Notícias do Movimento Espírita

São Paulo, SP, quinta-feira, 06 de abril de 2023.

Compiladas por Ismael Gobbo

 

 

 

 

Notas

1. Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento.

2. Este e-mail é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes  diversas via e-mail  e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos de e-mail. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec.  Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.

 

3. Este trabalho é pessoal e totalmente gratuito, não recebe qualquer tipo de apoio financeiro e só conta com ajuda de colaboradores voluntários. (Ismael Gobbo).

 

 

 

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Maria de Magdala  

Livro Boa Nova

FEB

Do livro Boa Nova;  

ditado pelo espírito Humberto de Campos e

psicografado pelo médium Francisco Cândido Xavier.

Editora: FEB

 

          Maria de Magdala ouvira as pregações do Evangelho do Reino, não longe da vila principesca onde vivia entregue a prazeres, em companhia de patrícios romanos, e tomara-se de admiração profunda pelo Messias.

     Que novo amor era aquele apregoado aos pescadores singelos por lábios tão divinos? Até ali, caminhara ela sobre as rosas rubras do desejo, embriagando-se com o vinho de condenáveis alegrias. No entanto, seu coração estava sequioso e em desalento.  Jovem e formosa, emancipara-se dos preconceitos férreos de sua raça; sua beleza lhe escravizara aos caprichos de mulher os mais ardentes admiradores; mas seu espírito tinha fome de amor.  O profeta nazareno havia plantado em sua alma novos pensamentos Depois que lhe ouvira a palavra, observou que as facilidades da vida lhe traziam agora um tédio mortal ao espírito sensível. As músicas voluptuosas não encontravam eco em seu íntimo, os enfeites romanos de sua habitação se tornaram áridos e tristes. Maria chorou longamente, embora não compreendesse ainda o que pleiteava o profeta desconhecido. Entretanto, seu convite amoroso parecia ressoar-lhe nas fibras mais sensíveis de mulher. Jesus chamava os homens para uma vida nova.

     Decorrida uma noite de grandes meditações e antes do famoso banquete em Naim, onde ela ungiria publicamente os pés de Jesus com os bálsamos perfumados de seu afeto, notou-se que uma barca tranqüila conduzia a pecadora a Cafarnaum. Dispusera-se a procurar o Messias, após muitas hesitações. Como a receberia o Senhor, na residência de Simão? Seus conterrâneos nunca lhe haviam perdoado o abandono do lar e a vida de aventuras. Para todos, era ela a mulher perdida que teria de encontrar a lapidação na praça pública. Sua consciência, porém, lhe pedia que fosse. Jesus tratava a multidão com especial carinho. Jamais lhe observara qualquer expressão de desprezo para com as numerosas mulheres de vida equívoca que o cercavam. Além disso, sentia-se seduzida pela sua generosidade. Se possível, desejaria trabalhar na execução de suas idéias puras e redentoras. Propunha-se a amar, como Jesus amava, sentir com os seus sentimentos sublimes. Se necessário, saberia renunciar a tudo. Que lhe valiam as jóias, as flores raras, os banquetes suntuosos, se, ao fim de tudo isso, conservava a sua sede de amor?!...

      Envolvida por esses pensamentos profundos, Maria de Magdala penetrou o umbral da humilde residência de Simão Pedro, onde Jesus parecia esperá-la, tal a bondade com que a recebeu num grande sorriso. A recém-chegada sentou-se com indefinível emoção a estrangular-lhe o peito.

 

***

 

     Vencendo, porém, as suas mais fortes impressões, assim falou, em voz súplice, feitas as primeiras saudações:

     — Senhor, ouvi a vossa palavra consoladora e venho ao vosso encontro!... Tendes a clarividência do Céu e podeis adivinhar como tenho vivido! Sou uma filha do pecado. Todos me condenam. Entretanto, Mestre, observai como tenho sede do verdadeiro amor!... Minha existência, como todos os prazeres, tem sido estéril e amargurada...

      As primeiras lágrimas lhe borbulharam dos olhos, enquanto Jesus a contemplava, com bondade infinita. Ela, porém, continuou:

     — Ouvi o vosso amoroso convite ao Evangelho! Desejava ser das vossas ovelhas, mas, será que Deus me aceitaria?

     O Profeta nazareno fitou-a, enternecido, sondando as profundezas de seu pensamento, e respondeu, bondoso:

     — Maria, levanta os olhos para o céu e regozija-te no caminho, porque escutaste a Boa Nova do Reino e Deus te abençoa as alegrias! Acaso, poderias pensar que alguém no mundo estivesse condenado ao pecado eterno? Onde, então, o amor de nosso Pai? Nunca viste a primavera dar flores sobre uma casa em ruínas? As ruínas são as criaturas humanas; porém, as flores são as esperanças em Deus. Sobre todas as falências e desventuras próprias do homem, as bênçãos paternais de Deus descem e chamam. Sentes hoje esse novo sol a iluminar-te o destino! Caminha agora, sob a sua luz, porque o amor cobre a multidão dos pecados.

     A pecadora de Magdaja escutava o Mestre, bebendo-lhe as palavras. Homem algum havia falado assim à sua alma incompreendida. Os mais levianos lhe pervertiam as boas inclinações, os aparentemente virtuosos a desprezavam sem piedade. Engolfada em pensamentos confortadores e ouvindo as referências de Jesus ao amor, Maria acentuou, levemente:

     — No entanto, Senhor, tenho amado e tenho sede de amor!...

     — Sim — redargüju Jesus —, tua sede é real, O mundo viciou todas as fontes de redenção e é imprescindível compreenda que em suas sendas a virtude tem de marchar por uma porta muito estreita. Geralmente, um homem deseja ser bom como os outros, ou honesto como os demais, olvidando que o caminho onde todos passam é de fácil acesso e de marcha sem edificações. A virtude no mundo foi transformada na porta larga da conveniência própria. Há os que amam os que lhes pertencem ao círculo pessoal, os que são sinceros com os seus amigos, os que defendem seus familiares, os que adoram os deuses do favor. O que verdadeiramente ama, porém, conhece a renúncia suprema a todos os bens do mundo e vive feliz, na sua senda de trabalhos para o difícil acesso às luzes da redenção. O amor sincero não exige satisfações passageiras, que se extinguem no mundo com a primeira ilusão; trabalha sempre, sem amargura e sem ambição, com os júbilos do sacrifício. Só o amor que renuncia sabe caminhar para a vida suprema!...

     Maria o escutava, embevecida. Ansiosa por compreender inteiramente aqueles ensinos novos, interrogou atenciosamente:

     — Só o amor pelo sacrifício poderá saciar a sede do coração?

     Jesus teve um gesto afirmativo e continuou:

     — Somente o sacrifício contém o divino mistério da vida. Viver bem é saber imolar-se. Acreditas que o mundo pudesse manter o equilíbrio próprio tão-só com os caprichos antagônicos e por vezes criminosos dos que se elevam à galeria dos triunfadores? Toda luz humana vem do coração experiente e brando dos que foram sacrificados. Um guerreiro coberto de louros ergue os seus gritos de vitória sobre os cadáveres que juncam o chão; mas  apenas os que tombaram fazem bastante silêncio, para que se ouça no mundo a mensagem de Deus. O primeiro pode fazer a experiência para um dia; os segundos constroem a estrada definitiva na eternidade.

     Na tua condição de mulher, já pensaste no que seria o mundo sem as mães exterminadas no silêncio e no sacrifício?  Não são elas as cultivadoras do jardim da vida, onde os homens travam a batalha?!... Muitas vezes, o campo enflorescido se cobre de lama e sangue; entretanto, na sua tarefa silenciosa, os corações maternais não desesperam e reedificam o jardim da vida, imitando a Providência Divina, que espalha sobre um cemitério os lírios perfumados de seu amor!...

     Maria de Magdala, ouvindo aquelas advertências, começou a chorar, a sentir no íntimo o deserto da mulher sem filhos. Por fim, exclamou:

     — Desgraçada de mim, Senhor, que não poderei ser mãe!...

     Então, atraindo-a brandamente a si, o Mestre acrescentou:

     — E qual das mães será maior aos olhos de Deus? A que se devotou somente aos filhos de sua carne, ou a que se consagrou, pelo espírito, aos filhos das outras mães?

      Aquela interrogação pareceu despertá-la para meditações mais profundas. Maria sentiu-se amparada por uma energia interior diferente, que até então desconhecera. A palavra de Jesus lhe honrava o espírito; convidava-a a ser mãe de seus irmãos em humanidade, aquinhoando-os com os bens supremos das mais elevadas virtudes da vida. Experimentando radiosa felicidade em seu mundo íntimo, contemplou o Messias com os olhos nevoados de lágrimas e, no êxtase de sua imensa alegria, murmurou comovidamente:

     — Senhor, doravante renunciarei a todos os prazeres transitórios do mundo, para adquirir o amor celestial que me ensinastes!... Acolherei como filhas as minhas irmãs no sofrimento procurarei os infortunados para aliviar-lhes as feridas do coração, estarei com aleijados e leprosos...

     Nesse instante, Simão Pedro passou pelo aposento, demandando o interior, e a observou com certa estranheza. A convertida de Magdala lhe sentiu o olhar glacial, quase denotando desprezo, e, já receosa de um dia perder a convivência do Mestre, perguntou com interesse:

     — Senhor, quando partirdes deste mundo, como ficaremos?

     Jesus compreendeu o motivo e o alcance de sua palavra e esclareceu:

     — Certamente que partirei, mas estaremos eternamente reunidos em espírito. Quanto ao futuro, com o infinito de suas perspectivas, é necessário que cada um tome sua cruz, em busca da porta estreita da redenção, colocando acima de tudo a fidelidade a Deus e, em segundo lugar, a perfeita confiança em si mesmo.

     Observando que Maria, ainda opressa pelo olhar estranho de Simão Pedro, se preparava a regressar, o Mestre lhe sorriu com bondade e disse:

     — Vai, Maria!... Sacrifica-te e ama sempre. Longo é o caminho, difícil a jornada, estreita a porta; mas, a fé remove os obstáculos... Nada temas: é preciso crer somente!

 

***

 

     Mais tarde, depois de sua gloriosa visão do Cristo ressuscitado, Maria de Magdala voltou de Jerusalém para a Galiléia, seguindo os passos dos companheiros queridos.

     A mensagem da ressurreição espalhara uma alegria infinita.

     Após algum tempo, quando os apóstolos e seguidores do Messias procuravam reviver o passado junto ao Tiberíades, os discípulos diretos do Senhor abandonaram a região, a serviço da Boa Nova. Ao disporem-se os dois últimos companheiros a partir em definitivo para Jerusalém,  Maria de Magdala, temendo a solidão da saudade, rogou fervorosamente lhe permitissem acompanhá-los à cidade dos profetas; ambos, no entanto, se negaram a anuir aos seüs desejos. Temiam-lhe o pretérito de pecadora, não confiavam em seu coração de mulher. Maria compreendeu, mas lembrou-se do Mestre e resignou-se.

     Humilde e sozinha, resistiu a todas as propostas condenáveis que a solicitavam para uma nova queda de sentimentos. Sem recursos para viver, trabalhou pela própria manutenção, em Magdala e Dalmanuta. Foi forte nas horas mais ásperas, alegre nos sofrimentos mais escabrosos, fiel a Deus nos instantes escuros e pungentes. De vez em quando, ia às sinagogas, desejosa de cultivar a lição de Jesus; mas as aldeias da Galiléia estavam novamente subjugadas pela intransigência do Judaísmo. Ela compreendeu que palmilhava agora o caminho estreito, onde ia só, com a sua confiança em Jesus. Por vezes, chorava de saudade, quando passeava no silêncio da praia, recordando a presença do Messias. As aves do lago, ao crepúsculo, vinham pousar, como outrora, nas alcaparreiras mais próximas; o horizonte oferecia, como sempre, o seu banquete de luz. Ela contemplava as ondas mansas e lhes confiava suas meditações.

     Certo dia, um grupo de leprosos veio a Dalmanuta. Procediam da lduméia aqueles infelizes, cansados e tristes, em supremo abandono. Perguntavam por Jesus Nazareno, mas todas as portas se lhes fechavam. Maria foi ter com eles e, sentindo-se isolada, com amplo direito de empregar a sua liberdade, reuniu-os sob as árvores da praia e lhes transmitiu as palavras de Jesus, enchendo-lhes os corações das claridades do Evangelho. As autoridades locais, entretanto, ordenaram a expulsão imediata dos enfermos. A grande convertida percebeu tamanha alegria no semblante dos infortunados, em face de suas fraternas revelações a respeito das promessas do Senhor, que se pôs em marcha para Jerusalém, na companhia deles. Todo o grupo passou a noite ao relento, mas sentia-se que os júbilos do Reino de Deus agora os dominavam. Todos se interessavam pelas descrições de Maria, devoravam-lhe as exortações, contagiados de sua alegria e de sua fé. Chegados à cidade, foram conduzidos ao vale dos leprosos, que ficava distante, onde Madalena penetrou com espontaneidade de coração. Seu espírito recordava as lições do Messias e uma coragem indefinível se assenhoreara de sua alma.

     Dali em diante, todas as tardes, a mensageira do Evangelho reunia a turba de seus novos amigos e lhes dizia o ensinamento de Jesus. Rostos ulcerados enchiam-se de alegria, olhos sombrios e tristes tocavam-se de nova luz. Maria lhes explicava que Jesus havia exemplificado o bem até à morte, ensinando que todos os seus discípulos deviam ter bom ânimo para vencer o mundo. Os agonizantes arrastavam-se até junto dela e lhe beijavam a túnica singela. A filha de Magdala, lembrando o amor do Mestre, tomava-os em seus braços fraternos e carinhosos.

     Em breve tempo, sua epiderme apresentava, igualmente, manchas violáceas e tristes. Ela compreendeu a sua nova situação e recordou a recomendação do Messias de que somente sabiam viver os que sabiam imolar-se. E experimentou grande gozo, por haver levado aos seus companheiros de dor uma migalha de esperança. Desde a sua chegada, em todo o vale se falava daquele Reino de Deus que a criatura devia edificar no próprio coração. Os moribundos esperavam a morte com um sorriso ditoso nos lábios, os que a lepra deformara ou abatera guardavam bom ânimo nas fibras mais sensíveis.

     Sentindo-se ao termo de sua tarefa meritória, Maria de Magdala desejou rever antigas afeições de seu círculo pessoal, que se encontravam em Éfeso. Lá estavam João e Maria, além de outros companheiros dos júbilos cristãos. Adivinhava que as suas últimas dores terrestres vinham muito próximas; então, deliberou pôr em prática seu humilde desejo.

     Nas despedidas, seus companheiros de infortúnio material vinham suplicar-lhe os derradeiros conselhos e recordações. Envolvendo-os no seu carinho, a emissária do Evangelho lhes dizia apenas:

     — Jesus deseja intensamente que nos amemos uns aos outros e que participemos de suas divinas esperanças, na mais extrema lealdade a Deus!...

     Dentre aqueles doentes, os que ainda se equilibravam pelos caminhos lhe traziam o fruto das esmolas escassas e as crianças abandonadas vinham beijar-lhe as mãos.

     Na fortaleza de sua fé, a ex-pecadora abandonou o vale, através das estradas ásperas, afastando-se de misérrimas choupanas. A peregrinação foi-lhe difícil e angustiosa. Para satisfazer aos seus intentos recorreu à caridade, sofreu penosas humilhações, submeteu-se ao sacrifício. Observando as feridas pustulentas que substituíam sua antiga beleza, alegrava-se em reconhecer que seu espírito não tinha motivos para lamentações. Jesus a esperava e sua alma era fiel.

     Realizada a sua aspiração, por entre dificuldades infinitas, Maria achou-se, um dia, às portas da cidade; mas, invencível abatimento lhe dominava os centros de força física. No justo momento de suas efusões afetuosas, quando o casario de Éfeso se lhe desdobrava à vista, seu corpo alquebrado negou-se a caminhar. Modesta família de Cristãos do subúrbio recolheu-a a uma tenda humilde, caridosamente.  Madalena pôde ainda rever amizades bem caras, consoante seus desejos. Entretanto, por largos dias de padecimentos debateu-se entre a vida e a morte.

     Uma noite, atingiram o auge as profundas dores que sentia. Sua alma estava iluminada por brandas reminiscências e, não obstante seus olhos se acharem selados pelas pálpebras intumescidas, via com os olhos da imaginação o lago querido, os companheiros de fé, o Mestre bem-amado. Seu espírito parecia transpor as fronteiras da eternidade radiosa. De minuto a minuto, ouvia-se-lhe um gemido surdo, enquanto os irmãos de crença lhe rodeavam o leito de dor, com as preces sinceras de seus corações amigos e desvelados.

     Em dado instante, observou-se que seu peito não mais arfava. Maria no entanto, experimentava consoladora sensação de alívio. Sentia-se sob as árvores de Cafarnaum e esperava o Messias. As aves cantavam nos ramos próximos e as ondas sussurrantes vinham beijar-lhe os pés. Foi quando viu Jesus aproximar-se, mais belo que nunca. Seu olhar tinha o reflexo do céu e o semblante trazia um júbilo indefinível. O Mestre estendeu-lhe as mãos e ela se prosternou, exclamando, como antigamente:

     — Senhor!..

     Jesus recolheu-a brandamente nos braços e murmurou:

     — Maria, já passaste a porta estreita!... Amaste muito! Vem! Eu te espero aqui!

 

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Maria Madalena, em quadro de  Jan van Scorel. Óleo em painel de Carvalho.

Imagem/fonte: https://pl.wikipedia.org/wiki/Maria_Magdalena#/media/File:Mariamagdalena_grt.jpg

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Maria Madalena aos pés de Jesus. Guache sobre grafite em papel tecido cinza por James Tissot.

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Brooklyn_Museum_-_Mary_Magdalene_at_the_Feet_of_Jesus_-_James_Tissot.jpg

 

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Barco no Mar da Galiléia ou Lago de Tiberíades. Foto Ismael Gobbo

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Região de Cafarnaum  junto ao Mar da Galiléia. Foto Ismael Gobbo

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Restos de uma Sinagoga em Cafarnaum, Israel. Foto Ismael Gobbo

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Turista em praia às margens do  Mar da Galiléia. Foto Ismael Gobbo

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Um dos locais divulgado como sendo o do túmulo de Jesus. Jardim da Tumba, Jerusalém. Foto Ismael Gobbo

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Jesus aparece a Maria Madalena após a ressurreição. Óleo sobre tela de Alexander Ivanov.

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Alexander_Ivanov_-_Christ%27s_Appearance_to_Mary_Magdalene_after_the_Resurrection_-_Google_Art_Project.jpg

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Uma rua calçada em mármore na antiga Éfesus. Turquia. Foto Ismael Gobbo

 

 

Nossas lentes

 

Quando ainda pequenos, conhecemos nossos avós e bisavós, servindo-se de óculos para melhorarem a sua visão, quase consumida pelos largos anos vividos.

No entanto, pensamos alguma vez como enxergavam ou deixavam de enxergar as pessoas, antes da invenção do primeiro par de óculos?

As notícias da criação das primeiras lentes data do século VIII a.C. Tratava-se de um cristal de rocha que tinha a propriedade de ampliação da imagem.

Mas, foi somente no século XIII que esse cristal passou a ser conhecido e utilizado, surgindo os primeiros óculos.

Foi um conforto, para os que tinham problemas de visão poderem ver melhor, a partir desse instrumento mágico.

E se os óculos foram uma conquista, prosseguimos, como humanos criativos, a inventar.

O século XVI assinala a invenção dos holandeses Hans e Zacharias Janssen: um instrumento com capacidade de ampliar imagens de objetos muito pequenos até três a quatro vezes.

Era o microscópio. A partir de 1632, passou a ser utilizado especialmente para os cientistas estudarem e compreender os micro-organismos.

Tornava-se visível o que nos era invisível, até então. O mundo dos infinitamente pequenos. Descobrimos novos mundos, que nos escapavam totalmente à visão.

Então, desejamos conhecer o macrocosmo, o infinitamente grande.

Não se sabe ao certo quem inventou o telescópio. O primeiro pedido de patente foi feito por Hans Lippershey, em 1608, na Holanda.

Porém, foi o professor de matemática da Universidade de Pádua, Galileu Galilei, quem primeiro o utilizou para estudar o céu, cientificamente.

Ele revolucionou a astronomia, desenhando as crateras da lua com detalhes impressionantes.

Mostrou que ela não era sólida, regular e uma esfera perfeita. Era irregular como a própria Terra.

Também nos revelou as quatro luas de Júpiter.

*   *   *

Lentes, que descoberta impressionante!

Com elas, temos melhorada nossa deficiente visão, permitindo que nos movimentemos de forma segura, sobre o planeta.

Podemos ver os objetos, as cores, o claro, o escuro, contemplarmos nossa própria imagem ao espelho.

Com elas, descobrimos o mundo espetacular das células, os micro-organismos e nos maravilhamos com os aglomerados de estrelas e os detalhes de outros mundos.

Em nossa vida, igualmente, são demasiado importantes as lentes.

Precisamos ter lentes mentais adequadas para ver as coisas como realmente são.

Se estivermos com as lentes alteradas pela nossa vaidade, orgulho e egoísmo, deixaremos de ver o que é pequeno, detalhes de suma importância para nosso viver.

Deixaremos de ver o nosso irmão que passa cabisbaixo, portando problemas que lhe pesam aos ombros.

Deixaremos de ver o rosto entristecido, o corpo que se dobra ao sofrimento.

De igual forma, não descobriremos o mundo macro da beleza, da harmonia, que nosso Pai Celestial nos destina, como filhos de Seu amor.

Lentes para os olhos da nossa alma, aumentadas pelo conhecimento, pela sabedoria, pela humildade.

Lentes para a nossa compaixão, nossa solidariedade para ver o interior das criaturas, descobrindo-lhes as necessidades.

Escolhamos muito bem as nossas lentes.

Redação do Momento Espírita
Em 5.4.2023.

 

Escute o áudio deste texto

http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=6860&stat=0

 

(Copiado do site Feparana)

http://www.noticiasespiritas.com.br/2020/JULHO/22-07-2020_arquivos/image012.jpg

Galileu Galilei. Pintura de Justus Sustermans

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Justus_Sustermans_-_Portrait_of_Galileo_Galilei,_1636.jpg

 

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Dialogo de Galileo Galilei

Imagem/fonte:  https://en.wikipedia.org/wiki/Dialogue#/media/File:Galileos_Dialogue_Title_Page.pngB

 

 

Galileu Galilei (em italianoGalileo Galilei Pisa15 de fevereiro de 1564 — Florença8 de janeiro de 1642[2]) foi um físicomatemáticoastrônomo e filósofo florentino.

Galileu Galilei foi personalidade fundamental na revolução científica. Foi o mais velho dos sete filhos do alaudista Vincenzo Galilei e de Giulia Ammannati.[3] Viveu boa parte de sua vida entre Pisa e Florença, originalmente na época de seu nascimento ambas parte do Ducado de Florença e, mais tarde, na época de seu falecimento, integrantes do Grão-Ducado da Toscana.

Leia mais:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Galileu_Galilei

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2020/JULHO/22-07-2020_arquivos/image014.jpg

Galileo perante o Santo Ofício, quadro do século XIX por Joseph-Nicolas Robert-Fleury

Imagem/fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Processo_de_Galileu_Galilei

http://www.noticiasespiritas.com.br/2020/JULHO/22-07-2020_arquivos/image015.jpg

As luas de Júpiter, denominadas de Galileu. Galileu viu estas luas como um pequeno sistema copernicano

dentro do sistema solar e as usou para defender o heliocentrismo

Imagem/fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Processo_de_Galileu_Galilei

 

 

“Meu prezado Kepler, desejo que possamos rir da estupidez notável do rebanho comum. O que você tem a dizer sobre os principais filósofos desta academia que estão cheios da teimosia de uma víbora e não querem olhar os planetas, a lua ou o telescópio, apesar de eu ter oferecido livre e deliberadamente a oportunidade mil vezes? Verdadeiramente, assim como a víbora fecha seus ouvidos, esses filósofos fecham os olhos à luz da verdade.”[9]

Galileu Galilei

https://pt.wikipedia.org/wiki/Processo_de_Galileu_Galilei

 

Zacharias Janssen. Imagem copiada de

https://en.wikipedia.org/wiki/Zacharias_Janssen   

LEIA A BIOGRAFIA NO LINK

 

O poema da Alma. Óleo sobre tela de Louis Janmot 

Imagem/fonte:

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Louis_Janmot_-_Po%C3%A8me_de_l%27%C3%A2me_16_-_Le_Vol_de_l%E2%80%99%C3%A2me.jpg

 

 

 

Confraternização

           

Pelo Espírito Casimiro Cunha.

Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

Livro: Gotas de Luz. Lição nº 38. Página 85.

 

Quem luta e confraterniza,

Entrega-se, com fervor,

Cada dia, cada hora,

À sementeira do amor.

 

Procura, acima de tudo,

A força da simpatia,

Gerando fraternidade

Pelas bênçãos da alegria.

 

E aquele que busca irmãos,

No entendimento em Jesus,

Conservará sempre aceso,

O dom da divina luz.

 

Negando sempre a si mesmo

De alma voltada ao porvir,

Disputa, desassombrado,

O galardão de servir!

 

Perdoa setenta vezes

Sete vezes, cada ofensa,

Plantando a fraternidade

E agindo sem recompensa.

 

Ora por todos aqueles

Que o caluniam na estrada;

Recebe, por benefícios,

A dor, o espinho, a pedrada...

 

Ajuda sem distinção,

Não se afasta de ninguém.

É grande sem perceber,

Na glória do eterno bem.

 

Evita o próprio destaque,

Mas considera contente,

O valor de cada esforço,

No esforço de toda gente.

 

Não se agasta não se irrita,

E, no roteiro cristão,

Estende, sem descansar,

A luz e a cooperação.

 

Não se limita a ensinar,

Exemplifica e executa

E encontra, por toda parte,

Irmãos de esperança e luta.

 

Descobre na própria vida

O sublime aprendizado

Em que lhe cabe atender

Ao Mestre Crucificado.

 

Irmãos, não vos esqueçais!

Toda fraternização

Começa com Jesus Cristo

Reinando no coração.

 

(Texto recebido em email do divulgador Antonio Sávio,  “Tonhão”, de Belo Horizonte, MG)

http://www.noticiasespiritas.com.br/2021/ABRIL/19-04-2021_arquivos/image019.jpg

O Bom Samaritano. Óleo sobre tela por Eugène Delacroix.

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:The_Good_Samaritan_(Delacroix_1849).jpg

 

 

 

O retorno do filho pródigo. Óleo sobre tela de Jan Steen.  Image/fonte:

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:The_return_of_the_prodigal_son,_by_Jan_Steen.jpg     

O povo procura Jesus para torná-lo rei. Guache sobre grafite sobre papel trançado cinza.

Obra de : James Tissot. Imagem/fonte:

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Brooklyn_Museum_-_The_People_Seek_Jesus_to_Make_Him_King_(On_cherche_J%C3%A9sus_pour_le_faire_roi)_-_James_Tissot_-_overall.jpg

 

 

Palestras mês de abril da IBNL –

Instituição Beneficente Nosso Lar. São Paulo, SP

 

 

 

(Informações recebidas em email de Clodoaldo Leite [[email protected]])

 

 

Palestra no Centro Espírita Discípulos de Jesus

Rubiácea, SP

 

 

(Recebido em email de Émerson Gratão)

 

 

Boa Nova de Humberto de Campos em foco

 

Na noite do dia 04 de abril, Célia Maria Rey de Carvalho discorreu sobre o livro “Boa Nova”, do espírito Humberto de Campos (FCX), na sequência do curso "A Literatura Psicográfica de Chico Xavier – Fases e Repercussões". Essa programação virtual é oferecida pelo Centro de Cultura, Documentação e Pesquisa do Espiritismo – Eduardo Carvalho Monteiro, de São Paulo, com a coordenação de Cesar Perri e a transmissão por Rovay, do CCDPE. Cerca de 90 internautas estão participando. Acontece às terças-feiras, pela plataforma Google Meet; é gratuito e integra a programação anual da Diretoria de Cultura e Estudos Espíritas, do CCDPE.

 

(Recebido em emails de Antonio Cesar Perri de Carvalho [[email protected]] e do GEECX)

 

 

Jornal Momento Espírita do CEAC de Bauru, SP

Acesse no link

 

CLIQUE AQUI:

https://ceac.org.br/wp-content/uploads/2023/04/Jornal-Momento-Esp-abr-23.pdf

 

 

 

(Com informações de Leopoldo Zanardi)

 

 

Jornal Mundo Espírita

São Paulo

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𝗖𝗼𝗻𝘃𝗶𝘁𝗲 𝗱𝗼 𝗗𝗲𝗽𝗮𝗿𝘁𝗮𝗺𝗲𝗻𝘁𝗼 𝗱𝗲 𝗗𝗼𝘂𝘁𝗿𝗶𝗻𝗮 𝗱𝗮 𝗨𝗦𝗘

Live "Alimentação Animal e Lei Natural"

 

Quarta-feira, 05 de abril de 2023 às 20h

 

Evento da série "Conversas doutrinárias", promovido pelo Departamento de Doutrina da USE-SP.

 

Convidados: Fernando Porto, Marcelo Henrique, Rafael Ludolf

 

Mediador: Marco Milani

 

Canais da USE SP:

YouTube: https://www.youtube.com/live/B5oByPVzTmA?feature=share

 

Facebook: https://fb.me/e/5JfIxSkoY

 

 

#USESP #DepartamentodeDoutrina #ConversasDoutrinárias #FernandoPorto #MarceloHenrique #RafaelLudolf#MarcoMilani #Doutrina #Espiritismo #espírita #seminárioespírita #palestraespírita

 

 

 (Com informação de Júlia Nezu)

 

 

Biografia e representação: Imagens de Chico Xavier. Reunião no Núcleo de Pesquisadores Espíritas Agnelo Morato. Franca, SP

Você vai ver nessa live a apresentação de uma pesquisa sobre as biografias da vida de Chico Xavier - descrições, narrações e evidências de padrões em autorias diversas: Memorabilia Chico Xavier. Uma perspectiva para a compreensão da figura do homem e sua mensagem. E, o valor das influências: a Bíblia na obra de Chico – da utopia à prática perfeita. Uma revisão preliminar.

Acompanhe a página de pesquisa do GPLE-UnB.

 

 

(Informação de Adolfo de Mendonça Júnior)

 

 

Conferência no Centro de Cultura Espírita de

Caldas da Rainha, Portugal

 

 

 

Exms Senhores OCS,

 

As nossas mais cordiais saudações.

O Centro de Cultura Espírita de Caldas da Rainha, vai levar a cabo uma conferência espírita, com a socióloga Hélia Cardoso, subordinada ao tema "Indulgência... para quê?", na próxima 6ª feira, 7 de Abril de 2023, às 21h, com entrada livre e gratuita.

Posteriormente, decorrerá a bioenergia (passe espírita) e o atendimento em privado. Todas as actividades são livres e gratuitas. 

 

 

Cordialmente

 

    CCE  

 

 

(Recebido em email de Centro de Cultura Espírita Caldas da Rainha [[email protected]])

 

 

Eventos Espíritas

Informação em email de Elsa Rossi



 

VIDEO INFORMATIVO : https://youtu.be/Hl2mTr65D0w

WEBSITE OFICIAL do II MES ESPIRITA MUNDIAL : feal.com.br/mes-espirita-mundial

 

 

 

Lançamento infantil neste mês de aniversário de nosso Chico Xavier.

Elsa Rossi, mais um livro de educacao moral infantil:

Papai e mamãe, vovô leia para seus filhinhos
Os pré-adolescentes vão gostar muito. Grátis na internet.
Feliz aniversário, querido Chico.  02 de Abril de 2012bit.ly/3LJaNNp

 

 

assiste pelo LINK : https://www.youtube.com/watch?v=SCP1PFzydvI

 

 

 

(Recebido em email de Elsa Rossi Elsa Rossi [[email protected]])

 

 

Curso de Iniciação ao Espiritismo.

C.E. Maria Benta. São Paulo

 

(Com informação de Jorge Rezala)

 

 

1º. Congressinho Espírita de Marília

Marília, SP

 

 

 

(Recebido em email de Donizete Pinheiro)

 

 

Live com Otaciro Rangel. “A didática de O Livro dos Médiuns”

Use Intermunicipal de Marília

 

(Recebido em email de Donizete Pinheiro)

 

 

FEESP. Renato Prieto em

Chico Xavier em Pessoa

 

 

 

(Com informação de Jorge Rezala)

 

 

Reflexão, extraída do livro “Richard Simonetti - O Pensamento”.

 

Organizado por Álvaro Pinto de Arruda. 

Vídeo do lançamento: https://youtu.be/jOy9vbkLUEM

 

https://www.editoraceac.com.br/loja/produto/o-pensamento

 

 

 

(Recebido em email de Tânia Simonetti [[email protected]])

 

 

Site da Federação Espírita Brasileira

Brasília, DF

 

Clique aqui:
https://www.febnet.org.br/portal/

 

 

 

Feparana- Federação Espírita do Paraná

Curitiba

 

Clique aqui:
http://www.feparana.com.br/

 

 

 

 

FEEES – Federação Espírita do Estado do Espírito Santo

Vitória

 

Acesse aqui:

https://www.feees.org.br/

 

 

 

 

 

FEEB- Federação Espírita do Estado da Bahia

Salvador  

 

Acesse aqui:

https://feeb.org.br/

 

 

 

 

Se te for possível colabore com o Abrigo Ismael- Departamento da centenária União Espírita “Paz e Caridade”. Araçatuba, SP

 

ACESSE O SITE AQUI:

http://abrigoismael.com.br/  

O Abrigo Ismael comemorou  80 anos no dia 3 de outubro de 2021

 

 

top1

 

União Espírita Paz e Caridade, desde o ano 1921, vem atuando para abrandar o sofrimento de idosas carentes, suprindo-lhes todas as suas necessidades. Atualmente, conta com uma equipe de enfermagem, auxiliares, nutricionista, assistente social, médico, e fornece seis refeições diárias, medicamentos, lazer, atividades físicas e lúdicas, visando sempre a maior qualidade de vida possível nesta fase da vida. Em todos esses anos sempre contou com a colaboração da sociedade araçatubense, o qual agradecemos de todo o coração.

 

 

Sem título

 

 

                                 

 

Matemática Divina

Sidney Fernandes

 

Sidney Fernandes

PARTE 11

Um teste: expiação ou provação?

Quem sofre mais? Espíritos em expiação ou em provação? Em princípio, poderíamos afirmar que os renitentes, que se debatem, e dão murros em pontas de facas e se recusam a aceitar as dores, as quais surgem exatamente em contrapartida aos erros do passado, agravam seus débitos e sofrem mais.

Melhor seria seguir o conselho de Santo Agostinho e, periodicamente, fazer uma avaliação de nossa vida. Vejamos este teste, criado por Richard Simonetti, para saber a quantas andam a nossas atitudes e descobrir se ainda estamos em provação ou expiação.

Estamos aqui em provação ou expiação? Qual é a nossa posição? Vamos ao teste, de várias proposições, sendo a alternativa “A” correspondente à situação de espírito em provação e a alternativa “B” à de espírito em expiação.

1        – Diante da morte de um ente querido:

A - Seja feita a vontade de Deus.

B - Por que Deus fez isso comigo?

2        – Diante de uma doença grave:

A – Deus me dará forças.

B – Não suporto esse sofrimento

3        – Diante da perspectiva da própria morte:

A – Confio-me aos cuidados dos bons espíritos.

B – Resistirei até o último suspiro.

4        – Diante da dificuldade de uma prova escolar:

A – Estudarei mais.

B – Farei uma cola.

5        – Diante de um desastre financeiro:

A – Começarei uma vida nova.

B – A minha vida acabou.

Se a maior parte das nossas respostas foi com a alternativa “A”, maravilha, somos espíritos em provação enfrentando com dignidade as nossas dores, problemas e dissabores. No entanto, se a maior parte das nossas respostas foi com a alternativa “B”, a situação está difícil, pois estamos diante de expiação não aceitável, que pode complicar ainda mais a nossa vida.

É preciso considerar, contudo, que o indivíduo pode estar em provação e de repente enveredar por um desvio, ou pode estar em expiação e chegar à conclusão de que precisa mudar o rumo da sua vida e fazer alguma coisa melhor. Por isso, o melhor mesmo é nos apegarmos a Deus e praticarmos todo o bem possível, para que soframos menos e persistamos no caminho traçado pela divindade. Daí, talvez, estaremos nos candidatando ao retorno ao plano espiritual, em melhores condições do que as de quando aqui chegamos.

CONTINUA NA PARTE 12

 

(Recebido em email de Sidney Fernandes)

Richard Simonetti

(10-10-1935 /03-10-2018)

LEIA :   FOCALIZANDO O TRABALHADOR ESPÍRITA RICHARD SIMONETTI AQUI:

http://ismaelgobbo.blogspot.com/2009/11/focalizando-o-trabalhador-espirita_30.html 

     


 

Amor Infinito

Palavras de Chico Xavier

 

(Recebido em email de Leopoldo Zanardi [[email protected]])

 

 

 

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