


Abraço, 

Ana Paula Perecim

Vendedora
[email protected]
(19) 3491-7000

(19) 3491-5449

(19) 99983-2575 Vivo - Whats

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(19) 98335-4094 Tim


www.editoraeme.com.br


Editora e Livraria EME - Livros Espiritas Ampliando os sentidos da vida

 

 

 

 Kardec Play

Os Fluidos

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Olá ,

No Mês de Abril já estamos com muitos lançamentos no KARDEC Play.

Compartilhe com seus colegas, use nos seus estudos, divulgue Kardec!

 

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Os Fluidos

O que são os fluidos na ciência e no Espiritismo. A natureza dos fluidos e suas qualidades. O papel dos pensamentos e sentimentos nas qualidades dos fluidos. Principio Vital. Os fluidos e as curas.

 

Assistir Agora 📱

 

Veja um trecho do vídeo. 👇🏻

 

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Bons Estudos!

 

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O KARDEC Play é um projeto do IDEAK - Associação sem fins lucrativos, que destina toda a renda para Divulgação do Espiritismo no Brasil e no mundo.

 

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Enviado por IDEAK - Instituto de Divulgação Espírita Allan Kardec | Associação sem fins lucrativos | Mantenedor dos projetos: KARDECPEDIA e KARDEC Play

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(Mensagem recebida em email de Didi Pelegrini [[email protected]])

                                                                                         

O que nos falta

Stan Belin, desde pequeno, sonhou muito alto. Certa vez, debruçando-se na amurada de uma ponte, ficou olhando um maravilhoso iate que passava embaixo.

Pôde ver as pessoas ricamente trajadas, sorrindo, felizes. Era um cenário de luxo e conforto e, naquele momento ele decidiu que batalharia para ter sucesso na vida.

Os seus alvos passaram a ser dinheiro, poder e prestígio. Aluno exemplar, formou-se em odontologia. Casou-se com uma moça que conhecia desde os tempos de escola.

O dinheiro começou a surgir em abundância. Sua reputação espalhou-se. Ele conseguiu prestígio com a nomeação para um alto cargo, pelas autoridades do Estado onde vivia.

Teve dois filhos saudáveis. Conseguiu uma casa magnífica, automóveis luxuosos. Desfrutava férias em lugares exóticos.

Finalmente, comprou um lindo iate e navegou até a ponte, onde em criança começara seu sonho.

Era o ponto culminante. No entanto, Stan se sentia imensamente triste e desesperado.

Conquistara tudo que idealizara. Era invejado, mas sentia-se perdido, vazio, insatisfeito.

Logo chegou a depressão.

Ele se sentia desalentado, infeliz.

Almejava comprar confiança e tranquilidade, mas elas não estavam à disposição no mercado de capitais.

A pouco e pouco, foi abandonando a profissão. Já não era a pessoa conversadora nem bom dentista.

Enveredou pelo caminho das drogas e se deixou envolver.

As drogas lhe davam uma euforia que era sempre mais fugidia. Durava breves segundos e logo ele voltava a cair nos profundos abismos da depressão.

Perdeu a casa, o iate, o respeito por si mesmo.

Levantava-se a cada dia, contemplava a face da manhã e se perguntava:

Por que estou tão vazio por dentro? O que me falta? Pois não conquistei tudo que almejei: família, dinheiro, prestígio, poder? O que me falta?

*   *   *

À semelhança de Stan, muitos seguimos pelas veredas humanas sem objetivos verdadeiros.

Idealizamos metas fictícias e as perseguimos para descobrir, ao conquistá-las, que elas não nos preenchem as necessidades íntimas.

Tudo porque, em verdade, temos sede de Deus.

Deus, o Amigo Perfeito, sempre disposto a nos ouvir as queixas e a nos apresentar soluções.

Deus que, silencioso, fala em todas as expressões da natureza.

Sempre indulgente, e refúgio seguro, tranquilizando-nos. Sempre se encontra suficientemente perto para tomar conhecimento das nossas necessidades, providenciando o apoio de que carecemos.

Ninguém que dele não necessite. Ele preenche todos os vazios e estabelece roteiros seguros para as nossas vidas.

Com Deus no coração e na mente agiremos com decisão feliz e desempenharemos as nossas tarefas com dinamismo elevado.

Você sabia?

Você sabia que Deus sempre nos abençoa, quer O busquemos ou não?

Mas se, através do pensamento, sintonizarmos com suas dádivas, melhor assimilaremos a irradiação do Seu amor, aquecendo-nos as almas.

Deus provê todas as nossas necessidades, mas não as assume, para não anular o nosso esforço e valor, o que então nos candidataria à inutilidade.

 Redação do Momento Espírita, com base no artigo Eles desafiaram a cocaína ...
e perderam, de autoria de Henry Hurt, publicado em Seleções Reader’s Digest,
de setembro de 1988 e no cap. 3 do livro 
Filho de Deus, pelo Espírito
Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. LEAL.
Em 19.4.2018.

 

(Copiado do site Feparana)

 

Tour de barco pelo rio  Sena, Paris, França.

Foto : Laura Emilia Michelin Gobbo.

 

Publicação da Revista Eletrônica « O Consolador »

Londrina, PR

ENRIQUE ELISEO BALDOVINO
[email protected]
Foz do Iguaçu, Paraná (Brasil)
 

Identidade revelada após 150 anos:

O general X..., que obteve 
a autorização para o funcionamento legal daSociedade de Paris 
 


No ano do Sesquicentenário da Sociedade Parisiense de 
Estudos Espíritas, fundada por Allan Kardec a 1º de 
abril de 1858, descoberta na Revista Espírita
a identidade do célebre general X...

 

 

Estudando as páginas históricas da Revista Espírita, brilhante manancial doutrinário que acaba de cumprir seu Sesquicentenário de lançamento, nos detemos atentamente no mês de julho do ano 1859 (RE jul. 1859–III c +), no seu artigo III, conversa nº 3 (c) [que tem a sua seqüência (+) noutro mês (1) do mesmo ano], e lemos o seguinte no artigo intitulado: Conversas familiares de Além-Túmulo – Notícias da guerra: um oficial superior morto em Magenta (Primeira entrevista – Sociedade, 10 de junho de 1859), pp. 283-287, cujas conclusões estaremos tratando nesta matéria comemorativa.

Nesse artigo nos deparamos com uma interessante e reveladora informação inserida nas

http://www.oconsolador.com.br/ano2/62/charle-marie.jpg

Charles-Marie-Esprit Espinasse

questões números 4 e 5, entre as quais existe uma valiosa Nota de Allan Kardec (observação) que identifica claramente o Espírito comunicante (o mesmo acontece na questão nº 13), identificação que é a de um oficial superior falecido em combate na batalha de Magenta (em 4 de junho de 1859, na Guerra da Itália), e que o Codificador já conhecia de nome, porque esse oficial superior (o general X...) havia contribuído muito ao obter a autorização legal imprescindível para o funcionamento e formação da Société Parisienne des Études Spirites em tempo recorde, autorização conseguida em 13 de abril de 1858. (2)

Como também estamos no ano do Sesquicentenário da fundação da Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, temos a honra de compartilhar este estudo, à guisa de pálida homenagem ao incansável trabalho doutrinário que Kardec teve ao dirigir com mestria e perseverança o primeiro Centro Espírita do mundo. Então, citemos a seguir, na íntegra, a Revue Spirite referida (3), na qual está registrado o primeiro dos diálogos entabulados (são 2 entrevistas) entre Kardec e a personagem mencionada, que é objeto da nossa pesquisa. A data da evocação é 10/6/1859, somente seis dias após a desencarnação (4/6/1859) do general X... no terrível combate de Magenta (cidade da província de Milão, hoje pertencente à Itália).

UM OFICIAL SUPERIOR MORTO EM MAGENTA

(Sociedade, 10 de junho de 1859)

1. Evocação. Resp. – Eis-me aqui.

2. Poderíeis dizer-nos como atendestes tão prontamente ao nosso apelo? Resp. – Eu estava prevenido do vosso desejo.

3. Por quem fostes prevenido? Resp. – Por um emissário de Luís.

4. Tínheis conhecimento da existência de nossa Sociedade? Resp. – Vós o sabeis.

Observação – O oficial em questão tinha realmente auxiliado a Sociedade para a obtenção do seu registro de funcionamento.

5. Sob que ponto de vista consideráveis a nossa Sociedade quando concorrestes para a sua formação? Resp. – Eu não estava ainda inteiramente decidido, mas me inclinava muito a crer; não fossem os acontecimentos que sobrevieram, por certo teria ido instruir-me no vosso círculo.

6. Há criaturas deveras notáveis que comungam as idéias espíritas, mas que não o confessam de público. Seria desejável que as pessoas influentes desfraldassem abertamente essa bandeira? Resp. – Paciência; Deus o quer e, desta vez, a expressão é verdadeira.

7. De que classe influente da sociedade pensais deverá partir em primeiro lugar o exemplo? Resp. – No início, de algumas; depois, de todas.

8. Do ponto de vista do estudo, poderíeis dizer-nos se vossas idéias são mais lúcidas que as do zuavo que há pouco esteve aqui, embora ambos hajam falecido mais ou menos na mesma época? Resp. – Muito. Aquilo que ele vos disse, testemunhando uma certa elevação de pensamento, foi-lhe soprado, porque ele é bom mas muito ignorante e um tanto leviano.

9. Ainda vos interessais pelo sucesso de nossos exércitos? Resp. – Muito mais do que nunca, pois hoje conheço o seu objetivo.

10. Tende a bondade de definir o vosso pensamento; o objetivo sempre foi abertamente confessado e, sobretudo em vossa posição, devíeis conhecê-lo? Resp. – O fim que Deus se propôs, vós o sabeis?

Observação – Ninguém desconhecerá a gravidade e a profundeza desta resposta. Assim, quando vivo, ele conhecia o objetivo dos homens; como Espírito, vê o que há de providencial nos acontecimentos.

11. Que pensais da guerra em geral? Resp. – Desejo que progridais rapidamente, a fim de que ela se torne tão impossível quanto inútil. Eis a minha opinião.

12. Acreditais que chegará o dia em que ela será impossível e inútil? Resp. – Sim, não tenho dúvida, e posso dizer que esse momento não está tão longe quanto pensais, embora não vos possa dar esperança de que o vereis.

13. Vós vos reconhecestes imediatamente no momento da morte? Resp. – Quase que imediatamente, graças às vagas noções que possuía do Espiritismo.

14. Podeis dizer algo a respeito de M..., morto também na última batalha? Resp. – Ele ainda se encontra enredado na matéria; sente muita dificuldade em se desvencilhar; seus pensamentos não se tinham voltado para este lado.

Observação – O conhecimento do Espiritismo auxilia o desprendimento da alma após a morte; assim, concebe-se que abrevie o período de perturbação que acompanha a separação; o Espírito conhecia antecipadamente o mundo em que ora se encontra.

15. Assististes à entrada de nossas tropas em Milão? Resp. – Sim, e com alegria. Fiquei encantado pela ovação com que nossas armas foram acolhidas, a princípio por patriotismo; depois, pelo futuro que as aguarda.

16. Como Espírito, podeis exercer uma influência qualquer sobre as disposições estratégicas? Resp. – Acreditais que isso não tenha sido feito desde o princípio, e tendes dificuldade de adivinhar por quem?

17. Como foi possível que os austríacos abandonassem tão rapidamente uma praça forte como Pavia? Resp. – Medo.

18. Então estão desmoralizados? Resp. – Completamente. De mais a mais, se agimos sobre os nossos num sentido, deveis pensar que sobre eles age uma influência de outra natureza.

Observação – Aqui a intervenção dos Espíritos nos acontecimentos é inequívoca. Eles preparam os caminhos para a realização dos desígnios da Providência. Os antigos teriam dito que era obra dos deuses; nós dizemos que é dos Espíritos, por ordem de Deus.

19. Podeis dar a vossa opinião sobre o General Giulay, como militar, pondo de lado qualquer sentimento nacionalista? Resp. – Pobre, pobre general!

20. Voltaríeis de bom grado se vos pedíssemos? Resp. – Estou à vossa disposição e prometo vir, mesmo sem ser chamado. A simpatia que eu nutria por vós não fez senão aumentar. Adeus. 

O GENERAL X...

Vejamos agora o que o próprio Codificador Allan Kardec nos fala em Obras Póstumas (4) sobre a importantíssima autorização legal para o funcionamento e formação da Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas(SPEE):

«[...] Mas, então, fazia-se necessária uma autorização legal, a fim de se evitar que a autoridade nos fosse perturbar. O Sr. Dufaux, que se dava pessoalmente com o Prefeito de Polícia, encarregou-se de tratar do caso. A autorização também dependia do Ministro do Interior. Coube então ao general X..., que era, sem que ninguém o soubesse, simpático às nossas idéias, embora sem as conhecer inteiramente, obter a autorização. Esta, graças à sua influência, pôde ser concedida em quinze dias, quando, de ordinário, leva três meses para ser dada. [...]» (Grifos nossos.)

Lembremos o contexto histórico, político e social francês da segunda metade do século XIX: uma lei da época, a lei de segurança geral, votada em 19 de fevereiro de 1858 e promulgada em 27/02/1858, proibia reuniões com mais de 20 pessoas sem a autorização da polícia imperial de Napoleão III, o qual havia sofrido um atentado político por parte do revolucionário nacionalista italiano Félix Orsini, que quase o matou no dia 14 de janeiro de 1858. Face à isto, Orsini foi condenado à pena de morte, sendo executado na guilhotina em 13 de março de 1858, isto é, só vinte dias antes (01/04/1858) da fundação da SPEE e exatamente um mês antes (13/04/1858) de obter-se a necessária autorização (5). Orsini havia sido deputado na Constituinte de Roma de 1849 que, ao cair a República, refugiou-se em Paris. Segundo ele, atentou contra Napoleão III por este haver restabelecido a autoridade do papa nos Estados Papais. Foi por este motivo que endureceu-se sobremaneira o controle policial sobre a reunião de mais gente que a permitida em recinto fechado.

Este episódio provocou a sanção da Lei de Segurança Geral, que facultava ao Ministro do Interior a trasladar ou exilar qualquer cidadão francês que fosse reconhecido culpado de conspirar contra a segurança do Estado. Era uma lei muito rigorosa, que somente derrogou-se 12 anos após, em 1870. «(...) O estatuto social [da SPEE] devia ser submetido às autoridades sob este severo regime que, ante as novas idéias, fixariam sua atenção sobre o objeto e a lista de nomes dos componentes. (...)» (6)

O GENERAL CHARLES-MARIE-ESPRIT ESPINASSE

Como acabamos de ler em Obras Póstumas, o general X... era, ao mesmo tempo, Ministro do Interior da França, cujo elevado cargo ministerial tinha, à época, a denominação completa de Ministro do Interior e de Segurança Geral. Nossa investigação da história política francesa nos elucida que Napoleão III (1808-1873) nomeou para este cargo a um general, oficialmente no dia 7 de fevereiro de 1858.(7) A História registra que trata-se do general Charles-Marie-Esprit Espinasse (Castelnaudary [Aude], França, 02/04/1815 – Magenta [Milão], hoje Itália, 04/06/1859), que ocupou esse Ministério até o dia 14 de junho de 1858, sendo que três dias depois de sua demissão foi nomeado senador pelo regime imperialista. O general Espinasse participou ativamente da Guerra da Itália (ver mais abaixo o seu contexto histórico) e morreu na batalha de Magenta. Anos antes (1842) havia sido nomeado cavalheiro da Legião de Honra. Em 2 de dezembro de 1851 participou militarmente do golpe de Estado de Luís Napoleão Bonaparte, sobrinho de Napoleão I (1769-1821).

Citemos textualmente as palavras que o próprio Kardec coloca no título e no subtítulo do seu artigo já mencionado da Revista Espírita:(2) «Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, fundada em Paris no dia 1º de abril de 1858, e autorizada por portaria do Sr. Prefeito de Polícia, conforme o aviso de S. Exa. Sr. Ministro do Interior y da Segurança Geral, em data de 13 de abril de 1858». Esta autorização legal foi obtida – como acabamos de ver – no período em que o general Espinasse estava à frente do ministério (de 07/02/1858 a 14/06/1858). Sabiamente, e com a sua prudência costumeira, Allan Kardec designa a esse general com a letra X, por motivos óbvios e porque ademais o estatuto da Sociedade de Paris impedia que a atividade política partidária fizesse parte da mesma, por ser uma Sociedade de caráter apolítico. Hoje esta nova informação sobre a identificação nominal do general X... tem unicamente caráter de registro histórico, com o objetivo de que conheçamos as personalidades que contribuíram e que fizeram parte dos anais do Espiritismo.

Em outro contexto, o próprio Codificador vai referir-se por duas vezes –agora sim nominalmente– ao general Espinasse, depois de morto na batalha de Magenta: na pergunta nº 37 da RE jul. 1859–III a +: Conversas familiares de Além-Túmulo – Notícias da guerra: o zuavo de Magenta (Primeira conversa – Sociedade, 10 de junho de 1859), página 281, e também na pergunta 40 da RE jul. 1859–III b +: Conversas familiares de Além-Túmulo – Notícias da guerra: o zuavo de Magenta (Segunda conversa – Sociedade, 17 de junho de 1859), na mesma p. 281. Outrossim, o Espírito Espinasse parece ser o mesmo (com exceção da primeira letra adicionada: Lespinasse) que dita uma comunicação no final do artigo da RE mai. 1862–II a: Conversas familiares de Além-Túmulo – O capitão Nivrac, p. 200, onde outra Nota de Allan Kardec informa o objetivo de registrar ali aquela comunicação, que aborda a benéfica influência do Espiritismo nos soldados.

Finalmente tenhamos em conta, para compreender melhor, o contexto histórico, político e social da Guerra da Itália, na qual a França participou ativamente e, por conseguinte, o general X... Lembremos que em Obras Póstumas (2ª Parte – Acontecimentos, 7 de maio de 1856, em casa do Sr. Roustan; médium: Srta. Japhet) há uma clara referência a este grave conflito, mensagem histórica em que os Espíritos já prediziam ao Codificador que a primeira centelha da guerra partiria da Itália, conflagração que tomaria grandes proporções abrangendo a Terra. E exatamente assim aconteceu, como os Espíritos anunciaram com antecipação de 3 anos.

CONTEXTO HISTÓRICO DA GUERRA DA ITÁLIA

O contexto de fundo deste artigo da Revista Espírita é a Guerra da Itália (1859), que ainda não havia conseguido sua independência e sua unidade como país (só em 1870-1871 concretizou-se finalmente a sua unificação). Vários estados italianos estavam sob a hegemonia direta ou indireta de Áustria, que com seu exército reprimia quaisquer movimentos revolucionários. Vítor Emanuel II (1820-1878), rei da Sardenha em 1849 [e posteriormente rei da Itália, em 1861], designou ministro em 1850 a Camilo Benso, conde de Cavour (1810-1861), com quem trabalhou pela unificação do reino da Itália. Com o aval de Vítor Emanuel II, a 21 de julho de 1858 o imperador francês Napoleão III convocou a Cavour em Plombières, para tratar sobre a futura Itália, conversas que deram lugar a um tratado secreto franco-piemontês, que se firmaria em 26 de janeiro de 1859, em que a França dava garantias ao Piemonte no caso de sofrer uma agressão austríaca. Estava selada a aliança entre Vítor Emanuel II e Napoleão III contra a Áustria, cujo imperador era Francisco José I (1830-1916). Em 27 de abril de 1859 o exército austríaco cruzou a fronteira. Em 3 de maio de 1859, França declara guerra à Áustria. Napoleão III estava à frente do seu exército, que contava com mais de 100.000 homens. O peso das operações correspondeu às tropas francesas, que derrotaram às austríacas em Montebello (20 de maio) e em Magenta (4 de junho), o que permitiu a entrada do exército francês em Milão em 7 de junho de 1859. O imperador austríaco Francisco José I esteve à frente das suas tropas mas não pôde impedir a derrota (24 de junho) nas batalhas de Solferino e São Martinho, que custaram um elevadíssimo número de baixas em todos os contendores e não conseguiram aplacar o descontentamento da opinião pública.

Foi então, porém, quando Napoleão III deu um brusco giro e ofereceu uma trégua que o imperador Francisco José I apressou-se em aceitar. Ambos os imperadores reuniram-se no dia 11 de julho de 1859 em Villafranca, e assinaram um armistício, através do qual Áustria entregava a Lombardia a França que, por sua vez, a cederia ao Piemonte. Piemonte, que foi informado do acordo depois de assinado, acolheu com indignação a notícia, e Cavour, que não conseguiu que Vítor Emanuel II rejeitasse os termos do armistício, demitiu-se da presidência do Conselho de Ministros no dia 12. Após o armistício de Villafranca, sem contar com Piemonte, França e Áustria firmaram a paz de Zurique (a 10 de novembro de 1859), em que somente permitia-se a entrega da Lombardia aos piemonteses. Os nacionalistas italianos ficaram ressentidos pelo abandono do seu aliado francês, enquanto Napoleão III não conseguiu aplacar a oposição interna nem aumentar o seu prestígio internacional. A única ganância certa foi a aquisição de Nice e de Sabóia, por cessão do Piemonte, em 24 de março de 1860 (Tratado de Turim). Apesar disto, Vítor Emanuel II, em fevereiro de 1861 seria consagrado rei da Itália, após anexar a Itália central, o reino de Nápoles e posteriormente o reino das Duas Sicílias, com a ajuda do patriota Giuseppe Garibaldi (1807-1882), que estava à frente de sua tropa de voluntários e que também contribuiu poderosamente para a unificação da Itália (ver também a RE mar. 1861–II: A cabeça de Garibaldi, pp. 121-125). Vítor Emanuel II, favorecido agora por sua aliança com Prússia, obteve da Áustria, em 1866, a cessão de Veneza e, posteriormente, pela força, apoderou-se de Roma, onde fixou a capital do reino em 1870-1871. Estava consolidada a unidade da Itália como país.


Bibliografia:

(1) KARDEC, Allan. Revista Espírita: Jornal de Estudos Psicológicos. Mês de setembro de 1859. 2ª ed. Rio de Janeiro: FEB, 2004. Tradução de Evandro Noleto Bezerra. Artigo em seqüência: RE set. 1859–III a +: Conversas familiares do Além-Túmulo – Um oficial do exército da Itália (Segunda entrevista – Sociedade, 1º de julho de 1859. Vide o número de julho), pp. 362-364.

(2) KARDEC, Allan. Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, fundada em Paris no dia 1º de abril de 1858. Revista Espírita. Maio de 1858, pág. 233. 2ª ed. Rio de Janeiro, 2004.

(3) KARDEC, Allan. Revista Espírita. Julho de 1859. Artigo citado: RE jul. 1859–III c +:Conversas familiares de Além-Túmulo – Notícias da guerra: um oficial superior morto em Magenta (Primeira entrevista – Sociedade, 10 de junho de 1859), págs. 283-287.

(4) KARDEC, Allan. 1º de abril de 1858, fundação da Sociedade Espírita de Paris. Obras Póstumas. 26ª ed. Rio de Janeiro: FEB, 1944. Tradução de Guillon Ribeiro, p. 295.

(5) CEI. Conselho Espírita Internacional. Contexto histórico extraído da nota do tradutor nº 150 (lei de Segurança Geral) do Ano 1858 da Revista Espírita: Periódico de Estudos Psicológicos, de Allan Kardec, traduzida do francês ao espanhol por Enrique Eliseo Baldovino, 1ª ed. Brasília: CEI, 2005, pág. XLIII.

(6) BARRERA, Florentino. La Sociedad de París. In: ______. La Sociedad de París: Société Parisienne des Études Spirites: 1858-1896. 2ª ed. revisada e aumentada, 100 pp., ilus. Buenos Aires: VIDA INFINITA, 2002. Página 14 (versão nossa).

(7) CRONOLOGIA DOS MINISTROS DA FRANÇA. Charles-Marie-Esprit Espinasse. Atlas Words, Itália, 1999-2008. Disponível em internet: «http://www.atlaswords.com/FRANCIA%2051.htm», junto com as pesquisas históricas extraídas das nossas N. do T. 116 y 129 (Guerra da Itália) do Ano 1859 da Revista Espírita. Acesso em: 2 de janeiro de 2008.

 

 

 

(Copiado de http://www.oconsolador.com.br/ano2/62/especial.html)

 

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