Boletim diário de Notícias do Movimento Espírita

São Paulo, SP, sábado, 27 de dezembro de 2025.

Compiladas por Ismael Gobbo

 

 

 

 

Notas

1. Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento.

2. Este e-mail é uma for

 

ma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes  diversas via e-mail  e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos de e-mail. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec.  Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.

 

3. Este trabalho é pessoal e totalmente gratuito, não recebe qualquer tipo de apoio financeiro e só conta com ajuda de colaboradores voluntários. (Ismael Gobbo).

 


 

Atenção

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Publicação em sequência

Revista Espírita – Ano 7 - 1864

7

 

 

 

(Copiado do site Febnet)

800px-Abbaye_de_Saint_Pons

Abadia de Saint Pons. França.

Fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Abbaye_de_Saint_Pons.jpg

 

 

Abadia de Saint Pons (em francês : Abbaye Saint-Pons de Nice ) é um dos mais antigos mosteiros da Riviera Francesa , junto com a Abadia de Lérins . Está localizado no município de Nice, nos Alpes Marítimos . A abadia original foi construída entre 774 e 800 e confiada aos beneditinos . No entanto, em 890, foi destruído pelos sarracenos durante um ataque fracassado a Nice. A igreja foi reconstruída em 1724 em estilo barroco .

Em 1860, tornou-se propriedade do estado francês e o mosteiro foi dissolvido. O edifício foi então vendido para a cidade de Nice pela soma de 60.000 francos. Mais tarde, foi transformado em anexo ao Hospital de Saint Roche. A igreja permaneceu sob seqüestro até sua transformação na paróquia de Saint Pons. Foi classificado como monumento histórico de importância nacional em 1913. As fachadas e os telhados da abadia e do claustro foram classificados como sendo de importância regional em 1949. [1]

A abadia agora faz parte do Hospital Pasteur.

https://en.wikipedia.org/wiki/Abbey_of_St_Pons

800px-Abbaye_Saint-Pons_1782

 

O vale de Paillon em 1782, com a abadia beneditina de Saint-Pons e o mosteiro franciscano de Cimiez.

https://fr.wikipedia.org/wiki/Abbaye_Saint-Pons_de_Nice#/media/Fichier:Abbaye_Saint-Pons_1782.jpg

http://www.noticiasespiritas.com.br/2017/SETEMBRO/06-09-2017_arquivos/image007.jpg

Poltergeist.

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Poltergeist-Therese_Selles.jpg

 

Uma empregada doméstica de 14 anos, Therese Selles, experimenta atividade de poltergeist / espontânea na casa de seu empregador, a família Todeschini em Cheragas, Argélia, destaque na capa da revista francesa La Vie Mysterieuse em 1911. (Wikipedia)

http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/MARCO/13-03-2019_arquivos/image010.jpg

Em 1853, quando a popular canção "Spirit Rappings" foi publicada, o espiritualismo era objeto de intensa curiosidade.

Imagem/fonte:

https://en.wikipedia.org/wiki/Spiritualism#/media/File:Spirit_rappings_coverpage_to_sheet_music_1853.jpg

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/MARCO/13-03-2019_arquivos/image011.jpg

Allan Kardec. Codificador do Espiritismo

Imagem/fonte:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Allan_Kardec#/media/File:Allan_Kardec_L%27Illustration_10_avril_1869.jpg

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/MARCO/15-03-2019_arquivos/image011.jpg

O Livro dos Médius, lançado por Allan Kardec em janeiro de 1861.

Imagem Wikipédia. Texto FEB.

 

 

O Evangelho segundo o Espiritismo. Por Allan Kardec. Tradução de Evandro Noleto Bezerra. FEBFederação Espírita Brasileira

 

 

CAPÍTULO XX

----------

Os trabalhadores

da última hora

 

–  Instruções dos Espíritos: Os últimos serão os primeiros

– Missão dos espíritas – Os obreiros do Senhor

 

Instruções dos Espíritos

Os obreiros do Senhor

 

       5. Aproxima-se o tempo em que se cumprirão as coisas anunciadas para a transformação da Humanidade. Felizes os que houverem trabalhado no campo do Senhor, com desinteresse e sem outro motivo, senão a caridade! Seus dias de trabalho serão pagos pelo cêntuplo do que tiverem esperado. Felizes os que houverem dito a seus irmãos: “Irmãos, trabalhemos juntos e unamos os nossos esforços, a fim de que o Senhor, ao chegar, encontre acabada a obra”, pois o Senhor lhes dirá: “Vinde a mim, vós que sois bons servidores, vós que soubestes impor silêncio aos vossos ciúmes e às vossas discórdias, a fim de que daí não viesse dano para a obra!” Mas ai daqueles que, por efeito das suas dissensões, houverem retardado a hora da colheita, porque a tempestade virá e eles serão levados no turbilhão. Clamarão: “Graça! graça!.  O Senhor, porém, lhes dirá: “Por que implorais graças, vós que não tivestes piedade dos vossos irmãos e que vos negastes a estender-lhes as mãos, que esmagastes o fraco, em vez de o amparardes?  Por que suplicais graças, vós que buscastes a vossa recompensa nos gozos da Terra e na satisfação do vosso orgulho?  Já recebestes a vossa recompensa, tal qual a quisestes.  Nada mais vos cabe pedir; as recompensas celestes são para os que não tenham buscado as recompensas da Terra”.

      Deus procede, neste momento, ao censo dos seus servidores fiéis e já marcou com o dedo aqueles cujo devotamento é apenas aparente, a fim de que não usurpem o salário dos servidores corajosos, pois é aos que não recuaram diante de suas tarefas que Ele vai confiar os postos mais difíceis na grande obra da regeneração pelo Espiritismo. Cumprir-se-ão estas palavras: “Os primeiros serão os últimos e os últimos serão os primeiros no Reino dos céus!” – O Espírito de Verdade. (Paris, 1862.) 

 

 

 

 

Encerrado o Capítulo XX

Próximo Capítulo XXI

Haverá falsos cristos

e falsos profetas

 

(Copiado de O Evangelho segundo o Espiritismo. Por Allan Kardec. Tradução de Evandro Noleto Bezerra. FEB – Federação Espírita Brasileira)

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“O Angelus”. Óleo sobre tela por Jean-François Millet. 1857/1859.

Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/The_Angelus_(painting)

 

https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjsIXc5_ryqY0dt6ILuSh5HvWieEfGjETKJC2g8KWok-MJaWQxh9NqGijrs_wlO63iS29CuxSCG9nklAo5tBZMgrz19ZuFUmgVaILk0bKOfLjIqNtrMU3gy-e8Z39-oj9CjjalV4fQEASwrAmbGzCo4XLmk2R79zkfC-rBF7Nv-x_Dn-64EdaIdANDStw

A juventude de Jesus. Guache sobre grafite em papel tecido cinza. Obra de James Tissot.  Imagem/fonte:

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Brooklyn_Museum_-_The_Youth_of_Jesus_(Jeunesse_de_J%C3%A9sus)_-_James_Tissot_-_overall.jpg

 

https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjKhFxVHebYp4HzknhFgRQWyC7o3CXruSn88fwhwRZsPpWI8RYeG6lYPAP7HgEIyLvHjkicPn0unc9GmDuK1sGqcw8UeDD4yAy_ga5hlMXMbN0Ymg22RuFGxngJcQOa21gjJ-PxSiF_yq-5Fx63iv26LtQLpPPH-mJQ-EtCcnrbMvtqdDOAxYSJV_Zcmg

Jesus falando com Nicodemos. Obra de William Brassey

Imagem/fonte: http://en.wikipedia.org/wiki/Nicodemus#/media/File:William_Brassey_Hole_Nicodemus.jpg

 

No diálogo de Jesus com Nicodemos falou o Mestre: "Ninguém pode ver o reino de Deus, se não nascer de novo." (João, 3,1-8).

A Doutrina Espírita aprofundou o estudo da  reencarnação que Jesus mencionou para Nicodemos.  

 

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhERqIlrvCGJzLO7ernw-X3M9Oup-alzQ05FfhqlSmviKurPsQyk8-XHc8zQVWt-hleEoxrdcGN5afq2_hi-nPlhcCt9CE-A-enKkTJj6gNLjGocr1m5pFjOWNnIWBTTyL3PVi4OwWVOdng/

Allan Kardec, Codificador do Espiritismo. (Lião, França, 03-10-1804 / Paris, França, 31-03-1869)

Imagem/fonte: https://dialogos.files.wordpress.com/2007/02/allan-kardec-tratado-2.jpg

 

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4eqaFgqs6yTfE0SAtVZ-MBJp8AToXjvLBgh8WuKxrxrRs1xX5MabZWoTE8KpnwQLcoUF1phL-GyT1UQ1y12ODUfeOCDZFz1IodmqLT7rFuo5xDbopYFfaWU7i6oTRhqYzA5vQObmYmwHC/

Parábola dos trabalhadores da vinha.Óleo no painel de  Rembrandt.

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Rembrandt_-_Parable_of_the_Laborers_in_the_Vineyard.jpg

 

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLMvs3Rk9g3w94x2ostEy57zcDrv9WCWcDg6Ny536nqL5E38TXiZO06BJ5OYuYf-VrE0J4LhTaDe7xDGFLKN_kH9zpqFxstdi5euFCb3KHfeX_KerZG31l0_o9nWLu05uVkBNX4ajHbFdE/

Agricultura na Galiléia, Israel. Foto Ismael Gobbo.

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Plantações e sistema de irrigação às margens do Mar da Galiléia em Cafarnaum, Israel. Foto Ismael Gobbo.

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Sermão da Montanha. Pintura de Henrik Olrik

Imagem/fonte:  https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Sankt_Matthaeus_Kirke_Copenhagen_altarpiece_detail1.jp

 

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOG0WVvZX143zm5BDBKiyoyp4SYnFck_EjCvR5KP7JrA2IBdI9rJ96a6CcsNqsxpjnShOduWNjv8yzlYQEvYSuTNk3_34GD8EI5CyZK_vXARt2sjW-9EXybp0fRWiccDG8Mi3WEfjnLDpW/

Prece do “Pai Nosso”. Aquarela por James Tissot. Imagem/fonte:

https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/d/dc/Brooklyn_Museum_-_The_Lord%27s_Prayer_%28Le_Pater_Noster%29_-_James_Tissot.jpg

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/NOVEMBRO/06-11-2019_arquivos/image037.jpg

Allan Kardec (1804- 1869). Codificador do Espiritismo

Imagem/fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/1/12/Hippolyte_L%C3%A9on_Denizard

 

 

 

Então, é Natal

 

E, de repente, chega dezembro. Os meses rolaram tão rapidamente que nem nos apercebemos.

Ainda ontem era início de ano, férias. Depois, as semanas se precipitaram, sem nos dar chance de as viver em plenitude.

Então, é Natal. As vitrines estão repletas de ofertas e presentes, as ruas iluminadas. A cidade parece viver um clima de magia.

Tudo parece lindo, maravilhoso. As bolas vermelhas e douradas, os enormes laços de fita, os pinheiros cheios de luzes. As casas enfeitadas com mil lâmpadas, desejando dizer que é festa, é Natal.

Tocam sinos. Tocam músicas. E pessoas compram presentes. Pequenos, grandes. Caros, modestos.

Natal. Aniversário do ser mais importante que esta Terra já abrigou: o Rei Solar. Jesus, o Mestre.

E, quando a data se aproxima e tantos cantam e falam a respeito do Natal, emocionando corações, é bom nos perguntarmos: O que daremos ao Menino Jesus na noite santa?

Se o aniversário é dEle, o que temos para lhe oferecer? Podemos lhe oferecer os sorrisos que sorrimos durante todos os meses anteriores?

Aqueles que sorrimos para os nossos amores. Mas também para os amores alheios. Ou para quem nem tinha amores.

Podemos lhe oferecer as mãos perfumadas pelo trabalho honroso com que sustentamos nossa família, vencendo cada dia, com dignidade.

Mãos que também ampararam a família de quem padecia necessidades, de quem não tinha pão, nem carne, nem leite.

Mãos que prepararam sopas e as distribuíram nas madrugadas frias aos que não tinham um teto para retornar.

Mãos que embrulharam muitos presentes e colocaram na sala, para serem abertos no Dia de Natal.

Mãos que prepararam pacotes vistosos para quem nem espera presentes. Crianças que serão surpreendidas com a realização do seu sonho, ganhando o ambicionado brinquedo.

Idosos que receberão mimos de quem sabe que a velhice deve ser amparada e festejada.

Podemos lhe oferecer nossos braços que aconchegaram ao peito o filho pequeno, que lhe atenderam a febre, a dor, o choro, nas madrugadas afora.

Braços que também se estenderam em direção do próximo, soerguendo-o da tristeza e envolvendo-o em abraços de fraternidade.

Podemos oferecer nossos ombros. Aqueles nos quais choraram nossos amigos, nossos amados.

Ombros que também serviram de apoio a deserdados do mundo que se mostravam tristes e desalentados.

Que temos a oferecer para o Menino Jesus?

É noite de Natal. Enquanto cantam hosanas os mensageiros celestes, rememorando a noite especial em que o Senhor das estrelas veio à Terra e encarnou entre nós, cantemos também.

Unamos o canto da nossa gratidão ao Senhor Jesus pela vida, pelo lar, pelo que temos, pelo que somos.

E cantemos rogando luz a quem ainda não teve a alegria de conhecer o Nobre Aniversariante.

Para quem não conhece o verdadeiro sentido do Natal. Para quem o Natal é somente mais um dia, sem poesia.

Porque desejamos ardentemente que neste Natal, esse alguém se dê conta de que o Natal existe, que o Rei Solar veio estar conosco.

Para esse alguém desejamos um Natal feliz, um Natal de descoberta, um Natal de paz. Seu primeiro e verdadeiro Natal.

Redação do Momento Espírita.
Em 24.12.2025

 

 

 

 (Copiado de https://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=4657&stat=0)

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJZZVqDE34757xxqK5R7-W_8IQpkAF5IEDfJXeL9k1OGOwQ_ikFf8ZA8kGWsTtzYBYLThYxnrD31A26dJ2fFquqaxV83QH1Gd8q-xQsapDUY2fN_UJMf7lB9tb4tZM8FSzVu-Zts-x8JHt/

Noite de Natal em Roma, Itália. Praça de Espanha e igreja Trinità dei Monti. Foto Ismael Gobbo.

 

 

Doce criança

 

Dizem que um dos magos que veio de outra parte do Oriente, além de entregar o seu presente singular e valioso, endereçou as seguintes palavras ao Menino Jesus:

 

Doce criança,

Que há de inspirar o mundo a ser mais,

Que há de movimentar séculos de história

E ainda dividir as areias do tempo.

 

Que aqueles que te escutarem,

Que aqueles que estiverem perto de Ti,

Saibam aproveitar tal honra.

Saibam calar e saibam ouvir.

 

Doce criança,

Que há de acalmar as dores,

Atender corações aturdidos por séculos de dissabores,

Que sejam abençoadas as Tuas mãos,

Escultor do planeta e maior de todos os nossos irmãos.

 

Que aqueles que te enxergarem,

Mirem no Teu exemplo e no Teu poder de guiar.

Que agradeçam a Deus a bondade

Pois o Universo é bom, e tudo isso nos vieste ensinar.

*

Tudo isso parece tão longe no tempo.

Por vezes, falar do nascimento de Jesus, em Belém, no outro hemisfério, numa outra época, pode nos soar algo distante, que quer se dissipar, que pede para ser trocado, atualizado...

Os dias atuais nos mudaram tanto. O que temos a ver com aquele passado? Eram outras pessoas, talvez possamos dizer.

Bem, se fosse para ser assim, essa mensagem não estaria chegando ao nosso coração mais uma vez, como um eco de algo íntimo, dentro de nós, algo que não pode ser esquecido.

A mensagem de Jesus não foi um simples momento histórico. Ou uma lenda da antiguidade, como creem alguns relutantes.

Estamos diante de um marco moral para a Terra, e arriscaríamos dizer que se tratou do momento mais grandioso do planeta desde a sua criação.

A visita do Arquiteto, do Engenheiro da Terra, Ele mesmo, envergando uma veste semelhante à de todos os Seus irmãos, um corpo de carne.

Aquele que moldou o planeta para que ele se tornasse nossa casa provisória ofereceu-se para uma visita breve para nos trazer lições importantíssimas. E Ele as resume em pouco menos de três anos do tempo terrestre.

Um Espírito que alcançou o patamar de Espírito perfeito; Alguém que chegou ao cume da montanha que nós ainda estamos escalando. E não vislumbrando senão o sopé.

Como não aproveitar essa oportunidade de conviver com uma alma dessas? Como não ouvir? Como não anotar? Como não perceber tudo, analisar, estudar o mais simples gesto?

Que o Natal seja essa lembrança, esse despertar em cada um de nós. Que nos remeta internamente a um questionamento: O que Jesus nos ensinou em mais este ano?

Ou quem sabe melhor nos perguntarmos: O que aprendemos com esse Mestre nesses doze últimos meses?

Sempre existe algo novo para o humilde aprendiz.

Recordemos do louvor do mago sábio, que não estava ali para endeusar ou transformar Jesus num ídolo distante, mas para ouvi-lO como quem escuta atento a aula de um grande professor:

 

Que aqueles que te escutarem,

Que aqueles que estiverem perto de Ti,

Saibam aproveitar tal honra.

Saibam calar e saibam ouvir.

 

Que aqueles que te enxergarem,

Mirem no Teu exemplo e no Teu poder de guiar.

Que agradeçam a Deus a bondade

Pois o Universo é bom, e tudo isso nos vieste ensinar.

Redação do Momento Espírita,
 com versos de Andrey Cechelero.
Em 25.12.2025

 

 

 (Recebido em email de https://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=7574&stat=0)

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXRvQ5KCuuGIhyphenhyphenXx0WvsWGXNK-q9YdMTYkq3DNg2YwYhhYltQ5TCghx_mfGSmkMXb4ANIfiQ903XQy7kJtEPesuoTpAl12rGb0VnmXJUvIh3IwmG-NlCqVzzHmhhRhrV7_H8iDGzwU3zqS/

Adoração dos pastores. Pintura de Gerard van Honthorst.

Imagem/fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/3/38/Gerard_van_Honthorst_001.jpg

 Jesus aos doze anos entre os doutores do templo. Óleo em painel por Albrecht Dure

 

 

 

As pedras do caminho

 

Inspirada poetisa escreveu:

De vez em quando Deus me tira a poesia. Olho pedra, vejo pedra mesmo.

Nesses curtos versos, ela retrata o sentimento de impotência quando nos falta a sensibilidade de transcender o cotidiano. É quando vemos tudo com os tons e o perfume da aridez.

Observamos algo, queremos dar-lhe cores líricas, mas nos falta o sentimento, pois o desencanto tomou de assalto nosso coração.

Outro poeta que, certamente, deve ter sentido algo semelhante escreveu:

No meio do caminho tinha uma pedra. Tinha uma pedra no meio do caminho.

Tinha uma pedra. No meio do caminho tinha uma pedra.

A simbologia da pedra tem sido usada com variados propósitos na filosofia, na prosa e na poesia, desde tempos imemoriais.

Ela retrata a imutabilidade das coisas, os obstáculos e sentimentos arraigados. Por isso usamos expressões como: coração de pedra, sentimento pétreo.

Jesus, dirigindo-se aos apóstolos, disse: No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.

O que seriam essas aflições senão as pedras do caminho e o bom ânimo a maneira de as enfrentarmos?

Ao se deparar com pedras, cada qual delas se serve de maneira peculiar.

O engenheiro delas se serve para construir casas, estradas, pontes, aquedutos.

O arquiteto as emprega em belas curvas.

O lavrador as recolhe a um canto para que não comprometam os seus instrumentos de corte.

O jardineiro demarca canteiros de flores.

O escultor lhes liberta a alma, desnudando-lhes a beleza.

O pescador faz diques para conter as águas das marés.

O guerreiro as usa como arma.

O preconceituoso ergue muros para se isolar dos seus irmãos.

O colérico as atira no irmão de caminhada.

O preguiçoso desvia-se delas. E da oportunidade de servir.

O egoísta delas se apodera, imaginando usos exclusivistas.

O vaidoso, para ficar em evidência.

*   *   *

E as pedras da nossa existência, que fazemos com elas?

Servindo-nos dos versos da poetisa, em leve ajuste, consideremos que, quando perdemos a fé, olhamos pedra, vemos somente pedra, que nos parece inamovível.

No entanto, o Mestre galileu nos afirmou que bastaria a fé do tamanho de um grão de mostarda para mover uma montanha.

O segredo para superar as dificuldades, por mais intransponíveis que pareçam, reside na força inabalável da fé.

Ela atua como uma luz em meio à escuridão, permitindo-nos enxergar além do problema imediato.

Com ela, transformamos o medo em coragem e a incerteza em convicção.

Ela nos permite absorver os golpes, mantendo o espírito firme e a esperança viva. Ela nos impulsiona a dar o primeiro passo, confiantes de que a solução se manifestará.

Serve como alicerce moral, fortalecendo a vontade e a determinação de não desistir, por maiores sejam os óbices.

Ela nos recomenda paciência, aguardando o tempo certo com a certeza de que a vitória virá.

Transponhamos, portanto, as pedras das adversidades e alcançaremos a superação plena.

Redação do Momento Espírita, com base no poema Paixão,
 do livro 
Coração disparado, de Adélia Prado, e no poema
 
No meio do caminho, do livro Alguma poesia, de
Carlos Drummond de Andrade, ambos da ed. Record.
Em 26.12.2025

 

(Copiado de https://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=7575&stat=0)

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuz_QzmzFdra_DkpUx4tBPCZlGVQP1pIapDdsYKKEG-pR3kGoNP0MQ0Qnd0vu1wIWWom7YSxe5GqfVbvSLmdD4nsD9fPpfUgnWmP-oAqix-Z-GW6Gzl4sGgJWhNrTS0HQotHfQUBTy5r5B/

Nosso Salvador sujeito a seus pais em Nazaré. Óleo sobre tela 1847. Foto de uma pintura de John Rogers Herbert.

Copiado de : https://en.wikipedia.org/wiki/John_Rogers_Herbert

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKXom77smjaRSF_LV9XjMjYrAGnbG4JD_cmanp7nftMzAIsBRxfgT9QHUFVzfHvG44mlVtiUFhyphenhyphenBuVdhj4LLnoxeLclChfIdCOZaEEucsndcLlsHV0wsu1F-16JKgpZkYJUDZpH7ty8dR4/

Jesus e seus discípulos colhendo o trigo num sábado, evento que provocou a fúria das autoridades religiosas.

Pintura a óleo de Ferdinand Olivier.

 Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Ferdinand_Olivier_003.jpg

 

 

No reino da palavra

 

Pelo Espírito André Luiz. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

Livro: Aulas da Vida. Lição nº 10. Página 40.

 

Não grite.

Conserve a calma.

Use a imaginação sem excesso.

Fale com inteligência, sem exibição de cultura.

Responda serenamente em toda questão difícil.

Evite a maledicência.

Fuja a comparações, a fim de que seu verbo não venha a ferir.

Abstenha-se de todo adjetivo desagradável para pessoas, coisas e circunstâncias.

Guarde uma frase sorridente e amiga para toda situação inevitável.

Recorde que Jesus nos legou o Evangelho, exemplificando, mas conversando também.

(Texto recebido em email do divulgador Antonio Sávio, Belo Horizonte, MG)

Edvard_Munch_-_The_Scream_-_Google_Art_Project

O Grito. Edvard Munch

Esta versão, executada em 1910 em tempera on carton, foi roubada do Munch Museum em 2004 e recuperada em 2006.

Imagem/fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/O_Grito

https://www.noticiasespiritas.com.br/2021/DEZEMBRO/01-12-2021_arquivos/image002.jpg

 

O escriba ficou para tentar Jesus. Guache sobre grafite em papel tecido cinza. Obra de James Tissot

Imagem/fonte:

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Brooklyn_Museum_-_The_Scribe_Stood_to_Tempt_Jesus_(Le_scribe_se_leva_pour_tenter_J%C3%A9sus)_-_James_Tissot_-_overall.jpg

 

https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEi_D4xH96HrxhXl0gg2t70nBz3bVGnj5Ct9ZnPJF-KBd4vp7xrJvpvc-yVnqmVpDNq6qyvm9OKwBzK5tKTJiFvnG07EbI7Q9F8ocshRKOPAYkZTVpIAoCyEAxT8HByFMk73uXiirKgk4F_6TvZSIsHBCN3FAw6MCrkn-3eXCVUaC4HzeLZc_pPU9fNhGw

Jesus em tela bordada por Alexandra Herrmann (imagem cedida por Oceano Vieira de melo)

 

(Colaboração recebido em email de Leopoldo Zanardi

 

 

 

[901-JornalMundoMaior] FELIZ NATAL

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NATAL.

Natal é tempo de amar, reconciliar, perdoar, fazendo o máximo ao nosso alcance para transformar o nosso mundo , um lugar melhor para viver.

 

Seguimos firmes acreditando que tudo se renovará com a promessa de novos e melhores dias.

 

Que nesse momento Divino possamos celebrar a regeneração que está chegando, desejando Paz, saúde e muitas alegrias para todos aqueles que partilham conosco a beleza da vida.

FELIZ NATAL ! ! !

São os votos de:

Jornal Mundo Maior.

Euclides Luiz Fávaro.

Márcio Pereira de Souza.

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(Recebido em email de

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NATAL

 Pelo espírito Noel Rosa

Meus irmãos, Natal à vista,

e começa a correria,

fazem bazar, fazem lista,

para a festa da alegria.

 

Uma faz louça bonita,

outra borda uma sacola

que se transforma em Pedrita,

em peteca ou numa bola.

 

Outra ainda faz vestidinho,

short, camisa, avental,

tudo com muito carinho,

com ternura fraternal.

 

Meus irmãos, ao dar aos pobres,

uma roupinha, um pão-doce,

estamos dando “migalhas”,

pelo que Jesus nos trouxe.

 

E, Ele, nos trouxe a Verdade,

nos deu da vida o Caminho,

ainda hoje nos aquece,

com Seu amparo e carinho.

 

E todos nós nos lembramos,

de que Ele nos disse assim:

o que fizerdes a eles,

estareis fazendo a mim.

 

Continuemos, portanto,

na tarefa fraternal

e teremos festa e tanto

meus irmãos, neste Natal.

 

Noel Rosa

 

Mensagem recebida no Culto do Evangelho no Lar de Martha, médium que a recebeu, em São Paulo, no dia 20 de setembro de 1968. Acreditamos que esta poesia não tenha sido publicada. Em setembro de 1967 foi fundado em Araçatuba o Coral Espírita Noel Rosa por iniciativa do Departamento de Mocidades da União Municipal Espírita de Araçatuba e estímuloe orientação da professora Luiza Cardoso (da FEESP, de São Paulo).  Esta, numa das viagens a Araçatuba, trouxe a poesia manuscrita endereçadaaos integrantes do grupo.

A médium Martha Gallego Thomaz desencarnou com 99 anos aos 4 de setembro de 2014.

(DE:https://www.noticiasespiritas.com.br/2025/DEZEMBRO/18-12-2025.htm)

Na foto, de setembro de 1968, está o Coral Espírita Noel Rosa, em dia de apresentação em Araçatuba (SP). Entre os integrantes, jovens das famílias Rey, Rosa, Gobbi, Pagan, Bizzo. Entre estes, atuantes no movimento na atualidade: Célia Maria Rey de Carvalho, Maria Luzia de Almeida Rosa, Ismael Gobi. Na época, Cesar Perri era o diretor do Departamento de Mocidades da União Municipal Espírita de Araçatuba.

De:

https://grupochicoxavier.com.br/natal-2/

 

(Recebido em emails de Antonio Cesar Perri de Carvalho [[email protected]] e do GEECX)

 

 

Poesia Jesus ou o Mundo

 

(Recebido em email de paiva.aylton paiva.aylton [[email protected]])

 

 

Benedita Fernandes em idioma internacional

Benedita Fernandes em idioma internacional
Artigo sobre Benedita Fernandes foi publicado em esperanto no “Almanako Lorenz” do Jubileu, em dezembro de 2025.
A matéria é de autoria de Izaura de Azevedo Hart, traduzida para o esperanto por Affonso Soares. O conteúdo, com ilustrações, está baseado no livro “Benedita Fernandes. A dama da caridade”, de Antonio Cesar Perri de Carvalho (Ed. Cocriação).
Trata-se de Almanaque em esperanto, idioma internacional empregado em viagens, correspondência, intercâmbio cultural, convenções, literatura, ensino de línguas, televisão e transmissões de rádio e na atualidade principalmente na Internet.
O tradicional Almanaque conta com a colaboração de eminentes esperantistas estrangeiros, com riquíssimo conteúdo e nesta edição traz uma grande novidade: totalmente colorido.
A Editora Lorenz, que publica o Almanaque, dispõe de grande quantidade de livros espíritas traduzidos para o esperanto, de dicionários e de obras de ensino do idioma.
Informações sobre a Editora Lorenz:
https://www.editoralorenz.com.br/esperanto

DE: https://grupochicoxavier.com.br/benedita-fernandes-em-idioma-internacional/ 

 

 

(Recebido em email de Antonio Cesar Perri de Carvalho [[email protected]])

 

 

CORREIO FRATERNO

NOVEMBRO/DEZEMBRO 2025

 

 

 

 

 

 

(Recebido em email de Izabel Vitusso [[email protected]])

 

 

Correio Espírita - Jornal de dezembro de 2025

Problemas com a mensagem? visualize no navegador.

 

Image

 

Jornal Correio Espírita de dezembro de 2025

 

Olá

 

Destaques:

- Jesus, um convite ao amor;

- Glândula pineal e a mediunidade ;

- As obras do acaso;

- Adorar a Deus;

- Viciações .

Tudo isso e muito mais no Correio Espírita.

www.correioespirita.org.br

Assinaturas on-line, leia pelo site por apenas R$ 30,00 anuais.

 

Assine via pix: 07293460000102 (Entre emcontato conosco)

 

 

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(Recebido em email de Correio Espírita [[email protected]])

 

 

Jornal Momento Espírita - Edição de Dezembro

Centro Espírita Amor e Caridade. Bauru, SP

 

ACESSAR AQUI:

https://ceac.org.br/wp-content/uploads/2025/12/Jornal-Momento-Esp-dez-min.pdf

 

 

 

(Recebido em email de Leopoldo Zanardi [[email protected]])

 

 

Programação Instituição Beneficente Nosso Lar dez/2025

São Paulo, capital

 

 

Programação de dezembro – Palestras e atividades do Nosso Lar

Olá Ismael e amigo(a)s! Espero que todos estejam bem 😊

Segue em anexo a programação de palestras do mês de dezembro de 2025.
Abaixo, compartilho também a programação especial do Nosso Lar:

• 9 de dezembro (terça-feira): apresentação do coral do Nosso Lar antes da palestra, às 19h30.
• 11 de dezembro (quinta-feira): apresentação do coral após a palestra da tarde, às 15h30.

• 6 e 7 de dezembro: das 10h às 17h, acontecerá o nosso tradicional Bazar de Natal.
→ Por isso, excepcionalmente, o Café Cultural será realizado no dia 13 de dezembro, no horário habitual, às 10h30.

Aguardamos todos vocês! ✨
Desejamos um feliz Natal e que 2026 seja um ano de luz, paz, amor, fraternidade e muitas realizações.

Abraço fraterno,
Clodoaldo de Lima Leite Presidente Voluntário da IBNL

 

 

 "Cada vez que o Natal volta de novo a contar e fulgir, 

 Cristo retorna ao coração do povo, aclarando o porvir."

 

Espírito: Amaral Ornellas, psicografia Francisco Cândido Xavier  

Livro: Antilogia Mediúnica do Natal  

 

 

 

 

 

(Recebido em email de Clodoaldo Leite [[email protected]])

 

 

A compaixão pela multidão, e outros destaques da RIE de dezembro. Acesse abaixo:

 

CLIQUE AQUI:

https://assinaturas.oclarim.com.br/revistas/rie-dezembro-2025/

 

 

 

 

Casa Editora O Clarim

Acesse abaixo:

 

ACESSE:

https://www.oclarim.com.br/

 

 

 

 

ESTÁ DISPONÍVEL NA INTERNET O JORNAL

 “O IMORTAL” DE DEZEMBRO (se puder, divulgue)

Amigo(a) das lides espíritas:

Leia a edição deste mês que traz, entre várias matérias, uma entrevista com Juliano Pimenta Fagundes, de Goiânia (GO), e uma reportagem sobre o Hospital Espírita João Marchesi, de Penápolis (SP).

O acesso ao jornal é livre e gratuito. Para acessar a edição, clique aqui: https://www.jornaloimortal.com.br/Home

Muito obrigado pela divulgação que puder fazer em sua Casa Espírita e junto a amigos e familiares.

Um forte abraço e ótima semana para todos os seus.

 


Astolfo O. de Oliveira Filho

Av. Saíra Prateada, 62 - Condomínio Golden Garden

86701-865 - Arapongas, PR

 

 

 

 

ACESSE SE E QUANDO QUISER:  

1. Blog Espiritismo Século XXI – http://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com.br/

2. Revista O Consolador - https://www.oconsolador.com.br/  

3. EVOC Editora - http://www.oconsolador.com.br/editora/evoc.htm  

4. Jornal O IMORTAL - http://www.jornaloimortal.com.br/Home

(Recebido em email de  Astolfo Olegário Oliveira Filho [[email protected]])

 

 

Jornal AGENDA CRISTÃ - Rancharia (SP) - Novembro.2025


(Recebido em email de Francisco Atilio Arcoleze [[email protected]])

 

 

Edição 124 da Folha Espírita Francisco Caixeta

Araxá, MG

 

ACESSE AQUI:

http://www.espiritacaixeta.org.br/folha/Fol124.pdf

 

(Recebido de Folha Espírita Francisco Caixeta [[email protected]])

 

 

 

Site da Federação Espírita Brasileira

Brasília, DF

 

Clique aqui:
https://www.febnet.org.br/portal/

 

 

 

FEP- Federação Espírita do Paraná

Curitiba

Clique aqui:
http://www.feparana.com.br/

 

 

 

FEPI- Federação Espírita Piauiense

Teresina

 

Clique aqui:

https://www.facebook.com/fepiaui/?locale=pt_BR

 

 

 

FEMAR- Federação Espírita do Maranhão

São Luís

 

Clique aqui:

https://www.facebook.com/federacaoespiritamaranhao/?locale=pt_BR

 

 

 

Abrigo Ismael

Araçatuba, SP

Quer ajudar o Abrigo e não sabe como?

Doando sua nota fiscal paulista, você estará ajudando nossas vovós. Faça a doação on line de seu cupom fiscal para o Abrigo Ismael! É fácil, rápido, você ajuda a entidade e ainda tem 2,5 vezes mais chances de ser sorteado!

 

(Copiado de https://web.facebook.com/abrigoismael/?locale=pt_BR&_rdc=1&_rdr)

 

 

 

Reflexão, extraída do livro “Richard Simonetti –

O Pensamento” - Vol 1

 

Reflexão, extraída do livro “Richard Simonetti - O Pensamento” - Vol.1

Organizado por Álvaro Pinto de Arruda. 

https://www.editoraceac.com.br/loja/produto/o-pensamento

WhatsApp- Editora

14 99164-6875

 

 

 

(Recebido em email de Tânia Simonetti [[email protected]])

    
 

 

Novo Tempo

 

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2018/FEVEREIRO/28-02-2018_arquivos/image015.jpg

 

COLUNA ESPÍRITA por Aylton Paiva – [email protected]

 

 

 

NOVO TEMPO

 

 

 

            Aproximamo-nos do fim de um tempo e início de outro.

 

            Quase todas as pessoas comentam sobre a falta de tempo e se queixam das dificuldades em cumprir seus compromissos nos prazos de tempos convencionados: hora, dia, semana, mês, anos, década...

 

            Corre-se de um lado para o outro, por necessidades... ou não.

 

            A nossa cultura é de: o tempo vale ouro!

 

            A mensagem oculta ou explicita empurra: não perca tempo!

 

            Como consideramos o valor do tempo?

 

            Somente no aspecto material?

 

            Há nele uma essência espiritual?

 

            As respostas dessas questões são necessárias a fim de que possamos definir uma filosofia de vida ou uma forma de viver.

 

            Para aqueles que valorizam apenas o aspecto material da vida, ela é um fenômeno singular e aterrador.

 

            A falência de um órgão vital do corpo físico determinará o seu total desaparecimento e a perda absoluta de todos os seus haveres materiais.

 

            Como jocosamente dizem os jovens: - já era!

 

            No entanto, as pessoas que balizam as suas vidas no estreito espaço de tempo: do berço ao túmulo vivem como se fossem perdurar para eternidade, com os seus bens materiais.

 

            Tais pessoas são fortemente agarradas às suas posses e têm o comportamento egoístico.

 

            Só desejam a satisfação do seu “ego”

 

            Quando um pouco desprendidas abarcam a famílias, com seus componentes mais próximos, ou seja: mulher ou marido e filhos.

 

            Não pensam em si mesmas, pensam no uso e no gozo daquilo que o mundo material lhes oferece.

 

            Têm o horror em pensar na morte.

 

            Perfilhando esse ponto de vista, com muita razão.

 

            Morte: sinalização do acabar, moldura do não mais existir.

 

            Há no tempo uma virtude espiritual?

 

            O fundamento é que a vida não é só material, também espiritual.

 

            A dimensão do existir, então, se distende.

 

            O tempo não é apenas o “aqui” e o “agora”.

 

            A eles se somam e “o que virá”!

 

            Pode-se e deve-se ter e usar os bens materiais.

 

            Devem ser meios para o enriquecimento espiritual.

 

            A Filosofia Espírita fundamenta-se nos dois princípios: o espiritual e o material, considerados elementos gerais do Universo.

 

            Enquanto a matéria modifica-se, transforma-se continuamente, o espírito permanece em sua essência.

 

            Com essas ponderações, valorizemos mais o tempo.

 

            Saibamos viver o tempo do “aqui” e o “agora”, com suporte na vida material, porém construindo  para a vida espiritual no “tempo que virá”.

 

            Com essa visão e sensibilidade poderemos:

 

            Viver, sem ansiedade.

 

            Agir com ponderação.

 

            Suportar a verdade.

 

            Permanecer no clima de otimismo.

 

            Conviver com a realidade.

 

            Alimentar-se da esperança.

 

            Saber que os valores da justiça e do amor prevalecerão.

 

            Construir a felicidade a cada momento que vive.

 

            Um tempo de vivências que termina.

 

            Um tempo de “vir-a-ser” que se inicia.

 

            Saímos de um.

 

            Entraremos no outro.

 

            A vida continua!

 

 

 

(Recebido em email de paiva.aylton paiva.aylton [[email protected]])

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiErIz2DQnnKDbpzAAEe5P5ZB30g48lYh3vZDIWcacLaIYZ4NlLlhjpMQB07ZZjFdlymAFopMpmGIhyphenhyphenAUEejjnlRlvC1mFLzgbSBYtvg8llnjt8LJOFiqcYDXNzmORIj0vvjWUxsIHeO_-a/

Jesus Cristo no Monte das Oliveiras. Óleo sobre tela de Rodolfo Amoedo.

Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro

 

    
 

Yvonne do Amaral Pereira

(24-12-1906 / 09-03-1984)

https://www.noticiasespiritas.com.br/2016/MARCO/26-03-2016_arquivos/image036.jpg

Yvone do Amaral Pereira. Image/fonte: 

https://pt.wikipedia.org/wiki/Yvonne_do_Amaral_Pereira#/media/File:Yvonne_do_Amaral_Pereira_foto.jpg

 

Yvonne Pereira nasceu a 24 de dezembro de 1906, num sítio nos arredores da Vila de Santa Teresa, município de Valença, Estado do Rio de Janeiro, na Cidade de Rio das Flores. Seu nascimento, segundo informações do próprio médico, aconteceu depois de um baile na residência de sua avó materna. Eram seus pais Manoel José Pereira, pequeno negociante, e Elizabetti de Amaral Pereira. Seus tetravós, portugueses de nascimento, assim como seu bisavô, judeus batizados e cristianizados em Portugal, emigraram para o Brasil, fugindo das perseguições dos inquisidores. Também descendia de índios brasileiros da tribo Goitacás, por parte da bisavó materna, encontrada perdida nas matas do Norte do Estado do Rio, com aproximadamente cinco anos de idade, durante uma caçada promovida por seu tetravô, rico fazendeiro português no Brasil. Teve 5 irmãos, todos mais moços, e um mais velho, filho do primeiro matrimônio da sua mãe. Manoel José Pereira, pai de Yvonne, não foi bom comerciante. Por três vezes, tentou manter um negócio e se arminou, uma vez que favorecia os fregueses em prejuízo próprio. Por isso, desistiu do comércio e foi ser funcionário público, situação em que desencarnou em janeiro de 1935. Devido à situação financeira de sua família, Yvonne foi criada em um ambiente pobre, lutando com inúmeras dificuldades. Com isso, ela aprendeu a viver modestamente, numa condição social humilde. Mesmo assim, seu pai, de coração muito generoso, hospedava, em sua casa, pessoas necessitadas, destituídas de recursos, e, até mesmo, mendigos, alguns dos quais foram sustentados por longo período. Tais experiências de vida, Yvonne considerou benéficas, pois a ajudaram a compreender as necessidades do próximo. Até os 10 anos de idade, ela viveu sob os cuidados da avó paterna, devido às possíveis anormalidades que se lhe apresentaram na infância e que, soube posteriormente, vieram de outras vidas. Após os 10 anos, passou a habitar com os pais, vivendo em várias localidades do Estado de Minas Gerais. Com a desencarnação dos pais, Yvonne Pereira voltou ao Estado do Rio de Janeiro, passando a viver com a irmã casada Amália Pereira Lourenço. Yvonne Pereira possuía o grau de instrução primário, o que lhe causou sérios problemas. Seu pai, funcionário público, não ganhava o suficiente para dar um curso completo à filha, além de, naquele tempo, serem raras as escolas secundárias no interior do Brasil. Ela sentia que tinha vocação para o magistério e a Literatura. Por isso tomou-se uma autodidata. Estudava sozinha até altas horas da madrugada. Eis o que ela mesma relata a respeito de uma fase de sua infância: "Lia tudo que me viesse à mão, geralmente leituras aproveitáveis. E assim muito aprendi. Aos 8 anos li o primeiro romance: era "Marieta e Estreia", romance espírita, clássico, com um trecho desenrolado na Espanha. (...). Daí em diante pus-me a ler outros, profanos, tais como "A Escrava Isaura", de Bernardo Guimarães; "Iracema" e "Ubirajara", de José de Alencar; "Elzira", de cujo autor já não me lembro; "Paulo e Virgínia", de Bernardin de Saint-Plerre; etc. e mais tarde livros espíritas e outros profanos, como "Werther", de Goethe, que aos 14 anos, e "Eurico, o Presbítero", de Alexandre Herculano, na mesma época. Porque fossem livros emprestados de outrem, eu os copiava todos, a mão, em cadernos de papei manilha, que eu mesma fazia, e os Ha de vez em quando. Minha mãe fechava os olhos a essa mania. Seu pai nunca soube, pois tudo isso eu ocultava dele, visto que ele não concordava em que eu lesse romances, devido a minha pouca Idade. Mas esse exercício foi excelente para mim, aprendi muito, tomei gosto peia literatura (...)." (REF0RMAD0R, fevereiro, 1982.) Aos doze anos de idade, já escrevia fluente mente sobre literatura, e de forma tão rápida que, mais tarde, veio a identificar como fenômenos de psicografia. O que conseguiu aprender além do primário foi um pouco de música com um professor, por sinal excelente, chegando a dedilhar o piano. Pelos mesmos motivos, entretanto, teve de renunciar a esse ideal. Daí dedicar-se às prendas domésticas, como acontecia com a maioria das jovens da sua época: pinturas, bordados, costuras, crochês, flores etc. Sua educação foi severa, afastada do convívio social, o que a fez viver em recolhimento. Se por um lado esse tipo de vida lhe favoreceu os dotes mediúnicos, por outro lado causou-lhe uma excessiva timidez, dificultando-lhe as tomadas de decisão quando, mais tarde, teve de viver sozinha. Yvonne Pereira nasceu em ambiente espírita. Seu pai se tornou espírita, embora não militante, bem antes do seu nascimento. Dele recebeu as primeiras lições de doutrina e prática de Espiritismo e do Evangelho, em reuniões semanais de estudo, nas quais se reunia com todos os filhos. Conta ela que, logo após seu nascimento, seu pai, irreverentemente, fez, a um médium seu conhecido, uma pergunta que, ainda hoje, muitas pessoas fazem: — "Perguntai aos Espíritos quem foi esta menina em outra existência..." O médium, atendendo ao pedido, concentrou-se por alguns minutos e deu a seguinte resposta: — "Ela teve uma existência em que foi camponesa na Bélgica... Seu passado foi tumultuoso..." Tal revelação foi confirmada mais tarde. Ao completar 12 anos de idade, recebeu de seu pai um exemplar de "O Evangelho segundo o Espiritismo" e outro de "O Livro dos Espíritos", ambos de Allan Kardec, e que se tornaram no decorrer da vida, seus livros preferidos, de toda a bibliografia espírita. Aos 13 anos de idade, conforme ela própria declara, Yvonne Pereira começou a participar de reuniões práticas de Espiritismo. Assistia a tudo, encantada com o que via e ouvia dos Espíritos, principalmente das mensagens do Espírito Bezerra de Menezes. Ela mesma assim se expressa a respeito da sua experiência ainda na adolescência; "Fiz, assim, um grande aprendizado de prática espírita desde a adolescência, o qual muito tem valido aos meus variados desempenhos na seara espírita." A mediunidade apresentou-se em minha vida ainda na infância, conforme relato em o livro "Recordações da Mediunidade". Com um mês de idade, ia sendo enterrada viva devido a um fenômeno de catalepsia, "morte aparente", que sofri, fenômeno que no decorrer de minha existência repetiu-se muitas vezes. Aos 5 anos eu já via Espíritos e com eles falava, e assim continuei até os dias presentes. (REFORMADOR, janeiro, 1982.) Na primeira vez que participou de uma reunião prática sentada à mesa, Yvonne Pereira recebeu uma mensagem do Espírito que se identificou pelo nome de Roberto de Canalejas, tratando sobre o tema suicídio. Este Espírito já lhe aparecia desde a primeira infância e com ela falava. A faculdade de desdobramento já se apresentava, também, nessa fase. A psicografia vem surgir mais tarde e, com ela, Yvonne Pereira trabalhou a vida inteira, ou seja, de 1926 a 1980, como receitista homeopata assessora da pelos Espíritos Bezerra de Menezes, Bittencourt Sampaio, Augusto Silva, Carlos Roberto de Canalejas, e outros cujos nomes nunca foram identificados. De acordo com a classificação de Allan Kardec em "O Livro dos Médiuns", Yvonne Pereira pertencia às categorias de: conselheiro, psicanalista, passista, de efeitos físicos e incorporação (falante). Esta última faculdade, dedicada aos casos de obsessão e de suicidas. Como médium de materialização luminosa, diversos fenômenos foram provocados, mesmo a sua revelia, em sessões de que participou como assistente. Este tipo de mediunidade não lhe interessou muito, não participando das mesmas em cabine ou com outra qualquer formalidade. Yvonne Pereira sempre seguiu as orientações dos livros básicos da Codificação e, também, os conselhos de seus guias espirituais. Entre os orientadores encarnados, ela destaca o eminente espírita de Barra Mansa, Zico Horta, que a instruiu no início de sua mediunidade. E foi através dessa tarefa, exercida sem interrupção, que ela, durante 54 anos e meio, exerceu o receituário e os passes de cura. Praticou a cura de obsidiados, não só em recintos espíritas em sessões preparadas, como, auxiliada por outros médiuns, na própria casa dos doentes. Amava os obsessores e era por eles respeitada. Sempre orou muito por eles. A respeito de sua forma de encarar o Espiritismo e a sua mediunidade, ela declara: Conservei-me sempre espirita e médium muito independente, jamais consenti que a direção dos núcleos onde trabalhei bitolasse e burocratizesse as minhas faculdades mediúnicas. Consagrei-as aos serviços de Jesus e apenas obedecia, irrestritamente, à Igreja do Alto, e com elas exercia a caridade a qualquer dia e hora em que fosse procurada pelos sofredores. Para isso aprofundei-me no estudo severo da Doutrina, a fim de conhecer o terreno em que caminhava e conservar com razão a minha independência. No entanto, observei a rigor o critério e os horários fixados pelos poucos centros onde servi, mas jamais me submeti à burocracia mantida por alguns. Se não me permitiam atender necessitados no centro, por isso ou por aquilo, em determina dos dias, eu os atendia em qualquer outra parte, fosse em minha residência ou na deles, e assim consegui curas significativas, pois aprendi com o Evangelho e a Doutrina Espírita que não há hora nem dia para se exercer o bem. (REFORMADOR, janeiro, 1982.) Em certa época de sua vida, no Rio de Janeiro, Yvonne Pereira morou apenas com uma amiga em um pequeno apartamento no bairro Lins de Vasconcelos. Por esse tempo, ofereceu sua colaboração como espírita e médium a algumas instituições espíritas. Mas não foi aceita por nenhuma delas. Então, organizou o que denominou Posto Mediúnico, em sua própria residência, provendo-o de remédios homeopatas a sua própria custa. Passou a trabalhar sozinha. Fazia o culto do Evangelho do Lar diariamente, acompanhada de seus guias espirituais, uma vez que a companheira de apartamento abominava o Espiritismo. Além disso, aplicava injeções em doentes pobres, costurava para eles e fornecia-lhes medicamentos, tudo gratuitamente. Durante 8 anos desenvolveu este trabalho assistencial, principalmente com os moradores de uma favela próxima do bairro em que residia. Yvonne Pereira trabalhou como médium em vários centros: ainda bem jovem no Centro Espírita de Lavras (mais tarde Centro Espírita Augusto Silva), da cidade de Lavras, em Minas Gerais; no Grêmio Espírita de Beneficência, de Barra do Piraí, Estado do Rio de Janeiro; durante longo tempo na Casa Espírita, de Juiz de Fora, em Minas Gerais; durante dois anos no Centro Espírita Luiz Gonzaga, de Pedro Leopoldo; na União Espírita Suburbana, do Rio de Janeiro, antigo Estado da Guanabara. No ambulatório anexo desta última instituição, dirigido pelo Dr. Otávio Fernandes, serviu, ainda, como médium de atração de obsessores de indivíduos com perturbação psíquica caracterizada por assédio de Espíritos. Yvonne Pereira desenvolveu, igualmente, a mediunidade oratória. Como tal, esteve presente na tribuna espírita no local onde residia do ano de 1927 até o ano de 1971, afastandose deste setor, segundo ela mesma declara, mas não explica a razão, por ordem dos mentores espirituais. Dedicou-se à produção de obras mediúnicas em livros, através de crônicas, contos, crônicas, novelas e romances. Além de reproduzir textos enviados pelos Espíritos, Yvonne Pereira produzia de sua própria lavra. Como jornalista, colaborou em vários jornais leigos e espíritas brasileiros, nesta última categoria com o pseudônimo de Frederico Francisco, numa homenagem ao seu amigo espiritual Frederico Francisco Chopin. Este Espírito, segundo ela mesma declara, já a visitava, mesmo antes de se aproximar da médium musical inglesa Rosemary Brown. Assim, ela colaborou em O Clarim, de Matão, São Paulo, no tempo de Cairbar Schutel, de quem foi grande amiga; em Luz e Verdade, de Lavras, este fundado por ela mesma e mais três amigos espíritas (Eduardo Gomes Teixeira Coelho, Antenor Barbosa, João Barbosa) e que os adversários do Espiritismo chamavam de Trevas e Mentiras, em REFORMADOR, órgão de divulgação da Federação Espírita Brasileira. Infelizmente, muitos artigos seus publicados na imprensa leiga se perderam. Ainda muito jovem, Yvonne Pereira não teve o devido cuidado de os colecionar. E em muitos jomais profanos ela colaborou, como: A Tribuna, da cidade de Lavras; O Cruzeiro, da cidade de Cruzeiro, Estado de São Paulo; A Coluna, de Campo Belo, Estado de Minas Gerais; Brasil Jornal e Jornal do Povo, de Barra do Piraí, Estado do Rio de Janeiro. Ainda em sua juventude, Yvonne Pereira recebeu sugestão dos Espíritos para se submeter, mediunicamente, ao Espírito Camilo Castelo Branco que queria dar uma importante mensagem sobre o suicídio e os suicidas. Segundo declaração da própria Yvonne Pereira, ela trouxera a incumbência de se prestar a esse trabalho, antes de reencarnar, pois se afinava com o problema por ter praticado esse ato tresloucado em vidas anteriores. Seria, portanto, uma forma de resgatar suas faltas. Camilo Castelo Branco escreveu, então, através da psicografia, o livro "Memórias de um Suicida", em 1926, mas só publicado, em I Q edição, 30 anos depois, ou seja, em princípios de 1956. Atualmente, essa obra é considerada um monumento da bibliografia mediúnica no Brasil. Pode ser considerada um tratado sobre suicídio na visão espírita. Além desse, recebeu, também: "Nas Telas do Infinito", dos Espíritos Bezerra de Menezes e Camilo Castelo Branco; "Amor e Ódio", do Espírito Charles, que afirmou ter sido seu pai em vida anterior; "A Tragédia de Santa Maria", romance brasileiro do Espírito Bezerra de Menezes; "Nas Voragens do Pecado", de Charles; "Devassando o Invisível", sob a assistência do Espírito Charles e a supervisão do Espírito Bezerra de Menezes; "Ressurreição e Vida", do Espírito Léon Tolstoi; "Dramas da Obsessão", do Espírito Bezerra de Menezes; "Recordações da Mediunidade", sob a assistência e supervisão do Espírito Bezerra de Menezes; "A Família Espírita", "Evangelho aos Simples", "A Lei de Deus", "Contos Amigos" e "O Livro de Eneida", sob a supervisão do Espirito Bezerra de Menezes e assistência dos Espíritos Charles e Léon Tolstoi; "O Drama da Bretanha" e "O Cavaleiro de Numiers", do Espírito Charles; "Sublimação", dos Espíritos Léon Tolstoi e Charles, e ainda, "Pontos Doutrinários", uma coletânea de cónicas publicadas em REFORMADOR. Sobre o processo de como se realizou a recepção das obras mediúnicas, explica Yvonne Pereira: A fim de receber esses livros, os romances principalmente, e também "Memórias de um Suicida", seus autores espirituais retiravam meu espírito do corpo material. Levavam-me com eles para o Além ou para o país em que se desenrolaria a ação: Portugal, Espanha, França, Alemanha, Rússia e também alguns ambientes do Mundo Invisível. Conheci, assim, algumas paisagens do Mundo Espiritual e países estrangeiros terrenos, onde a ação romântica se desenrolava, em diferentes épocas e séculos. Nesses locais, eu assistia à peça a ser escrita pelos autores espirituais, com todos os detalhes, sentia as emoções de todas as personagens, contemplava colorações belíssimas, via-me em todas as cenas, mas nada fazia ou dizia, e ouvia uma voz desconhecida a narrar o drama com uma precisão e um encanto Indescritíveis, mas sem ver o narrador, e ouvia ainda tudo quanto diziam as suas personagens. Assisti, dessa forma, à célebre "Matança dos Huguenotes", na França, no ano de 1572, com detalhes Inimagináveis por todos nós. Assisti a cenas da Inquisição de Portugal, no século XVI. Visitei castelos medievais e da Renascença. Penetrei o Palácio do Louvre, em Paris, como ele devia ser ao tempo de Catarina de Médicis. Periustrel os gelos da Rússia, conheci a vida de seus camponeses e o esplendor da nobreza ali existentes durante o Império. Conheci antros de miséria e dor de toda a parte. Penetrei regiões sombrias do astral Inferior e ambiências consoladoras do astral Intermediário etc., etc. Posso dizer que o Além-Túmulo se assemelha à nossa Terra, porém, mais belo nas regiões Intermediárias e boas. Nestas, tudo é agradável e belo, e artístico. Convivi, finalmente, com meus Guias Espirituais, como se eu fora também desencarnada, ou quase isso, e revi muitos trechos do passado histórico citados em meus livros, como se se tratasse do presente. Depois de todas essas visões os autores espirituais dos livros mostrados voltavam e os escreviam, e eu os transmitia com grande facilidade, porque já conhecia o enredo e os detalhes." (Anotações feitas pela médium em 30 de julho de 1973, e publicadas no REFORMADOR de fevereiro de 1982.) Enfim, por tudo o que realizou em sua vida de médium espírita, Yvonne Amaral Pereira pode ser considerada como uma das maiores médiuns sob todos os aspectos, dotada de valiosas faculdades sempre postas a serviço do Bem e dentro do bom senso. Exigente e desconfiada quando o fato se relacionava com o mundo espiritual, nunca aceitou nada à primeira vista, sem um exame dentro da lógica conforme preceitua a Doutrina Espírita. O matrimônio não fez parte de sua última programação terrena. No dia 9 de março de 1984, às 22 horas aproximadamente, desencarnou Yvonne Pereira no Hospital da Lagoa, no Rio de Janeiro, onde havia sido internada poucas horas antes. O sepultamento de seu corpo ocorreu no dia seguinte, 10 de março de 1984, às 16 horas, no Cemitério de Inhaúma. Ao ato, compareceram diversos confrades e amigos, entre os quais Juvanir Borges de Souza, vice-presidente da Federação Espírita Brasileira, representando esta instituição e o seu presidente Francisco Thiesen. Na oportunidade, usaram da palavra César Augusto Lourenço Filho, seu sobrinho, e o representante da Federação Espírita Brasileira. Após, uma prece foi proferida pelo confrade Lauro de Oliveira São Thiago. (Fonte: As mulheres médiuns.)

 

(Texto copiado de https://www.febnet.org.br/portal/wp-content/uploads/2019/07/Yvonne-do-Amaral-Pereira-ok-3.pdf)

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Exposição Yvonne Pereira na Sede histórica da FEB. 2019. Rio de Janeiro, RJ.

Copiado de: https://www.febnet.org.br/blog/geral/noticias/exposicao-yvonne-pereira-no-rio/

 

 

Epopéia do Vencedor

 

Ismael Gobbo

 

Jesus, Excelso Mestre, Te saudamos, 
Em meio aos sinos, dobrados, reverentes, 
É Natal, lembrança máxima de humanos, 
Cantam por ti: pobres, ricos, inocentes. 

Esvai-se o tempo em longa trajetória, 
Acolitando reis, filósofos, cientistas, 
Porém, foste o maior da nossa história, 
Ditam as obras de escritores e artistas. 

Rememorando os milênios num mergulho, 
Eis a Belém que Te acolheu em meio às palhas, 
Vemos Herodes destilando pompa e orgulho, 
Em Roma, Augusto, entre farturas e migalhas. 

Sob o zimbório de anil, o mais perfeito, 
Reina Maria, a soberana sem igual, 
Porta nos braços, carregando junto ao peito, 
Jesus menino - Embaixador Universal! 

 

 

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Herodes, o Grande em pintura de  James Tissot.

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Herod_tissot.jpg

 

O rei  judeu Herodes governava a Palestina e Galiléia à época do nascimento de Jesus. Toda região vivia sob  jugo romano sendo imperador  César Augusto.

 

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Estátua do imperador  César Augusto. Reinava quando Jesus nasceu na Palestina, uma província romana.

Museu do Louvre, Paris, França. Foto Ismael Gobbo

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Bodas em Caná. Óleo sobre tela por Gaetano Gandolfi.

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Gaetano_Gandolfi_-_The_Marriage_at_Cana_-_Walters_371919.jpg

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“Salvator Mundi” (Salvador do Mundo). Óleo sobre madeira de nogueira de Leonardo da Vinci.

Imagem/fonte:

 https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Leonardo_da_Vinci,_Salvator_Mundi,_c.1500,_oil_on_walnut,_45.4_%C3%97_65.6_cm.jpg

 

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A virgem  e o menino na paisagem. Óleo sobre tela de Giorgione

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Giorgione,_Virgin_and_Child_in_a_Landscape.jpg

 

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Quadro representando a “Natividade” na Basílica e convento de Santa Maria delle Grazie.

 Milão, Itália. Foto Ismael Gobbo

 

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 Órfãos. Óleo sobre tela por Thomas Benjamin Kennington.

Imagem/fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/7/78/Thomas_Benjamin_Kennington_-_Orphans.jpg

 

 

 

Natal

 

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Noel Rosa

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Meus irmãos, Natal à vista,

e começa a correria,

fazem bazar, fazem lista,

para a festa da alegria.

 

Uma faz louça bonita,

outra borda uma sacola

que se transforma em Pedrita,

em peteca ou numa bola.

 

Outra ainda faz vestidinho,

short, camisa, avental,

tudo com muito carinho,

com ternura fraternal.

 

Meus irmãos, ao dar aos pobres,

uma roupinha, um pão-doce,

estamos dando “migalhas”,

pelo que Jesus nos trouxe.

 

E, Ele, nos trouxe a Verdade,

nos deu da vida o Caminho,

ainda hoje nos aquece,

com Seu amparo e carinho.

 

E todos nós nos lembramos,

de que Ele nos disse assim:

o que fizerdes a eles,

estareis fazendo a mim.

 

Continuemos portanto

na tarefa fraternal

e teremos festa e tanto

meus irmãos, neste Natal.

 

Noel Rosa

 

Mensagem recebida no Culto do Evangelho no Lar de Martha,  médium que a recebeu, em  São Paulo, no dia 20 de setembro de 1968. Acreditamos que esta poesia  não tenha sido publicada. No ano de 1967 foi fundado em Araçatuba o Coral Noel Rosa por iniciativa do DM da UMEA e estimulo da Professora Luiza Cardoso, de São Paulo.  Esta,  numa das viagens a Araçatuba, trouxe a poesia manuscrita  endereçada aos  integrantes do grupo.

 

A médium  Martha Gallego Thomaz desencarnou com 99 anos aos 4 de setembro de 2014.

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Ilustração estilizada da Natividade de Jesus

Fonte: Standard Bible Story Readers, livro Um, 1925; Ilustrado por OA Stemler;

Copiado de: https://en.wikipedia.org/wiki/File:NativityJesus.jpg

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Publicidade de Natal mencionando presentes de c. 1900

Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Christmas_gift

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A Christmas Puzzle '. A legenda diz:

Pai Natal: "Agora, meu homenzinho, cadê a sua meia?"  Pobre Waif: "Por favor, senhor, não tenho nenhum!"

Autor: John Tenniel. Imagem/fonte:

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:A_Christmas_Puzzle,_Punch,_Dec_1895.jpg

 

 

Prece de Cáritas

 

Deus, nosso Pai, que sois todo poder e bondade, daí forças aqueles que passam pela provação, daí luz àqueles que procuram a verdade, ponde no coração do homem a compaixão e a caridade!

Deus! Dai ao viajor a estrela guia, ao aflito a consolação, ao doente o repouso.

Pai! Daí ao culpado o arrependimento, ao espírito a verdade, à criança o guia, ao órfão o pai.

Senhor! Que a vossa bondade se estenda sobre tudo que criastes.

Piedade, Senhor, para aquelas que Vos não conhecem, esperança para aqueles que sofrem.

Que a Vossa bondade permita aos espíritos consoladores derramarem por toda a parte a paz, a esperança e a fé!

Deus! Um raio, uma centelha do Vosso amor pode iluminar a terra; deixai-nos beber nas fontes dessa bondade fecunda e infinita e todas as lágrimas secarão, todas as dores se acalmarão. Um só coração, um só pensamento subirá até Vós como um grito de reconhecimento e de amor.

Como Moisés sobre a montanha, nós Vos esperamos com os braços abertos, oh! Bondade, oh! Beleza, oh! Perfeição, e queremos de alguma sorte merecer a Vossa misericórdia.

Deus, daí-nos força, ajudai o nosso progresso, a fim de subirmos até Vós; daí-nos a caridade pura, a humildade; daí-nos a fé e a razão, daí-nos a simplicidade, que fará de nossas almas o espelho onde se há de refletir a Vossa Divina Imagem!

Que assim seja!

 

Confira o Áudio:

https://radioriodejaneiro.digital/oracao/prece-de-charitas-emissora-da-fraternidade/#.YaUik1Bv_IU

 

 

 

(Copiado de https://radioriodejaneiro.digital/oracao/prece-de-charitas-emissora-da-fraternidade/#.YaUik1Bv_IU)

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Santa Irene de Tessalônica.

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Irene_of_Thessaloniki.jpg

 

 

Segundo consta da Revista Espírita 1862, pags. 84/85, 3ª. Edição, FEB, o espírito que assina Cárita, ou Cáritas, declinou ter sido Santa Irene.

Santa Irene foi martirizada em Tessalônica à época do imperador Diocleciano, grande perseguidor dos cristãos.

Também suas irmãs Ágape e Quiônia pereceram pelo mesmo motivo: não renunciaram à fé no Cristo.

 

Arquivo: CF Nuvolone Martirio de Santa Irene Louvre.jpg

O martírio de Santa Irene. Óleo sobre tela de Carlo Francesco Nuvolone. Museu do Louvre, Paris, França.

Santa Irene é relacionada a Cárita, martirizada à época do imperador Diocleciano.

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:CF_Nuvolone_Martirio_de_Santa_Irene_Louvre.jpg

 

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Restos arqueológicos da cidade antiga. Ao fundo o Arco de Galério. Tessalônica, Grécia. Foto Ismael Gobbo.

Na cidade de Tessalônica foram martirizadas as três  cristãs irmãs:  Irene, Ágape e Quiônia.

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Busto do imperador Diocleciano

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Diocletian_Bueste.JPG

 

 

Mensagem Mediúnica

Jesus e Amor

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(Recebido em email de Leopoldo Zanardi, Bauru, SP)

 https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiErIz2DQnnKDbpzAAEe5P5ZB30g48lYh3vZDIWcacLaIYZ4NlLlhjpMQB07ZZjFdlymAFopMpmGIhyphenhyphenAUEejjnlRlvC1mFLzgbSBYtvg8llnjt8LJOFiqcYDXNzmORIj0vvjWUxsIHeO_-a/

Jesus Cristo no Monte das Oliveiras. Óleo sobre tela de Rodolfo Amoedo.

Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro. Foto de Ismael Gobbo

 

 

Jesus e o precursor

 

Livro Boa Nova, pelo espírito Humberto de Campos/Irmão X

Psicografia Francisco Cândido Xavier

FEB

 

 

boaNova

Após a famosa apresentação de Jesus aos doutores do Templo de Jerusalém, Maria recebeu a visita de Isabel e de seu filho, em sua casinha pobre de Nazaré. Depois das saudações habituais, do desdobramento dos assuntos familiares, as duas primas entraram a falar de ambas as crianças, cujo nascimento fora antecipado por acontecimentos singulares e cercado de estranhas circunstâncias.

Enquanto o patriarca José atendia às últimas necessidades diárias de sua oficina humilde, entretinham-se as duas em curiosa palestra, trocando carinhosamente as mais ternas confidências maternais.

O que me espanta – dizia Isabel com caricioso sorriso –  é o temperamento de João, dado às mais fundas meditações, apesar da sua pouca idade. Não raro, procuro-o inutilmente em casa, para encontrá-lo, quase sempre, entre as figueiras bravas, ou caminhando ao longo das estradas adustas, como se a pequena fronte estivesse dominada por graves pensamentos.

Essas crianças, a meu ver – respondeu-lhe Maria, intensificando o brilho suave de seus olhos –,  trazem para a Humanidade a luz divina de um caminho novo. Meu filho também é assim, envolvendo-me o coração numa atmosfera de incessantes cuidados. Por vezes, vou encontrá-lo a sós, junto das águas, e, de outras, em conversação profunda com os viajantes que demandam a Samaria ou as aldeias mais distantes, nas adjacências do lago. Quase sempre, surpreendo-lhe a palavra caridosa que dirige às lavadeiras, aos transeuntes, aos mendigos sofredores... Fala de sua comunhão com Deus com uma eloquência que nunca encontrei nas observações dos nossos doutores e, contentemente, ando a cismar, em relação ao seu destino.

Apesar de todos os valores da crença – murmurou Isabel, convicta –, nós, as mães, temos sempre o espírito abalado por injustificáveis receios.

Como se se deixasse empolgar por amorosos temores, Maria continuou: – Ainda há alguns dias, estivemos em Jerusalém, nas comemorações costumeiras, e a facilidade de argumentação com que Jesus elucidava os problemas, que lhe eram apresentados pelos orientadores do templo, nos deixou a todos receosos e perplexos. Sua ciência não pode ser deste mundo: vem de Deus, que certamente se manifesta por seus lábios amigos de pureza. Notando-lhe as respostas, Eleazar chamou a José, em particular, e o advertiu de que o menino parece haver nascido para a perdição de muitos poderosos em Israel.

Com a prima a lhe escutar atentamente a palavra, Maria prosseguiu, de olhos úmidos, após ligeira pausa: – Ciente desse aviso, procurei Eleazar, a fim de interceder por Jesus, junto de suas valiosas relações com as autoridades do templo. Pensei na sua infância desprotegida e receio pelo seu futuro. Eleazar prometeu interessar-se pela sua sorte; todavia, de regresso a Nazaré, experimentei singular multiplicação dos meus temores. Conversei com José, mais detidamente, acerca do pequeno, preocupada com o seu preparo conveniente para a vida!... Entretanto, no dia que se seguiu às nossas íntimas confabulações, Jesus se aproximou de mim, pela manhã, e me interpelou: “Mãe, que queres tu de mim? Acaso não tenho testemunhado a minha comunhão com o Pai que está no Céu!”

Altamente surpreendida com a sua pergunta, respondi-lhe, hesitante: Tenho cuidado por ti, meu filho! Reconheço que necessitas de um preparo melhor para a vida... Mas, como se estivesse em pleno conhecimento do que se passava em meu íntimo, ponderou ele: “Mãe, toda preparação útil e generosa no mundo é preciosa; entretanto, eu já estou com Deus. Meu Pai, porém, deseja de nós toda a exemplificação que seja boa e eu escolherei, desse modo, a escola melhor”.

No mesmo dia, embora soubesse das belas promessas que os doutores do templo fizeram na sua presença a seu respeito, Jesus aproximou-se de José e lhe pediu, com humildade, o admitisse em seus trabalhos. Desde então, como se nos quisesse ensinar que a melhor escola para Deus é a do lar e a do esforço próprio – concluiu a palavra materna com singeleza —, ele aperfeiçoa as madeiras da oficina, empunha o martelo e a enxó, enchendo a casa de ânimo, com a sua doce alegria!

Isabel lhe escutava atenta a narrativa, e, depois de outras pequenas considerações materiais, ambas observaram que as primeiras sombras da noite desciam na paisagem, acinzentando o céu sem nuvens. A carpintaria já estava fechada e José buscava a serenidade do interior doméstico para o repouso.

As duas mães se entreolharam, inquietas, e perguntavam a si próprias para onde teriam ido as duas crianças.

*

Nazaré, com a sua paisagem, das mais belas de toda a Galileia, é talvez o mais formoso recanto da Palestina. Suas ruas humildes e pedregosas, suas casas pequeninas, suas lojas singulares se agrupam numa ampla concavidade em cima das montanhas, ao norte do Esdrelon. Seus horizontes são estreitos e sem interesse; contudo, os que subam um pouco além, até onde se localizam as casinholas mais elevadas, encontrarão para o olhar assombrado as mais formosas perspectivas. O céu parece alongar-se, cobrindo o conjunto maravilhoso, numa dilatação infinita.

Maria e Isabel avistaram seus filhos, lado a lado, sobre uma eminência banhada pelos derradeiros raios vespertinos. De longe, afigurou-se-lhes que os cabelos de Jesus esvoaçavam ao sopro caricioso das brisas do alto. Seu pequeno indicador mostrava a João as paisagens que se multiplicavam a distância, como um grande general que desse a conhecer as minudências dos seus planos a um soldado de confiança. Ante seus olhos surgiam as montanhas de Samaria, o cume de Magedo, as eminências de Gelboé, a figura esbelta do Tabor, onde, mais tarde, ficaria inesquecível o instante da Transfiguração, o vale do rio sagrado do Cristianismo, os cumes de Safed, o golfo de Khalfa, o elevado cenário do Pereu, num soberbo conjunto de montes e vales, ao lado das águas cristalinas.

Quem poderia saber qual a conversação solitária que se travara entre ambos?

Distanciados no tempo, devemos presumir que fosse, na Terra, a primeira combinação entre o amor e a verdade, para a conquista do mundo. Sabemos, porém, que, na manhã imediata, em partindo o precursor na carinhosa companhia de sua mãe, perguntou Isabel a Jesus, com gracioso interesse: – Não queres vir conosco? Ao que o pequeno carpinteiro de Nazaré respondeu, profeticamente, com inflexão de profunda bondade: “João partirá primeiro”.

Transcorridos alguns anos, vamos encontrar o Batista na sua gloriosa tarefa de preparação do caminho à verdade, precedendo o trabalho divino do amor, que o mundo conheceria em Jesus-Cristo.

João, de fato, partiu primeiro, a fim de executar as operações iniciais para grandiosa conquista. Vestido de peles e alimentando-se de mel selvagem, esclarecendo com energia e deixando-se degolar em testemunho à Verdade, ele precedeu a lição da misericórdia e da bondade.

O Mestre dos mestres quis colocar a figura franca e áspera do seu profeta no limiar de seus gloriosos ensinos e, por isso, encontramos em João Batista um dos mais belos de todos os símbolos imortais do Cristianismo. Salomé representa a futilidade do mundo, Herodes e sua mulher o convencionalismo político e o interesse particular. João era a verdade, e a verdade, na sua tarefa de aperfeiçoamento, dilacera e magoa, deixando-se levar aos sacrifícios extremos.

Como a dor que precede as poderosas manifestações da luz no íntimo dos corações, ela recebe o bloco de mármore bruto e lhe trabalha as asperezas para que a obra do amor surja, em sua pureza divina. João Batista foi a voz clamante do deserto. Operário da primeira hora, é ele o símbolo rude da verdade que arranca as mais fortes raízes do mundo, para que o reino de Deus prevaleça nos corações. Exprimindo a austera disciplina que antecede a espontaneidade do amor, a luta para que se desfaçam as sombras do caminho, João é o primeiro sinal do cristão ativo, em guerra com as próprias imperfeições do seu mundo interior, a fim de estabelecer em si mesmo o santuário de sua realização com o Cristo. Foi por essa razão que dele disse Jesus: “Dos nascidos de mulher, João Batista é o maior de todos”.

 

Do cap. 2 do livro Boa Nova, do Espírito de Humberto de Campos, obra psicografada pelo médium Chico Xavier.

 

(Texto copiado do site http://www.oconsolador.com.br/ano4/156/correiomediunico.html)

 

 

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Quadro Sagrada Família com são João menino. Óleo sobre tela por Bartolomé Esteban Murillo.Imagem/fonte:

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Jesus aos doze anos  encontrado entre os doutores do templo.  James Tissot

Fonte da imagem:  http://pt.wikipedia.org/wiki/Jesus

 

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A cidade de Nazaré com o Monte Tabor ao fundo. Nazaré, Israel. Foto Ismael Gobbo.

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A juventude de Jesus. Aquarela por James Tissot. Imagem/fonte:

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Vista da cidade de Nazaré, Israel, onde Jesus viveu a infância e juventude. Foto Ismael Gobbo.

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Monte Tabor. Região da Galiléia, Israel. Foto Ismael Gobbo

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Vista panorâmica de cima do Monte Tabor. Israel. Foto Ismael Gobbo

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Igreja no topo do Monte Tabor em cujo interior há cenas da Transfiguração de Jesus. Israel. Foto Ismael Gobbo

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Cena do batismo de Jesus em detalhe da porta de ingresso da Basílica da Anunciação em  Nazaré, Israel.

 Foto Ismael Gobbo

Moretto,_cristo_che_benedice_il_battista

Jesus abençoa João Batista no deserto. Imagem/fonte:

 https://it.wikipedia.org/wiki/Dipinti_del_Moretto#/media/File:Moretto,_cristo_che_benedice_il_battista.JPG

 Arquivo: Museu do Brooklyn - Jesus ensina o povo à beira-mar (Jésus enseigne le peuple près de la mer) - James Tissot - global.jpg

Jesus ensino ao povo à beira-mar. Guache sobre grafite em papel tecido cinza. Obra de James Tissot. Imagem/fonte:

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Brooklyn_Museum_-_Jesus_Teaches_the_People_by_the_Sea_(J%C3%A9sus_enseigne_le_peuple_pr%C3%A8s_de_la_mer)_-_James_Tissot_-_overall.jpg

 

 

Amor Infinito

Resposta da Caridade

 

 

(Recebido em email de Leopoldo Zanardi [[email protected]])

 

 

 

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