|
Boletim diário de Notícias do Movimento Espírita São Paulo, SP, segunda-feira, 22 de dezembro de 2025. Compiladas por Ismael Gobbo |
|
|
|
Notas |
|
1. Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento. 2. Este e-mail é uma for
ma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes diversas via e-mail e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos de e-mail. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec. Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.
3. Este trabalho é pessoal e totalmente gratuito, não recebe qualquer tipo de apoio financeiro e só conta com ajuda de colaboradores voluntários. (Ismael Gobbo).
|
|
Atenção |
|
Se você tiver dificuldades em abrir o arquivo, recebê-lo incompleto ou cortado e fotos que não abrem, clique aqui:
https://www.noticiasespiritas.com.br/2025/DEZEMBRO/22-12-2025.htm
No Blogonde é postado diariamente: http://ismaelgobbo.blogspot.com.br/
Ou no Facebook:https://www.facebook.com/ismael.gobbo.1
|
|
Os últimos 5 emails enviados |
|
DATA ACESSE CLICANDO NO LINK
20-12-2025 https://www.noticiasespiritas.com.br/2025/DEZEMBRO/20-12-2025.htm 19-12-2025 https://www.noticiasespiritas.com.br/2025/DEZEMBRO/19-12-2025.htm 18-12-2025 https://www.noticiasespiritas.com.br/2025/DEZEMBRO/18-12-2025.htm 17-12-2025 https://www.noticiasespiritas.com.br/2025/DEZEMBRO/17-12-2025.htm 16-12-2025 https://www.noticiasespiritas.com.br/2025/DEZEMBRO/16-12-2025.htm
|
|
Publicação em sequência Revista Espírita – Ano 7 - 1864 |
|
.............................. ...................... ...............
(Continua na próxima postagem)
(Copiado do site Febnet) |
|
Vista da abside da Igreja da Catedral de Langres, tirada do topo da cúpula do grande seminário / Desenhada por Henri Dubrès. Fonte: https://gallica.bnf.fr/ark:/12148/btv1b7742941b.item |
|
Tertuliano. Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Tertuliano
Tertuliano Tertuliano (em latim: Quintus Septimius Florens Tertullianus; c. 160 — c. 220 (60 anos))[1] foi um prolífico autor das primeiras fases do Cristianismo, nascido em Cartago na província romana da África Proconsular.[2] Ele foi o primeiro autor cristão a produzir uma obra literária (corpus) em latim. Ele também foi um notável apologista cristão e um polemista contra a heresia. Ele organizou e avançou a nova teologia da Igreja antiga. Ele é talvez mais famoso por ser o autor mais antigo cuja obra sobreviveu a utilizar o termo "Trindade" (em latim: Trinitas)[a] e por nos dar a mais antiga exposição formal ainda existente sobre a teologia trinitária.[1][3] É um dos Padres latinos. Algumas das ideias de Tertuliano não eram aceitáveis para os ortodoxos e, no fim de sua vida, ele se tornou um montanista. Leia mais: |
|
As irmãs Fox (da esquerda para a direita: Margaret, Catherine e Leah) eram um trio de espiritualistas em meados do século XIX.Litografia após um daguerreótipo de Appleby, Rochester, NY. Biblioteca do Congresso. Fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Mrs._Fish_and_the_Misses_Fox_LCCN2002710596_(cropped).jpg
As irmãs Fox foram três irmãs de Nova York que desempenharam um papel importante na criação do espiritismo : Leah (1814-1890), Margaretta (também chamada Maggie) (1833-1893) e Catherine (também chamada Kate) Fox (1837-1892) ) [1] As duas irmãs mais novas usaram "batidas" para convencer sua irmã mais velha e outras pessoas de que estavam se comunicando com espíritos. Sua irmã mais velha então se encarregou deles e administrou suas carreiras por algum tempo. Todos eles tiveram sucesso como médiuns por muitos anos. Em 1888, Margaret confessou que suas batidas haviam sido uma farsa e demonstrou publicamente seu método. Margaret tentou desistir de sua confissão no ano seguinte, mas sua reputação foi arruinada e em menos de cinco anos eles estavam todos mortos, com Margaretta e Kate morrendo em extrema pobreza. [2] [3] Apesar de sua confissão, o movimento Espiritismo continuou a crescer em popularidade. [4] Leia mais: |
|
Caricatura sobre as mesas girantes em uma publicação satírica francesa do século XIX (Le Charivari, 1853) "As mesas girantes moralizando os bastidores dos teatros" (Les tables tournantes moralisant les coulisses des théàtres. (em francês) |
|
Allan Kardec, codificador do Espiritismo e a capa de “O Livro dos Espíritos”, obra básica lançadas aos 18 de abril de 1857. |
|
ESE - O Evangelho Segundo o Espiritismo de Allan Kardec. |
|
O Evangelho segundo o Espiritismo. Por Allan Kardec. Tradução de Evandro Noleto Bezerra. FEB – Federação Espírita Brasileira |
|
CAPÍTULO XX ---------- Os trabalhadores da última hora
– Instruções dos Espíritos: Os últimos serão os primeiros – Missão dos espíritas – Os obreiros do Senhor
1. O Reino dos céus é semelhante a um pai de família que saiu de madrugada, a fim de assalariar trabalhadores para a sua vinha. Tendo convencido com os trabalhadores que pagaria um denário a cada um por dia, mandou-os para a vinha. Saiu de novo à terceira hora do dia e, vendo outros que se conservavam na praça sem fazer coisa alguma, disse-lhes: “Ide também vós outros para a minha vinha e vos pagarei o que for razoável”. E eles foram. Saiu novamente à hora sexta e à hora nona do dia e fez o mesmo. Saindo mais uma vez à hora undécima, encontrou ainda outros que estavam desocupados, aos quais disse: “Por que permaneceis aí o dia inteiro sem trabalhar?” – “É” disseram eles, “porque ninguém nos assalariou”. – Ele então lhes disse: Ide vós também para a minha vinha”. Ao cair da tarde disse o dono da vinha àquele que cuidava dos seus negócios: “Chama os trabalhadores e paga-lhes, começando pelos últimos e indo até os primeiros”. – Aproximando-se então os que só à undécima hora haviam chegado, receberam um denário cada um. Vindo em seguida os que tinham sido contratados em primeiro lugar, julgaram que iam receber mais; porém, receberam apenas um denário cada um. Recebendo-o, queixaram-se ao pai de família, dizendo: “Estes últimos trabalharam apenas uma hora e lhes dás tanto quanto a nós que suportamos o peso do dia e do calor”. Mas, respondendo, disse o dono da vinha a um deles:”Meu amigo, não te causo dano algum; não convencionaste comigo receber um denário pelo teu dia? Toma o que te pertence e vai-te; apraz-me a mim dar a este último tanto quanto a ti – Não me é então lícito fazer o que quero? Tens mau olho, porque sou bom?” Assim, os últimos serão os primeiros e os primeiros serão os últimos, porque muitos são os chamados e poucos os escolhidos. (MATEUS, 20:1 A 16. Ver também: “Parábola do Festim das Bodas, cap. XVIII, item 1.)
Próximo Instruções dos Espíritos Os últimos serão os primeiros
(Copiado de O Evangelho segundo o Espiritismo. Por Allan Kardec. Tradução de Evandro Noleto Bezerra. FEB – Federação Espírita Brasileira) |
|
Parábola dos trabalhadores da vinha.Óleo no painel de Rembrandt. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Rembrandt_-_Parable_of_the_Laborers_in_the_Vineyard.jpg
|
|
Agricultura na Galiléia, Israel. Foto Ismael Gobbo. |
|
Plantações e sistema de irrigação às margens do Mar da Galiléia em Cafarnaum, Israel. Foto Ismael Gobbo. |
|
Sermão da Montanha. Pintura de Henrik Olrik Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Sankt_Matthaeus_Kirke_Copenhagen_altarpiece_detail1.jp
|
|
Prece do “Pai Nosso”. Aquarela por James Tissot. Imagem/fonte:
|
|
Allan Kardec (1804- 1869). Codificador do Espiritismo Imagem/fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/1/12/Hippolyte_L%C3%A9on_Denizard
|
|
A mãe de Jesus |
|
Ela crescera, tendo o espírito alimentado pelas profecias de Israel. Desde a meninice, quando acompanhava a mãe à fonte de água, para apanhar o líquido precioso, ouvia os comentários. Entre as mulheres, sempre que se falava a respeito, perguntavam-se umas às outras, qual seria o momento e quem seria a felizarda, a Mãe do aguardado Messias. Nas noites povoadas de sonhos, era visitada por mensageiros que lhe falavam de quefazeres que ela guardava na intimidade d'alma. Então, naquela madrugada, quase manhã do princípio da primavera, em Nazaré, uma voz a chamou: Miriam. Seu nome egípcio-hebraico, significa Querida de Deus. Ela despertou. Que estranha claridade era aquela em seu quarto? Não provinha da porta. Não era o sol, ainda envolto, àquela hora, no manto da noite quieta. De quem era aquela silhueta? Que homem era aquele que ousava adentrar seu quarto? Sou Gabriel, identifica-se, um dos mensageiros de Yaweh. Venho confirmar-te o que Teu coração aguarda, de há muito. Teu seio abrigará a Glória de Israel. Conceberás e darás à luz um filho e lhe porás o nome de Jesus. Ele será grande e será chamado Filho do Altíssimo e o Seu reino não terá fim. Maria escuta. As palavras lhe chegam, repassadas de ternura e, pela Sua mente, transitam os dizeres proféticos. Sente-se tão pequena para tão grande mister. Ser a Mãe do Senhor. Ela balbucia: Eis aqui a escrava do Senhor. Cumpra-se em mim segundo a tua palavra. O mensageiro se vai e Ela aguarda. O Evangelista Lucas lhe registraria, anos mais tarde, o cântico de glória, denominado Magnificat: A minha alma glorifica o Senhor! E o meu espírito exulta de alegria em Deus, meu salvador! Porque, volvendo o olhar à baixeza da Terra, para a minha baixeza e humildade atentou. E eis, pois, que, desde agora, e por todos os tempos, todas as gerações me chamarão bem-aventurada! Porque me fez grandes coisas o Poderoso e Santo é o Seu nome! E a Sua misericórdia se estende de geração em geração, sobre os que O temem. Com o Seu braço valoroso, destruiu os soberbos, no pensamento de seus corações. Depôs dos tronos os poderosos e elevou os humildes. Encheu de bens os famintos e despediu vazios os ricos. Cumpriu a palavra que deu a Abraão, recordando-se da promessa da Sua misericórdia! Ela gerou um corpo para o Ser mais perfeito que a Terra já recebeu. Seus seios O alimentaram nos meses primeiros. Banhou-O, agasalhou-O, segurou-O fortemente contra o peito mais de uma vez. E mais de uma vez, deverá ter pensado: Filho meu, ouve meu coração batendo junto ao Teu. Dia chegará em que não te poderei furtar à sanha dos homens. Por ora, Amado meu, deixa-me guardar-te e proteger-te. Ela lhe acompanhou o crescimento. Viu-O iniciar o Seu período de aprendizado com o Pai, que lhe ensinou os versículos iniciais da Torá, conforme as prescrições judaicas, embora guardasse a certeza de que o Menino já sabia de tudo aquilo. Na sinagoga, O viu destacar-se entre os outros meninos, e assombrar os doutores. O Seu Jesus, Seu filho, Seu Senhor. Angustiou-se mais de uma vez, enquanto O contemplava a dormir. Que seria feito dEle? Maria, Mãe de Jesus. Mãe de todos nós. Mãe da Humanidade. Agradecemos-te a dádiva que nos ofertaste e, ao ensejo do Natal, te dizemos: Obrigado, Mãe. Redação do Momento Espírita, com base
no cap.
(Copiado de https://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=5289&stat=0) |
|
Quadro com o retrato de Maria, mãe de Jesus. Capa do Anuário Espírita 1986. |
|
A anunciação. Óleo sobre tela de Henry Ossawa Tanner Imagem/fonte:
|
|
Óleo e têmpera em carvalho. Autor: Rogier van der Weyden Imagem/fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Visita%C3%A7%C3%A3o_(Van_der_Weyden)
A Visitação é uma pintura a óleo sobre tela do mestre flamengo Rogier van der Weyden realizada em 1445 e que se encontra exposta no Museu de Belas Artes de Leipzig ainda que pertença à Fundação Maximilian Speck von Sternburg. A obra reconta o episódio bíblico da visita de Maria, grávida de Jesus, à sua prima Isabel, que era muito mais velha e que estava igualmente perto de dar à luz João Baptista. Leia mais: https://pt.wikipedia.org/wiki/Visita%C3%A7%C3%A3o_(Van_der_Weyden)
|
|
Apresentação de Jesus ao Templo. Têmpera em madeira de Giovanni Bellini. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Bellini_maria1.jpg
|
|
Quadro intitulado: Madona com a Almofada Verde. Andrea di Bartolo dito Solario. Museu do Louvre, Paris, França. Foto Ismael Gobbo.
|
|
A sagrada Família com um pássaro. Óleo sobre tela de Bartolomé Esteban Murillo Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Sagrada_Familia_del_pajarito_(Murillo).jpg
|
|
Jesus em casa com a família. Óleo sobre tela de Sir John Everett Millais. Imagem: http://en.wikipedia.org/wiki/File:Sir_John_Everett_Millais_002.jpg Jesus e sua mãe na fonte. Aquarela de James Tissot Imagem:
|
|
Jesus escolhe os apóstolos Imagem: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:The_disciples_chosen_and_sent_out.jpg
|
|
Sermão da Montanha. Óleo sobre tela Carl Heinrich Bloch Imagem: http://en.wikipedia.org/wiki/File:Bloch-SermonOnTheMount.jpg
|
|
Jesus curando o cego nas proximidades de Jericó. Óleo sobre painel de Eustache Le Sueur Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Eustache_Le_Sueur_003.jpg
|
|
Pensai nisso |
|
Pelo Espírito Albino Teixeira. Psicografia de Francisco Cândido Xavier. Livro: Ideal Espírita. Lição nº 69. Página 168.
O homem na Terra pode realizar as mais altas façanhas da inteligência: - medir as estrelas; - estudar os mundos distantes; - vencer a gravitação e arrojar-se no Espaço; - atravessar os domínios aéreos; - governar o oceano; - controlar as forças da natureza; - transmitir a palavra e a imagem, de ponta a ponta da Terra. - analisar a essência da luz; - escalar o Himalaia; - refrigerar as areias de Gobi; - arrebentar os tesouros do subsolo; - construir arranha-céus; - interferir na genética; - anular a dor física; - frustrar as epidemias; - debelar a infecção; - enxertar órgão e tecidos de um corpo na estrutura de outro corpo; - prolongar a existência humana; - alterar a vida dos animais e das plantas; - promover todas as experimentações científicas; - plasmar sonhos de arte; - expressar em letra os mais complexos pensamentos... Todos esses prodígios, o homem na Terra pode fazer, contudo, é da Lei do Universo que ninguém escape à cirurgia da morte. Irmãos, refletindo em vossos problemas; pensai também nisso... (Texto recebido do pesquisador e divulgador espírita Antonio Sávio, de Belo Horizonte, MG) |
|
Nova visão da Grande Nebulosa em Carina. NASA. Fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:New_View_of_the_Great_Nebula_in_Carina.jpg
Eta Carinae é uma das estrelas mais massivas e brilhantes da Via Láctea. Comparado ao nosso próprio Sol, é cerca de 100 vezes mais massivo e um milhão de vezes mais brilhante. Esta famosa estrela hipergigante variável (centro superior) está rodeada pela Nebulosa Carina. Nesta imagem composta que abrange as partes visível e infravermelha do espectro, as áreas que aparecem em azul não são obscurecidas pela poeira, enquanto as áreas que aparecem em vermelho estão escondidas atrás de nuvens escuras de poeira na luz visível. Um estudo combinando observações de raios-X e infravermelho revelou uma nova população de estrelas massivas à espreita em regiões da nebulosa que são altamente obscurecidas pela poeira. A adição dessas novas estrelas massivas às estrelas massivas conhecidas sugere que a Nebulosa Carina produzirá duas vezes mais explosões de supernovas do que se supunha anteriormente. A luz visível na parte azul do espectro do Digital Sky Survey é representada como azul, luz infravermelha próxima com um comprimento de onda de 2,2 mícrons do Two Micron All Sky Survey (2MASS) é verde, e as observações infravermelhas da Infrared Array Camera em O telescópio espacial Spitzer da NASA em 3,6 mícrons é vermelho. AUTOR: NASA/JPL-Caltech/M. Povich (Penn State Univ.) (Tradução pelo Google) Copiado de: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:New_View_of_the_Great_Nebula_in_Carina.jpg |
|
Camille Flammarion em seu observatório de Juvisy-sur-Orge (1880). Imagem/fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Camille_Flammarion
Nicolas Camille Flammarion, mais conhecido como Camille Flammarion (Montigny-le-Roi, 26 de fevereiro de 1842 — Juvisy-sur-Orge, 3 de junho de 1925), foi um astrônomo, pesquisador psíquico e divulgador científico francês. Importante pesquisador e popularizador da astronomia, recebeu notórios prêmios científicos e foi homenageado com a nomenclatura oficial de alguns corpos celestes. Sua carreira na pesquisa e popularização de fenômenos paranormais também é bastante notória.[1][2][3][4] Seu irmão Ernest Flammarion foi o fundador das Edições Flammarion[5].
Leia mais: https://pt.wikipedia.org/wiki/Camille_Flammarion
|
|
Deserto de Gobi. NASA. Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Gobi_Desert
O Gobi é em geral um deserto frio, com geada e ocasionalmente neve ocorrendo em suas dunas. Além de estar bem ao norte, também está localizado em um planalto a cerca de 910–1.520 m (2.990–4.990 pés) acima do nível do mar, o que contribui para suas baixas temperaturas. Uma média de cerca de 194 mm (7,6 polegadas) de chuva cai anualmente no Gobi. A umidade adicional atinge partes do Gobi no inverno, pois a neve é soprada pelo vento das estepes siberianas. Esses ventos podem fazer com que o Gobi atinja -40 °C (-40 °F) no inverno a 45 °C (113 °F) no verão.[5]
No entanto, o clima do Gobi é um dos grandes extremos, [2] combinado com rápidas mudanças de temperatura [2] de até 35 ° C (63 ° F). Estes podem ocorrer não apenas sazonalmente, mas dentro de 24 horas. Copiado de: https://en.wikipedia.org/wiki/Gobi_Desert (Tradução Google) |
|
MENSAGEM DE JESUS |
|
Aylton Paiva – [email protected]
Nestes dias que sentimos um clima de maior fraternidade.
Que as pessoas se aprestam para as compras, na tão esperada troca de presentes em família.
Que as casas se enfeitam e nelas soam as vibrações de alegria.
É a época da celebração do Natal de Jesus.
Então vale lembrar suas mensagens nas reflexões de Emmanuel, psicografadas por F.C.Xavier.
NATAL“Glória a Deus nas alturas, paz na Terra e voa vontade para com os Homens”.– Lucas 2:14.
A legiões angélicas, junto à Manjedoura, anunciando o Grande Renovador, não apresentaram qualquer ação de reajuste violento.
Glória a Deuis no Universo Divino.
Paz na Terra.
Boa vontade para com os Homens.
O Pai Supremo, legando a nova era de segurança e tranqüilidade ao mundo, não declarava o Embaixador Celestes investido de poderes para ferir ou destruir.
Nem castigo ao rico avarento.
Nem punição ao pobre desesperado.
Nem desprezo aos fracos.
Nem condenação aos pecadores.
Nem hostilidade para com o fariseu orgulhoso.
Nem anátema contra o gentio inconsciente.
Derramava o Tesouro Divino pelas mãos de Jesus, para o Serviço da Boa Vontade.
A justiça do “olho por olho” e do “dente por dente” encontrara, enfim, o Amor disposto à sublime renúncia até à cruz.
Homens e animais, assombrados ante a luz nascente na estrebaria, assinalaram júbilo inexprimível...
Daquele inolvidável momento em diante a Terra se renovaria.
O algoz seria digno de piedade.
O inimigo converter-se-ia em irmão transviado.
O criminoso passaria à condição de doente.
Em Roma, o povo gradativamente extinguiria a matança nos circos. Em Sídon, os escravos deixariam de ter os olhos vazados pela crueldade dos senhores. Em Jerusalém, os enfermos não sofreriam relegados ao abandono nos vales de imundície.
Jesus trazia consigo a mensagem da verdadeira fraternidade e, revelando-a, transitou, vitorioso, do berço de palha ao madeiro sanguinolento.
Irmão, que ouves no Natal os ecos suaves do cântico milagroso dos anjos, recorda que o Mestre veio até nós para que nos amemos uns aos outros.
Natal! Boa Nova! Boa Vontade!...”
Esses conceitos trazem elementos para a renovação nas relações entre as pessoas e os povos para a construção de um mundo de paz e justiça.
(Recebido em email de paiva.aylton paiva.aylton [[email protected]]) |
|
Quadro Sagrada Família com são João menino. Óleo sobre tela por Bartolomé Esteban Murillo.Imagem/fonte:
|
|
Jesus aos doze anos encontrado entre os doutores do templo. James Tissot Fonte da imagem: http://pt.wikipedia.org/wiki/Jesus
|
|
A juventude de Jesus. Aquarela por James Tissot. Imagem/fonte:
|
|
Vista da cidade de Nazaré, Israel, onde Jesus viveu a infância e juventude. Foto Ismael Gobbo.
|
|
Jesus ensino ao povo à beira-mar. Guache sobre grafite em papel tecido cinza. Obra de James Tissot. Imagem/fonte:
|
|
Nota: A Lei trazida por Jesus |
|
Na reunião pública vespertina do dia 17 de dezembro no Grupo Espírita Casa do Caminho, em São Paulo, o tema “não vim destruir a Lei” foi desenvolvido por Célia Maria Rey de Carvalho, ao comentar itens do Cap. I de “O Evangelho segundo o Espiritismo”, A reunião foi coordenada por Vânia Hescheles. Esse Centro localizado na Vila Mariana, na capital paulista, mantém reuniões públicas e transmitidas pela internet, de 2ª a 6ª feira, às 14 e às 19 horas; aos sábados e domingos pela manhã. Acesse pelo link: https://www.youtube.com/watch?v=3FQ0_IZT8B0
(Recebido em email de Antonio Cesar Perri de Carvalho [[email protected]]) |
|
Nota: Confraternização na Casa do Caminho |
|
No final da tarde do dia 18 de dezembro houve confraternização de final de ano na sede do Grupo Espírita Casa do Caminho, em São Paulo. Foi uma agradável reunião da equipe mediúnica dirigida por Alcina Ribas. Esse Centro localizado na Vila Mariana, na capital paulista, mantém reuniões públicas diariamente. Às 5ª feiras, após as reuniões públicas e transmitidas pela internet há reuniões de grupos mediúnicos. Acesso pelo Facebook: https://www.facebook.com/gloria.martinsmiranda
(Recebido em emails de Antonio Cesar Perri de Carvalho [[email protected]] e do GEECX) |
|
[895-JornalMundoMaior] TOLERÂNCIA. |
|
Curta o Jornal Mundo Maior no facebook:- www.facebook.com/jornalmundomaior Acesse o site do Jornal Mundo Maior e leia outras mensagens:- www.jornalmundomaior.com.br JORNAL MUNDO MAIOR ESTÁ NO WATSAPP clique no link e participe do nosso grupo:- https://chat.whatsapp.com/JqtroYousqNKuK5mmgBino
TOLERÂNCIA. O trabalho edifica. A solidariedade aperfeiçoa. A tolerância eleva.
Trabalhando, melhoraremos a nós mesmos. Solidarizando-nos, enriqueceremos o mundo. Tolerando-nos engrandeceremos a vida.
Para trabalhar, com êxito, é necessário obedecer à lei. Para solidarizar-nos, com proveito, é indispensável compreender o bem e cultivá-lo. Para tolerar-nos, em sentido construtivo, é imprescindível amar.
Em vista disso, o Mestre dos Mestres, há quase dois milênios, afirmou para o mundo:-“Meu Pai trabalha, até hoje, e eu trabalho também” “Estarei convosco até o fim dos séculos”. “Amai-vos uns aos outros, como eu vos amei.”
Trabalhemos, construindo. Solidarizemo-nos, beneficiando. Toleremo-nos, amando sempre.
Vinculada aos fundamentos da Verdade, a sublime trilogia de Allan Kardec é plataforma permanente, em nossos círculos doutrinários, constituindo lema substancial que não pode empalidecer. No livro:- LUZ NO CAMINHO.-Emmanuel/Chico Xavier. Magali Inês Brum - Colaboradora.
Se você gostou, repasse. Ou escreva para [email protected], faça sua sugestão ou crítica ou assinale ( )apagar meu endereço.
--
(Recebido em emails de [email protected]; em nome de; jornal_mundomaior@ hotmail.com [[email protected]]) |
|
CORREIO FRATERNO NOVEMBRO/DEZEMBRO 2025 |
|
(Recebido em email de Izabel Vitusso [[email protected]]) |
|
Correio Espírita - Jornal de dezembro de 2025 |
||||
|
Problemas com a mensagem? visualize no navegador.
(Recebido em email de Correio Espírita [[email protected]]) |
|
Jornal Momento Espírita - Edição de Dezembro Centro Espírita Amor e Caridade. Bauru, SP |
|
ACESSAR AQUI: https://ceac.org.br/wp-content/uploads/2025/12/Jornal-Momento-Esp-dez-min.pdf
(Recebido em email de Leopoldo Zanardi [[email protected]]) |
|
Programação Instituição Beneficente Nosso Lar dez/2025 São Paulo, capital |
|
Programação de dezembro – Palestras e atividades do Nosso Lar Olá Ismael e amigo(a)s! Espero que todos estejam bem 😊 Segue em anexo a programação de
palestras do mês de dezembro de 2025. • 9 de dezembro
(terça-feira): apresentação do coral do Nosso Lar antes
da palestra, às 19h30. • 6 e 7 de dezembro:
das 10h às 17h, acontecerá o nosso tradicional Bazar
de Natal. Aguardamos todos vocês! ✨ Abraço fraterno,
"Cada vez que o Natal volta de novo a contar e fulgir, Cristo retorna ao coração do povo, aclarando o porvir."
Espírito: Amaral Ornellas, psicografia Francisco Cândido Xavier Livro: Antilogia Mediúnica do Natal
(Recebido em email de Clodoaldo Leite [[email protected]]) |
|
A compaixão pela multidão, e outros destaques da RIE de dezembro. Acesse abaixo: |
|
CLIQUE AQUI: https://assinaturas.oclarim.com.br/revistas/rie-dezembro-2025/
|
|
Casa Editora O Clarim Acesse abaixo: |
|
ACESSE:
|
|
ESTÁ DISPONÍVEL NA INTERNET O JORNAL “O IMORTAL” DE DEZEMBRO (se puder, divulgue) |
|
|
Amigo(a) das lides espíritas: Leia a edição deste mês que traz, entre várias matérias, uma entrevista com Juliano Pimenta Fagundes, de Goiânia (GO), e uma reportagem sobre o Hospital Espírita João Marchesi, de Penápolis (SP). O acesso ao jornal é livre e gratuito. Para acessar a edição, clique aqui: https://www.jornaloimortal.com.br/Home Muito obrigado pela divulgação que puder fazer em sua Casa Espírita e junto a amigos e familiares. Um forte abraço e ótima semana para todos os seus.
Av. Saíra Prateada, 62 - Condomínio Golden Garden 86701-865 - Arapongas, PR
(Recebido em email de Astolfo Olegário Oliveira Filho [[email protected]]) |
|
Jornal AGENDA CRISTÃ - Rancharia (SP) - Novembro.2025 |
|
(Recebido em email de Francisco Atilio Arcoleze [[email protected]]) |
|
Edição 124 da Folha Espírita Francisco Caixeta Araxá, MG |
|
ACESSE AQUI: http://www.espiritacaixeta.org.br/folha/Fol124.pdf
(Recebido de Folha Espírita Francisco Caixeta [[email protected]])
|
|
Site da Federação Espírita Brasileira Brasília, DF |
|
Clique
aqui:
|
|
Palestra Pública na FEB/ Semana 21 a 27 de dezembro CLIQUE AQUI: https://www.febnet.org.br/portal/2025/12/19/palestra-publica-na-feb-semana-21-a-27-de-dezembro/
|
|
Desencarnação de Augusto Elias da Silva/ 18 de dezembro de 1903 |
|
O jornalista e fotógrafo Augusto Elias da Silva (data de nascimento desconhecida, 1848 – 18 de dezembro de 1903), juntamente com sua esposa Mathilde Elias da Silva, foi um dos fundadores da Federação Espírita Brasileira. No dia 21 de janeiro de 1883 lançou o periódico Reformador, com os recursos tirados do seu próprio bolso, situando a redação e oficinas em seu atelier fotográfico à então rua da Carioca, 120 – 2º andar, onde também residia com sua família, permanecendo ali até fevereiro de 1888. Em um encontro habitual, realizado semanalmente em sua residência, datado de 27 de dezembro de 1883, estavam presentes alguns confrades atuantes como colaboradores no Reformador. Juntos, deliberaram o ideal de uma nova Sociedade, que federasse todos os grupos espíritas no Brasil por meio de “um programa equilibrado ou misto” e que difundisse por todos os canais o Espiritismo, principalmente pela imprensa e pelo livro. Assim, na semana seguinte, em 2 de janeiro de 1884, nascia a Federação Espírita Brasileira. Leia mais sobre sua história: Biografia de Augusto Elias da Silva. Assista a websérie Biografias na FEBtv, especial Vida e Obra de Augusto Elias da Silva, com o pesquisador e colaborador da FEB, Jorge Brito:
(Copiado de https://www.febnet.org.br/portal/2025/12/18/desencarnacao-de-augusto-elias-da-silva/) |
|
FEP- Federação Espírita do Paraná Curitiba |
|
Clique
aqui:
|
|
Federação Espírita do Rio Grande do Norte Natal |
|
Clique aqui: https://www.facebook.com/federacaoespiritarn/?locale=pt_BR
|
|
FEEC- Federação Espírita do Estado do Ceará Fortaleza |
|
Clique aqui: https://www.facebook.com/feec.oficial/
|
|
Abrigo Ismael Araçatuba, SP |
|
Quer ajudar o Abrigo e não sabe como? Doando sua nota fiscal paulista, você estará ajudando nossas vovós. Faça a doação on line de seu cupom fiscal para o Abrigo Ismael! É fácil, rápido, você ajuda a entidade e ainda tem 2,5 vezes mais chances de ser sorteado!
(Copiado de https://web.facebook.com/abrigoismael/?locale=pt_BR&_rdc=1&_rdr)
|
|
Reflexão, extraída do livro “Richard Simonetti – O Pensamento” - Vol 1 |
|
Reflexão, extraída do livro “Richard Simonetti - O Pensamento” - Vol.1 Organizado por Álvaro Pinto de Arruda. https://www.editoraceac.com.br/loja/produto/o-pensamento WhatsApp- Editora 14 99164-6875
(Recebido em email de Tânia Simonetti [[email protected]]) |
|
Grupo de Estudos Espíritas Chico Xavier. Boletim semanal – Ano XI. 4a semana de Dezembro de 2025 |
||
Artigo: https://grupochicoxavier.com.br/natal-2/
Notícias: - Confraternização na Casa do Caminho: https://grupochicoxavier.com.br/confraternizacao-na-casa-do-caminho-2/
-Homenagens e confraternização encerram o ano do Centro de Cultura em São Paulo:
Estudo do Evangelho: https://grupochicoxavier.com.br/a-lei-trazida-por-jesus/
- Preces claras e inteligíveis: https://grupochicoxavier.com.br/preces-claras-e-inteligiveis/
Vídeos: -Bate-papo sobre os padroeiros do Brasil: https://grupochicoxavier.com.br/bate-papo-sobre-os-padroeiros-do-brasil/ -Centros espíritas – capacitação de dirigentes e gestão: https://grupochicoxavier.com.br/centros-espiritas-capacitacao-de-dirigentes-e-gestao/
Mensagens: - Evocação de Natal: https://grupochicoxavier.com.br/evocacao-de-natal/
o0o “Natal! Glória a Deus! Paz na Terra! Boa Vontade para com os Homens! Se já podes ouvir a mensagem da Noite Inesquecível, recorda que a Boa Vontade para com todas as criaturas é o nosso dever de sempre” – Emmanuel.
(Xavier, Francisco Cândido. Pelo espírito Emmanuel. Segue-me. Cap. 30. Matão: O Clarim)
o0o Com fraternal abraço, Equipe GEECX
(Recebido em email de Antonio Cesar Perri de Carvalho [[email protected]]) |
|
O Consolador. Revista Semanal de Divulgação Espírita. Londrina, PR |
|
CLICAR AQUI: http://www.oconsolador.com.br/ano19/954/principal.html
|
|
José Sanchez Gusman |
|
José Sanchez Gusman Imagem do livro Obra de Vultos, volume 1.
Biografia elaborada por: Iraci Fabri Sanches Bigelli Em Málaga, na Espanha, no dia 20 de janeiro de 1889, nascia José Sanchez Gusman, filho de Christobal Sanchez e de Josefa Gusman. Foi batizado em 23 de janeiro do mesmo ano, na Vila de Coín, Diocese e Província de Málaga, às quatro horas da tarde. De acordo com documentos e depoimentos de dois de seus filhos, José Sanches Filho e Aristides Sanches Donha Gusmão, passamos a narrar fatos e acontecimentos que marcaram a vida material e espiritual deste pioneiro do Espiritismo na Noroeste Paulista. José Sanches Gusman passou seus primeiros anos de vida na Espanha e imigrou, juntamente com seus pais, para o Brasil, desembarcando no Porto de Santos, Estado de São Paulo, em 1904. De Santos, foram para o município de Espírito Santo de Pinhal, a fim de trabalhar na lavoura. Partiu desse município rumo à Argentina, passando por Córdoba, onde trabalhou como servente em obras da Prefeitura, abrindo esgotos de rua. Era solteiro e não dando certo sua permanência na Argentina, voltou ao antigo município, onde contraiu matrimônio com Dona Carmen Donha, no ano de 1909. Nasceram, desse matrimônio, ainda em Espírito Santo de Pinhal, quatro filhos: Cristovan Sanches Donha, Francisco Sanches Donha, Rafael Sanches Donha e José Sanches Donha. Este último veio a falecer em tenra idade, por falta de recursos, já no município de Birigüí, para o qual se mudou em 1916. Fixou sua moradia no bairro do Goulart, com objetivo de abrir as matas que ali existiam. Difícil sua vida e de sua família, já aqui foi presenteado com mais seis filhos: José Sanches Filho, que recebeu o nome do falecido, Josefa Sanches Donha, Francisca Sanches Donha, Aristides Sanches Donha Gusmão, Daniel Sanches e Leoni Sanches. Com trinta e dois anos, em 1921, contraiu uma bronquite muito forte e procurou um curador, o Sr. Gedeão Fernandes de Miranda, que residia no Bairro dos Portugueses, neste município; recebia a alcunha de curador, mas na verdade era um grande espírita que ajudava a todos com muita fé e amor. Foi aí que se deu o Espiritismo na vida de José Sanchez Gusman. Começou a desenvolver sua mediunidade, o que o levou à compreensão dos fenômenos que lhe aconteciam, pois era um grande vidente. Não sabia ler e escrever, mas alfabetizou-se sozinho e sua cartilha foi “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, de Allan Kardec. Tomado de amor e fé por essa doutrina, em 1928, convidou o Sr. Gedeão Fernandes de Miranda a morar em seu sítio, a fim de que pudesse atender aos doentes do bairro e a ensinar os princípios do Espiritismo. Nessa época, construiu, em suas terras, um pequeno aposento de barro onde os dois faziam suas sessões de trabalho espiritual e davam assistência a todos que necessitavam; valiosas mediunidades foram desenvolvidas nessa singela casa de amor e caridade. Com o passar do tempo, aquele cômodo de barro transformou-se em um aposento maior de tijolos, mobiliado com mesa e bancos de madeira e recebeu o nome de “Centro Espírita Humilde dos Pobres”, o primeiro do município de Birigüí. Recebia ali pessoas de várias localidades, necessitados que eram atendidos com muito amor e respeito. Naquela época, era difícil, em termos materiais, obter-se o concurso da medicina e as pessoas procuravam ali, naquele Pronto Socorro Espiritual, a cura para seus males e a fé era tão grande que, através de passes magnéticos e água fluidificada, obtinham o alívio que procuravam, com a ajuda de Jesus e dos abnegados irmãos da espiritualidade. José Sanchez Gusman possuía tanta bondade e fé, que tinha, em seu lar, apesar de humilde, um quarto onde hospedava irmãos necessitados e carentes, atendendo-os tanto na parte espiritual quanto material, enquanto houvesse necessidade. Era uma pessoa simples e austera, que procurava em todos os momentos de sua vida fazer o bem, estendendo as mãos aos irmãos da matéria e do mundo espiritual. Pertencia à Sociedade Espanhola da época e, junto com amigos, reuniram-se aos vinte e oito dias do mês de janeiro de mil novecentos e trinta e seis da Era Cristã, na Rua Tupi, 319, desta cidade de Birigüí, do Estado de São Paulo, com o objetivo especial de fundar um Centro Espírita, para estudar o Espiritismo sob as bases sistematizadas por Allan Kardec, sob dois aspectos: a teoria e a prática. Após vários entendimentos, nomeou-se uma comissão provisória que tomasse a si o encargo de deliberações, para que, em assembléia, pudesse discorrer sobre os interesses do Centro ora fundado e que daria posse à primeira diretoria definitiva. Somente em 25 de abril de 1937, na Sociedade Espanhola, procedeu-se à eleição da primeira diretoria e à nomeação de uma Comissão para elaborar os Estatutos e dar nome à Associação que já estava fundada e recebeu o nome de Centro Espírita “Dr. Raymundo Mariano Dias”. A sua primeira diretoria ficou assim constituída: Presidente: Antônio Garcia Cortez; Vice-Presidente: João Gonçalves; Secretário: Architreclino Brito; Tesoureiro: João Mena Garcia e, como membros, José Estrada e José Sanches Gusman. Ali trabalhou até 1965. José Sanchez Gusman, segundo depoimento de seus filhos, trabalhou com afinco para a construção do Centro Espírita “Raymundo Mariano Dias”, dispensando bens materiais e, depois, trabalhando segundo os objetivos propostos na primeira reunião: estudar e praticar o Espiritismo. Sua vida foi sempre pautada pela fé, pela humildade e por obras meritórias, sempre pensando primeiro no próximo, o que lhe valeu o convite para filiar-se à Loja Maçônica “Paz e Progresso”, de Birigüí. Foi iniciado nessa loja em 30 de junho de 1945. Também foi filiado à Loja Maçônica “Estrela Noroeste do Brasil”, de Penápolis, SP, tendo participado de sua reorganização. Contribuiu para a construção daquela Loja, sendo-lhe concedido o diploma de benfeitor em 30 de março de 1947. Deixou de freqüentar a loja em 21 de setembro de 1966, pois já estava avançada a doença que o fez procurar o Sr. Gedeão, em 1921. Seu corpo material sofreu terrivelmente com crises de asma e, depois, com um câncer que o levou para a espiritualidade em 22 de dezembro de 1970. Apesar de sua morte material, ficou em cada um de seus familiares, filhos, noras, netos e bisnetos, a herança grandiosa da Doutrina Espírita. A semente que ele lançou transformou-se em árvore frondosa que abriga a todos com seu amor e seus ensinamentos que já dava como exemplo em vida material, quando, com seus amigos do “Centro Espírita Humilde dos Pobres”, punha-se a caminho, em suas montarias, para Araçatuba, todas as terças-feiras, para, junto com Dona Benedita Fernandes, realizarem trabalhos de desobsessão. Aos sábados, carregava seu carrinho com produtos alimentícios e para lá voltava, a fim de prover as necessidades materiais dos internos. Outro feito deste benfeitor espiritual, segundo seus filhos, foi a compra do primeiro terreno que se destinaria à construção do “Abrigo Ismael” de Araçatuba. Contam que foi pedir 3$000 (três mil réis) para Luiz Buri, um amigo, a fim de fazer a referida aquisição. Este terreno era próximo ao correio e não foi possível ali construir o referido Abrigo. José Sanchez Gusman passou para o Sr. Gedeão Fernandes de Miranda a autorização para vendê-lo e adquirir outro onde pudessem realizar os objetivos a que se propunham, deixando-o como presidente da Instituição. Outro fato que comprova sua bondade eram as reuniões realizadas nos dias de Natal com toda a família e amigos, onde todos eram servidos com um suculento almoço e presentes. Essas reuniões terminavam no “Centro Espírita Humilde dos Pobres” e com visitas ao Albergue de Dona Benedita Fernandes, Abrigo Ismael de Araçatuba e na cadeia de Birigüí, sempre com oferendas de brindes e amor. Com a fundação da Associação Espírita Beneficente “José Sanchez Gusman”, em 1.º de maio de 1980, idealizada por Aristides Sanches Donha Gusmão (filho), José Fabri Sanches (neto), que doou os terrenos necessários à construção e com os esforços de Wilson Roberto Sanches (neto) e vários irmãos, construiu-se o prédio onde hoje se trabalha dentro da característica essencial do Espiritismo, a moral pregada e exemplificada pelo Cristo. Ao lado, mais uma flor desabrochou: o “Abrigo Vó Tereza”, que se destina a abrigar senhoras idosas carentes. Mais uma vez, o Sr. Gedeão juntou-se a nós, fortalecendo-nos com sua sabedoria espiritual e exemplo de grande cristão, ali residiu até sua morte material, com a assistência de todos que freqüentam aquela casa espiritual. José Sanches Gusman, benfeitor espiritual, merece nossas homenagens e agradecimentos pelo caminho que indicou como desbravador, glorificando a Deus a bendita herança que deixou. Esta é a maior riqueza a que um cristão pode aspirar: fé, amor, esperança e caridade.
(Copiado de: http://www.universoespirita.org.br/catalogo/literatura/textos/ISMAEL%20GOBI/obras_de_vultos/jose_sanchez_gusman.htm)
|
|
Málaga, Espanha. Obra de Edward Gennys Fanshawe. 14-08-1857. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Edward_Gennys_Fanshawe,_Malaga,_Augt_14th_1857_(Spain).jpg
O sr. José Sanchez Gusman nasceu em Málaga, Espanha. |
|
Foto da estação ferroviária de Espírito Santo do Pinhal, SP. no início do século XX. Autor desconhecido. Álbun da Mogiana. Imagem copiada de http://www.estacoesferroviarias.com.br/p/pinhal.htm
O Sr. José Sanchez Gusman residiu na cidade de Espírito Santo do Pinhal onde se casou no ano de 1909. |
|
Monumento em homenagem aos trabalhadores da construção. Córdoba, Argentina. Foto Ismael Gobbo
O Sr. José Sanchez Gusman trabalhou como servente em obras da Prefeitura de Córdoba, Argentina, no início do século XX. |
|
ACIMA: Estação de Birigui, sem data (http://www.reportercidadao.com). Imagem copiada de http://www.estacoesferroviarias.com.br/b/birigui.htm
O Sr. José Sanchez Gusman chegou na cidade de Birigui, SP no ano de 1916 vindo de Espírito Santo do Pinhal estabelecendo-se no Bairro do Goulart, zona rural do município de Birigui. |
|
José Sanchez Gusman com a família, em 1930. Foto copiada do livro Obra de Vultos, volume 1. |
|
Centro Espírita “Humilde dos Pobres”, no Bairro Goulart, município de Birigui, SP. Foto copiada do livro Obra de Vultos, volume 1. |
|
Gedeão Fernandes de Miranda, pioneito do movimento espírita de Araçatuba e fundador da União Espírita Paz e Caridade aos 21 de abril de 1921. A foto é da homenagem que lhe foi prestada pela UEPC no ano de 1975. Imagem copiada do livro Obra de Vultos, volume 1. A Biografia de Gedeão Fernandes de Miranda pode ser acessada aqui:
Gedeão Fernandes de Miranda foi um grande amigo de José Sanchez Gusman que fez doação para compra do terreno onde foi construída a sede da União Espírita Paz e Caridade, em Araçatuba, fundada em 21 de abril de 1921. Gedeão por volta 1925 foi morar no Bairro do Goulart a convite do Sr Gusman onde se dedicaram a fundação do Centro Espírita “Humilde dos Pobres” |
|
Evento no Abrigo Ismael no ano de 1943. Participação de presidentes, crianças da evangelização e da escola pública municipal que ali funcionava. Foto copiada do livro Obra de Vultos, volume 1. O Abrigo Ismael, fundado em 03-10-1941, é um departamento da União Espírita Paz e Caridade, fundado em 21-04-1921.
O Sr. José Sanchez Gusman, fundador do C.E. Humilde dos Pobres, no Bairro Goulart, zona rural do município de Birigui, SP, muito amigo de Gedeão Fernandes de Miranda, fundador da U.E. Paz e Caridade em 1921, fez doação que permitiu a Gedeão a compra do terreno acima para construção da sede da UEPC. Guzman muito ajudou a UEPC e a Associação das Senhoras Cristãs dirigida por dona Benedita Fernandes. |
|
Estrada que faz a ligação do Bairro Goulart, no município de Birigui, com a cidade de Araçatuba. Foto: Ismael Gobbo.
Por essa estrada duas vezes por semana José Sanchez Guzman e Gedeão Fernandes de Miranda que por algum tempo residiu no Bairro Goulart em propriedade do Sr Guzman, chegavam em Araçatuba para participar e fazer doações para a Associação das Senhoras Cristãs, dirigida por Dona Benedita Fernandes e na União Espírita Paz e Caridade que foi fundada por Gedeão em 1921 e que ele presidia. |
|
Dona Benedita Fernandes (1883- 1947) Imagem do acervo do Hospital Benedita Fernandes A Biografia de Dona Benedita Fernandes pode ser acessada aqui:
|
|
Obras na Rua Newton Prado que abrigavam diversas setores e atividades da Associação das Senhoras Cristãs fundada por dona Benedita Fernandes no dia 6 de março de 1932. Foto do acervo do Hospital Benedita Fernandes. |
|
Túmulo de José Sanchez Gusman no Cemitério da Consolação em Birigui, SP. Foto Ismael Gobbo |
|
O belo e aconchegante Abrigo Vó Tereza que acolhe senhoras idosas carentes em Birigui, SP. Ao lado funciona o Centro Espírita. Foto Ismael Gobbo.
Com a fundação da Associação Espírita Beneficente “José Sanchez Gusman, em 1º. de maio de 1980, idealizada por Aristides Sanches Donha Gusmão e familiares surgiram o Centro Espírita e o Abrigo Vó Tereza. |
|
João Dias de Almeida |
|
Retrato de João Dias de Almeida. Obra de arte do acervo do C.E. Amor e Caridade, Birigui, SP
Biografia elaborada por: Nancy Dias de Almeida O HOMEM – A OBRA “Reconhece-se o cristão pelas suas obras” e o homem é suas obras. Não se pode traçar o perfil do Sr. João Dias de Almeida sem definir a grandeza de sua obra e as dimensões de sua missão, na atual reencarnação. Materialmente, tudo se configura claramente no conjunto de sua obra, que retrata a luta de toda sua vida, que se concretizou na prática da caridade, o objetivo maior de um homem que, de uma perspectiva social, transformou o seu meio, participando ativamente da construção da sociedade de que fez parte; o homem projetando-se além, dos limites domésticos e profissionais, exercendo, plenamente, sua função social. Mas o homem e a obra não são, apenas, a construção de várias entidades beneficentes; o homem é, sobretudo, sua missão, a conscientização do juramento perante os espíritos superiores, perante o Pai, antes de reencarnar. Esse é o verdadeiro espírita – cristão que foi o Sr. João Dias de Almeida. Para traçar seu retrato, é imprescindível buscar, no passado, os laços que o uniram à D. Linda Dias de Almeida, porque nunca se conseguiu estabelecer limites entre dois corações que se entrelaçaram, voltados para o mesmo ideal: a família, o Espiritismo e a caridade, em uma época em que a divulgação e implantação da sublime Doutrina Espírita, em região tão afastada dos maiores centros urbanos, significou um desafio muito grande para seu espírito pioneiro, em uma sociedade de extremo preconceito e perseguição religiosa. Nasceu em São Carlos, em 11 de junho de 1901, iniciando sua atividade profissional como tipógrafo em um jornal que imprimia o periódico espírita “O Clarim”, de Cairbar Schutel, tornando-se, assim, simpatizante da Doutrina Espírita. Em 17 de outubro de 1926, casou-se com D. Linda Dias de Almeida e, dessa união, nasceram Nilza, Neid, Nelson, Ivete, Nancy e Paulo. Mudou-se o casal para Olímpia e, posteriormente, fixaram residência em São Paulo, no bairro Tucuruvi, onde iniciou sua atividade de construtor, com seu primo Arão Seabra Barcelos. Nesta época, D. Linda começa a sentir as primeiras manifestações de sua mediunidade latente, e o Sr. João, conhecedor dos princípios espíritas, busca orientação em um Centro Espírita do bairro onde sua esposa começa a trabalhar no sublime ministério da prática da caridade, atendendo os aflitos que a procuravam, visitando os enfermos do hospital do bairro, sempre apoiada pelo marido, que lhe dava forças na árdua luta que constitui o mediunato. Nesse Centro Espírita, ambos receberam o chamado, sob a orientação do protetor Felício Luchini, seu guia espiritual, para fixarem residência em Birigüí, onde lançara, em conjunto com o espírito de José Maria Lisboa, a pedra espiritual, preparando o ambiente em que deveriam cumprir sua missão. Em 5 de janeiro de 1940, com as economias apuradas com a venda de seus bens em São Paulo – casa e terrenos – estabeleceram-se no comércio, em Birigüí, e iniciaram atividade agrícola em uma pequena propriedade rural, na região da Água Limpa, vendida, posteriormente, para a aquisição de uma área maior de terras, no município de Buritama, no bairro do Lajeado. Com o produto das atividades econômicas desenvolvidas no comércio e na agropecuária, o casal sempre pôde manter honrada e honestamente sua família. “O dever é a obrigação moral, primeiro para consigo mesmo, e depois para com os outros. O homem que cumpre seu dever ama a Deus mais que as criaturas, e as criaturas mais que a si mesmo” (O Evangelho Segundo o Espiritismo). Apesar das dificuldades econômicas decorrentes da própria época de pouco desenvolvimento da região, que não fora, ainda, atingida pelo progresso que a industrialização provocou nas últimas décadas, procuraram desenvolver um trabalho assistencial em favor da população carente e sofredora. Verdadeiras romarias se apresentavam à sua porta, na Rua Saudade, pessoas dos arrabaldes e localidades mais próximas e, tempos depois, das mais distantes localidades, à medida que o nome de D. Linda se tornava mais conhecido, devido à perfeição de seus dons mediúnicos, suas qualidades morais e cristãs, a pureza com que ambos praticavam a caridade, distribuindo com amor o que com amor o poder espiritual dos Protetores lhes concedia. A fim de oferecer melhores condições de assistência espiritual, o casal construiu e inaugurou o prédio da instituição Centro Espírita “Amor e Caridade”, na Rua Nilo Peçanha, 485, em 28 de janeiro de 1940. Os trabalhos espirituais se desenvolveram sistematicamente, com sessões de doutrinação, às terças-feiras; desenvolvimento mediúnico e estudos do evangelho, às quintas-feiras; sessão de bênçãos, aos sábados; nas manhãs de domingo, aulas de evangelização para as crianças e reunião da “Mocidade Espírita”, para estudos e campanhas, de iniciativa do grupo. Em 17 de julho de 1943, sob a presidência material do Sr. João Dias de Almeida e presidência espiritual do protetor Felício Luchini, é lançada a pedra espiritual da filial do Centro Espírita “Amor e Caridade”, de Birigüí, na sede provisória localizada no bairro Córrego da Pedra, município de Monte Aprazível, hoje município de Lourdes, Estado de São Paulo, que transmite a posse espiritual ao Guia Espiritual da nova corrente, mensageiro Pedro Travelini, que seria auxiliado em sua missão, pelo Espírito de Jerônimo de Macedo, para dar continuidade aos trabalhos espirituais e assistências naqueles rincões, com sessões regulares às terças-feiras e sábados. Em 29 de junho de 1945, para atender às necessidades da população carente da região, foi construído o Departamento “Asilo da Velhice e dos Desamparados”, destinado a acolher velhos e crianças sem lar, abrigando, inicialmente, cerca de 40 internos, fornecendo-lhes moradia e alimento. O crescimento contínuo do número de necessitados, especialmente no campo da doença mental, levou-os a ampliar seu campo assistencial, construindo um novo departamento, nascendo, então, o “Sanatório Felício Luchini”, em 2 de fevereiro de 1947, hoje “Hospital Psiquiátrico Felício Luchini”. Inicialmente, o hospital acolhia, apenas, pacientes apresentados pelas autoridades da região, em número que ultrapassou a 150 enfermos, em virtude da inexistência de hospitais congêneres na região. Após ampliação, modernização e adequação, atendendo a todas as exigências da Coordenadoria de Saúde Mental, o Hospital Psiquiátrico “Felício Luchini” foi promovido à classe A, ocupando um honroso segundo lugar entre os hospitais similares do estado, conforme ofício de 31 de agosto de 1976, daquele órgão governamental. Ampliando sua atuação assistencial, a instituição Centro Espírita “Amor e Caridade” estendeu a caridade ao menor abandonado, construindo um prédio, inaugurado em 12 de junho de 1949, sob o nome de Orfanato “José Maria Lisboa”, hoje Lar “José Maria Lisboa”, que acolheu, inicialmente, 35 crianças, número que chegou a 150 internos, em média, em virtude da falta de lares na região. É importante ressaltar que o casal manteve as referidas obras assistenciais com recursos próprios e exclusivos, desde a data de sua fundação até 31 de outubro de 1960, data em que se assinou o primeiro convênio com o Estado. A Instituição Centro Espírita “Amor e Caridade” e seus Departamentos Assistenciais foram reconhecidos como de utilidades pública pela Lei Estadual n.º 472, de 3 de outubro de 1949, e decreto n.º 73.804, de 12 de março de 1974, da União. Pelo pioneirismo e longos anos de serviços prestados através do Centro Espírita “Amor e Caridade” e Departamentos, de caráter reconhecidamente filantrópico, o Sr. João Dias de Almeida e D. Linda Dias de Almeida foram agraciados com os seguintes títulos: – Em 15 de novembro de 1975, o Diploma de Cidadão Birigüiense, outorgado pela Câmara Municipal de Birigüi, nos termos do Decreto Legislativo n.º 34, de 21 de novembro de 1973, como reconhecimento público pelos relevantes serviços prestados à coletividade local, notadamente no campo da saúde e da assistência social; – Comenda Ex-Mérito da Ordem Militar e Hospitalar de Jerusalém e Nossa Senhora do Monte Carmelo, em cerimônia realizada no dia 16 de novembro de 1975 no Lar “José Maria Lisboa”, com a presença do paraninfo do casal, deputado Dr. Renato Cordeiro e do chefe da Ordem, príncipe Prof. Dr. Gabriel Ornellos – Paleólogo; – Medalha “Valor Cívica de Prata”, conferida pelo então Governador do Estado de São Paulo, Dr. Paulo Egydio Martins, pelo Decreto n.º 11216, de fevereiro de 1978, nos termos do Decreto n.º 52455, de 19 de maio de 1970, em solenidade realizada no Palácio dos Bandeirantes, em 16 de junho de 1978; – Em 20 de agosto de 1985, a Câmara Municipal, na gestão do Sr. Prefeito Dr. Florival Cervelati, homenageou-o com a inauguração do Centro Comunitário “João Dias de Almeida”. “Se eu falar a língua dos anjos, se tiver o dom da profecia, e penetrar todos os mistérios; se tiver toda a fé possível, a ponto de transportar montanhas, mas não tiver caridade, nada sou. Entre essas três virtudes: a fé, a esperança e a caridade, a mais excelente é a caridade”. (Paulo, Coríntios, XIII: 1-7 e 13). O Sr. João Dias de Almeida foi excelente, e, ao lado de D. Linda excedeu na caridade. Espíritos de estirpe, de alta linguagem espiritual, encontraram-se para celebrar o amor que sempre os uniu em muitas reencarnações e não poderiam os Espíritos Superiores, Protetores Felício Luchini e José Maria Lisboa, designarem outro nome que Amor e Caridade para o Centro Espírita, o objetivo maior deste casal, que a tudo renunciou, para dedicar-se inteiramente à missão sacrossanta da prática da caridade em todas as suas formas: material, espiritual e intelectual, porque muitas gerações beberam nesta fonte de luz e amor que irradiava dos corações generosos de D. Linda e Sr. João, que, pacientes, creram, toleraram, esperaram e sofreram, para que se cumprisse a missão de que todos os espíritos desencarnados e todos os irmãos necessitados aqui fossem recebidos, orientados, curados e encorajados nas lutas mais árduas. E os Espíritos Superiores da corrente “Amor e Caridade” derramaram as bênçãos, lavraram o terreno com o suor deste casal intrépido no dever, sincero na fé, na devoção a Deus e a Jesus, na submissão aos protetores, que multiplicaram os frutos de sua luta. O Evangelho veio-nos em ondas de exemplificação, no testemunho do homem cristão, que enfrentou todas as perseguições, a incompreensão de pessoas ignorantes nas verdades espirituais e, assim, no labor cotidiano de 44 anos de luta e integridade, o Sr. João e D. Linda formaram o caráter de gerações sucessivas de menores sem lar, marcaram a alma e personalidade de homens humildes, outros intelectuais que lhe devem a formação acadêmica, com a retidão de seu caráter, firmeza na fé, cristão exemplar, que não cansava de afirmar: “Eu construí a obra para a cura dos enfermos, para a prática da caridade”. Guardamos nos corações e mentes, a figura solene do Sr. João Dias de Almeida, que nos incutia respeito silencioso por sua autoridade moral. Para todos, é o ídolo, o exemplo a seguir. Praticou a lei da justiça, de amor e caridade na sua pureza. Teve fé em Deus e no futuro; enfrentou as vicissitudes, decepções e provas sem murmurar; fez o bem pelo bem; foi bom, humano e benevolente, respeitou nos outros todas as convicções sinceras; indulgente para com as fraquezas e defeitos alheios. Não se envaideceu, tratou a todos com benevolência. Para todos os que viveram à sombra de sua generosidade, o Sr. João foi o verdadeiro “ Homem de Bem”, o exemplo maior do espírita – cristão. Amou a Deus e a Jesus, curvo-se à luz sublime dos Espíritos Superiores que compõem a “Corrente Amor e Caridade”. Durante toda a sua vida , presidiu todas as sessões mediúnicas, administrou e foi o provedor de todos os Departamentos. Deixou-nos materialmente em 23 de dezembro de 1984, mas tudo nos fala de sua presença nos ambientes em que distribuía bondade e alegria a todos os irmãos, enfermos ou crianças que dele se aproximavam, em busca de carinho. Ele partiu, e os nossos corações vestiram-se com a túnica da saudade que ficou, a tristeza deu lugar à certeza de que seu espírito continua entre nós, junto de cada necessitado, na memória de todos os que suplicam por sua ajuda. Continua ao lado de sua amada esposa Linda Dias de Almeida, mãe de todos os que foram agasalhados no Hospital, Asilo, Lar e todos os irmãos que a elegeram mãe adotiva, a mais amada, a quem tudo devemos. No dia 2 de fevereiro de 1997, a Diretoria do Hospital “Felício Luchini”, no cinqüentenário de sua fundação, homenageou seus fundadores, o casal João Dias de Almeida e Linda Dias de Almeida com uma placa comemorativa, em cerimônia pública a que compareceu toda a comunidade birigüiense. A semente foi lançada; a obra, edificada; o exemplo, testemunhado, cabendo a todos engajar-se na luta que permanece sobre os ombros de D. Linda Dias de Almeida, que, cheia de dedicação e amor, continua a obra de nosso benfeitor.
(Copiado de:
LEIA A BIOGRAFIA DE DONA LINDA DIAS DE ALMEIDA. ACESSE: http://www.feparana.com.br/topico/?topico=2808
|
|
João Dias de Almeida com a esposa D. Linda Dias de Almeida. Foto do acervo do C.E. Amor e Caridade. Birigui, SP |
|
Dona Linda e Sr. João Dias de Almeida, no alto à direita, com as crianças no Lar José Maria Lisboa. Foto do acervo do C.E. Amor e Caridade. Birigui, SP |
|
Natal no Lar José Maria Lisboa em 24-12-1950. Foto do acervo do C.E. Amor e Caridade. Birigui, SP |
|
Dona Linda e Sr. João Dias de Almeida no cafezal da Fazenda Lageado em Buritama, SP. Ano de 1956. Foto do acervo do C.E. Amor e Caridade. Birigui, SP |
|
Dona Linda e Sr. João, no Córrego da Pedra, zona rural da antiga Vila Lourdes, hoje Lourdes, no Centro Espírita que era uma extensão do C.E. Amor e Caridade de Birigui, SP. Foto do acervo do C.E. Amor e Caridade de Birigui, SP |
|
Dona Linda e Sr. João Dias de Almeida. Foto do acervo do C.E. Amor e Caridade. Birigui, SP |
|
Sr. João e Dona Linda com os filhos em 15-11-75. Foto do acervo do C.E. Amor e Caridade de Birigui, SP. |
|
Túmulo do casal Dona Linda e Sr. João Dias de Almeida Cemitério da Saudade. Birigui, SP. Foto Ismael Gobbo |
|
OBSERVAÇÃO
AS FOTOS ESTAMPADAS NESTE TRABALHO PERTENCEM AO ACERVO DO CENTRO ESPÍRITA “AMOR E CARIDADE” SEDIADO NA CIDADE DE BIRIGUI,SP. AS MESMAS SÓ PODERÃO SER UTILIZADAS EM OUTRAS PUBLICAÇÕES MEDIANTE AUTORIZAÇÃO EXPRESSA DA DIREÇÃO DAQUELA ENTIDADE. ISMAEL GOBBO.
|
|
Epopéia do Vencedor |
|
Ismael Gobbo
Jesus, Excelso Mestre, Te saudamos,
|
|
Herodes, o Grande em pintura de James Tissot. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Herod_tissot.jpg
O rei judeu Herodes governava a Palestina e Galiléia à época do nascimento de Jesus. Toda região vivia sob jugo romano sendo imperador César Augusto.
|
|
Estátua do imperador César Augusto. Reinava quando Jesus nasceu na Palestina, uma província romana. Museu do Louvre, Paris, França. Foto Ismael Gobbo |
|
Bodas em Caná. Óleo sobre tela por Gaetano Gandolfi. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Gaetano_Gandolfi_-_The_Marriage_at_Cana_-_Walters_371919.jpg |
|
“Salvator Mundi” (Salvador do Mundo). Óleo sobre madeira de nogueira de Leonardo da Vinci. Imagem/fonte:
|
|
A virgem e o menino na paisagem. Óleo sobre tela de Giorgione Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Giorgione,_Virgin_and_Child_in_a_Landscape.jpg
|
|
Quadro representando a “Natividade” na Basílica e convento de Santa Maria delle Grazie. Milão, Itália. Foto Ismael Gobbo
|
|
Órfãos. Óleo sobre tela por Thomas Benjamin Kennington. Imagem/fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/7/78/Thomas_Benjamin_Kennington_-_Orphans.jpg
|
|
Natal |
|
Noel Rosa http://farm1.static.flickr.com/35/124571355_6b63253a35.jpg
Meus irmãos, Natal à vista, e começa a correria, fazem bazar, fazem lista, para a festa da alegria.
Uma faz louça bonita, outra borda uma sacola que se transforma em Pedrita, em peteca ou numa bola.
Outra ainda faz vestidinho, short, camisa, avental, tudo com muito carinho, com ternura fraternal.
Meus irmãos, ao dar aos pobres, uma roupinha, um pão-doce, estamos dando “migalhas”, pelo que Jesus nos trouxe.
E, Ele, nos trouxe a Verdade, nos deu da vida o Caminho, ainda hoje nos aquece, com Seu amparo e carinho.
E todos nós nos lembramos, de que Ele nos disse assim: o que fizerdes a eles, estareis fazendo a mim.
Continuemos portanto na tarefa fraternal e teremos festa e tanto meus irmãos, neste Natal.
Noel Rosa
Mensagem recebida no Culto do Evangelho no Lar de Martha, médium que a recebeu, em São Paulo, no dia 20 de setembro de 1968. Acreditamos que esta poesia não tenha sido publicada. No ano de 1967 foi fundado em Araçatuba o Coral Noel Rosa por iniciativa do DM da UMEA e estimulo da Professora Luiza Cardoso, de São Paulo. Esta, numa das viagens a Araçatuba, trouxe a poesia manuscrita endereçada aos integrantes do grupo.
A médium Martha Gallego Thomaz desencarnou com 99 anos aos 4 de setembro de 2014. |
|
Ilustração estilizada da Natividade de Jesus Fonte: Standard Bible Story Readers, livro Um, 1925; Ilustrado por OA Stemler; Copiado de: https://en.wikipedia.org/wiki/File:NativityJesus.jpg |
|
Publicidade de Natal mencionando presentes de c. 1900 Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Christmas_gift |
|
A Christmas Puzzle '. A legenda diz: Pai Natal: "Agora, meu homenzinho, cadê a sua meia?" Pobre Waif: "Por favor, senhor, não tenho nenhum!" Autor: John Tenniel. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:A_Christmas_Puzzle,_Punch,_Dec_1895.jpg |
|
Prece de Cáritas |
|
Deus, nosso Pai, que sois todo poder e bondade, daí forças aqueles que passam pela provação, daí luz àqueles que procuram a verdade, ponde no coração do homem a compaixão e a caridade! Deus! Dai ao viajor a estrela guia, ao aflito a consolação, ao doente o repouso. Pai! Daí ao culpado o arrependimento, ao espírito a verdade, à criança o guia, ao órfão o pai. Senhor! Que a vossa bondade se estenda sobre tudo que criastes. Piedade, Senhor, para aquelas que Vos não conhecem, esperança para aqueles que sofrem. Que a Vossa bondade permita aos espíritos consoladores derramarem por toda a parte a paz, a esperança e a fé! Deus! Um raio, uma centelha do Vosso amor pode iluminar a terra; deixai-nos beber nas fontes dessa bondade fecunda e infinita e todas as lágrimas secarão, todas as dores se acalmarão. Um só coração, um só pensamento subirá até Vós como um grito de reconhecimento e de amor. Como Moisés sobre a montanha, nós Vos esperamos com os braços abertos, oh! Bondade, oh! Beleza, oh! Perfeição, e queremos de alguma sorte merecer a Vossa misericórdia. Deus, daí-nos força, ajudai o nosso progresso, a fim de subirmos até Vós; daí-nos a caridade pura, a humildade; daí-nos a fé e a razão, daí-nos a simplicidade, que fará de nossas almas o espelho onde se há de refletir a Vossa Divina Imagem! Que assim seja!
Confira o Áudio: https://radioriodejaneiro.digital/oracao/prece-de-charitas-emissora-da-fraternidade/#.YaUik1Bv_IU
(Copiado de https://radioriodejaneiro.digital/oracao/prece-de-charitas-emissora-da-fraternidade/#.YaUik1Bv_IU) |
|
Santa Irene de Tessalônica. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Irene_of_Thessaloniki.jpg
Segundo consta da Revista Espírita 1862, pags. 84/85, 3ª. Edição, FEB, o espírito que assina Cárita, ou Cáritas, declinou ter sido Santa Irene. Santa Irene foi martirizada em Tessalônica à época do imperador Diocleciano, grande perseguidor dos cristãos. Também suas irmãs Ágape e Quiônia pereceram pelo mesmo motivo: não renunciaram à fé no Cristo.
|
|
O martírio de Santa Irene. Óleo sobre tela de Carlo Francesco Nuvolone. Museu do Louvre, Paris, França. Santa Irene é relacionada a Cárita, martirizada à época do imperador Diocleciano. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:CF_Nuvolone_Martirio_de_Santa_Irene_Louvre.jpg
|
|
Restos arqueológicos da cidade antiga. Ao fundo o Arco de Galério. Tessalônica, Grécia. Foto Ismael Gobbo. Na cidade de Tessalônica foram martirizadas as três cristãs irmãs: Irene, Ágape e Quiônia. |
|
Busto do imperador Diocleciano Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Diocletian_Bueste.JPG |
|
Mensagem Mediúnica Jesus e Amor |
|
(Recebido em email de Leopoldo Zanardi, Bauru, SP) |
|
Jesus Cristo no Monte das Oliveiras. Óleo sobre tela de Rodolfo Amoedo. Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro. Foto de Ismael Gobbo |
|
Jesus e o precursor |
|
Livro Boa Nova, pelo espírito Humberto de Campos/Irmão X Psicografia Francisco Cândido Xavier FEB
Após a famosa apresentação de Jesus aos doutores do Templo de Jerusalém, Maria recebeu a visita de Isabel e de seu filho, em sua casinha pobre de Nazaré. Depois das saudações habituais, do desdobramento dos assuntos familiares, as duas primas entraram a falar de ambas as crianças, cujo nascimento fora antecipado por acontecimentos singulares e cercado de estranhas circunstâncias. Enquanto o patriarca José atendia às últimas necessidades diárias de sua oficina humilde, entretinham-se as duas em curiosa palestra, trocando carinhosamente as mais ternas confidências maternais. O que me espanta – dizia Isabel com caricioso sorriso – é o temperamento de João, dado às mais fundas meditações, apesar da sua pouca idade. Não raro, procuro-o inutilmente em casa, para encontrá-lo, quase sempre, entre as figueiras bravas, ou caminhando ao longo das estradas adustas, como se a pequena fronte estivesse dominada por graves pensamentos. Essas crianças, a meu ver – respondeu-lhe Maria, intensificando o brilho suave de seus olhos –, trazem para a Humanidade a luz divina de um caminho novo. Meu filho também é assim, envolvendo-me o coração numa atmosfera de incessantes cuidados. Por vezes, vou encontrá-lo a sós, junto das águas, e, de outras, em conversação profunda com os viajantes que demandam a Samaria ou as aldeias mais distantes, nas adjacências do lago. Quase sempre, surpreendo-lhe a palavra caridosa que dirige às lavadeiras, aos transeuntes, aos mendigos sofredores... Fala de sua comunhão com Deus com uma eloquência que nunca encontrei nas observações dos nossos doutores e, contentemente, ando a cismar, em relação ao seu destino. Apesar de todos os valores da crença – murmurou Isabel, convicta –, nós, as mães, temos sempre o espírito abalado por injustificáveis receios. Como se se deixasse empolgar por amorosos temores, Maria continuou: – Ainda há alguns dias, estivemos em Jerusalém, nas comemorações costumeiras, e a facilidade de argumentação com que Jesus elucidava os problemas, que lhe eram apresentados pelos orientadores do templo, nos deixou a todos receosos e perplexos. Sua ciência não pode ser deste mundo: vem de Deus, que certamente se manifesta por seus lábios amigos de pureza. Notando-lhe as respostas, Eleazar chamou a José, em particular, e o advertiu de que o menino parece haver nascido para a perdição de muitos poderosos em Israel. Com a prima a lhe escutar atentamente a palavra, Maria prosseguiu, de olhos úmidos, após ligeira pausa: – Ciente desse aviso, procurei Eleazar, a fim de interceder por Jesus, junto de suas valiosas relações com as autoridades do templo. Pensei na sua infância desprotegida e receio pelo seu futuro. Eleazar prometeu interessar-se pela sua sorte; todavia, de regresso a Nazaré, experimentei singular multiplicação dos meus temores. Conversei com José, mais detidamente, acerca do pequeno, preocupada com o seu preparo conveniente para a vida!... Entretanto, no dia que se seguiu às nossas íntimas confabulações, Jesus se aproximou de mim, pela manhã, e me interpelou: “Mãe, que queres tu de mim? Acaso não tenho testemunhado a minha comunhão com o Pai que está no Céu!” Altamente surpreendida com a sua pergunta, respondi-lhe, hesitante: Tenho cuidado por ti, meu filho! Reconheço que necessitas de um preparo melhor para a vida... Mas, como se estivesse em pleno conhecimento do que se passava em meu íntimo, ponderou ele: “Mãe, toda preparação útil e generosa no mundo é preciosa; entretanto, eu já estou com Deus. Meu Pai, porém, deseja de nós toda a exemplificação que seja boa e eu escolherei, desse modo, a escola melhor”. No mesmo dia, embora soubesse das belas promessas que os doutores do templo fizeram na sua presença a seu respeito, Jesus aproximou-se de José e lhe pediu, com humildade, o admitisse em seus trabalhos. Desde então, como se nos quisesse ensinar que a melhor escola para Deus é a do lar e a do esforço próprio – concluiu a palavra materna com singeleza —, ele aperfeiçoa as madeiras da oficina, empunha o martelo e a enxó, enchendo a casa de ânimo, com a sua doce alegria! Isabel lhe escutava atenta a narrativa, e, depois de outras pequenas considerações materiais, ambas observaram que as primeiras sombras da noite desciam na paisagem, acinzentando o céu sem nuvens. A carpintaria já estava fechada e José buscava a serenidade do interior doméstico para o repouso. As duas mães se entreolharam, inquietas, e perguntavam a si próprias para onde teriam ido as duas crianças. * Nazaré, com a sua paisagem, das mais belas de toda a Galileia, é talvez o mais formoso recanto da Palestina. Suas ruas humildes e pedregosas, suas casas pequeninas, suas lojas singulares se agrupam numa ampla concavidade em cima das montanhas, ao norte do Esdrelon. Seus horizontes são estreitos e sem interesse; contudo, os que subam um pouco além, até onde se localizam as casinholas mais elevadas, encontrarão para o olhar assombrado as mais formosas perspectivas. O céu parece alongar-se, cobrindo o conjunto maravilhoso, numa dilatação infinita. Maria e Isabel avistaram seus filhos, lado a lado, sobre uma eminência banhada pelos derradeiros raios vespertinos. De longe, afigurou-se-lhes que os cabelos de Jesus esvoaçavam ao sopro caricioso das brisas do alto. Seu pequeno indicador mostrava a João as paisagens que se multiplicavam a distância, como um grande general que desse a conhecer as minudências dos seus planos a um soldado de confiança. Ante seus olhos surgiam as montanhas de Samaria, o cume de Magedo, as eminências de Gelboé, a figura esbelta do Tabor, onde, mais tarde, ficaria inesquecível o instante da Transfiguração, o vale do rio sagrado do Cristianismo, os cumes de Safed, o golfo de Khalfa, o elevado cenário do Pereu, num soberbo conjunto de montes e vales, ao lado das águas cristalinas. Quem poderia saber qual a conversação solitária que se travara entre ambos? Distanciados no tempo, devemos presumir que fosse, na Terra, a primeira combinação entre o amor e a verdade, para a conquista do mundo. Sabemos, porém, que, na manhã imediata, em partindo o precursor na carinhosa companhia de sua mãe, perguntou Isabel a Jesus, com gracioso interesse: – Não queres vir conosco? Ao que o pequeno carpinteiro de Nazaré respondeu, profeticamente, com inflexão de profunda bondade: “João partirá primeiro”. Transcorridos alguns anos, vamos encontrar o Batista na sua gloriosa tarefa de preparação do caminho à verdade, precedendo o trabalho divino do amor, que o mundo conheceria em Jesus-Cristo. João, de fato, partiu primeiro, a fim de executar as operações iniciais para grandiosa conquista. Vestido de peles e alimentando-se de mel selvagem, esclarecendo com energia e deixando-se degolar em testemunho à Verdade, ele precedeu a lição da misericórdia e da bondade. O Mestre dos mestres quis colocar a figura franca e áspera do seu profeta no limiar de seus gloriosos ensinos e, por isso, encontramos em João Batista um dos mais belos de todos os símbolos imortais do Cristianismo. Salomé representa a futilidade do mundo, Herodes e sua mulher o convencionalismo político e o interesse particular. João era a verdade, e a verdade, na sua tarefa de aperfeiçoamento, dilacera e magoa, deixando-se levar aos sacrifícios extremos. Como a dor que precede as poderosas manifestações da luz no íntimo dos corações, ela recebe o bloco de mármore bruto e lhe trabalha as asperezas para que a obra do amor surja, em sua pureza divina. João Batista foi a voz clamante do deserto. Operário da primeira hora, é ele o símbolo rude da verdade que arranca as mais fortes raízes do mundo, para que o reino de Deus prevaleça nos corações. Exprimindo a austera disciplina que antecede a espontaneidade do amor, a luta para que se desfaçam as sombras do caminho, João é o primeiro sinal do cristão ativo, em guerra com as próprias imperfeições do seu mundo interior, a fim de estabelecer em si mesmo o santuário de sua realização com o Cristo. Foi por essa razão que dele disse Jesus: “Dos nascidos de mulher, João Batista é o maior de todos”.
Do cap. 2 do livro Boa Nova, do Espírito de Humberto de Campos, obra psicografada pelo médium Chico Xavier.
(Texto copiado do site http://www.oconsolador.com.br/ano4/156/correiomediunico.html)
|
|
Quadro Sagrada Família com são João menino. Óleo sobre tela por Bartolomé Esteban Murillo.Imagem/fonte: |
|
Jesus aos doze anos encontrado entre os doutores do templo. James Tissot Fonte da imagem: http://pt.wikipedia.org/wiki/Jesus
|
|
A cidade de Nazaré com o Monte Tabor ao fundo. Nazaré, Israel. Foto Ismael Gobbo. |
|
A juventude de Jesus. Aquarela por James Tissot. Imagem/fonte:
|
|
Vista da cidade de Nazaré, Israel, onde Jesus viveu a infância e juventude. Foto Ismael Gobbo. |
|
Monte Tabor. Região da Galiléia, Israel. Foto Ismael Gobbo |
|
Vista panorâmica de cima do Monte Tabor. Israel. Foto Ismael Gobbo |
|
Igreja no topo do Monte Tabor em cujo interior há cenas da Transfiguração de Jesus. Israel. Foto Ismael Gobbo |
|
Cena do batismo de Jesus em detalhe da porta de ingresso da Basílica da Anunciação em Nazaré, Israel. Foto Ismael Gobbo |
|
Jesus abençoa João Batista no deserto. Imagem/fonte: |
|
Jesus ensino ao povo à beira-mar. Guache sobre grafite em papel tecido cinza. Obra de James Tissot. Imagem/fonte: |
|
Amor Infinito O Pacto de Amor Universal |
|
(Recebido em email de Leopoldo Zanardi [[email protected]]) |
|
Em absoluto respeito à sua privacidade, caso não mais queira receber este Boletim Diário de notícias do movimento espírita, envie-nos um email solicitando a exclusão do seu endereço eletrônico de nossa lista. Nosso endereço: [email protected]
|