06 de março de 2016
Pinhais/PR
06 de março de 2016
1 - André Trigueiro
Com o esperado sucesso, a
XVIII Conferência Estadual Espírita chegou ao seu final, estando
programadas duas intervenções. Uma sob a responsabilidade de André
Trigueiro e outra comandada por Divaldo Pereira Franco, com a atividade de
encerramento na sequência.
André Trigueiro desenvolveu o
tema O Evangelho da Sustentabilidade, afirmando que um dos objetivos
mais importantes do Evangelho de Jesus é a cultura da paz, um convite ao
diálogo, à tolerância e ao exercício do perdão.
2- Divaldo Franco
A atividade foi presidida por
Adriano Lino Greca, Presidente da Federação Espírita do Paraná, que ao
encerrar a XVIII Conferência Estadual Espírita, fez os agradecimentos aos
funcionários e voluntários da Federação, divulgando que estiveram presentes
185 caravanas de 13 Estados Brasileiros. Presentes, também, representação
da Itália, da Suécia e do Paraguai. Os números de acessos através do
Facebook, da internet, e visualizações pela FEBTV, audiência pela Web Rádio
Fraternidade, foram impressionantes, atingindo cerca de noventa mil
ocorrências. Informou, também, que a XIX Conferência Estadual Espírita será
realizada no período de 17 a 19 de março de 2017.
Assumindo a tribuna, Divaldo
Franco discorreu sobre a Consciência da Imortalidade – II,
descrevendo os momentos que se sucederam na Rússia a partir do ano de 1902,
envolvendo o escritor Leon Tolstoi, autor de Anna Karenina e O Reino dos
Céus está em vós, entre outras obras. Enfrentando problemas de ordem
política muito graves, o escritor russo, sendo possuidor de título
nobiliárquico, renunciou ao mesmo, passando a viver entre os camponeses,
tornando-se um deles.
Seu amor pela Rússia era
profundo, assim, preocupado com a situação em que viviam os russos, sob o
governo do Czar Nicollau II, escreveu uma carta ao soberano alertando-o
sobre a situação em que viviam os russos, que a glória da Terra é de
natureza transitória. Posicionava-se contra a pena de morte, a escravidão e
as injustiças sociais. Previu, na missiva, a tragédia que se abateria sobre
a sua amada Rússia A partir dessa carta, Tolstoi conservou a sua consciência
tranquila, por ter feito advertência ao soberano.
Convertido ao cristianismo, -
Tolstoi era um fiel devoto da Igreja Ortodoxa Russa -, passou a viver na
simplicidade, como os homens do campo, vestindo-se modestamente. No
cristianismo descobriu que a imortalidade era para tornar as pessoas mais
gentis, afáveis, melhores do que se encontravam. Excomungado pela Igreja
Ortodoxa Russa, seus livros foram proibidos, e os títulos nobiliárquicos
lhe foram retirados.
Tolstoi entendia que o
conhecimento deveria ser aplicado para alcançar transformações para melhor.
Sendo um pacifista e adepto da não-violência, Tolstoi escreveu para
Mohandas Karamchand Gandhi, líder da libertação do povo indiano e
paquistanês, que defendia o direito a dignidade, de cidadania, o direito à
liberdade. Tolstoi e Gandhi trocaram inúmeras correspondências. Não há
regime político que possa arrancar da consciência o anseio à liberdade.
Gandhi, passando a viver no
meio dos Párias, como um deles, tornou-se uma sombra protetora para os
desvalidos, e eles passaram a ter em Gandhi a sua voz, que se levanta
divulgando a paz, a imortalidade, a liberdade, amando. Gandhi afirmava que
se fossem perdidas todas as orientações ético/morais do mundo, e restasse
somente o Sermão da Montanha, nada se perderia. Gandhi divulgava ser
necessário introjetar o Reino dos Céus dentro do coração, como ele próprio
fez.
Gandhi, sabendo da existência
do movimento liderado por Martin Luther King Jr, escreveu-lhe uma carta de
estímulo a manter-se liderando o processo de extinção da segregação racial
nos EUA. O sonho de Martin Luther King Jr se concretizou.
O pensamento científico,
disse Divaldo, vem contribuindo para a confirmação dos postulados da
Doutrina Espírita. Dentre muitos experimentos e confirmações está o Projeto
de decodificação do Genoma Humano, que conclui que a ciência sabe como Deus
criou a vida. No Universo há uma ordem moral que rege tudo, com harmonia e
sabedoria. A ciência, desta forma, vai conseguindo confirmar os postulados
da Doutrina Espírita, embora o homem ainda não tenha conseguido compreender
os aspectos espirituais, éticos e morais, estampados na doutrina codificada
por Allan Kardec.
Um expoente da música, Ludwig
van Beethoven, foi alguém que conseguiu introjetar no coração o Evangelho
de Jesus. Comprovando isso, está a composição da Sonata ao Luar, composta
especialmente para uma cega, que declarou, ao ouvir a sonata, estar vendo
o luar. É necessário apreender a consciência da imortalidade e não somente
o conhecimento dela.
Estando Divaldo Franco na
Cidade do Cabo, na África do Sul, realizando atividades doutrinárias e
hospedado em um hotel custeado pelos seus amigos que financiaram a sua
viagem, foi advertido pelo Espírito Joanna de Ângelis, sua mentora
espiritual, a abraçar um garçom africans específico. Relutou,
chegando a imaginar tratar-se de uma obsessão, porém, Joanna insistiu. Como
geralmente acontece em alguns locais, o café é servido sempre muito quente,
e junto, invariavelmente vem o leite frio.
Ocorreu a Divaldo solicitar
àquele garçom que providenciasse uma jarra de leite bem quente. Feito o
pedido, e para demonstrar a sua gratidão, Divaldo Franco abraçou-o
firmemente. O servidor sentiu-se constrangido, e ao mesmo tempo alegre pelo
gesto. O grupo, atendendo um hábito, providenciou uma gorjeta, que foi
cotizada entre eles, e Divaldo, dando-lhe outro abraço, discretamente
colocou aquela importância na mão do garçom. No dia imediato, estando
Divaldo com uma indisposição estomacal, ficou no apartamento. O garçom,
notando a falta de Divaldo entre o grupo da família amiga e patrocinadora,
indagou o motivo da falta. Informado que se encontrava indisposto,
imediatamente foi ter com Divaldo, oferecendo-lhe diversas espécies de chás
e torradas, instando Divaldo a comer.
Assim, os dois tiveram um
tempo e um local adequado para conversarem um pouco. O garçom explicou que
no dia anterior havia planejado o seu suicídio e que devido àquele abraço,
desistiu. Estava com câncer de próstata, já com metástase, e que a família
estava passando necessidades. Divaldo disse-lhe que ele não tinha o direito
de suicidar-se, que o câncer é só uma palavra que mete medo. Quem ama não
morre, transfere-se para a vida espiritual. O garçom informou que Divaldo
havia sido a terceira pessoa branca que lhe tocou.
Joanna de Ângelis ultimamente
vem orientando Divaldo para que divulgue a necessidade de se olhar e se
preocupar, dando a atenção devida aos invisíveis, aqueles que estão à
margem da sociedade por inúmeros motivos, e que geralmente as pessoas não
notam a presença. Estamos em trânsito, e vamos nos despedir dessa
indumentária e adentar na imortalidade. Outro aspecto a ser desenvolvido é
a empatia, isto é, penetrar no sentimento do outro. Nós, os cristãos
novos devemos introjetar que o Reino dos Céus está dentro de nós,
colocando-nos em favor do próximo, amando-o, disse Divaldo Franco.
Finalizando a conferência,
Divaldo Franco emprestou a sua psicofonia para o Espírito Bezerra de
Menezes, que se pronunciou dizendo para que não nos desesperemos, para que
não deixemos que o desencanto abra feridas na intimidade de cada um. O
corpo, disse, é o instrumento do Espírito que merece respeito. Instou-nos a
reflexionar profundamente sobre as lições do Evangelho de Jesus,
conduzindo-nos pelas informações filosóficas da Doutrina Espírita.
Necessitamos, continuou Bezerra, de Jesus mais do que nunca. O Mestre nos
espera, sede feliz, aceitando o testemunho cristão, e que o nosso perfume
seja o da caridade, edificando a vida nova.
Entre outros estímulos,
Bezerra de Menezes informou que devemos aceitar a convocação para o
desenvolvimento do conhecimento, da ética e da alegria do cristianismo, a
compreender a lei de causa e efeito. A dor é a bênção aos eleitos, e que
devemos celebrar o Reino de Deus em todos os corações. Com desejos de paz e
plenitude, a mensagem foi encerrada.
Texto: Paulo Salerno
Fotos: Jorge Moehlecke
(Texto
em português recebido de Jorge Moehlecke)
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XVIII Conferência Estadual
Espírita -
Pinhais, Estado de Paraná, 06 de marzo de 2016.
1 -
André Trigueiro
Con
el esperado éxito, la XVIII Conferência Estadual Espírita llegó a su
término, para lo que estaban programadas dos participaciones. Una bajo la
responsabilidad de André Trigueiro, y la otra correspondió a Divaldo
Pereira Franco, a modo de finalización del programa.
André
Trigueiro desarrolló el tema El Evangelio de la sustentabilidad,
afirmando que uno de los objetivos más importantes del Evangelio de Jesús
es la cultura de la paz, una invitación al diálogo, a la tolerancia y a la
práctica del perdón.
2-
Divaldo Franco
La
actividad estuvo presidida por Adriano Lino Greca, Presidente de la Federación
Espírita de Paraná, quien al finalizar la XVIII Conferência Estadual
Espírita expresó los agradecimientos, a los funcionarios y voluntarios
de la Federación, y manifestó que habían estado presentes 185 caravanas
-grupos de viajeros provenientes de 13 Estados brasileños. Estuvieron
presentes, también, representaciones de Italia, de Suecia y del Paraguay.
La cantidad de conexiones a través de Facebook, de Internet, y las
visualizaciones a través de la FEBTV, además de la audiencia por la Web Rádio
Fraternidade, fueron impresionantes, y estuvieron cerca de las noventa
mil. Informó, también, que la XIX Conferência Estadual Espírita se
realizará del 17 al 19 de marzo de 2017.
A su
turno, Divaldo Franco disertó sobre la Consciencia de la Inmortalidad –
II parte, y describió los acontecimientos ocurridos en Rusia a partir
del año 1902, vinculados con el escritor Leon Tolstoi, autor de Anna
Karenina y de El Reino de los Cielos está en vosotros, entre
otras obras. Debido a que debió enfrentar problemas de índole política muy
graves, el escritor ruso -que poseía un título de nobleza-, renunció al
mismo para comenzar a vivir entre los campesinos, y se convirtió en uno de
ellos.
Su
amor por Rusia era profundo, y estaba preocupado por la situación en que
vivía el pueblo ruso, bajo el gobierno del zar Nicolás II, de modo que
escribió una carta al soberano, para alertarlo sobre la situación en que
vivían los ciudadanos, además de referirse a que la gloria en la Tierra es
de naturaleza transitoria. Tolstoi se oponía a la pena de muerte, a la
esclavitud y a las injusticias sociales, de modo que en su misiva, expresó
su temor por la tragedia que se abatiría sobre su amada Rusia. A partir de
esa carta, Tolstoi mantuvo su consciencia tranquila, por haber hecho la
advertencia al soberano.
Convertido
al cristianismo -Tolstoi había sido un fiel devoto de la Iglesia Ortodoxa
Rusa-, vivió con sencillez, como los hombres del campo, y se vistió
modestamente. En el Cristianismo descubrió que la inmortalidad contribuía a
que las personas fueran más gentiles, afables, mejores de lo que antes
habían sido. Fue excomulgado por la Iglesia Ortodoxa Rusa; sus libros
fueron prohibidos y se le quitaron los títulos nobiliarios.
Tolstoi
comprendía que el conocimiento debía ser aplicado para obtener
transformaciones para mejor en los individuos. Como era un pacifista y
adepto de la no violencia, Tolstoi le escribió a Mohandas Karamchand Gandhi,
líder de la liberación de los pueblos de la India y Paquistán, que
defendían el derecho a la dignidad, a la ciudadanía; el derecho a la
libertad. Tolstoi y Gandhi intercambiaron abundante correspondencia. No hay
un régimen político que pueda arrancar de la conciencia el anhelo de
libertad.
Gandhi,
cuando comenzó a vivir entre los parias, como uno más de ellos, se
convirtió en una sombra protectora para los desvalidos, mientras que estos
comenzaron a considerar a Gandhi su vocero, que se eleva divulgando la paz,
la inmortalidad, la libertad, amando. Gandhi manifestaba que si se
perdieran todas las orientaciones ético-morales del mundo, y sólo quedase
el Sermón de la Montaña, nada estaría perdido. Gandhi divulgaba que es
necesario introducir el Reino de los Cielos en el corazón, como él mismo lo
hizo.
Gandhi,
en conocimiento de la existencia del movimiento liderado por Martin Luther
King Jr, le escribió una carta de estímulo, animándolo a que permaneciera
en el liderazgo del proceso de extinción de la segregación racial en los
Estados Unidos de Norteamérica. El sueño de Martin Luther King Jr. se
concretó.
El
pensamiento científico, dijo Divaldo, ha estado contribuyendo a la
confirmación de los postulados de la Doctrina Espírita. Entre muchos
experimentos y constataciones está el proyecto de decodificación del genoma
humano, que arriba a la conclusión de que la ciencia sabe cómo Dios creó la
vida. En el universo existe un orden moral, que rige a todo con equilibrio
y sabiduría. La ciencia, de esta forma, va consiguiendo la confirmación de
los postulados de la Doctrina Espírita, pese a que el hombre aún no haya
conseguido comprender los aspectos espirituales, éticos y morales,
plasmados en la doctrina codificada por Allan Kardec.
Un
exponente de la música, Ludwig van Beethoven, ha sido alguien que consiguió
introducir en su corazón el Evangelio de Jesús. A modo de comprobación,
está la composición de la sonata Claro de Luna, dedicada especialmente a
una ciega, la cual manifestó que al escuchar la sonata veía el claro
de luna. Es necesario aprehender la consciencia de la inmortalidad, y no
solamente tener el conocimiento de ella.
Estaba
Divaldo Franco en Ciudad del Cabo, en África del Sur, realizando
actividades doctrinarias, hospedado en un hotel costeado por amigos suyos,
que también habían financiado su viaje, cuando el Espíritu Joanna de
Ângelis -su mentora espiritual-, le advirtió que abrazara a un joven africano
determinado. Divaldo se resistía, y llegó a imaginar que se trataba de una
obsesión, pero Joanna insistió. Como generalmente ocurre en algunos
locales, el café es servido muy caliente, y lo acompaña, siempre, la leche
fría.
Se
le ocurrió a Divaldo solicitarle a aquel joven que le trajera una jarra de
leche muy caliente. Luego de hacer el pedido, para demostrarle su gratitud,
Divaldo Franco lo abrazó firmemente. El servidor se sintió sorprendido, y
al mismo tiempo alegre por ese gesto. El grupo, respetando un hábito,
reunió una propina, cuyo valor fue determinado por ellos, y Divaldo le dio
otro abrazo, mientras discretamente colocó aquella suma en la mano del
mozo. Al día siguiente, Divaldo estuvo con una indisposición estomacal, y
se quedó en el departamento. El mozo, al notar que Divaldo no estaba en el
grupo de la familia amiga -que lo patrocinaba-, preguntó el motivo de la
ausencia. Informado de que se encontraba con una indisposición, de
inmediato fue a ver a Divaldo y le ofreció diversos tipos de té y tostadas,
invitándolo a que comiera.
De
tal modo, ambos tuvieron cierto tiempo, en un lugar adecuado para
conversar. El joven le explicó que el día anterior había planeado su
suicidio, y que debido a aquel abrazo, desistió. Padecía cáncer de
próstata, que ya tenía metástasis, y que su familia estaba atravesando
necesidades. Divaldo le dijo que él no tenía el derecho de suicidarse, que
el cáncer es sólo una palabra que inspira miedo. Quien ama no muere, se
traslada a la vida espiritual. El joven le informó a Divaldo que había sido
la tercera persona blanca que lo había tocado, en toda su vida.
Joanna
de Ângelis ha estado, últimamente, orientando a Divaldo para que divulgue
la necesidad de tener en cuenta y preocuparse, concediendo la atención
debida a los invisibles, aquellos que están al margen de la sociedad por
numerosos motivos, cuya presencia generalmente no es tenida en cuenta por
las personas. Estamos en tránsito, y vamos a desprendernos de nuestra
vestimenta e ingresar en la inmortalidad. Otro aspecto que es necesario
desarrollar es la empatía, es decir, penetrar en el sentimiento del otro. Nosotros,
los cristianos nuevos debemos compenetrarnos de que el Reino de los Cielos
está dentro de nosotros, y ponernos a favor del prójimo, amándolo, dijo
Divaldo Franco.
Para
finalizar la conferencia, Divaldo Franco concedió su psicofonía para que se
manifestara el Espíritu Bezerra de Menezes, quien recomendó que no nos
desesperemos, que no permitamos que la desilusión abra heridas en nuestro
interior. El cuerpo -dijo- es el instrumento del Espíritu y merece respeto.
Nos instó a reflexionar profundamente sobre las lecciones del Evangelio de
Jesús, y a que nos conduzcamos por las informaciones filosóficas de la
Doctrina Espírita. Necesitamos a Jesús -prosiguió Bezerra-, más que nunca.
El Maestro nos espera, sed felices aceptando el testimonio cristiano, y que
nuestro aroma sea el de la caridad, en la edificación de la vida nueva.
Entre
otros estímulos, Bezerra de Menezes informó que debemos asumir la
convocatoria al desarrollo del conocimiento, de la ética y de la alegría
del cristianismo; a comprender la ley de causa y efecto. El dolor es la
bendición para los elegidos, y nos cabe celebrar el Reino de Dios en todos
los corazones. Con votos de paz y de plenitud, el mensaje concluyó.
Texto: Paulo Salerno
Fotos: Jorge Moehlecke
(Texto em
espanhol recebido da tradutora MARTA GAZZANIGA [[email protected]])
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