Notícias do Movimento Espírita

São Paulo, SP, segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

Compiladas por Ismael Gobbo

 

 

 

Notas

1. Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento.

2. Este e-mail é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes  diversas via e-mail  e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos de e-mail. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec.  Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.

 

3. Este trabalho é pessoal e totalmente gratuito, não recebe qualquer tipo de apoio financeiro e só conta com ajuda de colaboradores voluntários. (Ismael Gobbo).

 

 

 

Atenção

Se você tiver dificuldades em abrir o arquivo, recebê-lo incompleto ou cortado e fotos que não abrem, clique aqui:

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13-02-2018     http://www.noticiasespiritas.com.br/2018/FEVEREIRO/13-02-2018.htm

 

 

Publicação em sequência

Revista Espírita – Ano 2 - 1859

 

 

 

 

 

(Texto copiado do site Febnet)

 

Sonho. A escada de Jacó. Óleo sobre tela por Michael Willmann.

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Michael_Lukas_Leopold_Willmann_001.jpg

Santo Antonio*. Estátua em madeira (inicio do séc. XVIII?) reduzida a meio busto após o incêndio

ocorrido em 1749 que arruinou a Basílica. Na cava interna há traços do fogo.

Basílica de Santo Antonio. Padova, Itália. Foto Ismael Gobbo.

 

 

 

* Fenômenos da ubiquidade foram atribuidos a Santo Antonio de Pádua que era portador desse dom.

Teria interrompido pregação em Pádua e se apresentado em Lisboa para defender seu pai

que fora acusado injustamente de homicídio.

 

 

Na Basílica de Padova há muitas mensagens de agradecimentos a Santo Antonio.

Foto Ismael Gobbo

“Bourke Street” Melbourne, Austrália. 1885/1886. Óleo sobre tela por Tom Roberts.

Imagem/fonte:

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Tom_Roberts-Allegro_con_brio,_Bourke_Street_west_c_1885-86.jpg

 

O grande missionário

 

Pelo Espírito Pelo Espírito Irmão X (Humberto de Campos).

Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

Livro: Crônicas de Além Tumulo. Lição nº 21 Página 125.

 

28 de Dezembro de 1936

Como as demais criaturas terrenas, o grande missionário de Lião, que se chamou Hippolyte Rivail, ou Allan Kardec, foi também catalogado, em 3 de outubro de 1804, nas estatísticas humanas, retomando um organismo de carne para cumprimento de sua maravilhosa tarefa.

Cento e trinta e dois anos são passados sobre o acontecimento e o apóstolo francês é lembrado, carinhosamente, na memória dos homens.

Professor dedicado ao seu grandioso ideal de edificar as almas, discípulo eminente de Pestalozzi, Allan Kardec trazia, desde o início de sua mocidade, a paixão pelas utilidades das coisas do espírito.

Suas obras didáticas estão cheias de amor a esse apostolado.

Até depois de 50 anos, sua palavra confortadora e sábia dirigiu-se às escolas, seus fosfatos foram consumidos nos mais nobres labores do intelecto, em favor da formação da juventude; suas mãos de benfeitor edificaram o espírito da infância e da mocidade de sua pátria.

Sua vida de homem está repleta de grandes renúncias e sublimes dedicações.

Nunca os insultos e as ações dos traidores lhe entibiaram o ânimo de soldado do bem.

Os espíritos das estradas do mundo não lhe trucidaram o coração temperado no aço da energia espiritual e no ouro das convicções sadias que lhe povoaram toda a existência.

Recordando a beleza perfeita dos planos intangíveis, que vinha de deixar para cumprir na Terra a mais elevada das obrigações de um missionário, sob as vistas amoráveis de Jesus, Allan Kardec fez da sua vida um edifício de exemplos enobrecedores, esperando sempre a ordem do Mestre Divino para que suas mãos intrépidas tomassem a charrua das ações construtoras e edificantes.

Só depois de 50 anos sua personalidade adquiriu a precisa preponderância e sua atividade, o desdobramento necessário, prestigiando-se a sua tarefa na codificação do Espiritismo, que vinha trazer à humanidade uma nova luz para a solução do amargo problema do destino e da dor.

Ninguém como ele compreendeu tanto a necessidade da intervenção das forças celestes para que as conquistas do pensamento humano, sintetizadas no surto das civilizações, não se perdessem na noite dos materialismos dissolventes.

Ele sentiu, refletindo as poderosas vibrações do Alto, que os seus contemporâneos preparavam a extinção de toda a crença e de toda a esperança que deveriam fortalecer o espírito humano, nas dolorosas transições do século XX.

As especulações filosóficas e científicas de Comte, Virchow, Buchner e Moleschot, aliadas ao sibaritismo dos religiosos, teriam eliminado fatalmente a fé da Humanidade no seu glorioso porvir espiritual, em todos os setores da civilização do Ocidente, se o missionário de Lião não viesse trazer aos homens a cooperação da sua renúncia e dos seus abençoados sacrifícios.

Quando Jesus desceu um dia à Terra para oferecer às criaturas a dádiva da sua vida e do seu amor, seus passos foram precedidos pelos de João Batista, que aceitara a dolorosa tarefa de precursor, experimentando todos os martírios no deserto.

O Consolador prometido à Terra pelo coração misericordioso do Divino Mestre, e que é o Espiritismo, teve o sacrifício de Allan Kardec - o precursor da sua gloriosa disseminação no peito atormentado das criaturas humanas.

Seu retiro não foi a terra brava e estéril da Judéia, mas o deserto de sentimentos das cidades tumultuosas; no burburinho das atividades dos homens, no turbilhão das suas lutas, ele experimentou na alma, muitas vezes, o fel do apodo e do insulto dos malevolentes e dos ingratos.

Mas, sua obra aí ficou como o roteiro maravilhoso do país abençoado da redenção. Espíritos eminentes foram ao mapa de suas atividades para conhecerem melhor o caminho.

Flammarion se embriaga no perfume ignorado dessas terras misteriosas do novo conhecimento, descobertas pela sua operosidade de instrumento do Senhor, e apresenta ao mundo as suas novas teorias cosmológicas, enchendo a fria matemática astronômica de singular beleza e suave poesia. Sua obra - “Lês Forces Naturelles Inconnues” é um caminho aberto às indagações científicas que teriam mais tarde, com Reichet, amplos desenvolvimentos. Gabriel Delanne e Leon Denis se inflamam de entusiasmo diante das obras do mestre e ensaiam a filosofia espiritualista, inaugurando uma nova época para o pensamento religioso, alargando as perspectivas infinitas da ciência universal.

E, desde os meados do século que passou, a figura de Kardec se eleva cada vez mais no conceito dos homens.

O interesse do mundo pela sua obra pode ser conhecido pelo número de edições de seus livros, e, na hora que passa, cheia de nuvens nos horizontes da Terra e de amargas apreensões no seio de suas criaturas, nenhuma homenagem há, mais justa e mais merecida, do que essa que se prepara em todos os recantos onde a consoladora doutrina do Espiritismo plantou a sua bandeira, como preito de admiração ao ilustre e benemérito codificador.

O Brasil evangélico deve orgulhar-se das comemorações que levará a efeito, lembrando a personalidade inconfundível do grande missionário francês, porque a obra mais sublime de Allan Kardec foi a reedificação da esperança de todos os infortunados e de todos os infelizes do mundo, no amor de Jesus Cristo.

Conta-se que logo após a sua desencarnação, quando o corpo ainda não havia baixado ao Père-Lachaise (1) para descansar à sombra do dólmen dos seus valorosos antepassados, uma multidão de Espíritos veio saudar o mestre no limiar do sepulcro.

Eram antigos homens do povo, seres infelizes que ele havia consolado e redimido com suas ações prestigiosas, e, quando se entregavam às mais santas expansões afetivas, uma lâmpada maravilhosa caiu do céu sobre a grande assembléia dos humildes, iluminando-a com uma luz que, por sua vez, era formada de expressões do seu “Evangelho segundo o Espiritismo”, ao mesmo tempo em que uma voz poderosa e suave dizia do Infinito:

- “Kardec, regozija-te com a tua obra! A luz que acendeste com os teus sacrifícios na estrada escura das descrenças humanas vem felicitar-te nos pórticos misteriosos da Imortalidade... O mel suave da esperança e da fé que derramaste nos corações sofredores da Terra, reconduzindo-os para a confiança na minha misericórdia, hoje se entorna em tua própria alma, fortificando-te para a claridade maravilhosa do futuro. No céu estão guardados todos os prantos que choraste e todos os sacrifícios que empreendeste... Alegra-te no Senhor, pois teus labores não ficaram perdidos. Tua palavra será uma bênção para os infelizes e desafortunados do mundo, e ao influxo de tuas obras a Terra conhecerá o Evangelho no seu novo dia!”...

Acrescenta-se, então, que grandes legiões de Espíritos eleitos entoaram na Imensidade um hino de hosanas ao homem que organizara as primícias do Consolador para o planeta terreno e que, escoltado pelas multidões de seres agradecidos e felizes, foi o mestre, em demanda das esferas luminosas, receber a nova palavra de Jesus.

Kardec! eu não te conheci e nem te poderia entender na minha condição de homem perverso da Terra, mas recebe, no dia em que o mundo lembra, comovido, a tua presença entre os homens, o preito da minha amizade e da minha admiração.

 

(1) Pequeno engano do cronista, pois que o corpo foi sepultado primeiramente no Cemitério de Montmartre. A trasladação dos despojos para o dólmen do Père-Lechaise fez-se um ano depois. (Nota da Editora – FEB).

 

 

(Texto recebido em email do divulgador Antonio Sávio, Belo Horizonte, MG)

 

Allan Kardec (1804- 1869). Codificador do Espiritismo

Imagem/fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/1/12/Hippolyte_L%C3%A9on_Denizard_Rivail2.jpg

Cemitério Montmartre. Paris, França. Nele Allan Kardec foi sepultado em cova simples aos 2 de

Abril de 1869. Posteriormente seus despojos foram transferidos para o Cemitério Pére Lachaise.

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Monmartre_Cemetery.JPG

Entrada principal do Cemitério Pére Lachaise na Boulevard de Ménilmontant. Paris, França. Foto Ismael Gobbo.

Cemitério Père Lachaise em 1815. No canto superior direito o túmulo de Heloise e Abelard.

Imagem/fonte:

https://fr.wikipedia.org/wiki/Cimeti%C3%A8re_du_P%C3%A8re-Lachaise#/media/File:Courvoisier_-_View_of_Pere_Lachaise_Cemetery_from_the_Entrance.jpg

 

Túmulo concebido em forma de Dólmen druida do Codificador do Espiritismo Allan Kardec.

Cemitério Père Lachaise, Paris, França. Foto Ismael Gobbo.

 

 A resignação e a resistência

Aylton Paiva – [email protected]

 

           “Bem-aventurados os que choram, pois que serão consolados” Jesus ( Mateus, cap. V, v. 5).

 

         No sentido em que Jesus ofereceu o consolo aos que choram depreende-se que esse choro é causado pela aflição do sofrimento; por algum tipo de dor, seja ela física ou moral.

         Dificilmente haverá uma pessoa que ao  atingir a maioridade não tenha sofrido algum tipo de dor. Que, de alguma maneira, não tenha vertido o pranto dolorido.

         Diante da dor poderemos adotar dois tipos de comportamento: a resignação e a resistência.

         No dicionário Aurélio encontramos a seguinte definição para resignação: “ 3. Submissão paciente aos sofrimento da vida” .

         Nele encontramos, também, com a definição para resistência: “3.          Força que defende um organismo do desgaste de doença, cansaço, fome, etc.”

         No decorrer da vida, o ser humano depara-se com dores como: doenças, fracasso financeiro, fracasso amoroso, morte, entre outros tantos.

         Como reagir, então, ante os sofrimentos?

         Poderemos ter dois tipos de comportamento: resignação - comportamento passivo e resistência  e o comportamento ativo que busca a solução para acabar ou diminuir o sofrimento.

         No enfrentamento ao sofrimento  deveremos ter as seguintes atitudes:

         1. Ter uma percepção clara da fonte do sofrimento.

              Separar aquilo que é real da imaginação.

         2. Analisar os possíveis recursos para superar a dor.

                Como deveremos agir com entendimento, bom senso e o que fazer para sobrepujar a dor.

         3. Aceitar o que pode e o que não pode ser modificado, mudando a forma de enfrentamento para uma ação ou vivência mais adequada e que diminua o sofrimento.

                Compreensão realista  para agir adequadamente.

         4. Os fatos são importantes ( causas da dor ), porém  o mais importante é a maneira como se enfrenta os fatos ( estado emocional), de modo realista ou fantasioso.

            Ter, dessa forma, a visão clara do foco da dor e da melhor forma de se comportar  diante dele, procurando sentir a realidade e fugir da ilusão e da imaginação exacerbada.

         Seguindo esses passos poderemos enfrentar a dor melhor preparados para agir pelo caminho da resignação ou pela senda do enfrentamento.

         Estaremos, deste modo, aparelhados, com  equilíbrio emocional, para calmamente atuarmos a fim de eliminar ou diminuir a dor que nos aflige.

         É atribuída ao teólogo Reinhold Niebuhr a Oração da Serenidade, que assim propõem: “Concedei-me, Senhor, a serenidade necessária para aceitar as coisas que não posso modificar, coragem para modificar aquelas que posso e sabedoria para distinguir umas das outras”.

         Consideremos, ainda, o Espiritismo nos ensina que a dor, seja ela qual for, não é um castigo divino, pois Deus não castiga, Ele educa e aprimora seus filhos, suas criaturas, pelos caminhos da evolução no sentido da felicidade.

         Portanto, a dor tem um caráter educativo e precisamos, pois, retirar dela as experiências pedagógicas que nos oferece.

         Resignação e resistência são dois instrumentos importantes na construção da nossa felicidade.

         Vamos treinar para usá-las sempre e, cada vez, de forma mais apropriada e eficiente e, assim, encontraremos o adequado consolo.       

        

A mulher doente. Óleo sobre tela por  Jan Steen

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Steen_Doctor_and_His_Patient.jpg

 

 Palestra programada para o Centro de Cultura Espírita de

Caldas da Rainha, Portugal

 

 

Terra: Mundo de Expiação e Prova 

 

O Centro de Cultura Espírita de Caldas da Rainha, vai levar a cabo uma conferência espírita subordinada ao tema “Terra: Mundo de Expiação e Prova".

Esta conferência terá lugar na 6ª feira, dia 23 de Fevereiro de 2018, pelas 21h00, na sede desta associação, na Rua Francisco Ramos, nº 34, r/c (Bº das Morenas - www.cceespirita.wordpress.com).

As entradas são livres e gratuitas.

Fonte: Centro de Cultura Espírita

 

_ _

 

António Luís

[email protected]

(+351) 914 269 532

 

"Busque agir para o bem, enquanto você dispõe de tempo." - André Luíz

 

 

(Informação recebida em email de António Luís [[email protected]])

 

 Programação do C.E. Francisco de Assis

Avanhandava, SP

 

PALESTRA MUSICADA

NESTA QUARTA-FEIRA DIA 21-02-2018 ÀS 20 HORAS

CENTRO ESPIRITA FRANCISCO DE ASSIS

RUA TIBIRIÇÁ Nº 522 AVANHANDAVA

 

 

DA CIDADE DE PACAEMBU

TEMA:  "  FELICIDADE  "

 

(Informação recebida em email de Luiz Antonio da Silva)

 

Palestra na União Espírita João de Camargo

Marília, SP

 

(Informação recebida em email de Marilia Espirita [[email protected]])

 

 II Festival de Luz “Chico Xavier”

Pedro Leopoldo, MG

 

 

(Informação recebida em email de Jhon Harley Marques [[email protected]])

 

Seminário: 150 anos de A Gênese – O Resgate Histórico

 

NOVA SEDE

 A União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo (USE-SP), em parceria com o Centro de Cultura, Documentação e Pesquisa do Espiritismo – Eduardo Carvalho Monteiro, Liga de Pesquisadores do Espiritismo (LIHPE) e Site Autores Clássicos Espíritas, promoverá um Seminário com a pesquisadora Simoni Privato Goidanich sobre o seu livro “El legado de Allan Kardec”, lançado recentemente na Argentina, que trata das alterações ocorridas nas edições francesas do livro A Gênese, de Allan Kardec. Haverá um painel para a discussão do tema.

A USE estará lançando a versão em português do livro "O Legado de Allan Kardec".

Em função do significativo número de inscritos e interessados, o evento tem novo local de realização. Será no CPOR – Centro de Preparação de Oficiais da Reserva de São Paulo, rua Alfredo Pujol, 681, em Santana, na capital paulista, a 1.000 metros do Metrô Santana.

O seminário acontece no domingo, dia 4 de março de 2018, das 8h30 às 13 horas.

 

(Informação recebia em email de Grupo de Estudos Espíritas Chico Xavier [[email protected]])

 

Registro. Divaldo Pereira Franco em

Tupaciguara, MG  

 

15-02-2018

 

Texto: Djair de Souza Ribeiro - Fotos: Sandra Patrocínio

A Aliança Municipal Espírita de Tupaciguara e a APAE patrocinaram a presença de Divaldo Franco naquela municipalidade para uma série de atividades.
Antes da Conferência Espírita, Divaldo Franco descerrou a placa que inaugurava o Memorial "João Custódio e Maria Clara", nas dependências da APAE. No mesmo local, Divaldo foi homenageado pelos vereadores e recebeu a placa de Cidadão Honorário tupaciguarense, em reconhecimento aos serviços prestados à comunidade.

Às margens do Mar da Galileia erguia-se uma pequena cidade, pouco maior que uma aldeia, identificada pelo nome de Cafarnaum, local onde se situava a casa de Simão Pedro e escolhida por Jesus para início de sua tarefa, por amar a doce cidade.
Suas águas eram prodigiosas e abundantes excelentes para a pesca, razão pela qual, eram disputadas pelos pescadores.
Para emoldurar e lastrear todo o aprendizado moral da conferência, Divaldo Franco se serve das anotações do Evangelista Marcos, capítulo e versículos de 1 ao 12, e utilizando todo amor, carinho e conhecimento, nos leva em uma viagem extraordinária a testemunhar os fatos ocorridos naquele dia longínquo.

Naquela manhã, a presença de Jesus em Cafarnaum repercutiu por toda a cidade que comentava as notícias das curas realizadas pelo Mestre o que resultava na aglomeração de curiosos e aflitos da região e por essa razão a humilde casa de Pedro havia sido invadida por grande número de pessoas.
O dia já ia avançado, quando um grupo tentou chegar à porta da residência carregando nos braços um conhecido paralítico da pequena cidade. Tratava-se de Natanael ben Elias, que carregava – por 25 anos – aquela paralisia incapacitante.

A massa compacta que se acotovelava diante da casa do Pescador não cedeu espaço impedindo que os amigos levassem Natanael até a presença de Jesus. Decidido, porém, a encontrar com o Mestre Nazareno, Natanael pediu aos amigos que subissem por uma escada lateral que levava à claraboia existente no alto da casa e por ali – com o uso de cordas – o baixassem ao interior da casa.
Pousando suavemente aos pés de Jesus o paralítico de Cafarnaum voltou seu olhar para Jesus, que após um ligeiro instante lhe perguntou: 
— Natanael ben Elias, acreditas que eu possa te curar? 
— Sim, creio. 
***
Nesse ponto da Conferência, Divaldo interrompe a narrativa e complementa com informações referente a fé manifestada por Natanael ben Elias diante da pergunta de Jesus.

Divaldo nos fala a respeito de um trabalho do médico e pesquisador Dr. Bernie Siegel que adotou a técnica das 4 fés para auxiliar pacientes com doenças consideradas terminais:
1. A fé em Deus. Aquele que crê em Deus logra encontrar o apoio psicológico e o estímulo para suportar as dores e dificuldades da terapia como a quimio ou radioterapia.

2. A fé no Médico: Por razões óbvias se o paciente não confia no médico, duvidara igualmente da terapia ou da técnica que ele utiliza. Psicologicamente analisando esta postura é o inconsciente do paciente colidindo com o seu consciente.

3. A fé na Terapia: É a certeza de que a terapia lhe fará bem e passará a contribuir favoravelmente. Jesus sempre que atendia aos doentes que lhe procuravam para obter o “milagre” da cura era questionado pelo Rabi Nazareno: - Tu crês que eu te possa curar? Assim agindo tinha início a aplicação de uma “egoterapêutica” pois se eu tenho certeza de que o que desejo acontecerá, eu já começo a trabalhar para que isso ocorra.

Tudo começa na mente, para depois se transformar em verbalização e posteriormente em ação

4. A fé em si mesmo: Eu vou curar-me! Eu estou canceroso, mas não sou canceroso, pois quem É (algo ou alguma coisa) não vê alternativa ou saída. Já aquele que ESTÁ enfrenta uma situação transitória e temporária.
Divaldo acrescenta uma 5º Fé. A crença nos Espíritos médicos que estão no além como o Dr. Bezerra de Menezes.

Logo após essa esclarecedora digressão Divaldo segue com a narrativa do encontro entre Jesus e Natanael.

***
Atônito por ter sido chamado pelo nome pois que nunca houvera tido contato com Jesus antes – perguntou-Lhe:
— Como sabes o meu nome? Conheces-me?
E a resposta do Mestre não foi de toda compreendida por Natanael.
— Eu te conheço desde há muito, pois sou o bom Pastor que conhecer uma a uma as ovelhas que Deus me confiou.
Em seguida de forma doce, mas imperativa Jesus ordenou:
— Ergue-te. Pegue tua cama e retorna à tua casa.

Com o coração descompassado de ansiedade, Natanael ergueu-se e extravasou todo seu contentamento gritando ao descobrir-se livre da paralisia que tanta amargura havia lhe trazido e, ainda, sob o impacto emocional deixou o lar de Simão Pedro sem reflexionar no que houvera lhe sucedido.
Nem bem Natanael afastara-se e ouviu-se a súplica de uma mãe trazendo nos braços uma menina de 8 anos cega, pedindo ao Mestre Jesus que lhe devolvesse a visão. Tomado de compaixão Jesus impôs Suas mãos e a menina passou a ver abandonando a escuridão que fora sua companheira desde o nascimento.

Em seguida outro doente clamou por socorro à saúde debilitada e mais outro e ainda mais um num cortejo interminável de súplicas atendidas pela misericórdia e compaixão típicos de um Amor incondicional.

O sol que se punha no horizonte veio lançar suas derradeiras luzes sobre Jesus que buscara recomposição das forças junto da beira do lago. Pedro aproximando-se constatou que Jesus chorava silenciosamente e imaginando que aquelas lágrimas eram de alegria pelas maravilhas realizadas o humilde Pescador questionou o Mestre se aquele pranto era de felicidade.

— Não são lágrimas de felicidade. Choro, mas de tristeza – respondeu Jesus – pois muitos daqueles que curei retornaram aos vícios anteriores, e assim, em breve período voltarão às angustias conhecidas. Próximo dali Natanael ben Elias - junto dos amigos e de mulheres equivocadas que os cercavam – comemorava a cura da paralisia embriagando os sentidos de sensações e prazeres.

— Não vim para curar corpos mutilados pela própria incúria do doente, mas para curar almas. Minha proposta – continuou Jesus a Pedro – é de oferecer o caminho para que a criatura que decidir trilhá-lo não mais adoeça.

As doenças – segue Divaldo completando a abordagem moral – não são castigos divinos ou acidentes fortuitos do acaso, mas, ao contrário são os meios pelos quais se serve a Divindade para educar o Espírito rebelde e contraventor das leis divinas com o objetivo de reeducação, para que não tornemos a cometer os mesmos desvarios.

Trata-se de um método eficaz, mesmo que aparentemente severo, mas que uma vez aprendida a lição liberta o Espírito das injunções mais infelizes, devolvendo-o ao carreiro de sua evolução, agora mais consciente.

E para exemplificar essas considerações consoladoras, Divaldo compartilha conosco mais uma de suas inolvidáveis vivências, relatando a história de uma paupérrima mulher frequentadora assídua da Mansão do Caminho que apresentava dificuldades de compreensão e outras físicas além de não possuir dentes na boca.
Julia – era esse o seu nome - compunha uma figura que gerava uma quase automática repulsa para aqueles que veem somente o corpo físico.

Os maus tratos da vida devido a sua condição socioeconômica acabaram produzindo a sua desencarnação. Após providenciar o necessário para o sepultamento do cadáver e obedecido o intervalo de tempo exigido, o corpo sem vida de Julia foi levado à sepultura e no exato instante que a urna funerária baixava na cova, Divaldo viu um Espírito belo sem as marcas de quaisquer limitações se desprender dos despojos mortais e surgir diante da sua visão psíquica.

Trajava-se como uma dama da corte espanhola do Século XVI e dirigindo-se a ele disse em perfeito espanhol:
— Hola Divaldo. Soy yo, Julia (Olá tio Divaldo sou eu Júlia).
Menos de 20 horas após sua desencarnação, Julia voltava, fisicamente harmoniosa e o mais importante com os valores morais reformulados e agora respeitadora das Leis Divinas.

Julia – completa Divaldo – fora uma ativa participante da Inquisição espanhola descobrindo e delatando judeus – somente os ricos - para poder ficar com parte da fortuna dos mesmos.

Enternecendo os corações dos presentes Divaldo narra que na estrada que o trazia até Tupaciguara apareceu-lhe o Espírito de João Custódio Machado sem as manifestações físicas que lhe caracterizaram o corpo encarnado, mas que não foi capaz de incapacitá-lo ao trabalho de socorro ao próximo e à caridade.

Enfatizando que devemos pedir a Deus e aos Bons Espíritos que nos de força para suportar nossas dificuldades com resignação – sem revolta – e agradecer pela oportunidade de resgatarmos nossos equívocos passados.

Enfatizando a necessidade da gratidão Divaldo encerra a conferência com o poema da Gratidão de autoria do Espírito Amélia Rodrigues.

 

 

(Recebido em email de Jorge Moehlecke)

 

Workshop Expositores Espíritas

Guarulhos, SP

 

 

(Informação recebida em email de Claudio Palermo)

 

Newsletter Dirigente Espírita

USE/SP

 

Acesse aqui:

https://mailchi.mp/04521d53a44e/de-newsletter-132?e=bce6fbd28f

 

 

 

Palestras no C.E. Casa de Emmanuel

Itatiba, SP

 

 

(Informações recebidas em email de João Batista [[email protected]])

 

Eventos Espíritas programados para

Franca, SP

 

 

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USEFRANCA

União das Sociedades Espíritas Intermunicipal de Franca

R. Major Claudiano, 2185

Centro, Franca, SP

1637243178

Curtir: www.facebook.com/usefranca

 

 

Revista eletrônica “O Consolador”

Londrina, PR

 

Acesse:

www.oconsolador.com.br

 

 

 

 

 

 Boletim “Caminheiros da Luz”. Acesse no link.

Osvaldo Cruz, SP  

 

Olá amigos.

A partir deste ano, 2018, nosso boletim Caminheiros da Luz, passa a ser bimestral.

 

Já disponibilizamos nosso boletim de jan/fev - 2018

 

em anexo

 

tb poderá baixar gratis, clicando aqui.

 

Visitem nosso blog.

 

http://caminheirosdaluz.wordpress.com

 

Ajudem na divulgação.

 

Edson

(Osvaldo Cruz-SP)

 

Revista Espírita Joseph Gleber. Acesse nos links abaixo

Vila Velha, ES.

 

Olá, amigos.

 

É com muito orgulho que lançamos nesse mês mais uma edição bimestral da revista Espírita Joseph Gleber. Os artigos autorais trazem uma visão sobre o espiritismo de forma detalhada para acalentar e responder algumas dúvidas de corações aflitos e curiosos por respostas. 

 

Além disso, você vai ficar maravilhado com a belíssima entrevista do palestrante André Luis sobre a "Prece do Entardecer", um novo evento que está acontecendo nas tardes de sexta-feira na Fraternidade Espírita Joseph Gleber - FEJOG;

 

Ainda, vai ficar sabendo tudo sobre apoio espiritual aos hospitalizados no artigo sobre “Capelania Espírita”. 

 

A colaboradora Juliana traz no Iluminando Horizontes um poema chamado "Tempo de Amadurecer" que nos faz refletir sobre o nosso cotidiano e o que precisamos aprender a amar.

 

Esperamos que seu coração transborde de amor, alegria, compreensão, harmonia com as palavras da revista que foram feitas especialmente para você. Desejamos-lhes boa leitura! 

 

Clique e acesse a revista: http://pt.calameo.com/read/005034717609ced058315  ou baixe o PDF anexo

 

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 Mensagens Gotas de paz

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(Colaboração recebida em email de Didi Pelegrini [[email protected]])

 

Publicações do “Correio Fraterno” sobre “A Gênese”

Janeiro/fevereiro 2018.

www.correiofraterno.com.br

 

 

Jesus e o Evangelho

 

Quando, finalmente, a Terra, após o longo período inicial da sua civilização alcançou uma época de conquistas compatível com ensinos mais elevados, as legiões magnânimas do Cristo entenderam ser o momento para que Ele estivesse entre nós.

Dessa forma, nas proximidades do planeta assembleias de mensageiros celestes prepararam a Sua vinda para implantar o amor nos corações humanos.

Inúmeros Espíritos iluminados trabalharam para organizar o sagrado momento, a fim de que o anunciado Filho de Deus pudesse estar conosco.

E, naquela noite especial, música suave com entonações Divinas invadiu o ar.

Os anjos entoaram Aleluias lhe dando as boas vindas.

Os astros brilharam com especial luminosidade, enquanto a estrela guia traçava o percurso para quem O quisesse ir glorificar.

Aqueles que conheciam as profecias e O aguardavam, sempre vistoriando os céus à procura de um sinal, seguiram a rota da grande estrela, em busca dAquele que chegava para dividir as eras na face da Terra.

O Filho de Deus tomou um corpo de carne para viver entre nós e nos ensinar o caminho que deveríamos seguir se quiséssemos alcançar o reino dos céus.

Sua primeira grande lição foi a da humildade, tendo por leito a manjedoura improvisada, aquecida pelos animais que na gruta se abrigavam.

Desde então Seus pais tiveram a difícil tarefa de protegê-lO das perseguições daqueles que, desconhecendo Sua real meta, O supunham usurpador de tronos.

Sua segunda grande lição foi a do trabalho. Ainda criança se entregou às lides na marcenaria do pai, nos mostrando pela prática, a excelência de ser útil.

Trazia em si uma forma de agir que chamava a atenção pela educação e respeito a tudo e a todos.

Sua sabedoria selecionou alguns homens, para fazer deles Seus mais próximos seguidores, ensinando-lhes suas diretrizes, tornando-os pescadores de almas.

Durante quase três anos espalhou luzes e ensinamentos, até hoje despercebidos de muitos dos que não nos desejamos amoldar às Suas lições.

Ele nunca teve por meta as coisas terrenas. Seu objetivo era esclarecer os homens sobre a realidade do mundo espiritual.

*   *   *

À medida que o entendimento humano progride na direção desse conhecimento, encontramos mais sentido nas Suas lições e exemplos.

Embora nada tenha escrito, Seus discípulos, para não perderem Seus ensinamentos passaram a registrar Seus ditos e Seus feitos.

Dessas anotações surgiu o maior manual de comportamento humano, o Evangelho ou a Boa Nova, traçando um roteiro para a conquista do reino dos céus.

Como Divina luz, ilumina a Terra e leciona o findar das guerras, implantando a paz.

Suprema força, ergue o doente, que alegria sente das energias renovadas.

Roteiro amigo, mostra o caminho muitas vezes áspero, mas que nos conduz no rumo da felicidade autêntica...

Acorda os homens que não creem na vida, que vivem na lida terrena, sem maiores objetivos...

Ninho de amor, aconchega a alma.

Despertador, acorda o ser, e o faz compreender sua verdadeira finalidade no planeta azul.

Bendito Evangelho de Jesus.

Redação do Momento Espírita.
Em 17.2.2018.

 

(Texto copiado do site Feparana)

Adoração dos pastores. Óleo sobre tela por Bartolomeo Passante.

Exposto no MASP- Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand.

 

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