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Boletim diário de Notícias do Movimento Espírita São Paulo, SP, quarta-feira, 24 de dezembro de 2025. Compiladas por Ismael Gobbo |
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Notas |
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1. Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento. 2. Este e-mail é uma for
ma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes diversas via e-mail e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos de e-mail. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec. Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.
3. Este trabalho é pessoal e totalmente gratuito, não recebe qualquer tipo de apoio financeiro e só conta com ajuda de colaboradores voluntários. (Ismael Gobbo).
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Atenção |
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Se você tiver dificuldades em abrir o arquivo, recebê-lo incompleto ou cortado e fotos que não abrem, clique aqui:
https://www.noticiasespiritas.com.br/2025/DEZEMBRO/24-12-2025.htm
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Os últimos 5 emails enviados |
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22-12-2025 https://www.noticiasespiritas.com.br/2025/DEZEMBRO/22-12-2025.htm 20-12-2025 https://www.noticiasespiritas.com.br/2025/DEZEMBRO/20-12-2025.htm 19-12-2025 https://www.noticiasespiritas.com.br/2025/DEZEMBRO/19-12-2025.htm 18-12-2025 https://www.noticiasespiritas.com.br/2025/DEZEMBRO/18-12-2025.htm 17-12-2025 https://www.noticiasespiritas.com.br/2025/DEZEMBRO/17-12-2025.htm
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Publicação em sequência Revista Espírita – Ano 7 - 1864 |
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(Continuação da postagem anterior)
(Copiado do site Febnet) |
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São Pedro curando os enfermos. Detalhe do quadro de Laurent de La Hyre exposto na Catedral Notre Dame, Paris *. Foto Ismael Gobbo
Foto obtida antes do incêndio que assolou a Catedral Notre Dame aos15 de abril de 2019. |
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São Pedro pregando o Evangelho nas catacumbas. Pintura de Jan Styka Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/File:JanStyka-SaintPeter.jpg |
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A crucificação de São Pedro. Óleo sobre tela por Caravaggio. Imagem/fonte: |
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Irmãs Fox Milagres do século XIX, ou Espíritos e seu trabalho em todos os países da terra: um compêndio histórico completo do grande movimento conhecido como "espiritismo moderno", Nova York: Publicado por William Britten: Lovell & Co, 1884.
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O jornal mensal “Le Chercheur”, de Paris, França, 01/1888, traz ilustração de Daniel Dunglas Home levitando. Imagem/fonte: http://gallica.bnf.fr/ark:/12148/bpt6k96914488.texteImage
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O famoso médium Daniel Dunglas Home. Imagem BNF/Gallica. Imagem/fonte: http://gallica.bnf.fr/ark:/12148/btv1b53050325z
Daniel Dunglas Home "O Senhor Daniel Dunglas Home nasceu em 15 de março de 1833, perto de Edimbourg (Escócia). Tem, pois, hoje, 24 anos (artigo escrito por Allan Kardec em fevereiro de 1858). Descende da antiga e nobre família dos Douglas da Escócia, outrora soberana. É um jovem de talhe mediano, louro, cuja fisionomia melancólica nada tem de excêntrico; é de compleição muito delicada, de costumes simples e suaves, de um caráter afável e benevolente sobre o qual o contato das grandezas não lançou nem arrogância e nem ostentação.
Leia mais: https://www.febnet.org.br/wp-content/uploads/2012/06/Daniel-Dunglas-Home.pdf
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Uma mesa levita diante das testemunhas durante uma sessão com a médium Eusapia Palladino na casa do astrônomo Camille Flammarion, na França, em 25 de novembro de 1898. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Eusapia-Palladino-levitation--table.jpg
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Bruxa de En Dor. Pintura de Nicolay Ge. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Witch_of_Endor_(Nikolay_Ge).jpg
A Bruxa de Endor é um personagem bíblico do Antigo Testamento, de aparição principal no Primeiro Livro de Samuel. Trata-se de uma necromante em Endor que aconselha ao rei Saul antes de este batalhar contra os filisteus. Leia mais: |
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O papa Pio IX, nascido Giovanni Maria Mastai-Ferretti, [a] reinou de 16 de junho de 1846 até sua morte em 1878. 3/4 lg., Impressão fotográfica, sentado, virado para a esquerda; mão esquerda sob o queixo. Copiado de : https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Pius_ix.jpg
Pio IX, nascido Giovanni Maria Mastai-Ferretti (Senigália, 13 de maio de 1792 - Roma, 7 de fevereiro de 1878), foi Papa entre 16 de junho de 1846 e 7 de fevereiro de 1878. É o segundo pontificado mais longo da história depois de São Pedro. Foi beatificado em 3 de setembro de 2000, pelo Papa João Paulo II. Foi o primeiro Papa da história a ser fotografado.[1] Foi o 3º Papa a nascer no dia 13 de maio; os outros dois foram Papa Inocêncio XII e Papa Inocêncio XIII. Seu papado ficou marcado pela destituição dos chamados Estados Eclesiásticos, pois Pio IX comandava o Trono de Roma quando os revoltosos empreendiam o Risorgimento, que levou à unificação da Itália como Estado Nacional, comandado pelo rei Vittorio Emanuele II.[1] Leia mais: https://pt.wikipedia.org/wiki/Papa_Pio_IX
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Paris, França, a cidade berço do Espiritismo, onde foi lançado “O Livro dos Espíritos” em 18/4/1857. Foto Ismael Gobbo. A trajetória do Rio Sena desde a região de Bercy, no alto, até a Ponte das Almas, abaixo, á esquerda
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O Livro dos Espíritos em edição de 1860. Lançado por Allan Kardec aos 18 de abril de 1857. Imagem: http://pt.wikipedia.org/wiki/O_Livro_dos_Esp%C3%ADritos#/media/File:Le_Livre_des_Esprits_2.jpg
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Allan Kardec, Codificador do Espiritismo. Óleo sobre tela por Nair Camargo, São Paulo, Brasil. Foto Ismael Gobbo |
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O Evangelho segundo o Espiritismo. Por Allan Kardec. Tradução de Evandro Noleto Bezerra. FEB – Federação Espírita Brasileira |
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CAPÍTULO XX ---------- Os trabalhadores da última hora
– Instruções dos Espíritos: Os últimos serão os primeiros – Missão dos espíritas – Os obreiros do Senhor
Instruções dos Espíritos Os últimos serão os primeiros
4. Não escutais já o ruído da tempestade que há de arrebatar o velho mundo e precipitar no abismo do nada o conjunto das iniquidades terrenas? Ah! bendizei o Senhor, vós que haveis posto a vossa fé na sua soberana justiça e que, novos apóstolos da crença revelada pelas vozes proféticas superiores, ides pregar o novo dogma da reencarnação e da elevação dos Espíritos, conforme tenham cumprido, bem ou mal, suas missões e suportado suas provas terrestres. Não mais vos assusteis! As línguas de fogo estão sobre as vossas cabeças. Ó verdadeiros adeptos do Espiritismo, sois os eleitos de Deus! Ide e pregai a palavra divina. É chegada a hora em que deveis sacrificar à sua propagação os vossos hábitos, os vossos trabalhos, as vossas ocupações fúteis. Ide e pregai: os Espíritos elevados estão convosco. Certamente falareis a criaturas que não quererão escutar a voz de Deus, porque essa voz as convida incessantemente à abnegação. Pregareis o desinteresse aos avaros, a abstinência aos dissolutos, a mansidão aos tiranos domésticos, como aos déspotas. Palavras perdidas, bem o sei, mas não importa! É preciso regardes com os vossos suores o terreno em que deveis semerar, porque ele não frutificará e não produzirá senão sob os esforços reiterados da enxada e da charrua evangélicas. Ide e pregai! Sim, todos vós, homens de boa-fé, que acreditais na vossa inferioridade em face dos mundos disseminados pelo infinito, lançai-vos em cruzada contra a injustiça e a iniquidade. Ide e derrubai o culto do bezerro de ouro, cada vez mais invasor. Ide, Deus vos conduz! Homens simples e ignorantes, vossas línguas se soltarão e falareis como nenhum orador fala. Ide e pregai, que as populações atentas recolherão, felizes, as vossas palavras de consolação, de fraternidade, de esperança e de paz. Que importam as emboscadas que vos armem pelo caminho! Somente lobos caem em armadilhas para lobos, porquanto o pastor saberá defender suas ovelhas das fogueiras sacrificadoras. Homens valorosos, ide diante de Deus que, mais felizes do que Tomé, credes sem pedirdes para ver e aceitais os fatos da mediunidade, mesmo quando não tenhais conseguido obtê-los por vós mesmos; ide, o Espírito de Deus vos conduz. Marcha, então, avante, falange imponente pela tua fé! Diante de ti os grandes batalhões dos incrédulos se dissiparão, como a bruma da manhã aos primeiros raios do sol nascente. “A fé é a virtude que transportará montanhas”, disse Jesus. Contudo, mais pesadas do que as mais pesadas montanhas, jazem depositadas no coração dos homens a impureza e todos os vícios decorrentes da impureza. Parti, então, com coragem, a fim de removerdes essa montanha da iniquidade que as futuras gerações só dem conhecer como lenda, assim como vós, que só conheceis muito imperfeitamente os tempos que antecederam a civilização pagã. Sim, as perturbações morais e filosóficas vão rebentar em todos os pontos do globo; aproxima-se a hora em que a Luz divina aparecerá sobre os dois mundos. Ide, pois, e levai a palavra divina: aos grandes que a desprezarão, aos eruditos que exigirão provas, aos pequenos e simples que a aceitarão, porque é principalmente entre os mártires do trabalho, desta expiação terrena, que encontrareis fervor e fé. Ide; estes receberão, com hinos de gratidão e louvores a Deus, a santa consolação que lhes levareis, e baixarão a fronte, agradecendo ao Criador o quinhão que lhes toca nas misérias da Terra. Arme-se a vossa falange de decisão e coragem! Mãos à obra! O arado está pronto; a terra espera; é preciso que trabalheis. Ide e agradecei a Deus a gloriosa tarefa que Ele vos confiou. Mas lembrai que, entre os chamados para o Espiritismo, muitos se transviaram; atentai para a vossa rota e segui o caminho da verdade. Pergunta- Se, entre os chamados para o Espiritismo, muitos se transviaram, por meio de que sinais reconheceremos os que se acham no bom caminho? Resposta- Reconhecê-los-eis pelos princípios da verdadeira caridade que eles professarão e ensinarão. Reconhecê-los-eis pelo número de aflitos a que levem consolo; reconhecê-los-eis pelo seu amor ao próximo, pela sua abnegação, pelo seu desinteresse pessoal; reconhecê-los-eis, finalmente, pelo triunfo de seus princípios, porque Deus quer o triunfo da sua Lei; os que seguem a sua Lei são os seus eleitos e Ele lhes dará a vitória; mas Ele destruirá aqueles que falseiam o espírito dessa Lei e fazem dela um degrau para satisfazer à sua vaidade e à sua ambição.- Erasto, anjo da guarda do médium. (Paris, 1863.) 24
24 N.T.: Na 3ª. Edição francesa (1866), que serve de base a esta tradução, deixaram de figurar os cinco últimos parágrafos desta mensagem, bem como a assinatura do Espírito Erasto, que a ditou. Completamos a matéria que faltava em confronto com a 1ª. Edição do original francês (1864), arquivada na Biblioteca de Obras Raras da FEB, em Brasília.
Próximo Instruções dos Espíritos Missão dos espíritas
(Copiado de O Evangelho segundo o Espiritismo. Por Allan Kardec. Tradução de Evandro Noleto Bezerra. FEB – Federação Espírita Brasileira) |
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Jesus falando com Nicodemos. Obra de William Brassey Imagem/fonte: http://en.wikipedia.org/wiki/Nicodemus#/media/File:William_Brassey_Hole_Nicodemus.jpg
No diálogo de Jesus com Nicodemos falou o Mestre: "Ninguém pode ver o reino de Deus, se não nascer de novo." (João, 3,1-8). A Doutrina Espírita aprofundou o estudo da reencarnação que Jesus mencionou para Nicodemos.
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Allan Kardec, Codificador do Espiritismo. (Lião, França, 03-10-1804 / Paris, França, 31-03-1869) Imagem/fonte: https://dialogos.files.wordpress.com/2007/02/allan-kardec-tratado-2.jpg
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Parábola dos trabalhadores da vinha.Óleo no painel de Rembrandt. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Rembrandt_-_Parable_of_the_Laborers_in_the_Vineyard.jpg
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Agricultura na Galiléia, Israel. Foto Ismael Gobbo. |
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Plantações e sistema de irrigação às margens do Mar da Galiléia em Cafarnaum, Israel. Foto Ismael Gobbo. |
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Sermão da Montanha. Pintura de Henrik Olrik Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Sankt_Matthaeus_Kirke_Copenhagen_altarpiece_detail1.jp
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Prece do “Pai Nosso”. Aquarela por James Tissot. Imagem/fonte:
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Allan Kardec (1804- 1869). Codificador do Espiritismo Imagem/fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/1/12/Hippolyte_L%C3%A9on_Denizard
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E se esse Natal fosse diferente? |
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Chega o Natal e quase tudo se repete: as mesmas rotinas; as mesmas preocupações com presentes; a mesma falta de tempo; as mesmas reuniões familiares; as mesmas conversas. Tudo muito igual. Mas e se esse Natal fosse diferente? E se, nesse Natal, ao invés de os presentes serem comprados prontos, nós nos dispuséssemos a fazê-los? Os famosos amigos-secretos familiares poderiam propor que cada um oferecesse algo de si, utilizando uma habilidade que tem. Nesse processo, que demoraria mais tempo do que uma simples compra de loja, teríamos a chance de pensar naquela pessoa, colocando na pequena lembrança o que realmente desejamos para ela nesse Natal. O presente teria muito mais de nós. Muito mais valor. Se nos falta habilidade, poderíamos nos propor a aprender algo apenas para nos doarmos naquele mimo específico. Os resultados seriam surpreendentes. E se, nesse Natal, as reuniões em volta da mesa fossem mais simples? Que tal dar prioridade ao encontro e às conversações ao invés de gastarmos altos valores e grande quantidade de tempo nas preparações? Quanto desperdício vemos nas mesas natalinas, quantos exageros. E se, nesse Natal, além de passar momentos felizes com nossos amores, nossa família, também nos propuséssemos a ser a família temporária de alguém? Poderia ser numa visita, num passeio, numa refeição que nós mesmos preparássemos e doássemos para aqueles que, muito provavelmente, passarão a data sozinhos. E se, nesse Natal, as conversas também fossem diferentes? Que tal convencionarmos que temas nevrálgicos não pudessem ser abordados? Poderíamos combinar e darmos prioridade aos temas felizes, amenos, às alegrias da família, ao balanço positivo do ano, aos elogios, aos planos para o futuro. Detalhe importante: que sejam totalmente proibidas a maledicência e a fofoca. E se esse Natal fosse diferente também no que diz respeito a Jesus? Afinal, não é possível que celebremos a data, chamemos de Natal e nem sequer lembremos do Aniversariante. Não se trata de uma questão de religiosidade, mas de coerência. Se é uma reunião natalina, pelo menos uma citação, alguma lembrança, uma pequena homenagem a Quem está aniversariando. Alguns realizamos preces, o que já é um bom começo. Mas que tal relembrar alguma de Suas excelentes lições? Um dos Seus feitos bastaria. Perceberemos que os ares domésticos mudarão, que algo dentro de nós irá querer despertar. Sim, pois tanto Jesus quanto Seus inúmeros trabalhadores do mundo dos Espíritos se alegram quando encontram essas pequenas oportunidades de nos falar ao coração. Em momentos como esses, eles nos relembram de compromissos que assumimos antes do berço, que reforçam em nós princípios valorosos. Muitas vezes, eles se servem dessas ocasiões para nos despertar do sono materialista em que nos encontramos. Proponhamo-nos a um Natal diferente. Proponhamo-nos sermos diferentes. Não nos deixemos levar pelas rotinas hipnotizantes, pela balbúrdia do mundo. Natal é convite para nascer de novo, para fazer de novo. E por que não... diferente? Redação do Momento Espírita
(Copiado de https://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=5621&stat=0) |
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Adoração dos pastores. Óleo sobre tela de Bartolomé Esteban Murillo. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Adoraci%C3%B3n_de_los_pastores_(Murillo).jpg
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O limão do Natal |
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Quem olha a árvore de Natal na sala da minha casa estampa um ar de surpresa na face. Estranha ver pendurado um limão, entre os demais enfeites. Afinal, o que um limão tem a ver com as expressivas cores do Natal? Com alegria satisfaço a curiosidade, contando a história dessa fruta, que mudou minha maneira de encarar a vida. Quando jovem, participava de um projeto de voluntariado que prestava assistência em certa comunidade do interior do nosso país. Pelo Natal, o grupo de voluntários organizava entrega de brinquedos e cestas básicas para as famílias em situação de vulnerabilidade social. As crianças aguardavam ansiosas a véspera do Natal. Quando chegávamos, elas formavam fila e, uma a uma, recebiam seu pacote. Eram bonecas de pano, carrinhos de plástico, bolas de futebol. Presentes simples, embrulhados com carinho. No fim da fila, um menino franzino, de olhar brilhante e roupa surrada, permanecia em silêncio. Seu nome era Paulo. Tinha apenas seis anos e aguardava com esperança no olhar o seu momento de receber o presente de Natal. Quando chegou a sua vez, ele era o último, os brinquedos tinham sido todos distribuídos. Por algum detalhe estranho, os organizadores tinham errado na contagem dos cadastrados. Eles se entreolharam com pesar. O que teria acontecido? Eram cuidadosos, organizados. O rapaz que fazia a entrega olhou ao redor. Restava apenas uma caixa na qual haviam sido trazidas frutas para o lanche. No fundo dela, somente um limão. Constrangido, um dos organizadores ofereceu a fruta ao menino, prometendo que voltaria com um presente melhor nos próximos dias. Paulo segurou o limão com as duas mãos, cheirou-o e falou: Obrigado, moço! Nunca ganhei nada no Natal! E saiu pulando pelo terreiro, balançando o limão no ar como se fosse o mais precioso dos tesouros. Uma das voluntárias, tocada pela cena, perguntou: Você gostou mesmo do limão? Ele respondeu com simplicidade: Gostei sim! Ele tem um cheirinho bom. Dá para brincar de rolar no chão. E quando eu cansar, minha mãe pode fazer suco. Azedinho, mas gostoso! Aquela resposta ecoou como um lembrete poderoso: a gratidão não está no valor do que se recebe, mas no valor que se lhe dá. Quantos reclamamos de pequenas faltas, de presentes que não chegaram, de expectativas frustradas? Enquanto isso, um menino agradeceu com alegria por algo que, para muitos, seria apenas um limão. Gratidão é uma postura da alma, um reconhecimento silencioso de que a vida, mesmo com suas dificuldades, sempre oferece algo de valor. É no coração simples que floresce o verdadeiro contentamento. E é esse contentamento que nos aproxima da paz. Aquele menino, em sua inocência, foi grato pelo pouco recebido. Agradeceu com tamanha alegria que, sem saber, ensinou muito. É por isso que, todo ano, para me lembrar do quanto devo ser grato, penduro em minha árvore de Natal um limão. Dessa maneira, recordo que, se algum dia, nada mais receber do que um limão, serei grato. Talvez seja o início de um pomar. Redação do Momento Espírita,
(Recebido em email de https://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=7573&stat=0) |
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Adoração dos pastores. Pintura de Gerard van Honthorst. Imagem/fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/3/38/Gerard_van_Honthorst_001.jpg
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A diferença |
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Pelo Espírito Irmão X (Humberto de Campos). Psicografia de Francisco Cândido Xavier. Livro: Momentos de Ouro. Lição nº 12. Página 67.
A reunião alcançava a parte final, e, na organização mediúnica Bezerra de Menezes retinha a palavra. O Benfeitor distribuía consolações, quando um companheiro o alvejou com azedume: - Bezerra não concordo com tanta máscara no ambiente espírita. - Estou cansado de ser hipócrita. Falo contra mim mesmo. Posso, acaso, dizer que sou espírita-cristão? - Vejo-me fustigado por egoísmo e intolerância, avareza e ciúme; cometo desatenções e disparates; reconheço-me frequentemente caído em maledicência e cobiça; ainda não venci a desconfiança, nem a propensão para ressentir-me; quando menos espero, chafurdo-me nos erros da vaidade e do orgulho; involuntariamente, articulo ofensas contra o próximo; a ambição mora comigo e, por isso, agrido os meus semelhantes com toda a força de minha brutalidade; a crítica, o despeito, a maldade e a imperfeição me seguem constantemente. - Posso declarar-me espírita-cristão com tantos defeitos? O venerável Bezerra de Menezes respondeu sereno: - Eu também, meu amigo, ainda estou em meio de todas essas mazelas e sou espírita-cristão... - Como assim? - revidou o consulente agitado. - Perfeitamente - concluiu Bezerra de Menezes, sem alterar-se. - Todas essas qualidades negativas ainda me acompanham... - Só existe, porém, um ponto, meu caro, que não posso esquecer. - É que, antes de ser espírita-cristão, eu fazia força para correr atrás de todas elas e agora, que sou cristão e espírita, faço força para fugir delas todas... E, Bezerra de Menezes sorrindo: - Como vê meu amigo, há muita diferença.
(Texto recebido em email do divulgador Antonio Sávio, de Belo Horizonte, MG) |
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Túmulo de Dr. Adolfo Bezerra de Menezes Cemitério de São Francisco Xavier, também conhecido como Cemitério do Caju. Rio de Janeiro, Brasil. Foto Ismael Gobbo |
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Dr. Adolfo Bezerra de Menezes. Óleo sobre tela de Nair Camargo. Foto Ismael Gobbo Dr. Bezerra é conhecido também por “Médico dos pobres.
LEIA A BIOGRAFIA DE DR. ADOLFO BEZERRA DE MENEZES https://www.febnet.org.br/wp-content/uploads/2012/06/Adolfo-Bezerra-de-Menezes.pdf
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Registro. Atividades do Projeto Chico Xavier na tarde deste sábado 20-12-2025. Araçatuba, SP |
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Após a prece de abertura as 16 horas várias pessoas vão ao local de alimentos e preparam para os inscritos da casa, outros preparam diversos alimentos para serem servidos aos presentes, inclusive o de jantar; evangelização para crianças e jovens. Neste sábado foi Natal no Projeto, com a presença do Papai Noel entregando os presentes para as crianças, também teve entrega de cestas básicas aos assistidos, e confraternização entre os voluntários. Fotos do Dinho, palestra do Ricardo.
Informações de Émerson Gratão. |
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Abrigo Ismael na manhã deste domingo 21-12-2025 Araçatuba, SP |
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Com início as 9 horas após a prece inicial foi proferida pelo orador Cuiabá, Mato Grosso, Nilo Carlos Souto. Ao mesmo tempo evangelização para crianças e ao final houve a aplicação de Passe para os presentes. Imagem recebida de Nadir.
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NATAL Pelo espírito Noel Rosa |
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Meus irmãos, Natal à vista, e começa a correria, fazem bazar, fazem lista, para a festa da alegria.
Uma faz louça bonita, outra borda uma sacola que se transforma em Pedrita, em peteca ou numa bola.
Outra ainda faz vestidinho, short, camisa, avental, tudo com muito carinho, com ternura fraternal.
Meus irmãos, ao dar aos pobres, uma roupinha, um pão-doce, estamos dando “migalhas”, pelo que Jesus nos trouxe.
E, Ele, nos trouxe a Verdade, nos deu da vida o Caminho, ainda hoje nos aquece, com Seu amparo e carinho.
E todos nós nos lembramos, de que Ele nos disse assim: o que fizerdes a eles, estareis fazendo a mim.
Continuemos, portanto, na tarefa fraternal e teremos festa e tanto meus irmãos, neste Natal.
Noel Rosa
Mensagem recebida no Culto do Evangelho no Lar de Martha, médium que a recebeu, em São Paulo, no dia 20 de setembro de 1968. Acreditamos que esta poesia não tenha sido publicada. Em setembro de 1967 foi fundado em Araçatuba o Coral Espírita Noel Rosa por iniciativa do Departamento de Mocidades da União Municipal Espírita de Araçatuba e estímuloe orientação da professora Luiza Cardoso (da FEESP, de São Paulo). Esta, numa das viagens a Araçatuba, trouxe a poesia manuscrita endereçadaaos integrantes do grupo. A médium Martha Gallego Thomaz desencarnou com 99 anos aos 4 de setembro de 2014. (DE:https://www.noticiasespiritas.com.br/2025/DEZEMBRO/18-12-2025.htm) Na foto, de setembro de 1968, está o Coral Espírita Noel Rosa, em dia de apresentação em Araçatuba (SP). Entre os integrantes, jovens das famílias Rey, Rosa, Gobbi, Pagan, Bizzo. Entre estes, atuantes no movimento na atualidade: Célia Maria Rey de Carvalho, Maria Luzia de Almeida Rosa, Ismael Gobi. Na época, Cesar Perri era o diretor do Departamento de Mocidades da União Municipal Espírita de Araçatuba. De: https://grupochicoxavier.com.br/natal-2/
(Recebido em emails de Antonio Cesar Perri de Carvalho [[email protected]] e do GEECX) |
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Poesia Jesus ou o Mundo |
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(Recebido em email de paiva.aylton paiva.aylton [[email protected]]) |
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Benedita Fernandes em idioma internacional |
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Benedita Fernandes em idioma internacional
(Recebido em email de Antonio Cesar Perri de Carvalho [[email protected]]) |
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Centro de Cultura Espírita de Caldas da Rainha Portugal |
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Exms Senhores OCS,
As nossas mais cordiais saudações.
1
- O Centro de Cultura Espírita de Caldas da Rainha, vai levar a cabo um
debate subordinado ao tema "Debate (espírita) de fim de
ano", com
Catarina Fernandes, no dia 26 de Dezembro de 2025, 6ª feira, às 21h00.
2 - Todas as palestras são colocadas no Youtube do CCE em http://bit.ly/29VcVMV e todas as actividades são gratuitas.
Cordialmente,
CCE
Tel: 938 466 898; 966 377 204; www.cceespirita.wordpress.com - E-mail: [email protected] www.youtube.com/c/CentrodeCulturaEspíritaCaldasdaRainha www.facebook.com/Centro-de-Cultura-Espírita-de-Caldas-da-Rainha-195515483836343/
(Recebido em email de Centro de Cultura Espírita Caldas da Rainha [[email protected]]) |
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Nota: Natal – significado espírita e quando Jesus “nasceu” para vultos históricos |
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O Natal de Jesus foi o tema da reunião pública matinal no dia 21 de dezembro, na Instituição Nosso Lar, em Araçatuba. Inicialmente, Guilherme Francisco Fernandes apresentou um poema sobre o Natal. Em seguida, Paulo Sérgio Perri de Carvalho discorreu sobre o significado do Natal para o espiritismo. Citou vários trechos do livro “Antologia Mediúnica do Natal”, de vários espíritos pela psicografia de Chico Xavier. Interessante foram os comentários do expositor sobre quando Jesus “nasceu” para vários vultos históricos, como Maria Madalena, Pedro, João e Paulo de Tarso (com base em “Em torno do Mestre”, livro de Vinícius). A reunião foi transmitida pelo canal da Instituição e pela Estação Dama da Caridade Benedita Fernandes. Acesse a palestra pelo link: https://www.youtube.com/watch?v=RZnCouS4BJw&t=2267s
(Recebido em emails de Antonio Cesar Perri de Carvalho [[email protected]] e do GEECX) |
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AS MELHORES RESOLUÇÕES DE ANO NOVO |
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Sidney Fernandes “Ano novo, vida nova.” A frase atravessa gerações, repetida com entusiasmo a cada virada do calendário. No entanto, passados os primeiros dias de janeiro, muitas das promessas feitas com fervor silenciam, como fogos que se apagam no céu. Surge, então, a pergunta inevitável: será mesmo a mudança de ano um marco real para a renovação interior? A experiência ensina que, quando adiamos a transformação para uma data simbólica, estamos transferindo ao futuro uma decisão que pertence ao presente. A renovação não nasce do calendário, mas da consciência. Não é o dia que muda a vida; é a vida que se transforma quando decidimos mudar hoje. Por isso, talvez seja mais honesto substituir o antigo aforismo por outro, mais exigente e verdadeiro: não deixar para amanhã o que já podemos fazer agora. Tomemos um exemplo simples. Alguém reconhece que determinado hábito lhe faz mal e decide abandoná-lo… no mês que vem, no próximo ano, depois de um evento importante. A intenção existe, mas ainda não amadureceu. Quando a consciência desperta plenamente, a mudança não se posterga. Ela acontece. A postergação revela, muitas vezes, que a ideia ainda não se converteu em convicção. Isso não significa desprezar momentos de reflexão, como os que cercam o Natal ou a passagem do ano. Avaliar o que fomos, o que fizemos e o que desejamos ser é exercício salutar. Contudo, esse balanço só produz frutos quando inserido num esforço contínuo de crescimento. É como o corredor que, sem interromper a marcha, avalia o caminho percorrido enquanto mantém os olhos na meta. A renovação verdadeira não ocorre em saltos ocasionais, mas em passos diários. Há um momento especial na trajetória humana em que os valores espirituais se tornam mais claros e imperativos. É quando o Espírito percebe, com maior nitidez, os rumos que precisa seguir. Essa lucidez não é privilégio concedido a alguns, como se houvesse eleitos e esquecidos. Trata-se do resultado natural do amadurecimento espiritual, construído ao longo das experiências da vida, nesta e em outras existências. Não somos seres passivos, aguardando que o tempo nos transforme por si mesmo. Somos consciências ativas, responsáveis pelo próprio avanço. Alguns permanecem longamente presos a hábitos e imperfeições; outros caminham com mais rapidez. Não há, nisso, mérito nem condenação — apenas diferentes níveis de esforço. O progresso espiritual está ao alcance de todos, na medida da disposição de cada um. Jesus ensinou que o conhecimento liberta. Não um saber teórico e frio, mas aquele entendimento que ilumina a consciência e orienta as escolhas. Ainda não somos capazes de abarcar a verdade em sua plenitude, mas podemos assimilar parcelas suficientes para nos libertar da estagnação. Nesse ponto, o Espiritismo oferece contribuição valiosa, ao ampliar nossa visão da vida, esclarecendo de onde viemos, por que estamos aqui e para onde caminhamos. Sobretudo, lembra-nos que a evolução é lei, e resistir a ela implica sofrer os corretivos naturais da vida. Diante disso, qual seria, afinal, a melhor resolução de Ano Novo? Talvez não seja uma lista extensa de promessas, nem metas grandiosas adiadas para o futuro. A melhor resolução é simples e exigente: decidir, desde já, fazer do tempo presente um período fecundo de crescimento espiritual. Transformar o ano em curso — qualquer que seja — num tempo aceitável, vivido sob o esforço sincero de alinhar pensamentos, sentimentos e atitudes com os ensinamentos do Cristo. Quando a renovação deixa de ser projeto e se torna prática diária, o Ano Novo acontece por dentro. E, pouco a pouco, a paz se instala como resultado natural dessa fidelidade ao bem — a paz que tempera a felicidade possível em cada etapa da caminhada. Referência Este artigo foi adaptado de texto de autoria de Richard Simonetti, publicado em 29 de dezembro de 2016, com reformulação de linguagem, estilo e abordagem.
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Pintura da "Véspera de Natal" de J. Hoover & Son, 1878 Copiado de: https://en.wikipedia.org/wiki/Christmas_Eve#/media/File:ChristmasEve1878.jpg
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Uma visão diferente do dogma trinitário Confusão originada no ego inferior ou carnal dos teólogos |
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Publicado em O Tempo/Colunas Belo Horizonte, MG Obra de JOSÉ REIS CHAVES
José Reis Chaves Foto de Ismael Gobbo
Esta coluna se baseia nos textos dos capítulos 4 e 7 de meu livro “A Face Oculta das Religiões”, Editora EBM ou Megalivros, Santo André, na Grande São Paulo. Nela, mostro respeitosamente erros da criação do Espírito Santo e da Santíssima Trindade. A confusão trinitária, em parte, se deve ao ego inferior ou carnal dos teólogos, de que nos lembra Jesus: “A carne para nada aproveita” (São João 6: 63), ou seja, o eu inferior nosso ou a personalidade variável de cada reencarnação ao lado deste outro: “O espírito ou a individualidade (ego ou eu superior profundo) que vivifica”. E este conhecido dito retrata bem o que estamos dizendo, que, hoje, não soa bem para a Igreja: “Roma locuta est, causa finita” (“Roma falou, assunto encerrado”). É por isso que somos de opinião de que a Igreja revise suas doutrinas criadas em épocas de certa ingenuidade geral e teológica influenciada pela mitologia. E ela se orienta muito por este ensino evangélico: “A vós são dados os mistérios do Reino de Deus, mas para os que estão de fora, todas essas coisas se dizem por parábolas (...)” (São Mateus 14: 11, 34 e 36). Mas, para os teólogos, também a Santíssima Trindade e o Espírito Santo são um mistério, criado por eles mesmos, e não Deus! E onde está a confusão disso? O cristianismo é monoteísta. Mas os teólogos transformaram os atributos ou aspectos do Deus Pai, de Jesus e do Espírito Santo (os espíritos ou almas, nisso está certo) em Pessoas, de modo que cada uma é Deus igual ao Deus Pai, criador incriado que sempre existiu até antes do tempo e é causa primeira de todas as coisas, isto é, a causa não causada. Quanto ao Filho, Jesus Cristo, Ele é mesmo Pessoa, algo de que não temos dúvida nenhuma, embora Apolinário de Laodiceia tenha ensinado a polêmica doutrina de que a Pessoa de Jesus é também divina – a qual foi condenada quando o chefe da Igreja era o papa Dâmaso (século IV). Até o ano de 381 – quando foram criados o Espírito Santo e a Santíssima Trindade –, na Bíblia, quando se falava em Espírito Santo, tratava-se do espírito ou da alma de uma pessoa já falecida. E no Vaticano há o Museu das Almas, com registros de vários fenômenos mediúnicos de manifestações de espíritos, inclusive de santos. O espaço da coluna não me permite citar vários exemplos bíblicos. Por isso, só cito estes dois: “Quem pôs nele seu Espírito Santo?” (Isaías 63: 11) e “Deus suscitou o Espírito Santo de um homem muito jovem chamado Daniel” (Daniel 13: 45), da Bíblia Católica. Alguns teólogos europeus ensinam que, quando a Bíblia fala em anjos, ela se refere a espíritos iluminados de pessoas falecidas (Padre François Brune, autor de “Os Mortos Nos Falam”). Um Feliz Natal para todos! Com este colunista, na TV Mundo Maior, “Presença Espírita na Bíblia”. Palestras e entrevistas em TVs no YouTube e Facebook. Seus livros estão na Amazon, inclusive os em inglês. E a tradução da Bíblia (NT). Contato: @editorachicoxavier.com.br (Cássia e Cléia).
Obra copiada de https://www.otempo.com.br/opiniao/jose-reis-chaves/2025/12/22/uma-visao-diferente-do-dogma-trinitario |
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Adoração dos pastores. Óleo sobre tela de Bartolomé Esteban Murillo. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Adoraci%C3%B3n_de_los_pastores_(Murillo).jpg
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Nota: A Lei trazida por Jesus |
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Na reunião pública vespertina do dia 17 de dezembro no Grupo Espírita Casa do Caminho, em São Paulo, o tema “não vim destruir a Lei” foi desenvolvido por Célia Maria Rey de Carvalho, ao comentar itens do Cap. I de “O Evangelho segundo o Espiritismo”, A reunião foi coordenada por Vânia Hescheles. Esse Centro localizado na Vila Mariana, na capital paulista, mantém reuniões públicas e transmitidas pela internet, de 2ª a 6ª feira, às 14 e às 19 horas; aos sábados e domingos pela manhã. Acesse pelo link: https://www.youtube.com/watch?v=3FQ0_IZT8B0
(Recebido em email de Antonio Cesar Perri de Carvalho [[email protected]]) |
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Nota: Confraternização na Casa do Caminho |
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No final da tarde do dia 18 de dezembro houve confraternização de final de ano na sede do Grupo Espírita Casa do Caminho, em São Paulo. Foi uma agradável reunião da equipe mediúnica dirigida por Alcina Ribas. Esse Centro localizado na Vila Mariana, na capital paulista, mantém reuniões públicas diariamente. Às 5ª feiras, após as reuniões públicas e transmitidas pela internet há reuniões de grupos mediúnicos. Acesso pelo Facebook: https://www.facebook.com/gloria.martinsmiranda
(Recebido em emails de Antonio Cesar Perri de Carvalho [[email protected]] e do GEECX) |
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[895-JornalMundoMaior] TOLERÂNCIA. |
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TOLERÂNCIA. O trabalho edifica. A solidariedade aperfeiçoa. A tolerância eleva.
Trabalhando, melhoraremos a nós mesmos. Solidarizando-nos, enriqueceremos o mundo. Tolerando-nos engrandeceremos a vida.
Para trabalhar, com êxito, é necessário obedecer à lei. Para solidarizar-nos, com proveito, é indispensável compreender o bem e cultivá-lo. Para tolerar-nos, em sentido construtivo, é imprescindível amar.
Em vista disso, o Mestre dos Mestres, há quase dois milênios, afirmou para o mundo:-“Meu Pai trabalha, até hoje, e eu trabalho também” “Estarei convosco até o fim dos séculos”. “Amai-vos uns aos outros, como eu vos amei.”
Trabalhemos, construindo. Solidarizemo-nos, beneficiando. Toleremo-nos, amando sempre.
Vinculada aos fundamentos da Verdade, a sublime trilogia de Allan Kardec é plataforma permanente, em nossos círculos doutrinários, constituindo lema substancial que não pode empalidecer. No livro:- LUZ NO CAMINHO.-Emmanuel/Chico Xavier. Magali Inês Brum - Colaboradora.
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CORREIO FRATERNO NOVEMBRO/DEZEMBRO 2025 |
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(Recebido em email de Izabel Vitusso [[email protected]]) |
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Correio Espírita - Jornal de dezembro de 2025 |
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(Recebido em email de Correio Espírita [[email protected]]) |
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Jornal Momento Espírita - Edição de Dezembro Centro Espírita Amor e Caridade. Bauru, SP |
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ACESSAR AQUI: https://ceac.org.br/wp-content/uploads/2025/12/Jornal-Momento-Esp-dez-min.pdf
(Recebido em email de Leopoldo Zanardi [[email protected]]) |
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Programação Instituição Beneficente Nosso Lar dez/2025 São Paulo, capital |
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Programação de dezembro – Palestras e atividades do Nosso Lar Olá Ismael e amigo(a)s! Espero que todos estejam bem 😊 Segue em anexo a programação de
palestras do mês de dezembro de 2025. • 9 de dezembro
(terça-feira): apresentação do coral do Nosso Lar antes
da palestra, às 19h30. • 6 e 7 de dezembro:
das 10h às 17h, acontecerá o nosso tradicional Bazar
de Natal. Aguardamos todos vocês! ✨ Abraço fraterno,
"Cada vez que o Natal volta de novo a contar e fulgir, Cristo retorna ao coração do povo, aclarando o porvir."
Espírito: Amaral Ornellas, psicografia Francisco Cândido Xavier Livro: Antilogia Mediúnica do Natal
(Recebido em email de Clodoaldo Leite [[email protected]]) |
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A compaixão pela multidão, e outros destaques da RIE de dezembro. Acesse abaixo: |
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CLIQUE AQUI: https://assinaturas.oclarim.com.br/revistas/rie-dezembro-2025/
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Casa Editora O Clarim Acesse abaixo: |
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ACESSE:
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ESTÁ DISPONÍVEL NA INTERNET O JORNAL “O IMORTAL” DE DEZEMBRO (se puder, divulgue) |
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Amigo(a) das lides espíritas: Leia a edição deste mês que traz, entre várias matérias, uma entrevista com Juliano Pimenta Fagundes, de Goiânia (GO), e uma reportagem sobre o Hospital Espírita João Marchesi, de Penápolis (SP). O acesso ao jornal é livre e gratuito. Para acessar a edição, clique aqui: https://www.jornaloimortal.com.br/Home Muito obrigado pela divulgação que puder fazer em sua Casa Espírita e junto a amigos e familiares. Um forte abraço e ótima semana para todos os seus.
Av. Saíra Prateada, 62 - Condomínio Golden Garden 86701-865 - Arapongas, PR
(Recebido em email de Astolfo Olegário Oliveira Filho [[email protected]]) |
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Jornal AGENDA CRISTÃ - Rancharia (SP) - Novembro.2025 |
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(Recebido em email de Francisco Atilio Arcoleze [[email protected]]) |
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Edição 124 da Folha Espírita Francisco Caixeta Araxá, MG |
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ACESSE AQUI: http://www.espiritacaixeta.org.br/folha/Fol124.pdf
(Recebido de Folha Espírita Francisco Caixeta [[email protected]])
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Site da Federação Espírita Brasileira Brasília, DF |
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Clique
aqui:
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Palestra Pública na FEB/ Semana 21 a 27 de dezembro CLIQUE AQUI: https://www.febnet.org.br/portal/2025/12/19/palestra-publica-na-feb-semana-21-a-27-de-dezembro/
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Desencarnação de Augusto Elias da Silva/ 18 de dezembro de 1903 |
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O jornalista e fotógrafo Augusto Elias da Silva (data de nascimento desconhecida, 1848 – 18 de dezembro de 1903), juntamente com sua esposa Mathilde Elias da Silva, foi um dos fundadores da Federação Espírita Brasileira. No dia 21 de janeiro de 1883 lançou o periódico Reformador, com os recursos tirados do seu próprio bolso, situando a redação e oficinas em seu atelier fotográfico à então rua da Carioca, 120 – 2º andar, onde também residia com sua família, permanecendo ali até fevereiro de 1888. Em um encontro habitual, realizado semanalmente em sua residência, datado de 27 de dezembro de 1883, estavam presentes alguns confrades atuantes como colaboradores no Reformador. Juntos, deliberaram o ideal de uma nova Sociedade, que federasse todos os grupos espíritas no Brasil por meio de “um programa equilibrado ou misto” e que difundisse por todos os canais o Espiritismo, principalmente pela imprensa e pelo livro. Assim, na semana seguinte, em 2 de janeiro de 1884, nascia a Federação Espírita Brasileira. Leia mais sobre sua história: Biografia de Augusto Elias da Silva. Assista a websérie Biografias na FEBtv, especial Vida e Obra de Augusto Elias da Silva, com o pesquisador e colaborador da FEB, Jorge Brito:
(Copiado de https://www.febnet.org.br/portal/2025/12/18/desencarnacao-de-augusto-elias-da-silva/) |
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FEP- Federação Espírita do Paraná Curitiba |
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Federação Espírita do Rio Grande do Norte Natal |
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Clique aqui: https://www.facebook.com/federacaoespiritarn/?locale=pt_BR
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FEEC- Federação Espírita do Estado do Ceará Fortaleza |
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Abrigo Ismael Araçatuba, SP |
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Quer ajudar o Abrigo e não sabe como? Doando sua nota fiscal paulista, você estará ajudando nossas vovós. Faça a doação on line de seu cupom fiscal para o Abrigo Ismael! É fácil, rápido, você ajuda a entidade e ainda tem 2,5 vezes mais chances de ser sorteado!
(Copiado de https://web.facebook.com/abrigoismael/?locale=pt_BR&_rdc=1&_rdr)
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Reflexão, extraída do livro “Richard Simonetti – O Pensamento” - Vol 1 |
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Reflexão, extraída do livro “Richard Simonetti - O Pensamento” - Vol.1 Organizado por Álvaro Pinto de Arruda. https://www.editoraceac.com.br/loja/produto/o-pensamento WhatsApp- Editora 14 99164-6875
(Recebido em email de Tânia Simonetti [[email protected]]) |
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Grupo de Estudos Espíritas Chico Xavier. Boletim semanal – Ano XI. 4a semana de Dezembro de 2025 |
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Artigo: https://grupochicoxavier.com.br/natal-2/
Notícias: - Confraternização na Casa do Caminho: https://grupochicoxavier.com.br/confraternizacao-na-casa-do-caminho-2/
-Homenagens e confraternização encerram o ano do Centro de Cultura em São Paulo:
Estudo do Evangelho: https://grupochicoxavier.com.br/a-lei-trazida-por-jesus/
- Preces claras e inteligíveis: https://grupochicoxavier.com.br/preces-claras-e-inteligiveis/
Vídeos: -Bate-papo sobre os padroeiros do Brasil: https://grupochicoxavier.com.br/bate-papo-sobre-os-padroeiros-do-brasil/ -Centros espíritas – capacitação de dirigentes e gestão: https://grupochicoxavier.com.br/centros-espiritas-capacitacao-de-dirigentes-e-gestao/
Mensagens: - Evocação de Natal: https://grupochicoxavier.com.br/evocacao-de-natal/
o0o “Natal! Glória a Deus! Paz na Terra! Boa Vontade para com os Homens! Se já podes ouvir a mensagem da Noite Inesquecível, recorda que a Boa Vontade para com todas as criaturas é o nosso dever de sempre” – Emmanuel.
(Xavier, Francisco Cândido. Pelo espírito Emmanuel. Segue-me. Cap. 30. Matão: O Clarim)
o0o Com fraternal abraço, Equipe GEECX
(Recebido em email de Antonio Cesar Perri de Carvalho [[email protected]]) |
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O Consolador. Revista Semanal de Divulgação Espírita. Londrina, PR |
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CLICAR AQUI: http://www.oconsolador.com.br/ano19/954/principal.html
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José Sanchez Gusman |
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José Sanchez Gusman Imagem do livro Obra de Vultos, volume 1.
Biografia elaborada por: Iraci Fabri Sanches Bigelli Em Málaga, na Espanha, no dia 20 de janeiro de 1889, nascia José Sanchez Gusman, filho de Christobal Sanchez e de Josefa Gusman. Foi batizado em 23 de janeiro do mesmo ano, na Vila de Coín, Diocese e Província de Málaga, às quatro horas da tarde. De acordo com documentos e depoimentos de dois de seus filhos, José Sanches Filho e Aristides Sanches Donha Gusmão, passamos a narrar fatos e acontecimentos que marcaram a vida material e espiritual deste pioneiro do Espiritismo na Noroeste Paulista. José Sanches Gusman passou seus primeiros anos de vida na Espanha e imigrou, juntamente com seus pais, para o Brasil, desembarcando no Porto de Santos, Estado de São Paulo, em 1904. De Santos, foram para o município de Espírito Santo de Pinhal, a fim de trabalhar na lavoura. Partiu desse município rumo à Argentina, passando por Córdoba, onde trabalhou como servente em obras da Prefeitura, abrindo esgotos de rua. Era solteiro e não dando certo sua permanência na Argentina, voltou ao antigo município, onde contraiu matrimônio com Dona Carmen Donha, no ano de 1909. Nasceram, desse matrimônio, ainda em Espírito Santo de Pinhal, quatro filhos: Cristovan Sanches Donha, Francisco Sanches Donha, Rafael Sanches Donha e José Sanches Donha. Este último veio a falecer em tenra idade, por falta de recursos, já no município de Birigüí, para o qual se mudou em 1916. Fixou sua moradia no bairro do Goulart, com objetivo de abrir as matas que ali existiam. Difícil sua vida e de sua família, já aqui foi presenteado com mais seis filhos: José Sanches Filho, que recebeu o nome do falecido, Josefa Sanches Donha, Francisca Sanches Donha, Aristides Sanches Donha Gusmão, Daniel Sanches e Leoni Sanches. Com trinta e dois anos, em 1921, contraiu uma bronquite muito forte e procurou um curador, o Sr. Gedeão Fernandes de Miranda, que residia no Bairro dos Portugueses, neste município; recebia a alcunha de curador, mas na verdade era um grande espírita que ajudava a todos com muita fé e amor. Foi aí que se deu o Espiritismo na vida de José Sanchez Gusman. Começou a desenvolver sua mediunidade, o que o levou à compreensão dos fenômenos que lhe aconteciam, pois era um grande vidente. Não sabia ler e escrever, mas alfabetizou-se sozinho e sua cartilha foi “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, de Allan Kardec. Tomado de amor e fé por essa doutrina, em 1928, convidou o Sr. Gedeão Fernandes de Miranda a morar em seu sítio, a fim de que pudesse atender aos doentes do bairro e a ensinar os princípios do Espiritismo. Nessa época, construiu, em suas terras, um pequeno aposento de barro onde os dois faziam suas sessões de trabalho espiritual e davam assistência a todos que necessitavam; valiosas mediunidades foram desenvolvidas nessa singela casa de amor e caridade. Com o passar do tempo, aquele cômodo de barro transformou-se em um aposento maior de tijolos, mobiliado com mesa e bancos de madeira e recebeu o nome de “Centro Espírita Humilde dos Pobres”, o primeiro do município de Birigüí. Recebia ali pessoas de várias localidades, necessitados que eram atendidos com muito amor e respeito. Naquela época, era difícil, em termos materiais, obter-se o concurso da medicina e as pessoas procuravam ali, naquele Pronto Socorro Espiritual, a cura para seus males e a fé era tão grande que, através de passes magnéticos e água fluidificada, obtinham o alívio que procuravam, com a ajuda de Jesus e dos abnegados irmãos da espiritualidade. José Sanchez Gusman possuía tanta bondade e fé, que tinha, em seu lar, apesar de humilde, um quarto onde hospedava irmãos necessitados e carentes, atendendo-os tanto na parte espiritual quanto material, enquanto houvesse necessidade. Era uma pessoa simples e austera, que procurava em todos os momentos de sua vida fazer o bem, estendendo as mãos aos irmãos da matéria e do mundo espiritual. Pertencia à Sociedade Espanhola da época e, junto com amigos, reuniram-se aos vinte e oito dias do mês de janeiro de mil novecentos e trinta e seis da Era Cristã, na Rua Tupi, 319, desta cidade de Birigüí, do Estado de São Paulo, com o objetivo especial de fundar um Centro Espírita, para estudar o Espiritismo sob as bases sistematizadas por Allan Kardec, sob dois aspectos: a teoria e a prática. Após vários entendimentos, nomeou-se uma comissão provisória que tomasse a si o encargo de deliberações, para que, em assembléia, pudesse discorrer sobre os interesses do Centro ora fundado e que daria posse à primeira diretoria definitiva. Somente em 25 de abril de 1937, na Sociedade Espanhola, procedeu-se à eleição da primeira diretoria e à nomeação de uma Comissão para elaborar os Estatutos e dar nome à Associação que já estava fundada e recebeu o nome de Centro Espírita “Dr. Raymundo Mariano Dias”. A sua primeira diretoria ficou assim constituída: Presidente: Antônio Garcia Cortez; Vice-Presidente: João Gonçalves; Secretário: Architreclino Brito; Tesoureiro: João Mena Garcia e, como membros, José Estrada e José Sanches Gusman. Ali trabalhou até 1965. José Sanchez Gusman, segundo depoimento de seus filhos, trabalhou com afinco para a construção do Centro Espírita “Raymundo Mariano Dias”, dispensando bens materiais e, depois, trabalhando segundo os objetivos propostos na primeira reunião: estudar e praticar o Espiritismo. Sua vida foi sempre pautada pela fé, pela humildade e por obras meritórias, sempre pensando primeiro no próximo, o que lhe valeu o convite para filiar-se à Loja Maçônica “Paz e Progresso”, de Birigüí. Foi iniciado nessa loja em 30 de junho de 1945. Também foi filiado à Loja Maçônica “Estrela Noroeste do Brasil”, de Penápolis, SP, tendo participado de sua reorganização. Contribuiu para a construção daquela Loja, sendo-lhe concedido o diploma de benfeitor em 30 de março de 1947. Deixou de freqüentar a loja em 21 de setembro de 1966, pois já estava avançada a doença que o fez procurar o Sr. Gedeão, em 1921. Seu corpo material sofreu terrivelmente com crises de asma e, depois, com um câncer que o levou para a espiritualidade em 22 de dezembro de 1970. Apesar de sua morte material, ficou em cada um de seus familiares, filhos, noras, netos e bisnetos, a herança grandiosa da Doutrina Espírita. A semente que ele lançou transformou-se em árvore frondosa que abriga a todos com seu amor e seus ensinamentos que já dava como exemplo em vida material, quando, com seus amigos do “Centro Espírita Humilde dos Pobres”, punha-se a caminho, em suas montarias, para Araçatuba, todas as terças-feiras, para, junto com Dona Benedita Fernandes, realizarem trabalhos de desobsessão. Aos sábados, carregava seu carrinho com produtos alimentícios e para lá voltava, a fim de prover as necessidades materiais dos internos. Outro feito deste benfeitor espiritual, segundo seus filhos, foi a compra do primeiro terreno que se destinaria à construção do “Abrigo Ismael” de Araçatuba. Contam que foi pedir 3$000 (três mil réis) para Luiz Buri, um amigo, a fim de fazer a referida aquisição. Este terreno era próximo ao correio e não foi possível ali construir o referido Abrigo. José Sanchez Gusman passou para o Sr. Gedeão Fernandes de Miranda a autorização para vendê-lo e adquirir outro onde pudessem realizar os objetivos a que se propunham, deixando-o como presidente da Instituição. Outro fato que comprova sua bondade eram as reuniões realizadas nos dias de Natal com toda a família e amigos, onde todos eram servidos com um suculento almoço e presentes. Essas reuniões terminavam no “Centro Espírita Humilde dos Pobres” e com visitas ao Albergue de Dona Benedita Fernandes, Abrigo Ismael de Araçatuba e na cadeia de Birigüí, sempre com oferendas de brindes e amor. Com a fundação da Associação Espírita Beneficente “José Sanchez Gusman”, em 1.º de maio de 1980, idealizada por Aristides Sanches Donha Gusmão (filho), José Fabri Sanches (neto), que doou os terrenos necessários à construção e com os esforços de Wilson Roberto Sanches (neto) e vários irmãos, construiu-se o prédio onde hoje se trabalha dentro da característica essencial do Espiritismo, a moral pregada e exemplificada pelo Cristo. Ao lado, mais uma flor desabrochou: o “Abrigo Vó Tereza”, que se destina a abrigar senhoras idosas carentes. Mais uma vez, o Sr. Gedeão juntou-se a nós, fortalecendo-nos com sua sabedoria espiritual e exemplo de grande cristão, ali residiu até sua morte material, com a assistência de todos que freqüentam aquela casa espiritual. José Sanches Gusman, benfeitor espiritual, merece nossas homenagens e agradecimentos pelo caminho que indicou como desbravador, glorificando a Deus a bendita herança que deixou. Esta é a maior riqueza a que um cristão pode aspirar: fé, amor, esperança e caridade.
(Copiado de: http://www.universoespirita.org.br/catalogo/literatura/textos/ISMAEL%20GOBI/obras_de_vultos/jose_sanchez_gusman.htm)
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Málaga, Espanha. Obra de Edward Gennys Fanshawe. 14-08-1857. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Edward_Gennys_Fanshawe,_Malaga,_Augt_14th_1857_(Spain).jpg
O sr. José Sanchez Gusman nasceu em Málaga, Espanha. |
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Foto da estação ferroviária de Espírito Santo do Pinhal, SP. no início do século XX. Autor desconhecido. Álbun da Mogiana. Imagem copiada de http://www.estacoesferroviarias.com.br/p/pinhal.htm
O Sr. José Sanchez Gusman residiu na cidade de Espírito Santo do Pinhal onde se casou no ano de 1909. |
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Monumento em homenagem aos trabalhadores da construção. Córdoba, Argentina. Foto Ismael Gobbo
O Sr. José Sanchez Gusman trabalhou como servente em obras da Prefeitura de Córdoba, Argentina, no início do século XX. |
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ACIMA: Estação de Birigui, sem data (http://www.reportercidadao.com). Imagem copiada de http://www.estacoesferroviarias.com.br/b/birigui.htm
O Sr. José Sanchez Gusman chegou na cidade de Birigui, SP no ano de 1916 vindo de Espírito Santo do Pinhal estabelecendo-se no Bairro do Goulart, zona rural do município de Birigui. |
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José Sanchez Gusman com a família, em 1930. Foto copiada do livro Obra de Vultos, volume 1. |
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Centro Espírita “Humilde dos Pobres”, no Bairro Goulart, município de Birigui, SP. Foto copiada do livro Obra de Vultos, volume 1. |
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Gedeão Fernandes de Miranda, pioneito do movimento espírita de Araçatuba e fundador da União Espírita Paz e Caridade aos 21 de abril de 1921. A foto é da homenagem que lhe foi prestada pela UEPC no ano de 1975. Imagem copiada do livro Obra de Vultos, volume 1. A Biografia de Gedeão Fernandes de Miranda pode ser acessada aqui:
Gedeão Fernandes de Miranda foi um grande amigo de José Sanchez Gusman que fez doação para compra do terreno onde foi construída a sede da União Espírita Paz e Caridade, em Araçatuba, fundada em 21 de abril de 1921. Gedeão por volta 1925 foi morar no Bairro do Goulart a convite do Sr Gusman onde se dedicaram a fundação do Centro Espírita “Humilde dos Pobres” |
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Evento no Abrigo Ismael no ano de 1943. Participação de presidentes, crianças da evangelização e da escola pública municipal que ali funcionava. Foto copiada do livro Obra de Vultos, volume 1. O Abrigo Ismael, fundado em 03-10-1941, é um departamento da União Espírita Paz e Caridade, fundado em 21-04-1921.
O Sr. José Sanchez Gusman, fundador do C.E. Humilde dos Pobres, no Bairro Goulart, zona rural do município de Birigui, SP, muito amigo de Gedeão Fernandes de Miranda, fundador da U.E. Paz e Caridade em 1921, fez doação que permitiu a Gedeão a compra do terreno acima para construção da sede da UEPC. Guzman muito ajudou a UEPC e a Associação das Senhoras Cristãs dirigida por dona Benedita Fernandes. |
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Estrada que faz a ligação do Bairro Goulart, no município de Birigui, com a cidade de Araçatuba. Foto: Ismael Gobbo.
Por essa estrada duas vezes por semana José Sanchez Guzman e Gedeão Fernandes de Miranda que por algum tempo residiu no Bairro Goulart em propriedade do Sr Guzman, chegavam em Araçatuba para participar e fazer doações para a Associação das Senhoras Cristãs, dirigida por Dona Benedita Fernandes e na União Espírita Paz e Caridade que foi fundada por Gedeão em 1921 e que ele presidia. |
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Dona Benedita Fernandes (1883- 1947) Imagem do acervo do Hospital Benedita Fernandes A Biografia de Dona Benedita Fernandes pode ser acessada aqui:
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Obras na Rua Newton Prado que abrigavam diversas setores e atividades da Associação das Senhoras Cristãs fundada por dona Benedita Fernandes no dia 6 de março de 1932. Foto do acervo do Hospital Benedita Fernandes. |
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Túmulo de José Sanchez Gusman no Cemitério da Consolação em Birigui, SP. Foto Ismael Gobbo |
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O belo e aconchegante Abrigo Vó Tereza que acolhe senhoras idosas carentes em Birigui, SP. Ao lado funciona o Centro Espírita. Foto Ismael Gobbo.
Com a fundação da Associação Espírita Beneficente “José Sanchez Gusman, em 1º. de maio de 1980, idealizada por Aristides Sanches Donha Gusmão e familiares surgiram o Centro Espírita e o Abrigo Vó Tereza. |
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João Dias de Almeida |
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Retrato de João Dias de Almeida. Obra de arte do acervo do C.E. Amor e Caridade, Birigui, SP
Biografia elaborada por: Nancy Dias de Almeida O HOMEM – A OBRA “Reconhece-se o cristão pelas suas obras” e o homem é suas obras. Não se pode traçar o perfil do Sr. João Dias de Almeida sem definir a grandeza de sua obra e as dimensões de sua missão, na atual reencarnação. Materialmente, tudo se configura claramente no conjunto de sua obra, que retrata a luta de toda sua vida, que se concretizou na prática da caridade, o objetivo maior de um homem que, de uma perspectiva social, transformou o seu meio, participando ativamente da construção da sociedade de que fez parte; o homem projetando-se além, dos limites domésticos e profissionais, exercendo, plenamente, sua função social. Mas o homem e a obra não são, apenas, a construção de várias entidades beneficentes; o homem é, sobretudo, sua missão, a conscientização do juramento perante os espíritos superiores, perante o Pai, antes de reencarnar. Esse é o verdadeiro espírita – cristão que foi o Sr. João Dias de Almeida. Para traçar seu retrato, é imprescindível buscar, no passado, os laços que o uniram à D. Linda Dias de Almeida, porque nunca se conseguiu estabelecer limites entre dois corações que se entrelaçaram, voltados para o mesmo ideal: a família, o Espiritismo e a caridade, em uma época em que a divulgação e implantação da sublime Doutrina Espírita, em região tão afastada dos maiores centros urbanos, significou um desafio muito grande para seu espírito pioneiro, em uma sociedade de extremo preconceito e perseguição religiosa. Nasceu em São Carlos, em 11 de junho de 1901, iniciando sua atividade profissional como tipógrafo em um jornal que imprimia o periódico espírita “O Clarim”, de Cairbar Schutel, tornando-se, assim, simpatizante da Doutrina Espírita. Em 17 de outubro de 1926, casou-se com D. Linda Dias de Almeida e, dessa união, nasceram Nilza, Neid, Nelson, Ivete, Nancy e Paulo. Mudou-se o casal para Olímpia e, posteriormente, fixaram residência em São Paulo, no bairro Tucuruvi, onde iniciou sua atividade de construtor, com seu primo Arão Seabra Barcelos. Nesta época, D. Linda começa a sentir as primeiras manifestações de sua mediunidade latente, e o Sr. João, conhecedor dos princípios espíritas, busca orientação em um Centro Espírita do bairro onde sua esposa começa a trabalhar no sublime ministério da prática da caridade, atendendo os aflitos que a procuravam, visitando os enfermos do hospital do bairro, sempre apoiada pelo marido, que lhe dava forças na árdua luta que constitui o mediunato. Nesse Centro Espírita, ambos receberam o chamado, sob a orientação do protetor Felício Luchini, seu guia espiritual, para fixarem residência em Birigüí, onde lançara, em conjunto com o espírito de José Maria Lisboa, a pedra espiritual, preparando o ambiente em que deveriam cumprir sua missão. Em 5 de janeiro de 1940, com as economias apuradas com a venda de seus bens em São Paulo – casa e terrenos – estabeleceram-se no comércio, em Birigüí, e iniciaram atividade agrícola em uma pequena propriedade rural, na região da Água Limpa, vendida, posteriormente, para a aquisição de uma área maior de terras, no município de Buritama, no bairro do Lajeado. Com o produto das atividades econômicas desenvolvidas no comércio e na agropecuária, o casal sempre pôde manter honrada e honestamente sua família. “O dever é a obrigação moral, primeiro para consigo mesmo, e depois para com os outros. O homem que cumpre seu dever ama a Deus mais que as criaturas, e as criaturas mais que a si mesmo” (O Evangelho Segundo o Espiritismo). Apesar das dificuldades econômicas decorrentes da própria época de pouco desenvolvimento da região, que não fora, ainda, atingida pelo progresso que a industrialização provocou nas últimas décadas, procuraram desenvolver um trabalho assistencial em favor da população carente e sofredora. Verdadeiras romarias se apresentavam à sua porta, na Rua Saudade, pessoas dos arrabaldes e localidades mais próximas e, tempos depois, das mais distantes localidades, à medida que o nome de D. Linda se tornava mais conhecido, devido à perfeição de seus dons mediúnicos, suas qualidades morais e cristãs, a pureza com que ambos praticavam a caridade, distribuindo com amor o que com amor o poder espiritual dos Protetores lhes concedia. A fim de oferecer melhores condições de assistência espiritual, o casal construiu e inaugurou o prédio da instituição Centro Espírita “Amor e Caridade”, na Rua Nilo Peçanha, 485, em 28 de janeiro de 1940. Os trabalhos espirituais se desenvolveram sistematicamente, com sessões de doutrinação, às terças-feiras; desenvolvimento mediúnico e estudos do evangelho, às quintas-feiras; sessão de bênçãos, aos sábados; nas manhãs de domingo, aulas de evangelização para as crianças e reunião da “Mocidade Espírita”, para estudos e campanhas, de iniciativa do grupo. Em 17 de julho de 1943, sob a presidência material do Sr. João Dias de Almeida e presidência espiritual do protetor Felício Luchini, é lançada a pedra espiritual da filial do Centro Espírita “Amor e Caridade”, de Birigüí, na sede provisória localizada no bairro Córrego da Pedra, município de Monte Aprazível, hoje município de Lourdes, Estado de São Paulo, que transmite a posse espiritual ao Guia Espiritual da nova corrente, mensageiro Pedro Travelini, que seria auxiliado em sua missão, pelo Espírito de Jerônimo de Macedo, para dar continuidade aos trabalhos espirituais e assistências naqueles rincões, com sessões regulares às terças-feiras e sábados. Em 29 de junho de 1945, para atender às necessidades da população carente da região, foi construído o Departamento “Asilo da Velhice e dos Desamparados”, destinado a acolher velhos e crianças sem lar, abrigando, inicialmente, cerca de 40 internos, fornecendo-lhes moradia e alimento. O crescimento contínuo do número de necessitados, especialmente no campo da doença mental, levou-os a ampliar seu campo assistencial, construindo um novo departamento, nascendo, então, o “Sanatório Felício Luchini”, em 2 de fevereiro de 1947, hoje “Hospital Psiquiátrico Felício Luchini”. Inicialmente, o hospital acolhia, apenas, pacientes apresentados pelas autoridades da região, em número que ultrapassou a 150 enfermos, em virtude da inexistência de hospitais congêneres na região. Após ampliação, modernização e adequação, atendendo a todas as exigências da Coordenadoria de Saúde Mental, o Hospital Psiquiátrico “Felício Luchini” foi promovido à classe A, ocupando um honroso segundo lugar entre os hospitais similares do estado, conforme ofício de 31 de agosto de 1976, daquele órgão governamental. Ampliando sua atuação assistencial, a instituição Centro Espírita “Amor e Caridade” estendeu a caridade ao menor abandonado, construindo um prédio, inaugurado em 12 de junho de 1949, sob o nome de Orfanato “José Maria Lisboa”, hoje Lar “José Maria Lisboa”, que acolheu, inicialmente, 35 crianças, número que chegou a 150 internos, em média, em virtude da falta de lares na região. É importante ressaltar que o casal manteve as referidas obras assistenciais com recursos próprios e exclusivos, desde a data de sua fundação até 31 de outubro de 1960, data em que se assinou o primeiro convênio com o Estado. A Instituição Centro Espírita “Amor e Caridade” e seus Departamentos Assistenciais foram reconhecidos como de utilidades pública pela Lei Estadual n.º 472, de 3 de outubro de 1949, e decreto n.º 73.804, de 12 de março de 1974, da União. Pelo pioneirismo e longos anos de serviços prestados através do Centro Espírita “Amor e Caridade” e Departamentos, de caráter reconhecidamente filantrópico, o Sr. João Dias de Almeida e D. Linda Dias de Almeida foram agraciados com os seguintes títulos: – Em 15 de novembro de 1975, o Diploma de Cidadão Birigüiense, outorgado pela Câmara Municipal de Birigüi, nos termos do Decreto Legislativo n.º 34, de 21 de novembro de 1973, como reconhecimento público pelos relevantes serviços prestados à coletividade local, notadamente no campo da saúde e da assistência social; – Comenda Ex-Mérito da Ordem Militar e Hospitalar de Jerusalém e Nossa Senhora do Monte Carmelo, em cerimônia realizada no dia 16 de novembro de 1975 no Lar “José Maria Lisboa”, com a presença do paraninfo do casal, deputado Dr. Renato Cordeiro e do chefe da Ordem, príncipe Prof. Dr. Gabriel Ornellos – Paleólogo; – Medalha “Valor Cívica de Prata”, conferida pelo então Governador do Estado de São Paulo, Dr. Paulo Egydio Martins, pelo Decreto n.º 11216, de fevereiro de 1978, nos termos do Decreto n.º 52455, de 19 de maio de 1970, em solenidade realizada no Palácio dos Bandeirantes, em 16 de junho de 1978; – Em 20 de agosto de 1985, a Câmara Municipal, na gestão do Sr. Prefeito Dr. Florival Cervelati, homenageou-o com a inauguração do Centro Comunitário “João Dias de Almeida”. “Se eu falar a língua dos anjos, se tiver o dom da profecia, e penetrar todos os mistérios; se tiver toda a fé possível, a ponto de transportar montanhas, mas não tiver caridade, nada sou. Entre essas três virtudes: a fé, a esperança e a caridade, a mais excelente é a caridade”. (Paulo, Coríntios, XIII: 1-7 e 13). O Sr. João Dias de Almeida foi excelente, e, ao lado de D. Linda excedeu na caridade. Espíritos de estirpe, de alta linguagem espiritual, encontraram-se para celebrar o amor que sempre os uniu em muitas reencarnações e não poderiam os Espíritos Superiores, Protetores Felício Luchini e José Maria Lisboa, designarem outro nome que Amor e Caridade para o Centro Espírita, o objetivo maior deste casal, que a tudo renunciou, para dedicar-se inteiramente à missão sacrossanta da prática da caridade em todas as suas formas: material, espiritual e intelectual, porque muitas gerações beberam nesta fonte de luz e amor que irradiava dos corações generosos de D. Linda e Sr. João, que, pacientes, creram, toleraram, esperaram e sofreram, para que se cumprisse a missão de que todos os espíritos desencarnados e todos os irmãos necessitados aqui fossem recebidos, orientados, curados e encorajados nas lutas mais árduas. E os Espíritos Superiores da corrente “Amor e Caridade” derramaram as bênçãos, lavraram o terreno com o suor deste casal intrépido no dever, sincero na fé, na devoção a Deus e a Jesus, na submissão aos protetores, que multiplicaram os frutos de sua luta. O Evangelho veio-nos em ondas de exemplificação, no testemunho do homem cristão, que enfrentou todas as perseguições, a incompreensão de pessoas ignorantes nas verdades espirituais e, assim, no labor cotidiano de 44 anos de luta e integridade, o Sr. João e D. Linda formaram o caráter de gerações sucessivas de menores sem lar, marcaram a alma e personalidade de homens humildes, outros intelectuais que lhe devem a formação acadêmica, com a retidão de seu caráter, firmeza na fé, cristão exemplar, que não cansava de afirmar: “Eu construí a obra para a cura dos enfermos, para a prática da caridade”. Guardamos nos corações e mentes, a figura solene do Sr. João Dias de Almeida, que nos incutia respeito silencioso por sua autoridade moral. Para todos, é o ídolo, o exemplo a seguir. Praticou a lei da justiça, de amor e caridade na sua pureza. Teve fé em Deus e no futuro; enfrentou as vicissitudes, decepções e provas sem murmurar; fez o bem pelo bem; foi bom, humano e benevolente, respeitou nos outros todas as convicções sinceras; indulgente para com as fraquezas e defeitos alheios. Não se envaideceu, tratou a todos com benevolência. Para todos os que viveram à sombra de sua generosidade, o Sr. João foi o verdadeiro “ Homem de Bem”, o exemplo maior do espírita – cristão. Amou a Deus e a Jesus, curvo-se à luz sublime dos Espíritos Superiores que compõem a “Corrente Amor e Caridade”. Durante toda a sua vida , presidiu todas as sessões mediúnicas, administrou e foi o provedor de todos os Departamentos. Deixou-nos materialmente em 23 de dezembro de 1984, mas tudo nos fala de sua presença nos ambientes em que distribuía bondade e alegria a todos os irmãos, enfermos ou crianças que dele se aproximavam, em busca de carinho. Ele partiu, e os nossos corações vestiram-se com a túnica da saudade que ficou, a tristeza deu lugar à certeza de que seu espírito continua entre nós, junto de cada necessitado, na memória de todos os que suplicam por sua ajuda. Continua ao lado de sua amada esposa Linda Dias de Almeida, mãe de todos os que foram agasalhados no Hospital, Asilo, Lar e todos os irmãos que a elegeram mãe adotiva, a mais amada, a quem tudo devemos. No dia 2 de fevereiro de 1997, a Diretoria do Hospital “Felício Luchini”, no cinqüentenário de sua fundação, homenageou seus fundadores, o casal João Dias de Almeida e Linda Dias de Almeida com uma placa comemorativa, em cerimônia pública a que compareceu toda a comunidade birigüiense. A semente foi lançada; a obra, edificada; o exemplo, testemunhado, cabendo a todos engajar-se na luta que permanece sobre os ombros de D. Linda Dias de Almeida, que, cheia de dedicação e amor, continua a obra de nosso benfeitor.
(Copiado de:
LEIA A BIOGRAFIA DE DONA LINDA DIAS DE ALMEIDA. ACESSE: http://www.feparana.com.br/topico/?topico=2808
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João Dias de Almeida com a esposa D. Linda Dias de Almeida. Foto do acervo do C.E. Amor e Caridade. Birigui, SP |
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Dona Linda e Sr. João Dias de Almeida, no alto à direita, com as crianças no Lar José Maria Lisboa. Foto do acervo do C.E. Amor e Caridade. Birigui, SP |
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Natal no Lar José Maria Lisboa em 24-12-1950. Foto do acervo do C.E. Amor e Caridade. Birigui, SP |
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Dona Linda e Sr. João Dias de Almeida no cafezal da Fazenda Lageado em Buritama, SP. Ano de 1956. Foto do acervo do C.E. Amor e Caridade. Birigui, SP |
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Dona Linda e Sr. João, no Córrego da Pedra, zona rural da antiga Vila Lourdes, hoje Lourdes, no Centro Espírita que era uma extensão do C.E. Amor e Caridade de Birigui, SP. Foto do acervo do C.E. Amor e Caridade de Birigui, SP |
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Dona Linda e Sr. João Dias de Almeida. Foto do acervo do C.E. Amor e Caridade. Birigui, SP |
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Sr. João e Dona Linda com os filhos em 15-11-75. Foto do acervo do C.E. Amor e Caridade de Birigui, SP. |
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Túmulo do casal Dona Linda e Sr. João Dias de Almeida Cemitério da Saudade. Birigui, SP. Foto Ismael Gobbo |
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OBSERVAÇÃO
AS FOTOS ESTAMPADAS NESTE TRABALHO PERTENCEM AO ACERVO DO CENTRO ESPÍRITA “AMOR E CARIDADE” SEDIADO NA CIDADE DE BIRIGUI,SP. AS MESMAS SÓ PODERÃO SER UTILIZADAS EM OUTRAS PUBLICAÇÕES MEDIANTE AUTORIZAÇÃO EXPRESSA DA DIREÇÃO DAQUELA ENTIDADE. ISMAEL GOBBO.
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Epopéia do Vencedor |
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Ismael Gobbo
Jesus, Excelso Mestre, Te saudamos,
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Herodes, o Grande em pintura de James Tissot. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Herod_tissot.jpg
O rei judeu Herodes governava a Palestina e Galiléia à época do nascimento de Jesus. Toda região vivia sob jugo romano sendo imperador César Augusto.
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Estátua do imperador César Augusto. Reinava quando Jesus nasceu na Palestina, uma província romana. Museu do Louvre, Paris, França. Foto Ismael Gobbo |
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Bodas em Caná. Óleo sobre tela por Gaetano Gandolfi. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Gaetano_Gandolfi_-_The_Marriage_at_Cana_-_Walters_371919.jpg |
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“Salvator Mundi” (Salvador do Mundo). Óleo sobre madeira de nogueira de Leonardo da Vinci. Imagem/fonte:
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A virgem e o menino na paisagem. Óleo sobre tela de Giorgione Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Giorgione,_Virgin_and_Child_in_a_Landscape.jpg
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Quadro representando a “Natividade” na Basílica e convento de Santa Maria delle Grazie. Milão, Itália. Foto Ismael Gobbo
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Órfãos. Óleo sobre tela por Thomas Benjamin Kennington. Imagem/fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/7/78/Thomas_Benjamin_Kennington_-_Orphans.jpg
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Natal |
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Noel Rosa http://farm1.static.flickr.com/35/124571355_6b63253a35.jpg
Meus irmãos, Natal à vista, e começa a correria, fazem bazar, fazem lista, para a festa da alegria.
Uma faz louça bonita, outra borda uma sacola que se transforma em Pedrita, em peteca ou numa bola.
Outra ainda faz vestidinho, short, camisa, avental, tudo com muito carinho, com ternura fraternal.
Meus irmãos, ao dar aos pobres, uma roupinha, um pão-doce, estamos dando “migalhas”, pelo que Jesus nos trouxe.
E, Ele, nos trouxe a Verdade, nos deu da vida o Caminho, ainda hoje nos aquece, com Seu amparo e carinho.
E todos nós nos lembramos, de que Ele nos disse assim: o que fizerdes a eles, estareis fazendo a mim.
Continuemos portanto na tarefa fraternal e teremos festa e tanto meus irmãos, neste Natal.
Noel Rosa
Mensagem recebida no Culto do Evangelho no Lar de Martha, médium que a recebeu, em São Paulo, no dia 20 de setembro de 1968. Acreditamos que esta poesia não tenha sido publicada. No ano de 1967 foi fundado em Araçatuba o Coral Noel Rosa por iniciativa do DM da UMEA e estimulo da Professora Luiza Cardoso, de São Paulo. Esta, numa das viagens a Araçatuba, trouxe a poesia manuscrita endereçada aos integrantes do grupo.
A médium Martha Gallego Thomaz desencarnou com 99 anos aos 4 de setembro de 2014. |
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Ilustração estilizada da Natividade de Jesus Fonte: Standard Bible Story Readers, livro Um, 1925; Ilustrado por OA Stemler; Copiado de: https://en.wikipedia.org/wiki/File:NativityJesus.jpg |
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Publicidade de Natal mencionando presentes de c. 1900 Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Christmas_gift |
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A Christmas Puzzle '. A legenda diz: Pai Natal: "Agora, meu homenzinho, cadê a sua meia?" Pobre Waif: "Por favor, senhor, não tenho nenhum!" Autor: John Tenniel. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:A_Christmas_Puzzle,_Punch,_Dec_1895.jpg |
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Prece de Cáritas |
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Deus, nosso Pai, que sois todo poder e bondade, daí forças aqueles que passam pela provação, daí luz àqueles que procuram a verdade, ponde no coração do homem a compaixão e a caridade! Deus! Dai ao viajor a estrela guia, ao aflito a consolação, ao doente o repouso. Pai! Daí ao culpado o arrependimento, ao espírito a verdade, à criança o guia, ao órfão o pai. Senhor! Que a vossa bondade se estenda sobre tudo que criastes. Piedade, Senhor, para aquelas que Vos não conhecem, esperança para aqueles que sofrem. Que a Vossa bondade permita aos espíritos consoladores derramarem por toda a parte a paz, a esperança e a fé! Deus! Um raio, uma centelha do Vosso amor pode iluminar a terra; deixai-nos beber nas fontes dessa bondade fecunda e infinita e todas as lágrimas secarão, todas as dores se acalmarão. Um só coração, um só pensamento subirá até Vós como um grito de reconhecimento e de amor. Como Moisés sobre a montanha, nós Vos esperamos com os braços abertos, oh! Bondade, oh! Beleza, oh! Perfeição, e queremos de alguma sorte merecer a Vossa misericórdia. Deus, daí-nos força, ajudai o nosso progresso, a fim de subirmos até Vós; daí-nos a caridade pura, a humildade; daí-nos a fé e a razão, daí-nos a simplicidade, que fará de nossas almas o espelho onde se há de refletir a Vossa Divina Imagem! Que assim seja!
Confira o Áudio: https://radioriodejaneiro.digital/oracao/prece-de-charitas-emissora-da-fraternidade/#.YaUik1Bv_IU
(Copiado de https://radioriodejaneiro.digital/oracao/prece-de-charitas-emissora-da-fraternidade/#.YaUik1Bv_IU) |
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Santa Irene de Tessalônica. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Irene_of_Thessaloniki.jpg
Segundo consta da Revista Espírita 1862, pags. 84/85, 3ª. Edição, FEB, o espírito que assina Cárita, ou Cáritas, declinou ter sido Santa Irene. Santa Irene foi martirizada em Tessalônica à época do imperador Diocleciano, grande perseguidor dos cristãos. Também suas irmãs Ágape e Quiônia pereceram pelo mesmo motivo: não renunciaram à fé no Cristo.
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O martírio de Santa Irene. Óleo sobre tela de Carlo Francesco Nuvolone. Museu do Louvre, Paris, França. Santa Irene é relacionada a Cárita, martirizada à época do imperador Diocleciano. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:CF_Nuvolone_Martirio_de_Santa_Irene_Louvre.jpg
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Restos arqueológicos da cidade antiga. Ao fundo o Arco de Galério. Tessalônica, Grécia. Foto Ismael Gobbo. Na cidade de Tessalônica foram martirizadas as três cristãs irmãs: Irene, Ágape e Quiônia. |
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Busto do imperador Diocleciano Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Diocletian_Bueste.JPG |
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Mensagem Mediúnica Jesus e Amor |
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(Recebido em email de Leopoldo Zanardi, Bauru, SP) |
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Jesus Cristo no Monte das Oliveiras. Óleo sobre tela de Rodolfo Amoedo. Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro. Foto de Ismael Gobbo |
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Jesus e o precursor |
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Livro Boa Nova, pelo espírito Humberto de Campos/Irmão X Psicografia Francisco Cândido Xavier FEB
Após a famosa apresentação de Jesus aos doutores do Templo de Jerusalém, Maria recebeu a visita de Isabel e de seu filho, em sua casinha pobre de Nazaré. Depois das saudações habituais, do desdobramento dos assuntos familiares, as duas primas entraram a falar de ambas as crianças, cujo nascimento fora antecipado por acontecimentos singulares e cercado de estranhas circunstâncias. Enquanto o patriarca José atendia às últimas necessidades diárias de sua oficina humilde, entretinham-se as duas em curiosa palestra, trocando carinhosamente as mais ternas confidências maternais. O que me espanta – dizia Isabel com caricioso sorriso – é o temperamento de João, dado às mais fundas meditações, apesar da sua pouca idade. Não raro, procuro-o inutilmente em casa, para encontrá-lo, quase sempre, entre as figueiras bravas, ou caminhando ao longo das estradas adustas, como se a pequena fronte estivesse dominada por graves pensamentos. Essas crianças, a meu ver – respondeu-lhe Maria, intensificando o brilho suave de seus olhos –, trazem para a Humanidade a luz divina de um caminho novo. Meu filho também é assim, envolvendo-me o coração numa atmosfera de incessantes cuidados. Por vezes, vou encontrá-lo a sós, junto das águas, e, de outras, em conversação profunda com os viajantes que demandam a Samaria ou as aldeias mais distantes, nas adjacências do lago. Quase sempre, surpreendo-lhe a palavra caridosa que dirige às lavadeiras, aos transeuntes, aos mendigos sofredores... Fala de sua comunhão com Deus com uma eloquência que nunca encontrei nas observações dos nossos doutores e, contentemente, ando a cismar, em relação ao seu destino. Apesar de todos os valores da crença – murmurou Isabel, convicta –, nós, as mães, temos sempre o espírito abalado por injustificáveis receios. Como se se deixasse empolgar por amorosos temores, Maria continuou: – Ainda há alguns dias, estivemos em Jerusalém, nas comemorações costumeiras, e a facilidade de argumentação com que Jesus elucidava os problemas, que lhe eram apresentados pelos orientadores do templo, nos deixou a todos receosos e perplexos. Sua ciência não pode ser deste mundo: vem de Deus, que certamente se manifesta por seus lábios amigos de pureza. Notando-lhe as respostas, Eleazar chamou a José, em particular, e o advertiu de que o menino parece haver nascido para a perdição de muitos poderosos em Israel. Com a prima a lhe escutar atentamente a palavra, Maria prosseguiu, de olhos úmidos, após ligeira pausa: – Ciente desse aviso, procurei Eleazar, a fim de interceder por Jesus, junto de suas valiosas relações com as autoridades do templo. Pensei na sua infância desprotegida e receio pelo seu futuro. Eleazar prometeu interessar-se pela sua sorte; todavia, de regresso a Nazaré, experimentei singular multiplicação dos meus temores. Conversei com José, mais detidamente, acerca do pequeno, preocupada com o seu preparo conveniente para a vida!... Entretanto, no dia que se seguiu às nossas íntimas confabulações, Jesus se aproximou de mim, pela manhã, e me interpelou: “Mãe, que queres tu de mim? Acaso não tenho testemunhado a minha comunhão com o Pai que está no Céu!” Altamente surpreendida com a sua pergunta, respondi-lhe, hesitante: Tenho cuidado por ti, meu filho! Reconheço que necessitas de um preparo melhor para a vida... Mas, como se estivesse em pleno conhecimento do que se passava em meu íntimo, ponderou ele: “Mãe, toda preparação útil e generosa no mundo é preciosa; entretanto, eu já estou com Deus. Meu Pai, porém, deseja de nós toda a exemplificação que seja boa e eu escolherei, desse modo, a escola melhor”. No mesmo dia, embora soubesse das belas promessas que os doutores do templo fizeram na sua presença a seu respeito, Jesus aproximou-se de José e lhe pediu, com humildade, o admitisse em seus trabalhos. Desde então, como se nos quisesse ensinar que a melhor escola para Deus é a do lar e a do esforço próprio – concluiu a palavra materna com singeleza —, ele aperfeiçoa as madeiras da oficina, empunha o martelo e a enxó, enchendo a casa de ânimo, com a sua doce alegria! Isabel lhe escutava atenta a narrativa, e, depois de outras pequenas considerações materiais, ambas observaram que as primeiras sombras da noite desciam na paisagem, acinzentando o céu sem nuvens. A carpintaria já estava fechada e José buscava a serenidade do interior doméstico para o repouso. As duas mães se entreolharam, inquietas, e perguntavam a si próprias para onde teriam ido as duas crianças. * Nazaré, com a sua paisagem, das mais belas de toda a Galileia, é talvez o mais formoso recanto da Palestina. Suas ruas humildes e pedregosas, suas casas pequeninas, suas lojas singulares se agrupam numa ampla concavidade em cima das montanhas, ao norte do Esdrelon. Seus horizontes são estreitos e sem interesse; contudo, os que subam um pouco além, até onde se localizam as casinholas mais elevadas, encontrarão para o olhar assombrado as mais formosas perspectivas. O céu parece alongar-se, cobrindo o conjunto maravilhoso, numa dilatação infinita. Maria e Isabel avistaram seus filhos, lado a lado, sobre uma eminência banhada pelos derradeiros raios vespertinos. De longe, afigurou-se-lhes que os cabelos de Jesus esvoaçavam ao sopro caricioso das brisas do alto. Seu pequeno indicador mostrava a João as paisagens que se multiplicavam a distância, como um grande general que desse a conhecer as minudências dos seus planos a um soldado de confiança. Ante seus olhos surgiam as montanhas de Samaria, o cume de Magedo, as eminências de Gelboé, a figura esbelta do Tabor, onde, mais tarde, ficaria inesquecível o instante da Transfiguração, o vale do rio sagrado do Cristianismo, os cumes de Safed, o golfo de Khalfa, o elevado cenário do Pereu, num soberbo conjunto de montes e vales, ao lado das águas cristalinas. Quem poderia saber qual a conversação solitária que se travara entre ambos? Distanciados no tempo, devemos presumir que fosse, na Terra, a primeira combinação entre o amor e a verdade, para a conquista do mundo. Sabemos, porém, que, na manhã imediata, em partindo o precursor na carinhosa companhia de sua mãe, perguntou Isabel a Jesus, com gracioso interesse: – Não queres vir conosco? Ao que o pequeno carpinteiro de Nazaré respondeu, profeticamente, com inflexão de profunda bondade: “João partirá primeiro”. Transcorridos alguns anos, vamos encontrar o Batista na sua gloriosa tarefa de preparação do caminho à verdade, precedendo o trabalho divino do amor, que o mundo conheceria em Jesus-Cristo. João, de fato, partiu primeiro, a fim de executar as operações iniciais para grandiosa conquista. Vestido de peles e alimentando-se de mel selvagem, esclarecendo com energia e deixando-se degolar em testemunho à Verdade, ele precedeu a lição da misericórdia e da bondade. O Mestre dos mestres quis colocar a figura franca e áspera do seu profeta no limiar de seus gloriosos ensinos e, por isso, encontramos em João Batista um dos mais belos de todos os símbolos imortais do Cristianismo. Salomé representa a futilidade do mundo, Herodes e sua mulher o convencionalismo político e o interesse particular. João era a verdade, e a verdade, na sua tarefa de aperfeiçoamento, dilacera e magoa, deixando-se levar aos sacrifícios extremos. Como a dor que precede as poderosas manifestações da luz no íntimo dos corações, ela recebe o bloco de mármore bruto e lhe trabalha as asperezas para que a obra do amor surja, em sua pureza divina. João Batista foi a voz clamante do deserto. Operário da primeira hora, é ele o símbolo rude da verdade que arranca as mais fortes raízes do mundo, para que o reino de Deus prevaleça nos corações. Exprimindo a austera disciplina que antecede a espontaneidade do amor, a luta para que se desfaçam as sombras do caminho, João é o primeiro sinal do cristão ativo, em guerra com as próprias imperfeições do seu mundo interior, a fim de estabelecer em si mesmo o santuário de sua realização com o Cristo. Foi por essa razão que dele disse Jesus: “Dos nascidos de mulher, João Batista é o maior de todos”.
Do cap. 2 do livro Boa Nova, do Espírito de Humberto de Campos, obra psicografada pelo médium Chico Xavier.
(Texto copiado do site http://www.oconsolador.com.br/ano4/156/correiomediunico.html)
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Quadro Sagrada Família com são João menino. Óleo sobre tela por Bartolomé Esteban Murillo.Imagem/fonte: |
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Jesus aos doze anos encontrado entre os doutores do templo. James Tissot Fonte da imagem: http://pt.wikipedia.org/wiki/Jesus
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A cidade de Nazaré com o Monte Tabor ao fundo. Nazaré, Israel. Foto Ismael Gobbo. |
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A juventude de Jesus. Aquarela por James Tissot. Imagem/fonte:
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Vista da cidade de Nazaré, Israel, onde Jesus viveu a infância e juventude. Foto Ismael Gobbo. |
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Monte Tabor. Região da Galiléia, Israel. Foto Ismael Gobbo |
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Vista panorâmica de cima do Monte Tabor. Israel. Foto Ismael Gobbo |
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Igreja no topo do Monte Tabor em cujo interior há cenas da Transfiguração de Jesus. Israel. Foto Ismael Gobbo |
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Cena do batismo de Jesus em detalhe da porta de ingresso da Basílica da Anunciação em Nazaré, Israel. Foto Ismael Gobbo |
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Jesus abençoa João Batista no deserto. Imagem/fonte: |
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Jesus ensino ao povo à beira-mar. Guache sobre grafite em papel tecido cinza. Obra de James Tissot. Imagem/fonte: |
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Amor Infinito O Pacto de Amor Universal |
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(Recebido em email de Leopoldo Zanardi [[email protected]]) |
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